Steve andava pela casa impaciente. Peggy tinha passado mal mais uma vez, tinha medo de perder sua garota.

—Ela já está melhor Capitão – uma das criadas o chamou – Está dormindo.

—Acho melhor voltar outra hora então. Obrigada.

Tinha tido uma semana difícil, não sabia mais em quem confiar. A S.H.I.E.L.D. estava criando armas que poderiam destruir um país inteiro, e Nick Fury agia como se fosse totalmente normal. E tinha a garota do museu, oque ela disse, deixou Steve frustrado. Antigamente conhecia todos com quem trabalhava, mas hoje em dia não conhecia ninguém de seus companheiros.

—Capitão – a criada voltou o chamar.

—Sim.

—Ela mandou lhe entregar. – á senhora lhe deu uma carta

—Peggy? – a criada fez que sim – Obrigada.

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—Me mandou para mais uma missão –Natalie resmungava para a agente Romanoff – qual parte de “eu não ser uma agente” ele ainda não entendeu.

—Acho que você que não entendeu – Natasha deu uma leve risada – Você é uma agente, treina comigo desde o quatorze anos. É uma das melhores.

—Então porque nunca fui considerada uma agente da S.H.I.E.L.D.?

—Pela sua segurança, não tinha a idade suficiente. Agora tem, e vai atrás de outro herói para se juntar a iniciativa dos Vingadores.

—Sua experiência com o verdão não foi boa, não é mesmo?

—Mas com você vai ser diferente, ele é apenas um garoto.

—Não faço ideia por onde devo começar.

—Claro que sabe. Nova York.

A garota á olhou impaciente. E então o telefone da Agente Romanoff tocou, ela ficou com as feições duras, até desligar o telefone, e olhar para á loira com uma cara arrasada.

—Fury.

—O que tem ele?

—Sofreu um acidente, não está bem. Está internado. Estou indo para o hospital.

—Eu vou junto.

—Não, não vai.

—Sim eu vou.

—Ordens do Fury.

—Dane-se o Fury. Ele está quase morrendo, eu quero vê-lo.

—Steve pode te ver.

—Prometo que isso não vai acontecer.

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Steve estava impaciente, irritado e confuso. Não sabia mais em quem confiar. Ficou aliviado ao ver um rosto conhecido. Natasha chegou feito um furacão, se colocou ao seu lado, enquanto assistia a cirurgia de Nick Fury.

—Ele vai sair dessa? – perguntou Natasha quase num sussurro.

—Eu não sei – Steve foi franco – preciso dar uma volta.

Andava pelo hospital em busca de uma lanchonete, precisava de cafeína. Foi então quando a reconheceu. De imediato não pensou que fosse ela, mas reconheceu os cabelos louros compridos. A garota do museu tinha um porte atlético de dar inveja a qualquer um, usava uma calça de couro, com um casaco surrado. Discutia com alguém no telefone. Assim que desligou se apoiou na parede, estava no mínimo desesperada, seus olhares se encontraram. Por um momento viu um pingo de felicidade no olhar da garota, mas logo se tornou em um olhar preocupado. Desviou o olhar e seguiu andando rapidamente até o fim o corredor.

—Ei! – Steve chamou – Você.

Ele correu, e conseguiu se encontrar com a garota que estava frustrada por não ter saída no fim do corredor.

—Se lembra de mim? – perguntou Steve.

—Nunca te vi na minha vida – respondeu a garota, tinha um tom de desespero na sua voz.

—No museu.

—Não.

—Sim você se lembra -Steve deu um sorriso desconfiado. A garota sorriu fraco.

—Acho que está um pouco velho capitão.

—Ainda sei brigar.

—Não duvido disso.

—Steve – era Maria Hill – eu preciso que venha comigo.

—Estou indo.

A garota voltou a mexer no celular, tentava freneticamente entrar em contado com Clint. Quando desistiu mais uma vez, viu que o Capitão te encarava.

—Não tem que ir para algum lugar? – perguntou á garota enquanto ajeitava o gorro na cabeça.

—Eu te conheço de algum lugar? – ele perguntou, parecia estar perdido em pensamentos.

—Do museu – ela respondeu séria.

—É claro, me perdoe.

—Claro. – Ela deu um sorriso forçado – se você não se importa preciso ir.

—Como se chamas?

—E isso importa?

—Posso continuar a te chamar de garota do museu. Importa-se? – a garota riu.

—Natalie, pode me chamar de Natalie.

—Steve.

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—Pensei que Fury tinha sido bem claro proibindo você de ver o Capitão – Maria Hill estava impaciente.

—Não foi minha culpa, ele me encurralou – Natalie estava irritada – Qual é o problema em eu conhecer o Capitão? Não vou mata-lo ou algo do tipo.

—Ele tem uma grande tarefa para frente. Não pode ter mais uma preocupação.

—Quem disse que eu vou ser mais uma preocupação para ele?

—Quando ele descobrir quem você é será. – Maria a encarava – será quase de imediato o desejo de te proteger.

—Eu posso andar com ele, sem ele saber quem eu sou.

—Você sabe que ele odeia mentira. Pensei que a sua avó tinha lhe falado.

—Ele irá precisar de ajuda agora.

—Deixe que a Romanoff cuide disso. Você tem uma missão pela frente.

—Tenho dois meses para cumprir a minha missão.

—O diretor Fury ordenou que a cumprisse já.

—Fury está morto.

—Na verdade.

É claro. Mais um dos joguinhos de Nick Fury.

—Porque isso não me surpreende? Quando posse vê-lo?

—Quando o pessoal do S.T.R.I.K.E. for embora – Agente Hill olhava frustrada para todos os agentes ali presente.

—O Capitão já foi embora?

—Natalie.

—Ele não pode me ver com você, pode?

—Os S.T.R.I.K.E.S. estão partindo – Hill mexia rapidamente em seu celular – vamos, não temos tanto tempo.

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—Nem um canhão pode te destruir não é mesmo diretor? – Natalie perguntou num tom irônico.

—Pode tentar se quiser pestinha – Nick Fury riu com certa dificuldade.

—Vou me lembrar disso.

—Ela se encontrou de novo com o capitão – Maria Hill comentou.

—Porque isso não me surpreende? – Fury perguntou.

—Ele me encurralou.

—E aposto que você em breve irá o encurralar.

—Não posso partir para a minha missão agora. O Capitão precisará de ajuda.

—Creio que sim.

—Está autorizando eu me aproximar do capitão?

—Não. Quero que siga todos os seus passos, o proteja se for possível. Apenas não se aproxime tanto. Até onde sei, a Agente Romanoff está com ele. Não terá muito a fazer.

—Posso contar quem eu sou?

—Ainda não. Ele ainda não está preparado.