Diário de um Khajiit escrita por Lorde Rick Lefeaten


Capítulo 31
Vampirismo se torna algo bom?!


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! e.e



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– Então como vamos passar? – perguntei

Katrin coçou o queixou olhando em volta.

– Podemos distrai-los – sugeriu ela

– Por que não o matamos? – perguntei apontando a flecha para o Falmer desavisado

Katrin abaixou o arco na minha mão.

– Por que ele vai gritar, dai o som vai ecoar como um alarme pelas cavernas e todos os outros Falmers saberão que estamos aqui, se é para mata-lo tem que ser de uma forma que ele não tenha tempo de gritar. – disse ela

Katrin tirou uma planta do chão puxou ela como uma corda e depois jogou uma pedra a sua frente, o Falmer ergueu a cabeça mexendo as orelhas atento, ele tirou uma espada mal feita de suas costas e foi andando devagar até o lugar onde a pedra havia caído, ao ficar de costas para nós, Katrin saltou e colocou a planta no pescoço dele puxando-a para trás, o Falmer lutou, mas ela fez força e conseguiu segurar a garganta dele até que ele caísse no chão, até que era um bom plano, ele morria por não conseguir respirar e não podia gritar pelo mesmo motivo, Katrin deixou ele cair no chão e levantou de modo orgulhoso jogando a planta no chão.

– Muito bom! – falei

Ela sorriu soberbamente e depois riu. Fomos até onde o Falmer estava bebendo água antes, no chão tinha um arco feito da mesma coisa que a espada que a criatura tinha sacado ao ouvir o barulho da pedra, era horrível e parecia muito fraco, mas Katrin pegou e guardou na mochila.

– Você vai mesmo querer uma coisa dessas? – perguntei

– Claro, não é por ser um arco, é por ser dos Falmers! – respondeu ela

Continuamos andando até chegarmos em outra parede quebrada e quando passamos estávamos em outra ruina dos Dwemers, essa estava mais barulhenta e muitas da engrenagens nas paredes faziam barulho e soltavam fumaça.

– Oque está acontecendo? – perguntei

– Os Dwemers tinham muita tecnologia, e o melhor sistema de segurança da época graças a essas maquinas na parede. – explicou Katrin

– E oque elas fazem? – perguntei

Katrin deu um sorriso travesso, e se agachou, de repente uma lamina enorme passou horizontalmente por nós, saltei por cima dela desviando do ataque e a lamina entrou novamente na parede.

– Oque foi isso?! – exclamei ofegante

– Isso foi um dos métodos de defesa deles... – disse ela rindo

– Eu poderia ter morrido! – exclamei

– Mas não morreu... – disse ela

– Por que não me avisou? – perguntei

– Não deu tempo, agora vamos logo, eles tem muitas outras formas de defesa. – disse ela

– Mas, elas funcionam sozinhas? As maquinas? – perguntei

– Sim, elas tem sistema automático, se você passar por um dos sensores os modos de defesa são ativados. – explicou ela

– E como faço para evita-los? – perguntei

– Não tem como, eles ficam escondidos, só tem que estar preparado para desviar de uma armadilha o tempo todo! – respondeu ela

Continuamos andando até um lugar onde haviam vários Falmers em volta de uma fogueira, a volta deles tinham cabanas feitas de um material estranho e eles estavam comendo carne humana.

– Eles comem humanos? – perguntei

– Não exatamente, eles comem cogumelos, mas entram muitos exploradores despreparados nesses lugares e viram comida de Falmer, imagine você ficar comendo por anos só cogumelos e eu aparecer com uma carne, você ia saltar em cima sem pensar duas vezes. – disse ela

– É, devo concordar. – falei

Os Falmers estavam longe, e dava para ver para passar por eles sem sermos notados, mas acho que Katrin estava querendo descontar sua raiva sobre oque aconteceu em Winterhold.

– Vamos mata-los? – perguntou ela

– Claro. – respondi

Katrin andou até a frente do acampamento improvisado do Falmers, eles levantaram as orelhas movendo-as rapidamente, acho que estavam tentando descobrir onde ela estava, até que um deles de um salto na direção de Katrin, ela desviou, levantou o machado e cortou fora a cabeça do Falmer, os outros fizeram um som estranho e partiram para cima dela, peguei o arco e comecei a atirar na direção deles derrubando três deles, sobraram mais dois, um deles pulou em Katrin fazendo-a derrubar o machado, ela jogou ele para trás e lançou uma magia vermelha na direção do Falmer, o elfo começou a ficar mais magro e seco do que já era, até cair no chão como um pano, o outro Falmer tentou ataca-la mas ela fez o mesmo para ele.

– Oque é isso? – perguntei olhando os dois caídos no chão

– É uma magia de vampiro, ela permite sugar todo o sangue de um inimigo. – respondeu ela

– Por que não usa isso mais vezes? – perguntei

– Ah, é meio trabalhoso e os outros não podiam descobrir que eu era vampira né... – Katrin parou de falar olhando atentamente para suas mãos – eles... não podiam...

Me aproximei dela e olhei para as mãos dela, pareciam normais exceto pela cor pálida que estavam tomando.

– Oque foi? – perguntei curiosamente

– Esse lugar! Ele é isolado de todos! – disse ela olhando para as paredes

– Sim. – falei

– Se... eu ficar aqui, não terei mais de esconder minhas magias, não terei mais de beber sangue de um humano todo o dia, poderei ser... eu. – exclamou Katrin abrindo as mãos para o teto

– Do que está falando, Katrin? – perguntei

Ela andou até o meio do lugar e deu um suspiro profundo, logo começou a se formar gelo de suas mãos e foram tomando as paredes do lugar, a pele dela ficou totalmente pálida e seus pés saíram do chão.

– Você não sabe como é difícil segurar tudo isso! E se eu ficar longe de todos, não terei mais, posso ficar aqui, treinar os Falmers para me trazer comida, e ficar vivendo entre as ruinas dos Dwemers! – exclamou ela

– Você está louca?! E os seus pais?! – exclamei

– Eles vão ficar melhor sem mim, não vão ter que ficar me escondendo e tudo mais, pode dizer para eles que estou bem aqui, pela primeira vez, vampirismo sera algo bom! – disse ela olhando para o teto

– Não! Acho que os cogumelos daqui não estão te fazendo bem, vamos embora! – falei pegando no braço dela

Katrin tirou minha mão de seu braço e se afastou.

– Obrigada pela preocupação, Tin, mas ficarei muito melhor aqui, do que estava lá, venha me visitar sempre que possível, agora adeus. – disse ela com um sorriso

– Não vou sair daqui sem você. – falei

Ela deu um suspiro.

– As pessoas gostam de deixar tudo mais difícil, não quero te machucar, mas se for preciso te ameaçar para sair daqui, eu farei! – disse ela franzindo o rosto

Fiquei em silencio, encarando ela.

– Desculpe então. – ela moveu as mãos de forma estranha e lançou uma magia contra mim

Senti meu corpo ficando mais fraco, fiquei de joelhos no chão e ofegante, parecia que todas as minhas forças estavam sendo tiradas de meu corpo a força, Katrin se aproximou me pegou pelo braço e começou a puxar, tentei lutar, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa eu desmaiei.


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Notas finais do capítulo

;-;



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