Forbidden Love escrita por Luiza


Capítulo 44
Teste


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem essa semana as coisas vão começar a voltar ao normal e tal! ;)



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A noite foi tão comprida, eu não consegui dormir a noite toda acho que é por que eu pensei que talvez se eu não dormisse as coisas podiam parar o tempo podia parar, que talvez meu pai não iria morrer e Nathan não iria para a maldita viagem mas não adiantou olhei meu celular e tinha passado um dia eu queria chorar fugir como sempre mas fiquei me perguntando até quando eu seria a adolescentes que não sabia enfrentar os problemas que só sabia fugir que nas dificuldades fugia, eu precisava crescer eu precisava apoiar meu pai e dar adeus para o Nathan precisava beijá-lo pela ultima vez e abraçar meu pai ter o colo dele e ouvir ele me dar um sermão eu sabia que eles precisavam disso mais que eu até. Eu tinha que crescer. Fiquei olhando Nathan dormindo no sofá meu pai ainda tinha a mania de não deixar a gente dormir na mesma cama coisa de pai da pra entender. Ele tinha um sono pesado pena que eu não conseguia ser assim abri minha bolsa para pegar minha escova de dentes e vi o teste de gravidez respirei fundo peguei ele e fui para o banheiro fiz como dizia na embalagem esperei alguns minutos o resultado.

“Batidas na porta”

– Filha é você ai? Preciso usar o banheiro. – Disse meu pai.

Eu só atirei em um canto o teste e abri a porta. Meu pai estava todo ensanquentado saia muito sangue pelo seu nariz.

– Meu deus pai o que aconteceu?! – Eu perguntei aflita.

Ele entrou no banheiro ligou a torneira e começou a se limpar.

– Acho que deve ser da doença querida eu vou ficar bem. – Disse ele.

– Você sabe que não vai então pare de mentir! – Eu disse. – Não sou mais uma garotinha pai.

– Eu sei Emy mas para mim você sempre vai ser minha garotinha. – Disse ele.

Meus olhos encheram de lagrimas eu sai do banheiro fui para meu quarto e só ouvi passos atrás de mim quando me virei para olhar era Nathan vindo em minha direção para me abraçar.

– Pode chorar eu vou estar aqui. – Disse ele.

– Não, não vai. – Respondi.

Me largando em seus braços, ele me colocou com cuidado sentada na cama. Eu olhei para baixo não conseguia me mexer ele se ajoelhou e olhou em meus olhos.

– Emy você vai passar por isso nós vamos você vai ficar bem ouviu. – Disse ele.

– Não vou não como quer que eu passe por tudo sem você não consigo perder meu pai de novo Nathan! – Disse a ele.

– Pensa que ele vai para um lugar bem melhor agora. – Disse ele.

– Não me importo merda! – Eu gritei.

Eu empurrei ele e levantei.

– Eu não quero que ele morra será que você não entende não quero palavras de ajuda não quero que tenha pena não me importo eu só quero que vocês fiquem comigo que não vão embora por favor. – Eu pedi eu estava já aos prantos.

Ele se levantou e correu para me abraçar eu estava desmoronando.

– Shii tudo vai passar a dor vai passar eu prometo. – Disse ele.

Fomo até ao chão ele sentou e me colocou em seu colo ficou acariciando o meu cabelo enquanto eu soluçava por causa do choro constante.

– Fica por favor. – Eu pedi.

Minhas palavras saiam baixas saiam entre minhas lagrimas.

– Eu não posso você sabe tenho um compromisso com o nosso povo eu sinto muito. – Disse ele.

– Achei que também tinha comigo. – Eu disse.

Ele me colocou a sua frente.

– Não faz isso Emily não me faça ter que escolher. – Disse ele.

– Por que vai escolher eles? – Perguntei.

– Vou honrar o meu fardamento vou honrar minha pátria então não pergunte outra vez. – Disse Nathan. – Por que sim terei que escolher eles.

Ele se levantou e foi para a sala eu fiquei sentada no chão sozinha.

(...)

Depois de um tempo meu pai foi em meu quarto eu me encontrava na mesma posição não tinha acreditado no que o Nathan havia acabado de falar. Meu pai se sentou na minha frente e acariciou meu cabelo me fez sair do meu mundinho e voltar para aquele momento eu olhei em seus olhos e ele parecia estar feliz eu fiquei olhando para entender o por que daquela felicidade repentina.

– O que foi pai? – Perguntei curiosa.

– Eu vi o seu teste filha eu vi. – Disse ele.

– Há meu deus pai eu posso explicar. – Eu disse.

– É acho que precisamos mesmo conversar Emily. – Disse ele.

POV Elizabeth

Depois da noite tensa que tivemos não sabia mais o que esperar estava preocupada com Emily mas sabia que Rith cuidaria melhor disso do que eu poderia cuidar até por que Emy nunca quis aproximação comigo depois da nossa briga e eu entendo ela eu passei de todos os limites como mãe dela eu abusei da minha autoridade eu sentia muito. Eu senti uma mão em meu ombro eu olhei e era Arthur eu sorri um sorriso triste e ele abriu os braços para me acolher em um abraço.

– Pensando na Emily? – Ele perguntou.

– Sim. Eu nunca achei que sentiria tanta a falta de uma pessoa quanto sinto a dela. – Disse.

– Eu sei como é eu e Nathan estamos afastados talvez nunca chegaremos a ter uma amizade de pai e filho mas eu amo ele e pretendo falar com ele talvez fazer as pazes ele é meu filho Beth e acho que deve fazer o mesmo com a Emily. – Disse Arthur.

Eu abrecei mas forte ele.

– Obrigado e desculpe por tudo. – Eu disse.

– Tudo bem eu sei como é amar alguém desse jeito e sei o quanto dói quando essa pessoa tem que partir. – Disse ele.

– Obrigada Arthur nunca pensei que alguém iria me entender como você. – Eu disse.

Nos afastamos um pouco para nos olharmos.

– Somos uma família Elizabeth estamos juntos nessa em tudo. – Disse ele.

Eu sorri e ele também Gabriel entrou no quarto e foi em direção a gente.

– Papai Nathan esta ai. – Disse Gabriel.

Arthur se virou e olhou para mim.

– Acho que a nossa conversa vai ser agora. – Disse Arthur.

– Pode ir vou ficar brincando com o Gabriel em seu quarto. – Eu disse.

POV Nathan

Estava na sala esperando meu pai chegar ouvi os passos dele na escada descendo ele chegou à sala e sentou num sofá grande que ficava de frente para o que eu estava sentado.

– Acho que precisávamos conversar filho. – Disse ele.

– Estou esperando. – Eu disse.

– Não quero que agente fique assim para sempre Nathan eu te amo você é meu filho sua mãe ficaria contente se ficássemos bem. – Disse ele.

– Não coloque a mamãe no meio disso nunca entendeu. – Eu disse.

– Você vai ter que superar isso Nathan. – Disse ele.

Eu me levantei do sofá.

– Como quer que eu supere se nem você mesmo conseguiu superar. – Eu disse.

– Pelo menos eu estou tentando filho mas não vou conseguir sozinho não da sozinho. – Disse ele.

Ele se levantou também e estendeu a mão em minha direção.

– Por favor filho eu preciso de você tanto quanto você de mim somos um time uma família vamos começar a agir como uma. – Disse ele.

– Desculpa pai mas nunca me deu motivos para que eu achasse que vivemos em uma família minha família é a Emily e o Gabriel e o Rith e o resto eu não me importo. – Disse a ele.

– Então o que veio fazer aqui me jogar isso na cara?! – Gritou meu pai com os olhos cheios de lagrimas.

– Não. Vim pegar minhas coisas vou ir para longe dessa vez e vou ficar por lá um bom tempo. – Disse.

– Filho você vai querer ir brigado comigo? – Perguntou Arthur.

– Nós não estamos brigados mas eu ainda não consigo te ver como parte da minha família. – Disse a ele.

Eu deixei ele na sala e fui para meu quarto arrumar minhas coisas quando cheguei lá Elizabeth entrou atrás de mim no quarto.

– De uma chance ao seu pai Nathan. – Pediu ela.

– Logo quem para me pedir isso. – Eu disse.

– Eu sei que eu errei tanto contigo quanto com a Emily mas as pessoas precisam de uma segunda chance. – Disse ela.

Eu estava de costas para ela eu me virei e a encarei.

– Você não sabe o que aconteceu já dei mais de uma chance a ele e eu acabei me decepcionando em todas as vezes que eu achei que ele tinha mudado não vou ter mais uma decepção. – Disse. – E acho bom não ir falar com a Emily não quero que a magoe eu não quero.

Ela se aproximou parecia bem brava.

– Já que eu não sei de nada então não quero que se meta no assunto que diz respeito a mim e a minha filha e coisa de família e eu não te incluo nela. – Disse Elizabeth.

– Que bom que mostrou quem você é já estava cansando da madrasta boazinha. – Disse.

Ela bufou virou de costas e saiu do quarto eu continuei arrumando minhas malas.

POV Emily

Meu pai me abraçou que quase eu sentia meus ossos quebrando eu só fiquei parada mal conseguia me mexer também. Ele parou de me abraçar me levantou e me colocou na cama e ficou sorrindo só faltava pular de alegria.

– O que tinha no resultado? – Perguntei.

– Você esta grávida! – Gritou ele.

Começou a pular de um lado para o outro. Minha reação mudou totalmente eu comecei a suar frio e olhei para ele pensando no que ele estava pensando meu deus eu carregava uma vida dentro de mim mal conseguia tomar conta de mim mesma e agora não estava mais sozinha. Depois que ele se acalmou um pouco percebeu que eu estava um tanto pálida e voltou-se para mim.

– Filha você esta bem? – Perguntou ele.

– A-acho que sim só meio apavorada preocupada. – Eu disse.

– Mas por que é a melhor coisa que podia acontecer eu ter um neto! – Gritou ele.

Eu peguei sua mão olhei em seus olhos.

– Pai não é o momento entende não deveria ter acontecido isso agora. – Eu disse. – Eu não estou preparada e agora o Nathan vai para longe você não vai estar aqui para me ajudar o que eu vou fazer pai eu estou sozinha.

– Não meu amor você ainda tem a sua mãe você sabe que apesar de tudo ela sempre vai cuidar de você mesmo de um jeito meio errado de ela pensar em como é “cuidar” ela vai te proteger e a esse bebe também então não se preocupe depois que eu partir ela vai estar aqui tenho certeza que ela entende dessas coisas mais que eu. – Disse meu pai.

Eu sorri e ele me abraçou.

– Acha que devo contar ao Nathan? – Perguntei.

– É claro que sim filha. – Disse ele.

– E se ele rejeitar esse filho? – Perguntei.

– O Nathan não parece um menino desonrado Emily ele vai cuidar de você e da criança. – Disse meu pai.

Eu sorri levantei peguei minha bolsa e fui em direção a porta.

– Onde vai? – Perguntou meu pai.

– Vou contar a algumas pessoas a novidade. – Disse.

Sai porta a fora desci as escadas do prédio e corri pela rua eu estava indo ver a minha melhor amiga que a muito tempo eu não via eu estava morrendo de saudade dela.

(...)

Cheguei na frente da casa dela e toquei a campainha a mãe dela atendeu e ficou surpresa em me ver.

– Ola querida como esta? – Perguntou ela.

– Bem e a Helena onde esta? – Perguntei.

– Você não sabe Emily ela não aparece em casa há dias. – Disse ela.

– Como assim mas aonde ela esta?! – Disse.

– Aquele garoto ele sumiu com ela eu sabia que ela não era boa coisa, mas a Helena sempre foi cabeça dura nunca me ouvia e sem você perto eu penso no pior. – Disse ela.

– Não se preocupe eu vou achá-la. – Eu disse.

Ela sorriu por um momento breve.

– Obrigada Emily. – Disse ela.

Depois ela fechou a porta e eu corri pelas ruas peguei da minha bolsa o celular e liguei para o Stive nossa a quanto tempo eu não falava com esses meninos quando eu estava discando eu esbarrei em um garoto era Nick.

– Você por aqui? – Disse ele.

Eu olhei em volta e parecia ser um lugar meio barra pesada eu engoli e me virei para ele para responde-lo.

– Estou procurando Stive. – Eu disse.

Ele deu uma risadinha.

– Ele não esta aqui. – Disse ele.

– Então aonde ele esta? – Perguntei.

– Ele morreu. – Respondeu Nick.

– Como?! – Eu disse.

– Overdose. – Disse ele.

– Mas você sabe da Helena uma garota que andava com ele. – Eu disse.

– Há uma patricinha bonitinha? – Perguntou Nick.

– É. – repondi.

– Não sei se vai gostar de ver como ela esta. – Disse Nick.

– Não interessa se pode me levar lá por favor me leve. – Disse.

– Tudo bem vamos lá. – Disse Nick.

Entramos num beco e quando chegamos no final vimos varias barracas e uns moradores de ruas vagando por ali até que ele se afastou e depois de um tempo voltou atrás dele vinha o que presumi que era Helena. A garota saiu de trás dele e olhou para mim ela estava com as roupas sujas e rasgadas seu cabelo foi cortado e estava seco ela tinha um olhar triste.

– Emily...

– Helena...

Nós corremos e nos abraçamos.

– Eu senti muito a sua falta. – Disse Helena.

– Eu também. – Eu disse.

Nós nos afastamos para conseguirmos nos olhar.

– Como me achou? – Perguntou Helena.

– O Nick ajudou bastante. – Disse.

Ela sorriu.

– Eu esperei muito tanto que eu até achei que não fosse acontecer. – Disse ela.

Eu peguei as suas mãos.

– Mas aconteceu eu estou aqui. – Disse sorrindo.

– O que te trouxe aqui por que quis falar comigo? – Perguntou ela.

– Por que você é minha melhor amiga e algo muito importante aconteceu na minha vida e queria que tivesse parte nisso também. – Disse.

– O que foi?! – Perguntou ela curiosa.

– Eu estou grávida Helena! – Eu disse sorrindo.

– Eu não acredito! – Gritou ela.

Ela me abraçou novamente e depois logo se afastou tomando muito cuidado por causa do bebe.

– Emily eu estou tão feliz por você. – Disse ela sorrindo.

– E eu quero muito que você seja a madrinha deste bebe Helena. – E disse.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Boa leitura comentem!



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