Auror Potter e o Mestre dos Disfarçes escrita por Leandro Zapata


Capítulo 8
O Dia Perdido


Notas iniciais do capítulo

Hey there, wizards
Sei que os capítulos estão atrasados. Eu tive problemas com minha internet (vivo de bosta) e fiquei uma semana sem acesso à internet. Mas de qualquer forma, os capítulos estão online!
E para aqueles que leram o Auror Potter original, saibam que há algumas diferenças nas versões, mas as mudanças mesmo acontecem a partir do próximo.

Boa leitura



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Assim que Rose Granger Weasley chegou à sala de Defesa Contra Artes das Trevas, viu seu primo Alvo saindo da sala do professor. Estranhou. O que seu primo estaria fazendo ali tão cedo? Descobriria depois. No momento, apesar de estar conversando com uma amiga, pensava na profecia que ouvira na sala de Minerva e na possibilidade de Rick ser um dos quatro. O garoto estava usando as roupas da Gryffindor sentado e ouvindo música. Ela pensou em como ele poderia ter algum tipo de tecnologia consigo, por mais simples que fosse.

Ela sentou na última cadeira, enquanto sua amiga falava praticamente sem parar. Rose possuía uma habilidade única: podia prestar atenção em várias coisas ao mesmo tempo. Sabia exatamente o que a garota estava falando ao mesmo tempo em que pensava em Rick e via Alvo vindo em sua direção e sentar-se à mesa de frente a sua junto com o garoto de fones. Respondeu à amiga, que ficou satisfeita com ela. Notou que o primo virou-se para dizer algo, mas Rick sussurrou algo que lhe chamou a atenção. Infelizmente, os ouvidos dela estavam ocupados com a amiga e não entendeu o que ele falara nem a resposta do primo. Seja lá o que fosse, saberia depois.

O professor Sturgis Podmore, alguém que ela conhecia bem devido às festas que seu tio Harry dava para os ex-membros da extinta Ordem da Fênix, posicionou-se a frente da sala, que já estava repleta de primeiranistas. Ele apresentou-se e disse como seriam as aulas. Então viu o primo deitar sobre a mesa. No segundo seguinte, ele convulsionou.

Rose, pela primeira vez na vida, entrou em pânico. Não se lembrava de seu primo ter qualquer doença que pudesse ocasionar convulsões. Nem conhecia alguém em sua família que tivesse algo assim.

– Alguém vá chamar o Professor Longbottom e outro, a Madame Pomfrey! - O professor gritou.

Rose viu duas alunas correndo. Uma delas foi uma menina que pertencia a Slytherin, ela reconheceu sendo Yanka. A outra, uma menina da Ravenclaw, Nina Jackson, se não estava enganada.

Vingardium Leviosa! - O professor disse.

O corpo convulsionante de Alvo foi deitado no chão lentamente. O professor apontou sua varinha para Alvo e iniciou um feitiço complexo, do qual Rose não reconheceu nenhuma palavra, mas sabia que era um feitiço de cura. Aos poucos a convulsão foi parando, e Alvo passou a parecer estar dormindo um sono tranquilo.

Segundos depois o professor Longbottom entrou na sala, seguido da enfermeira.

– Os alunos, por favor, dirijam-se as suas respectivas casas. - Disse imediatamente. - Exceto você, Rose. Yanka; avise imediatamente a diretora Minerva.

– Sim! - A menininha respondeu de imediato e saiu correndo da sala.

Quando todos os alunos saíram, eles levitaram Alvo até a enfermaria, onde o deitaram numa cama. O professor Longbottom sentou em uma cadeira ao pé da cama de Alvo, pegou sua varinha e, antes de iniciar um feitiço, encarou Rose, que encarou de volta, confusa. Por que exatamente ela estava ali?

– Ele está em uma espécie de transe hipnótico. - Ele falou; ela não fazia a mínima ideia de como ele sabia disso. - Vou tentar puxá-lo desse transe. Você, sendo parente, pode ficar aqui se quiser.

Rose pensou em ficar, mas seria inútil ali. E tinha outras coisas com o que se preocupar, como por exemplo, o sobrenome de Rick. Ou a estranha garota que aparecera para ela.

– Não, obrigada. - E assim, saiu.

Não que Rose fosse uma garota fria e sem coração, mas ficar ali olhando o primo em coma e o professor tentando salvá-lo sem poder fazer nada não era bem o perfil dela. Tinha que fazer algo e ela tinha muitos mistérios em mãos para resolver. Tinha que ir a biblioteca estudar sobre os quatro fundadores; tinha que saber tudo sobre eles.

Assim que cruzou o portal da enfermaria, a diretora cruzou também, porém entrando. Trocaram olhares cúmplices, como se dividissem um mistério que ninguém mais sabia. Algo veio à mente de Rose de repente. O quadro que a menina lhe mostrara fora pintado pela diretora McGonagall e outra garota. Precisaria perguntar assim que Minerva tivesse um tempo para responder. Ambos deveriam ser mais misteriosos para Rose do que para Minerva.

Chegou à biblioteca e procurou o livro que queria: A História Antes de Hogwarts. Quando procurava uma mesa para ler, encontrou Rick lendo um livro ali. Estranhou. O menino não tinha cara de alguém que tinha o habito de ler. No entanto, ali estava sua chance de questionar o menino quanto ao seu nome. Sentou sem pestanejar de frente a ele.

– Olá. - Assim como Hermione, Rose sabia como conquistar as coisas que queria.

– Oi. - Ele respondeu sem tirar os olhos do que lia.

– O que está lendo?

– O livro que seu primo lia antes de convulsionar. - Ele levantou para mostrar o estupido livro brasileiro; Rose já lera, não gostou muito; acrescentava muito pouco ao seu conhecimento. - Acredito que deve haver uma pista aqui do que aconteceu com ele.

– Está investigando também?

– Sim, e aparentemente você também está investigando algo, mas seu mistério é diferente. - Ele apontou para o livro em sua mão.

– Ah, sim! É uma longa história.

– Vamos fazer um acordo. Eu te conto o que descobri sobre seu primo e você me diz o que quer saber. Não nessa ordem, é claro. - Rick era esperto, apesar da pequena Granger ser ainda mais.

– Preciso saber sobre os quatro fundadores de Hogwarts. - Disse, mas, ao mesmo tempo, sem dizer muita coisa.

– E por que disso? - Rick sorria. Ele era bonitinho, Rose tinha de admitir.

– Isso eu já não posso dizer. Sua vez.

– Esse livro é cheio de baboseiras antigas. Nada que possa ter ocasionando as convulsões em Alvo.

– Você está mentindo! - Ela percebeu pelo tom da voz dele.

– Não estou mentindo, estou omitindo, como você. Vamos fazer um trato, você me conta exatamente o que está acontecendo e eu te conto o que eu sei até agora.

Rose ponderou as possibilidades. Ele poderia muito bem estar mentindo. Entretanto, se não mostrasse que confiava nele, ele com certeza não responderia o que ela queria saber. Ela poderia mentir, mas sabia que ele perceberia. Então, resolveu contar a verdade.

– Hoje de manhã, antes da aula, eu fui até a sala da diretora reclamar por Alvo estar na Slytherin e não na Gryffindor. Quando cheguei lá ouvi uma conversa entre ela e o quadro de Dumbledore. Eles conversavam sobre uma profecia. Uma profecia ilegal.

– O que você quer dizer? - Ele estranhou.

– Todas as profecias são mantidas dentro do Ministério para proteção, contudo ela a tinha em suas mãos. Enfim, ela me mostrou a profecia. As palavras eram exatamente assim:

“From the horseman no one shall remain

A secret behind the curse of pain

Into the ancient lands a forgotten race

The four returns to the original place

Two heroes a dragon must ride

To find the one of a kind

Find The Death Hallows they will

And open The Chamber of Secrets against its will”

Para surpresa de Rose, Rick disse as palavras ao mesmo tempo em que ela. Ele já conhecia aquela profecia.

– Como você conhece essa profecia?

– Conheço por que essa profecia é sobre mim.

As suspeitas dela estavam certas.

The four returns to the original place. Os quatro retornam ao lugar original. - Ele prosseguiu. - Como você já deve saber, “os quatro” são fundadores de Hogwarts: Godric Gryffindor, Helga Hufflepuff, Rowena Ravenclaw e Salazar Slytherin. Claro que não significa que esses quatro exatamente irão voltar, por que estão todos mortos. Quando a profecia diz isso, ela quer dizer que quatro descendentes deles iriam voltar para Hogwarts, que no caso seria o “lugar original” da profecia. E eu sou um deles. Meu nome, Rose, é Richard Radkey Gryffindor.

Rose não acreditava em seus ouvidos. Richard Radkey Gryffindor... O nome do garoto ecoava em sua mente. Como era possível que alguém ainda carregasse o nome de um dos quatro bruxos lendários que fundaram Hogwarts? Sim, ela ouvia falar de pessoas que descendiam deles, mas nenhum que ainda carregasse os nomes. E não apenas isso, havia outros três em algum lugar que eram descendentes dos outros três. E logo eles estariam de volta à escola.

– Eu achava que não havia descendentes vivos deles. - Ela conseguiu dizer em meio à surpresa.

– Minha família decidiu que seria assim. Eles não queriam que algum bruxo viesse atrás de nós em busca de conhecimento, poder ou qualquer outra coisa. Nós nos escondemos em outros países. - Rick explicou. - Nós, os Gryffindor, fugimos para o Canadá.

– Mas por que voltaram agora?

– Eu não sei. Apenas meu pai pode dizer-lhe.

Rose ficou pensativa. Queria encontrar o pai do garoto, ou melhor, precisava. Aquele mistério não sairia de sua cabeça se não o fizesse.

– Com licença. - Ouviram uma voz hesitante vinda de trás deles. - Posso sentar aqui?

Ela virou-se para ver o garoto de cabelos tão loiros que eram quase brancos; olhos azuis cinzentos que pareciam tempestades, mas ele parecia tão bonzinho, que não lembrava nem um pouco seu pai, Draco. Scorpius sorriu para os dois timidamente.

– É que todas as outras mesas estão ocupadas.

– Sim, pode sentar. - Rick adiantou-se, antes que Rose pudesse falar algo.

O garoto sentou e abriu um livro sobre quadribol. Ela fitou o recém-chegado com desdém. Era óbvio que não gostava dele, um Malfoy. Ninguém gostava dos Malfoy. Seu pai fora bem claro quando estavam na plataforma 9 ¾: “Arrase-o em todos os testes, Rosie. Graças a Deus que você tem o cérebro de sua mãe” e “não fique muito amiga dele, Rosie, vovô Weasley nunca a perdoaria se você se casasse com um puro-sangue!” No entanto, por alguma razão, ela sentia que ele não era tão mal assim.

– Vamos indo Rick. Logo teremos a próxima aula. - A garota levantou-se e Rick seguiu-a.

Scorpius observou a menina sair. Seus cachos castanho-avermelhados pulando em suas costas lindamente. O coração do garoto palpitou ao vê-la sentada naquela cadeira quando entrou na biblioteca e, agora, sentia-se triste por ela ter saído. Contudo, não tinha outra opção a não ser voltar ao livro, a fim de se distrair; haveria muito tempo no futuro antes que ela pudesse ter qualquer interesse sobre ele.

Durante uma das trocas de aula, que haviam sido retomadas mesmo com Alvo tendo passado mal, a menina misteriosa surgiu mais uma vez para Rose. Entretanto, ela estava com Rick nesse momento conversando sobre Alvo.

– O que foi? - Ele perguntou, notando que ela olhava para algo sobre seu ombro.

– A menina!

Ele se virou: - Que menina?

– Aquela, não consegue ver? - Rose estranhou; o menino realmente não parecia notar a garota estranha encarando os dois como se fosse uma assassina de filmes de terror.

Antes que ele pudesse retrucar, a garota andou por um corredor a direita. Rose foi atrás dela e foi seguida por Rick. A menina foi mais uma vez até a sala onde estavam os quadros. Queria que Rose entendesse uma mensagem. Então, antes que ela entrasse, Rose gritou:

– Você é Coraline Van Ulf, não é? - A menina parou, se virou para os perseguidores, e confirmou uma vez com a cabeça. - O que você quer me dizer? Por que não fala?

Coraline desapareceu no ar, sem deixar vestígios. Ela era um fantasma, Rose concluiu um pouco tarde demais. Sentiu-se mal por não ter deduzido isso antes.

– Quem é Coraline Van Ulf? - Rick perguntou.

– Um fantasma.

– Isso eu notei. - O menino não fora grosso. - Quis dizer, quem foi Coraline enquanto viva?

– Não faço ideia. Mas sei exatamente quem pode nos dizer. - Ela levou-o para ver o quadro pintado pela diretora.

Na hora do almoço, Rose e Rick sentaram juntos. Alvo ainda estava na enfermaria e o professor Longbottom ainda estava tentando curá-lo, contudo o processo era muito demorado.

– Eu estive pensando na profecia. - Rose comentou. - A segunda linha fala: “A secret behind the curse of pain”; “Um segredo por trás da maldição de dor”. Obviamente fala sobre a Maldição Imperdoável Cruciatus.

– E qual pode ser esse segredo? - Rick perguntou.

– Não sei. Precisamos descobrir mais sobre essa Maldição.

– Não vamos conseguir descobrir nada sobre ela aqui na escola; é um feitiço ilegal.

– Na verdade. - Scorpius, que estava em uma mesa próxima, disse, se intrometendo na conversa dos dois. - Há uma seção na biblioteca que há uma quantidade grande de livros. Alguns deles pode até conter algo sobre as Três Maldições Imperdoáveis.

– E quem te chamou na conversa? - Rose disse, rispidamente.

– Desculpe. - Ele abaixou a cabeça tristonhamente. - Eu só queria ajudar.

– Não se preocupe, Scorpius. - Rick disse; Rose encarou-o com raiva. - Ela é idiota assim mesmo. Mas obrigado pela dica.

– Eu... Bem... Posso ajudar. Se quiserem, é claro. - O menino de cabelos brancos disse.

– Não! - Rose retrucou.

– Sua ajuda será bem-vinda. - Rick disse com um sorriso. - Mas acho que precisamos ir ao menor número possível invadir essa seção.

– Meu tio, quando estudou aqui, ganhou uma capa da invisibilidade e um mapa. - Rose disse, ainda com raiva da intromissão de Scorpius.

– A Capa da Invisibilidade e o Mapa do Maroto. - Uma voz conhecida dela disse de trás deles; Tiago, ela pensou. Essas pessoas não se cansam de intrometer-se nas conversas dos outros?

– Olá, Tiago. - Scorpius disse.

– Oi. - Respondeu com um sorriso, sendo simpático com o garoto. - Então, o que querem com meu mapa e minha capa?

Os três trocaram olhares. Não poderiam contar a verdade para Tiago, seria muito perigoso que ele soubesse da missão que tinham a frente. E se contasse para alguém? Para seus pais? Tinham que inventar uma história.

– Nós vamos à seção restrita da biblioteca. - Rick pegou os dois de surpresa ao dizer a verdade. Rose encarou-o com um olhar de reprovação como se dizendo: “o que você pensa que está fazendo, seu idiota?”

– Pra que? - Tiago estava ficando desconfiado.

– Por que quero ver os livros que estão lá. - Rose se pegou também dizendo a verdade; não toda ela, é claro. Ela realmente queria ver uns livros de lá, mas não seria necessário dizer o assunto. - Você me conhece. Todos os livros que podemos pegar na seção comum eu já li. - Quem quer que tenha dito que as melhores mentiras são aquelas que contém verdades são as melhores, sabia o que estava dizendo.

É, ela pensou, essa com certeza é uma boa desculpa levando em consideração que eu sou do jeito que sou.

– Certo. Eles estão no meu quarto. - Tiago disse. - Faz um tempo que não preciso deles.

– Obrigado primo! - Ela disse, levantando e abraçando-o. - Podemos ir buscá-los?

– Eu não disse que ia emprestar pra vocês. - Ele disse com um sorriso zombeteiro.

Rose socou o braço dele. Ele estava sendo idiota como sempre. Não sei por que achei que ele ia emprestar de graça, pensou.

– Contudo, irei emprestá-los sob uma condição.

– Que seria...? - Rick perguntou.

– Vocês precisam roubar meu celular de volta que está com o professor Flitwick.

– Só isso? - Rose perguntou.

– Sim. É um Samsung Galaxy preto.

– Qual a jogada? - Rick duvidou.

– Nenhuma. Apenas tragam meu celular, que eu darei a vocês a Capa e o Mapa.

– Ou seja, você não vai emprestá-los para que nós façamos o roubo? - Rose deduziu.

– Claro que não. - Ele mantinha aquele sorriso zombeteiro. - Vocês podem muito bem utilizá-los para entrar na biblioteca e depois me devolverem sem meu celular.

– Ok. Mas se nós conseguirmos, os dois são nossos. E você não irá pegá-los de volta. - Rose retrucou.

– Fechado. - Ele estendeu a mão para ela.

– Fechado. - Ela retribuiu o gesto.

Tiago saiu com um sorriso no rosto, duvidando que a crianças conseguisse se quer entrar na sala do professor. Rose tornou os olhos para os companheiros, e, mesmo contra sua vontade, disse:

– Vamos precisar de você Scorpius. Além de mais duas pessoas.

– Você tem um plano? - Rick perguntou.

– Sim, tenho. E ele entra em ação assim que Alvo acordar.

Depois da última aula, e antes que Alvo acordasse, Rose procurou por Minerva na enfermaria, mas ela não estava lá. Apenas o professor Longbottom e Madame Pomfrey permaneceram ali. Encontrou-a em sua sala, conversando com ninguém menos que Gina Potter, tia de Rose.

– Tia Gina? O que está fazendo aqui? - Rose estranhava sua presença ali. - Veio por que Alvo acabou indo para Slytherin?

– Não. - Ela sorria amavelmente. - Isso não é de suma importância. Tenho alguns assuntos para tratar com a diretora.

Uma batida na porta interrompeu a conversa mais uma vez.

– Senhora McGonagall? - Era Neville Longbottom, amigo de longa data dos Potter. - Ele acordou.

– Finalmente! - A diretora levantou num pulo. - Como estava falando a pouco, seu filho estava sob tratamento de Neville. Mas agora podemos vê-lo.

Gina, como uma mãe preocupada, levantou ainda mais rápido, passou por Rose e correu para enfermaria. Rose, porém, pediu para que a diretora esperasse um minuto, pois fora ali para perguntar sobre Coraline.

– Senhora, eu vi um fantasma aqui na escola. - Ela não conseguiu ir direto ao ponto.

– Acredito que temos muitos desses por aqui, senhorita Granger.

– Sim, senhora, mas esse era o fantasma de Coraline Van Ulf. - Minerva ficou chocada, sem palavras por alguns minutos, até que Rose teve que acrescentar: - A senhora a conheceu, não, quando viva?

A diretora nada disse por alguns segundos, parecia perplexa, até que finalmente disse: - Alguns segredos, Rose, são melhores permanecendo secretos. - Ela se retirou, deixando Rose sozinha com ainda mais perguntas para trás.


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