Diário de um Khajiit escrita por Lorde Rick Lefeaten


Capítulo 17
"Magia é para os fracos!"


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, Cajitos, Argonianos, Nórdícos, Imperiais, Redguards, Bretões, Orcs, Altmers, Bosmers e Dunmers e.e



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Resumindo vocês acreditam que usar magia em batalha não é honrado, e preferem perder uma guerra do que usa-la? – confirmei

– Sim. – respondeu Bonery diretamente

– Hum... oque fez os Stormcloaks terem tanta raiva dos Imperiais? – perguntei

– Eles nos traíram! Quando os elfos sugeriram o tratado Aldmeri Dominion, os nórdicos não queriam aceitar, porém os Imperiais se achando os Jarls de tudo tomaram as rédeas da situação e aceitaram o acordo, nos proibindo de ter o culto pelo nosso próprio deus! – exclamou ela irritada

Eu fiquei com um cara pensativa por alguns momentos, acho que ela percebeu que eu não estava levando-a muito a sério.

– Você iria achar justo que alguém te proibisse de fazer culto a um dos outros deuses, como Mara, Kynareth, Zenithar...? – exclamou Bonery me encarando

– Não... – respondi

– Foi oque fizeram conosco! – disse ela com um tom de voz mais calmo

Agora já não via mais os Stormcloaks sendo totalmente os vilões da história, eles também tinham seu lado de razão e crenças, mas ainda era algo complicado de se entender. Não demorou muito, vimos um lago grande a nossa direita e mais a frente a cidade na beira do lago, Riften, paramos a carroça em frente aos portões e descemos, um dos guardas na entrada veio até nós.

– Hey! Parem ai viajantes! – exclamou o guarda erguendo a mão – vocês precisam pagar uma taxa para entrar em Riften!

Ele era muito convincente, quando nós estávamos quase pegando o dinheiro para dar a ele, Bonery entrou em nossa frente, e encarou o guarda.

– Oque disse?! – exclamou ela parecendo com raiva

– Nada, senhorita Black Briar... – disse o guarda dando passagem a nós

Entramos pelos portões e todos olhavam para Bonery com admiração.

– “Senhorita Black Briar” que coisa é essa Bony? – perguntou Bazzir

– Aqui em Riften, a família Black Briar, é a mais influente em todos os assuntos, tanto em politica quanto em todos os outros, nossa palavra se iguala a do Jarl. – explicou ela

– Black Briar... acho que já ouvi dessa família... – disse Bawh pensativo

– Eu não duvido, e eu sou Bonery Black Briar, a mais nova da minha família, e logo, a que vai ser a nova dona da cervejaria Black Briar, oque tornou minha família tão rica e famosa. – disse Bonery respirando fundo

Andamos um pouco e logo estávamos na frente de uma casa grande e bonita, uma mansão, e em cima da porta escrito Black Briar, Bonery bateu na porta com a mão firme, e uma nórdica de cabelos loiros, olhos azuis e usando um vestido que parecia muito caro abriu a porta.

– Bony! – exclamou a nórdica abraçando Bonery

– Oi mãe... – disse Bonery retribuindo o abraço

As duas se largaram, e a nórdica ajeitou o vestido, ela foi até Katrin colocando o dedo sobre o nariz da Imperial.

– Você eu já conheço! – disse ela com um sorriso, as duas se cumprimentaram

Depois ela veio até mim, me olhou estranho.

– E você é o... – falou ela gesticulando para eu completar a frase

– Tinnaff. – respondi diretamente

Ela sorriu forçadamente e estendeu a mão a mim.

– Eu sou Shollna Black Briar – ela tinha sido a primeira pessoa que conheci a se apresentar dizendo o sobrenome, acho que só estava tentando exibir que a família dela é mais rica que a do resto de nós – Shollna significa Sol, por que sou eu que dou o brilho dessa cidade. – Sim! Ela era do tipo bem exibida mesmo!

Ela se apresentou para o resto do grupo que ela não conhecia, e depois foi até a porta.

– Entrem por favor! Só limpem os sapatos antes... – disse ela nos indicando o tapete na porta da casa

Limpamos os sapatos e entramos, era uma casa enorme, cheia de enfeites, cores e coisas caras.

– Nossa, é tudo tão... bonito! – exclamou Bazzir tocando em uma fruteira

– Opa! Tira a mão! – exclamou Shollna retirando a fruteira das mãos de Bazzir – isso foi mais caro do que todo o dinheiro que vocês ganharam na vida!

Não entendo... como alguém pode conseguir tanto dinheiro com cerveja? Eu sei que o povo de Skyrim é louco por bebidas alcoólicas, mas existem muitas outras cervejarias espalhadas por Skyrim, como a Black Briar fazia tanto sucesso? Me aproximei de uma bandeja de prata com detalhes nas bordas que tinha em cima uma jarra e 4 taças, todas com o símbolo de Solitude.

– Bony, vocês compraram isso em Solitude? – perguntei pegando uma das taças na mão

Bonery olhou parra mim com os olhos arregalados, e veio correndo na minha direção, pegou a taça e colocou de volta da bandeja.

– Sim, compramos em Solitude. – disse ela ficando mais calma

– Vão querer comer alguma coisa? – perguntou Shollna juntando as mãos no lado da cabeça

– Não, acabamos de almoçar mãe, nós temos que ir agora, ainda temos que visitar a casa do resto de nós... – disse Bonery apressadamente

– Que isso... da tempo Bony, vamos ficar mais um pouco, conhecer Riften. – disse Âlara olhando a cidade pela janela

– Isso! Vão passear um pouco! – exclamou Shollna nos empurrando para a porta

Porta a fora, saímos para uma feira pequena no meio da cidade, parece que Whiterun não era a única cidade a ter esse tipo de coisa.

– Parado ladrão! – gritou uma guarda ao nosso lado e correu na direção de um homem encapuzado

O homem tentou fugir, mas os guardas o alcançaram e o derrubaram, na mão dele havia uma ametista e um saco de moedas.

– Oque acabou de acontecer? – perguntou Bawh confuso

– Ladrões... embaixo de Riften escondido nos esgotos há uma guilda, a Guilda dos ladrões, as vezes eles sobem aqui e roubam uma coisinha ou outra. – explicou Bonery

– Então ladrões são mais comuns em Riften do que no resto de Skyrim? – confirmei

– Sim, é conhecida por isso, “Riften, a cidade dos ladrões” – disse Bonery revirando os olhos

– É uma fama interessante. – exclamou Bazzir esfregando as mãos

– Ok, já querem ir embora? – perguntou Bonery parecendo apressada

– Ah! Que joias lindas! – gritou Âlara se aproximando de uma das barraquinhas da feira que estava cheia de joias

– Acho que ficaremos mais um pouco... – disse Katrin cruzando os braços

– A vontade. – disse Bonery voltando para dentro de sua casa

Olhei em volta e entrei em uma estalagem que estava ali do lado, lá dentro havia um homem de roupas escuras e capuz que estava conversando alto com a mulher Imperial do outro lado do balcão.

– Acho que você está nos devendo! – gritou o homem

– Mas... mas eu... eu não tenho como pagar... – disse a Imperial chorando muito e gaguejando

– Vamos ter que negociar algumas coisa? – perguntou o homem apontando para um vaso dourado e bonito com uma imagem da deusa Dibella em cima de uma mesinha.

– Não... não teremos... – a Imperial abriu uma porta debaixo do balcão e tirou um saco de moedas que entregou ao homem

O homem deixou a estalagem contando o dinheiro, a Imperial pôs-se a chorar em cima do balcão. Não entendi oque havia acontecido fui até ela.

– Você está bem? – perguntei

Ela não me respondeu ainda chorando.

– Conhecia aquele homem? – perguntei

Ela negou com a cabeça limpando o choro.

– Eu o paguei! Agora não tenho dinheiro para mais nada! – exclamou ela

– Mas por que você o pagou? – perguntei afinal ela não estaria dando dinheiro a um cara qualquer que entra em sua estalagem

– Por que se eu não o pagar, ele ia destruir meu vaso de Dibella. – respondeu ela apontando para o vaso.

– Esse é vaso é tão importante assim? – perguntei

– Sim, todos pensam que é por que ele é caro, mas na verdade foi meu pai que me deu, antes dele morrer... é a única coisa que tenho para lembrar dele – respondeu ela com um olhar bondoso


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Notas finais do capítulo

Bonery é uma Black Briar! para os que jogam Skyrim, acho que já sabem como a família dela enriqueceu! huehuehue



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