Forbidden Love escrita por Luiza


Capítulo 21
Fazendo as malas


Notas iniciais do capítulo

-Emy, sempre terá uma parte minha em você e uma parte sua em mim, mesmo todos nos pondo longe um do outro nunca estaremos por completo longe, saiba que a mesma lua que eu vejo você também vê isso nos aproxima de alguma forma. – Disse. – “Beijando seus lábios”.



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O silencio no carro ficou grande, minha mãe me encarava com uma cara de decepção, ela lembrou do que eu queria que ela se esquecesse, queria que ela parasse de achar que ele não era feito para mim parar de pensar que ele não era uma boa pessoa, cara eu amo ele o que mais importa afinal? Será que ela não liga nem um pouco para minha felicidade? Se ela me tirar ele sei que um pedaço o maior pedaço que tem dentro do meu coração vai com ele para onde for não importando a distancia.

–Arthur, precisamos conversar quando chegarmos em casa o mais rápido que puder. – Disse minha mãe. – “Ela ainda me encarava pelo espelho do carro, senti meus olhos encherem de lagrimas, não acredito que ela vai me levar para longe das pessoas que amo de novo como fez com meu pai”.

–Esta bem, mas pode adiantar o assunto do que se trata? – Perguntou o Sr.Arthur.

–Não é um assunto particular. – Disse minha mãe. – “Suas narinas encheram de ar de pura raiva de mim e do Nathan queria entender o porquê”.

–Por que fala o que tem que falar agora a gente não é uma “família” fala então não esconde nada! – Disse Nathan. – “Suas narinas também encheram de ar em seus olhos pura raiva ele quase gritava dentro do carro”.

Ele percebeu o jeito como ela me olhava pelo espelho e via que era raiva, era o único sentimento que ela tinha.

–Veja como fala comigo garoto! – Disse minha mãe.

–Veja você como fala comigo, quem é você para mandar alguma coisa se comporte no seu lugar que é uma mera madrasta uma vagabunda com quem meu pai transa. – Disse Nathan. – “Eu olhei para ele, e ele me pediu desculpa com os olhos, sabia que ele estava irritado e com razão afinal”.

–Como é que é, Arthur controle este garoto agora! – Gritou minha mãe. – “Ela olhou para o Sr.Arthur e ele olhou para o Nathan pelo espelho com um olhar de decepção”.

–Pensei que tinha melhorado este seu gênio filho. – Disse Arthur.

–Não suporto que se metam onde não foram chamados, não suporto essa mulher. – Disse Nathan.

Eu escutava o que ele falava e querendo ou não ela era minha mãe, e ele querendo ou não ela era sogra dele ele não tinha muita escolha.

–Arthur pare o carro agora! – Disse minha mãe. – “Tentando controlar sua raiva”.

–Estou no meio do caminho não vou parar não tem nem um restaurante por aqui e eu não vou parar no meio da estrada de jeito nenhum. – Disse Sr.Arthur.

–Há, mas vai sim não fico mais nesse carro pare agora! – Gritou minha mãe. – “Há tentativa de se acalmar foi totalmente derrubada”.

–Esta bem Elizabeth. – Disse Sr.Arthur. – “Ele parou no meio da estrada jogando o carro um pouco ara o lado ficando ele no acostamento”.

Todos saíram do carro menos Gabriel que estava brincando dentro do carro mais muito atento com o que dizíamos.

–Olha aqui acabou ok, não suporto mais ver você de rolo com esse garoto! – Gritou minha mãe.

–Como é?! – Perguntou Sr.Arthur. – “Olhou para minha mãe e depois para nos dois que ficamos lado a lado”.

–Isso mesmo pai, eu amo a Emily. – Disse Nathan. – “Ele observou a reação de seu pai atentamente”.

–Rumpf que ridículo! Paixão de adolescentes imaturos como podem chamar de amor chega a ser ridículo! – Disse minha mãe.

–Como não vi isso antes. – Lamentava-se Sr.Arthur.

–O que importa a nossa idade isso não quer dizer nada, eu morreria por ela acho que isso é prova o suficiente não acha? – Disse Nathan. – “Nathan me colocou para trás dele como se estivesse me protegendo”.

–Não acho! Vocês são dois adolescentes idiotas e imaturos. – Disse minha mãe.

–Chega cale a boca não aguento mais ouvir você falar assim eu tomo conta da minha vida agora e sim eu o amo mais que tudo e quer saber quem importa com o que vocês vão pensar fodam-se vocês to cansada de seguir suas regras você é amarga mãe, sabe sempre quer me tirar tudo que eu amo até meu pai você tirou de mim, por que para você era o certo eu ser criada sem pai por que pra você a dor era menor e a minha dor quem se preocupava e as noites que chorei sozinha de medo por que não tinha ninguém para me consolar onde você estava! Só sei de uma coisa você nunca esteve para me consolar nunca ninguém esteve e agora de verdade achei alguém que me mostrou que de uma maneira meio doida e loca pode existir amor um amor verdadeiro sabe ele não me usa para impressionar ninguém e ele sempre esta ali quando preciso sempre. – Eu gritei. – “Meus olhos não suportaram, derramavam lagrimas pelo meu rosto eu desmoronei e senti Nathan me segurar e eu chorei em seu peito”.

–Filha eu não sabia que se sentia assim. – Disse minha mãe.

Eu me afogava no peito de Nathan.

–Desculpe filho, mas eu avisei terá que ir para o colégio interno. – Disse Sr.Arthur. – “Eu olhei rapidamente para os olhos de Nathan, e ele para os meus ele estava já estava conformado com a decisão de seu pai e aquilo só me deixou ainda mais desesperada”.

–Não, por favor, não Sr.Arthur por favor não. – Eu implorei. – “Olhando nos olhos de Arthur”.

–Desculpe Emily, mas sempre cumpro o que prometo. – Disse ele.

Eu me virei novamente para Nathan e ele tentou me confortar em seu peito, mas não deu muito certo naquela hora nada me confortaria não iria adiantar seu conforto.

–Mano você vai para longe? – Perguntou Gabriel. – “Saindo do carro e vindo em nossa direção lentamente”.

–Gabi é só por um tempo, até o seu mano completar 18 anos. – Disse Nathan.

–Mas mano, por favor, fica. – Pediu Gabriel. – “Seus olhos eram tristes e aquilo me deu uma pontada em meu peito, ele se aproximou de nos e Nathan abriu seu braço esquerdo para que ele entrasse no nosso abraço”.

Os nossos pais nos olharam eu rezava que eles tivessem uma pena de nos e nos deixassem juntos ver que nos amamos e que somos felizes assim, mas não minha mãe logo chamou nossa atenção quando viu que íamos demorar com esse nosso tal abraço.

–Vamos entrar Gabriel, deixar que seu pai fala com Emily e o Nathan. – Disse minha mãe. – “Ela levou ele para o carro, ele estava olhando para ela com uma cara brava com certeza ele iria odiá-la quando soubesse que a causa de Nathan ir para longe era culpa dela”.

–Desculpe Emily mas as regaras para Nathan ficaram claras mais uma coisa que ele se metesse era colégio interno militar. – Disse Sr.Arthur. – “Ele se virou e entrou no carro”. –Vocês tem cinco minuto ai fora. – Gritou ele de dentro do carro.

–Vamos fugir, por favor. – Implorei para Nathan. – “Meus olhos ainda estavam cheios de lagrimas”.

–Não vai dar certo, vai ficar tudo bem comigo são só três meses você vai aguentar sei que vai. – Disse Nathan. – “Beijando minha boca arrumando meu cabelo para tirar da frente de meu rosto para conseguir enxugar minhas lagrimas”.

–Por que tem que ser assim? – Perguntei. – “Ainda abraçada nele, e ele afagando meu cabelo”.

–Você mesma disse que as coisas são difíceis para nos, mas tenho certeza de uma coisa teremos um final feliz eu prometo. – Disse ele. – “Ele pegou meu rosto para eu olhar em seus olhos”. – Me ouviu? – Disse ele.

Eu disse sim com a cabeça, ele me deu um beijo e entramos no carro, agora sim o silencio tomou conta quando chegamos a casa fui para meu quarto joguei minha mala para um canto tirei minhas botinas e me enrosquei em minhas cobertas meu peito doía demais era horrível o que sentia me embolorei em minhas cobertas e sentia elas cada vez mais úmidas por causa de minhas lagrimas. Ouvi passos perto da porta, mas não queria abrir meus olhos não queria acreditar.

–Filha. – Disse minha mãe.

–Vá embora agora! – Eu gritei.

–Precisa me ouvir. – Disse ela. – “A voz dela era num tom triste e baixo”.

–Saia daqui eu te odeio! – Gritei.

Ouvi os passos dela indo para fora do quarto eu suspirei de alivio quando percebi que ela não iria continuar com aquela conversa.

POV Nathan

Eu cheguei da viagem, e fui o mais rápido que consegui para meu quarto e acho que Emily fez o mesmo, tirei minhas roupas da mala e joguei para dentro do meu guarda-roupa. Quando terminei de esvaziá-la me joguei em minha cama e fiquei pensando em tudo que meu pai falou dês do começo, que ele ficaria orgulhoso se eu seguisse carreira militar que isso era minha cara salvar vidas lutar pela America que eu tinha cara de soldado que eu era um rebelde e devia usar isso para uma boa causa. Talvez ele tenha razão talvez isso me faça bem, mas só de pensar que tenho que ficar longe da Emily para ter uma experiência assim já não gosto tanto da idéia. Meu pai entrou em meu quarto e eu levantei sabia que ele queria ter uma conversa de homem para homem.

–Sabe que precisamos conversar não sabe? – Disse ele.

–Sim eu sei. – Eu disse.

–Bom Nathan eu já decidi que você vai, mas gostaria que quisesse ir que não tivesse que obrigá-lo para ir. – Disse meu pai.

–O único problema é que só esta me jogando para esta merda de internato por que você faz tudo que a Elizabeth manda pai você esta sendo um pau mandado, esta sendo usado para fazer tudo o que ela quer e você parece não se importar se imponha ela não merece tudo isso. – Eu disse.

–Esse é mais um motivo Nathan, quero que tenha disciplina e isso é uma coisa que não tem, tem que ter respeito garoto! – Disse Arthur.

–Pai não quero discutir, sai do meu quarto! – Disse.

–Faça suas malas sairá amanhã cedo! – Disse Arthur. – “Saindo pela porta”.

Eu sentei em minha cama e fiquei encarando a parede, não estava gostando do que estava acontecendo em minha vida do rumo que ela estava tomando queria ter algum controle sobre ela isso me irritava, não tenho controle sobre minha vida eu estava louco para ter meus dezoito anos não aguento mais ser prisioneiro desta casa, sinto o mesmo que minha mãe sentiu acho que apesar de tudo eu a entendo acho que mesmo ela não morrendo por doença ela se mataria ela não iria aguentar, nem eu estou aguentando é demais. Arrumei minhas malas, e coloquei para um canto de meu quarto, Emily entrou bem na hora que eu empurrava minhas malas para o canto.

–Não...- Disse ela. – “Ela olhou para as malas e depois para mim e correu para se quarto”.

Eu deixei as malas ali mesmo e corri atrás dela.

–Vai embora! – Gritou ela. – “Ela tentou fechar a porta, mas eu empurrei para que ela não fechasse”.

–Não. Emily! – Gritei. – “Empurrando a porta contra ela”.

Ela soltou a porta e eu entrei.

–Como pode, aceitou tão fácil ficar longe de mim. – Disse ela. – “Se afastando de mim a cada passo que me aproximava”.

–Não é assim Emy, pela primeira vez acho que meu pai esta certo e sei que ele não vai mudar de idéia então não quero mais brigas por favor só quero que isso acabe logo. – Disse. – “Me aproximando dela, e desta vez ela ficou parada, mas ainda chorava”.

–Ainda não compreendo. – Lamentava-se ela. – “Eu cheguei perto o suficiente, para roubar um abraço dela”.

–Vai ficar tudo bem, prometo que não vou demorar. – Eu disse.

–Por favor não minta. – Ela pediu.

–Emy, sempre terá uma parte minha em você e uma parte sua em mim, mesmo todos nos pondo longe um do outro nunca estaremos por completo longe, saiba que a mesma lua que eu vejo você também vê isso nos aproxima de alguma forma. – Disse. – “Beijando seus lábios”.

Ela ficou mais serena depois que eu falei isso ela se atirou sobre meus braços e eu a confortei como sempre fazia, era o meu dever e sempre seria.

–Eu te amo viu. – Eu disse. – “Fazendo ela olhar em meus olhos”.

–Eu também te amo. – Disse ela. – “Me beijando”.

Continua...


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Notas finais do capítulo

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