[...]a vida é como mãe [...]

[...] E a morte é como pai
Que bate na mãe e rouba os filhos do prazer
De brincar como se não houvesse amanhã [...]

E assim foi o resto da semana.

Em uma quarta-feira a mãe de Jacob não fora trablhar, resolveram que assistiriam um filme de animações juntos.

Sentados no sofá com um edredom, a mãe de Jacob ficara no meio abraçando as crianças.

Jessica se lembrava pouco de sua mãe, mas com toda certeza ela era quentinha e aconchegante como a mãe de Jacob.

Na quinta Jacob não apreceu... e assim que começou outra semana, o menino sumira.

“Hospital.”Pensou Jessica, e um incomodo invadiu seu peito.

Em uma segunda feira ele aparecera, a dor do peito saiu e Jesse abraçara o menino. Por que? Não sabe... instinto, talvez.

“Onde esteve?”

“Precisei de exames urgentes, minha mãe não teve tempo de vir te ver, mas avisou sua avó.”

Jessica sentiu raiva, tanta raiva por sua avó não ter lhe dito nada.

Abaixou a cabeça e disse: “Pensei ter sido abandonada”

Ele então a abraçou e foram para casa dele.

Na casa de Jacob haviam retratos, felizes de sua mãe e um homem careca e alto de roupas do exercito.

Pareciam felizes.

Mas em fotos antigas de sua família, todos pareciam felizes também.

Lembrou-se de seu pai. Do dia em que tirara a vida da mãe. Jessica já não chorava mais, mas queria entender o por que.

Se sua mãe estivesse viva, ela conheceria o Jacob? Ou ainda estaria vivendo em sua cidade natal?

Ela olhou Jacob arrumas as coisas para o videogame.

“Meu pai é da marinha, ele deve voltar no próximo fim de semana. Ele vai adorar você.”

Dizia.

“Não gosto de homens.”

Isso ela nunca escondera, até por que odiou Jacob de primeira.

“Então você... você... nunca beijou?”

Ela deu de ombros e fez que não com a cabeça.

“Nem eu disse ele.”

Ela não achava interessante e nunca pensara no assunto.

Mas deixou o assunto de lado e foram jogar.

No final do jogo.

Por mais engraçado que seja.

A jogadora 2 foi beijada pelo jogador 1 e eles haviam terminado o jogo sem arranhões.

Jessica olhou para Jacob e tentara imitar a cena e ele tentou o mesmo.

Pegou na mão dele.

“Player 1, conseguimos.”

Sorriram.

“Sim.”

E então encostaram os lábios em um beijo desajeitado e inocente.

Se separaram e sorriram.

“Pra que exatamente serve isso?” Perguntou Jessica.

“Comemorar?” Perguntou ele. Mas ela sentiu um pouco de raiva.

“Não comemore isso com mais ninguém” Disse ela e então ele corou e assentiu.

Jogaram Just Dance e outros jogos, mas já ia dar 12:00 e a avó de Jessica iria até o quarto a qualquer momento.

Na porta da frente ela disse.

“Espero conhecer seu pai.”

Foi tudo e então ele a deixou novamente em casa.