Diário de um Khajiit escrita por Lorde Rick Lefeaten


Capítulo 16
Gritos de dragões


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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A carroça parou em frente ao portão de Whiterun, descemos e entramos, a cidade estava mais movimentada do que da ultima vez que estive lá.

– E então, onde você mora? Ou melhor, onde é a casa que vocês estão ficando? – perguntou Bawh

Seguindo minha lembranças, fomos pela rua a nossa frente passando por entre as pessoas não andamos muito e já estávamos na casa de Sos, me aproximei e bati na porta, minha mãe a abriu.

– Tinnaff! – gritou ela me abraçando – eu estava com tanta saudade!

– Ownt! – exclamou Âlara agarrando o braço de Katrin

Minha mãe me largou quando viu que eu não estava sozinho.

– Mãe! Esses são meus amigos lá do colégio... Âlara... – falei puxando Âlara para perto de mim

– É um prazer conhece-la! – falou Âlara puxando levemente o vestido para cima e colocando o pé para trás

Minha mãe deu uma leve risada.

– Não é necessária tanta classe, mas é um prazer... – disse minha mãe

– Katrin... – falei olhando para Katrin

Katrin puxou o vestido para os lados dobrando levemente os joelhos.

– Prazer. – disse ela

Minha mãe respondeu com a cabeça.

– Bonery. – falei

Quando minha mãe viu que Bonery era uma nórdica, parece não ter se dado muito bem com a ideia, mas se manteve no papel de pessoa educada e a cumprimentou em silencio.

– Bawh. – continuei

– Obrigada por ter pagado a comida para meu filho. – disse minha mãe com um sorriso

– Não tem de que. – respondeu ele também com um sorriso não muito amigável, mas isso era normal, todos os Orcs tem esse sorriso, afinal quando eles sorriem aparece aquelas presas enormes que eles tem na boca e isso deixaria qualquer sorriso menos amigável.

– E por ultimo e menos importante – todos riram – Bazzir, meu companheiro de quarto.

– É muito bom conhecer você! – disse ele beijando a mão de minha mãe

– Nossa! Só é educado com as mães dos outros né? – disse Katrin

Todos riram.

– Bem, eu sou Monah, mãe do Tinnaff – é mesmo, eu ainda não tinha dito o nome dos meus pais, minha se chama Monah e meu pai se chama Bormah – entrem por favor, vamos comer alguma coisa! – completou minha mãe dando passagem a todos para dentro da casa

– Lá dentro a casa estava meio desarrumada, algumas coisas jogadas pelo chão.

– Desculpe a bagunça! Eu estava arrumando a casa... – disse minha mãe pegando algumas das coisas no chão – sentem-se! – completou ela apontando para o banco da mesa

Todos se dirigiram para perto da mesa e se sentaram.

– Onde está Sos e o pai? – perguntei

– Sos foi viajar, para Solitude, e seu pai está na feira comprando algumas coisas para o almoço. – respondeu minha mãe

– Hum... vocês se importam se almoçarmos aqui e depois seguirmos viagem? – perguntei

– Não, isso é até melhor, assim não viajamos com fome – respondeu Bazzir

– Seguir viagem? Não vão ficar mais? – perguntou minha mãe

– Não, temos que visitar os pais de todo mundo. – respondi

Minha mãe colocou as mãos na cintura franzindo o rosto.

– E onde que o resto de vocês mora?! – perguntou ela parecendo preocupada

– Markarth – respondeu Âlara

– Solitude – completou Katrin

– Riften – completou Bonery

– Dawnstar – completou Bawh

– Eu nem tenho pais... – concluiu Bazzir rindo

– Vocês vão viajar para os quatro cantos de Skyrim sozinhos?! – exclamou minha mãe

– Nós fizemos bastante coisas sozinhas essa semana – falei olhando para Katrin, Bonery e Bazzir – não acho que essa vai ser a mais perigosa, e estamos em um numero grande, sabemos como nos defender.

De repente meu pai abriu a porta, cheio de coisas nas mãos, minha mãe se aproximou e o ajudou a segurar as coisas, fui até ele e o abracei. As apresentações foram refeitas.

– Esse é o seu pai? Se parece com você. – disse Bawh olhando para ele

Havia bastante gente que pensava igual, meu pai era um Khajiit alto, de pelo cinza escuro com listras pretas, orelhas longas que eram grossas na base e afinavam em sua extensão com 3 pelos maiores saindo de sua ponta e de olhos verdes amarelados, minha mãe era uma Khajjit de pelos prateados com leves listras mais escuras, orelhas curtas e finas e olhos verdes como esmeraldas, olhando por aparência acho que eu realmente parecia mais com mais pai, eu tenho pelos cinza escuro com listras pretas, orelhas longas e finas, e olhos verdes. Nós comemos o almoço que minha mãe fez e depois partimos novamente.

– Tomem cuidado! – exclamou minha mãe

– Tomaremos. – respondi

A carroça voltou a andar e seguimos viagem, dessa vez indo para Riften a cidade onde encontraríamos com os pais de Bonery, durante a viagem voltei a pensar no assunto do conflito, e agora eu tinha a nórdica para responder minhas perguntas.

– Bony, pode me responder algumas coisas sobre... os Stormcloaks e os imperiais? – perguntei meio inseguro

– Fala da raça Imperial ou da Legião imperial? – perguntou ela

– Legião imperial. – respondi

Ela revirou os olhos.

– Diga. – falou ela se aproximando e mim – vai querer que eu conte a história?

– Não, não precisa, eu já ouvi, só queria saber sua opinião... – respondi

– Sobre... – disse ela gesticulando para eu prosseguir

– Você está do lado dos Stormcloaks não é? – confirmei

– Claro! – exclamou ela

– Você acredita que Talos seja um deus? – perguntei

Ela olhou em volta como se alguém nos observasse.

– Sim, acredito. – respondeu ela baixo

– Oque ele fez? – perguntei, a única coisa que sabia até agora sobre é que tinha matado muito elfos.

– Eles matou muito dos nossos inimigos, os elfos, usando os Gritos de dragão. – respondeu ela

– Gritos de dragão? – perguntei

– Sim, certos guerreiros, os mais honrados, tem a habilidade de ganhar gritos, chamados de “Gritos de dragão” cada grito tem um poder diferente. – respondeu ela

Fiquei pensativo por alguns segundos, tentando imaginar como um grito pode matar alguém.

– E por que vocês não usavam magia para terem vantagem? – perguntei

– Você já usou magia? – perguntou ela já esperando pela minha resposta

– Poucas vezes. – respondi

– A magia controla você, não é você que controla a magia, a partir do momento que você usa algo que não é você que controla, não pode ser considerado um herói, não fez nada. – disse ela cruzando os braços

– Eu não entendi. – falei

Ela me olhou como se eu fosse um idiota.

– Nós, humanos nórdicos, gostamos de ter uma coisa chamada “honra” e a honra é conquistada quando você derruba seus inimigos em batalha usando sua espada, machado, clava ou algo do tipo, você luta, com a magia, é ela que faz tudo, você mal precisa mexer um musculo, isso não é honrado. – explicou ela

Continuei pensando no assunto, os humanos realmente davam muita importância para sua guerras, diferente das outras raças que enfrentavam isso como algo ruim, os humano tinham as lutas como “status”.


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Notas finais do capítulo

Esses humanos! e.e



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