Auror Potter e o Mestre dos Disfarçes escrita por Leandro Zapata


Capítulo 15
Seção Restrita


Notas iniciais do capítulo

Hey there, wizards

Mais um capítulo de Auror Potter! Um capítulo que particularmente eu gosto bastante, já que amplio um pouquinho mais esse Universo, há o começo de um relacionamento que foi dito pela J.K. que aconteceria e, melhor ainda, começa a unir os dois lados da história (de Alvo e Harry).
Espero que gostem e, caso gostem, compartilhe com a galera! Ajudem na divulgação!

Um abraço!
Até semana que vem! Tenham sempre uma boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/597979/chapter/15

Alvo e Rose encaravam-se com medo transbordando pela pele. Era de noite; todos estavam dormindo, menos os dois que estavam no Salão Comunal escondidos sob a Capa da Invisibilidade. Estavam ali, parados de pé em um canto, desde que o jantar terminou. Eles não poderiam ir para seus dormitórios, pois não haveria como unirem-se para seguir com plano. Os dois queriam ir à biblioteca para conseguir informações sobre a Maldição Cruciatus e desvendar o mistério daquela profecia.

“A secret behind the curse of pain.” Um segredo por trás da maldição de dor, Alvo pensou, o que será que existe que possa ser tão especial nessa maldição? Outra coisa o incomodava: o símbolo em sua testa. O símbolo das Relíquias dentro de um rodamoinho. O que aquilo poderia significar?

Assim que o velho Argus apagou a última vela, checando para ver se nenhum aluno estava perambulando depois do toque de recolher, os dois movimentaram-se. Rose ficaria encarregada de guiá-los, Alvo agarrou com força seu cotovelo, enquanto ele ficaria de olho no Mapa do Maroto para que não fossem pegos de surpresa.

Cruzaram toda a escola até a biblioteca em silêncio. Estava vazia, como imaginaram. Ninguém, além deles, estava fora da cama.

Seguiram em silêncio pelos corredores estreitos até chegarem a uma porta, que estava trancada a chave. Sobre a porta, em uma placa de ouro, estava escrito: Seção Restrita.

– E agora? - Sussurrou para a prima.

Alorromora. - Apontou a varinha para a porta, que abriu com um click.

Alvo se perguntou por que deixariam que a porta fosse aberta tão facilmente com um simples feitiço, pois qualquer um com um pouco de conhecimento mágico poderia entrar naquela seção. O que eles não sabiam é que, assim que a porta fora aberta, um dispositivo na sala da diretora Minerva apitou, indicando que alguém havia violado o setor.

Fecharam a porta atrás de si. Rose tirou a capa de cima deles e encarou os olhos do primo.

– Encontre qualquer livro que fale sobre a maldição. - Ela disse o óbvio, mas ele não retrucou.

Ela ficou com a Capa e eles procuraram separados, mas no mesmo corredor. Alvo pegou um livro que poderia ter algo sobre a maldição, mas folheando-o não encontrou nada.

– Achei. - Rose sussurrou alto o bastante para que ele ouvisse a dois corredores de distância; Alvo aproximou-se dela, que colocou um livro que tinha a grossura da panturrilha de Alvo sobre uma mesa; assim que ele colocou os olhos sobre ele, ela leu: - “As Maldições Imperdoáveis” por Kristoff Slytherin. Que nome idiota. - Ela abriu-o; O barulho de dobradiças rangendo interrompeu-a.

Alvo estava certo. Estava fácil demais.

– Quem está ai? - Era a voz de Argus.

Com um único movimento, Rose jogou a Capa da Invisibilidade sobre eles. Imediatamente, eles desapareceram. O livro ainda estava nas mãos de Rose. O zelador tinha entrado pela mesma porta que haviam entrado. Então seguiram pelo corredor oposto. Porém, ali, encarando-os com pupilas verticais e íris amarelas, estava Madame Nora II, a gata que sempre acompanhava o zelador. Ela o fazia com tanta intensidade que eles não sabiam se ela estava ou não enxergando os dois.

– Merda, merda, merda... - Alvo repetiu algumas vezes. - Não de um miado se quer, sua gata idiota.

Nora miou.

Miou tão alto que ele se perguntou se não tinha acordado nenhum dos alunos.

Pegou um livro na prateleira e atirou na gata, que fugiu para seu dono. Ela não parecia ser fã de objetos voando por conta própria contra ela. Eles trocaram passos ligeiros em direção à saída, mas pararam abruptamente, pois bloqueando a porta estava a Diretora Minerva.

Os primos estavam ofegantes, mas ao mesmo tempo tentavam não respirar. Tampavam seus narizes e bocas. De todas as pessoas que poderiam ter ido até a seção restrita, tinha que ser logo a Diretora Minerva. Não havia como passar por ela e pelo zelador, também não poderiam esconder-se por muito tempo. O que fariam?

– Como vamos sair daqui? - Alvo disse sem voz, sabia que a prima entenderia.

– Eu não sei. - Ela respondeu da mesma forma.

– Não há ninguém aqui. - Ouviram a voz do velho zelador.

– Há sim. Os feitiços detectaram a entrada de algum aluno aqui, mas não detectaram a saída. Ele ainda está aqui.

– Mas dona diretora, não tem ninguém aqui. - Repetiu. - Só estiver invisível.

A diretora parou para pensar um segundo, então sorriu. Lembrou-se das muitas vezes que Harry Potter saía escondido à noite com sua Capa de Invisibilidade.

– Senhor Potter, pode por gentileza sair de sua Capa. - A diretora disse, mas não olhava para eles. Estava jogando verde; talvez nem tivesse certeza de que o menino estava ali. - Ou então, tirarei cem pontos de sua Casa.

– Não vai. Ela não tem como ter certeza de que estamos aqui. - Rose mexeu os lábios, sem som.

– Se não sair, tirarei cem pontos da Slytherin.

Eles trocaram olhares. O ano tinha acabado de começar. Se eles perdessem cem pontos, ficariam muito atrás das outras.

– Vou sair. Você continue invisível. - Alvo sussurrou.

Saiu de debaixo da Capa, torcendo para que a diretora não reparasse que ele deixá-la-ia para trás com sua prima Rose.

– Estou aqui. Por favor, não faça isso com a gente.

– Vamos a minha sala Potter, temos que conversar. - Minerva falou.

Alvo não olhou para trás ou deu qualquer sinal de que deixou a Capa para trás. Os três saíram, contudo apenas o menino e a diretora foram para a sala. Pararam de frente a uma estatura de um grifo diante da porta; ela disse a senha: o nome completo de Dumbledore.

– Preciso mudar minha senha, senhor Potter?

– Não, senhora. - Ele praticamente sussurrou.

Ele entrou e viu parada à janela a lendária fênix Fawkes das histórias de seu pai. O pássaro pertencera originalmente a Dumbledore, mas, depois de sua morte, ela viajava sabe-se lá para onde, e voltava de tempos em tempos para a escola.

– O que você e a senhorita Granger estavam fazendo na seção restrita da biblioteca?

– Era apenas eu lá, senhora.

– Então, onde está sua Capa de Invisibilidade?

Alvo não respondeu. Não gostava de mentir; seu pai lhe ensinara que nenhuma mentira é boa.

– Muito bem, o que estavam fazendo lá?

– Procurávamos informações sobre a Maldição Cruciatus, para desvendar aquela profecia.

– Harry, Harry... - Ela começou. - Digo, Alvo. Desculpe. Esqueça essa profecia e a Maldição, isso não levará vocês a lugar nenhum. É perigoso. Vá para cama, e se me prometer que você irá deixar esse negócio de profecia de lado, não tirarei os pontos da Slytherin.

– Eu prometo. Obrigado, Diretora.

_____________________________

Rose saiu da Seção Restrita logo atrás de Argus, antes que a porta fechasse. Caso contrário, seria detectada saindo. Ela fez certo barulho fugido dali, mas o zelador ignorou, pensado ser um dos fantasmas. Ela chegou a seu quarto na Torre da Gryffindor. Escondeu o livro sob seu travesseiro. Pensou em Alvo sendo pego, mas sabia que a diretora tinha um apego especial pelos dois. Talvez não desse uma punição tão horrível para ele.

Guardou a Capa da Invisibilidade e o Mapa do Maroto em uma mala que escondia em baixo da cama, assim nenhuma das outras meninas mexeria. Deitou a cabeça no travesseiro, um tanto mais alto agora, mas não pregou os olhos a noite toda, pensando em seu primo.

O sol iluminou o quarto, permitindo que ela lesse o livro. No prefácio, uma breve introdução do autor, Kristoff, que fora o filho mais velho de Salazar Slytherin, resumia o livro em poucas palavras, dizendo que era sobre as Maldições Imperdoáveis, sobre como foram criadas e quais foram os objetivos que levaram as suas criações.

A primeira Maldição citada no livro é a Maldição Imperius. Uma breve história resumia sua criação. Rose Granger Weasley, assim como sua mãe, era curiosa e, por isso, leu não apenas sobre a Maldição Cruciatus, mas sobre todas as três.

Hectormus Glassford foi um bruxo que viveu pouco antes da inauguração a loja de varinhas Olivaras. Nascido em 528a.C, ele viveu 147 anos até sua morte, por volta de 381a.C. Hectormus ficou famoso durante as Guerras Homodryadalicas*, em que, para se infiltrar nos acampamentos e cidades inimigas, precisou descobrir uma forma de controlar a vontade de seus inimigos.

Para criar tal Maldição, conforme alguns documentos encontrados na atual região de Karélia, na Finlândia, Hectormus precisou sacrificar parte da sua própria vontade, a fim de tornar o feitiço mais eficaz, obtendo sucesso.

*Mais detalhes sobre a Guerra Homodryadalicas no fim deste capítulo.

Rose tirou os olhos do livro. Nunca tinha ouvido falar sobre tal guerra, muito menos que para criar a Maldição Imperius era preciso sacrificar parte da sua vontade. Será que qualquer um que usasse teria que fazer o mesmo ou não? Será que esse também era o segredo da maldição de dor?

O feitiço de controle de vontade foi aperfeiçoado por seu filho, Flannery Glassford, que não mais precisou sacrificar parte de sua vontade, mas apenas impô-la sobre seu alvo, controlando-o.

Interessante, Rose pensava enquanto lia os registros das primeiras pessoas a usarem e aperfeiçoarem a técnica. Páginas e mais páginas de nomes, tipos de varinhas, motivos, o que obrigaram seus alvos a fazerem. No fim do capítulo havia um resumo sobre as Guerras Homodryadalicas, mas que ela foi obrigada a pular, pois a hora avançava rápido. Voltaria mais tarde, sem dúvida.

Pulando para o capítulo seguinte, ela chegou ao que procurava: a Maldição Cruciatus. Começou a ler com cautela, para não perder qualquer informação importante.

_____________________________

Alvo acordou na manhã seguinte apreensivo. Após a bronca que levara devido à invasão da Seção Restrita, ele estava com medo de que a Diretora mudasse de ideia e punisse sua casa com menos cem pontos, o que levaria a Slytherin para a última posição.

Após vestir rapidamente o uniforme de Quadribol, ele agarrou sua Firebolt e voou até o campo, onde todo o time já estava reunido. A bronca dada por Derrick algum tempo antes dera certo. Todos os jogadores do time iam treinar logo cedo, salvo algum motivo de emergência como algum exame ou doença ou qualquer coisa que impeça um membro do time de jogar.

Naquele dia estavam presentes todos os jogadores, incluindo os reservas. Portanto, como sempre, eles treinariam as jogadas ensaiadas colocando um time contra o outro. Yanka vinha melhorando bastante, ela voava muito bem, mas ainda assim, sempre que voava entre as pilastras, acabava batendo em algum lugar. Apenas isso a impedia de tornar-se a titular do time.

Contudo, Alvo também melhorava. Aos poucos ia pegando o jeito de voar em sua vassoura, como deixar as curvas mais suaves e precisas. Sua visão também se tornava mais aguçada, conseguindo ver o Pomo de Ouro com cada vez mais facilidade. Aprendera a amar o esporte.

No fim do treino, Yanka perguntou-lhe sobre os sonhos que vinha tendo. Neles Alvo via a mesma pessoa pulando de um precipício, pegando uma tocha, andando por uma caverna até uma porta de ferro, em que havia espaço para colocar exatas doze varinhas. Ele sempre fazia a mesma coisa: andava e colocava uma nova varinha na coleção, e depois ia embora. Porém, o efeito ao serem colocadas era diferente. Umas varinhas, como a de seus parentes, eram encaixadas e aceitas pela porta, outras eram expelidas, como em uma explosão. Ele havia consegui encaixar nove varinhas sem rejeição. Três espaços ainda estavam vazios.

Assim que o treino terminou, Alvo tomou um banho rápido, encontrou Yanka no salão comunal da Slytherin e seguiram para a sala de aula.

Rose entrou ofegante na sala de Feitiços. Ela estava descabelada, e sua roupa estava um pouco torta, uma situação nada convencional para a prima, que sempre andava impecável. Ela parou com tudo diante da mesa de Alvo e disse tão rápido que mal a entendeu.

– Eu descobri o segredo da Maldição Cruciatus! - Anunciou.

_____________________________

Luna Lovegood disse a Lucius, que assistia a um programa de televisão trouxa do canal BBC, que iria até a floresta pegar mais lenha. Desde o dia que fora mandada ali por Harry, eles têm sobrevivido do que aparece nos armários toda vez que a comida acaba. Provavelmente Harry havia preparado tudo para que ele e sua família de cinco, mais Rony, Hermione, Rose e Hugo vivessem ali durante meses, ou anos até. Mas, por alguma razão, ele não enfeitiçara a lenha. De qualquer forma, isso dava a ela uma chance de sair e pensar.

Apesar de ter dito a Harry que ela queria ficar naquela floresta para encontrar Guernumblies, havia outros motivos para ela escolher ficar.

Cerca de sete anos antes, quando assumiu o cargo de secretária do Ministro da Magia ela não imaginou que seria um serviço tão complexo. Ela tinha que coordenar todos os setores, transmitir os relatórios ao Ministro, além de cumprir as funções convencionais de qualquer secretária: manter a vida do patrão em ordem. Ela simplesmente não aguentava mais.

Entretanto, ela não tinha outra escolha. Desde que O Pasquim havia falido, ser secretária havia sido sua única opção. Ela estava em sua casa, que é a mesma que fora seu pai, quando Shacklebolt veio visitá-la. Secou as lágrimas num segundo, fazia apenas alguns dias que O Pasquim não abriria mais as portas. Ele disse que Xenophilius Lovegood fora um grande amigo, que haviam estudado juntos em Hogwarts e outras coisas que ela nem lembrava mais, e ofereceu a vaga. Ela aceitou, afinal, tinha que comer.

A função provara-se mais difícil do que ela pensou. Ela poderia ser subordinada apenas do Ministro, o que era bom, pois ninguém mais brincava com ela, com seu nome ou sua reputação. Mas não era quem ela era; quem queria ser. O que queria então? Precisava do dinheiro para reabrir O Pasquim; não podia deixar que o sonho de seu pai morresse assim.

Ficar ali lhe dava uma chance de pensar. Lucius não costumava falar muito, preferia se “atualizar com as novidades do mundo”, como ele mesmo dizia. Ela pensava em tudo que tinha acontecido até ali. Pensava em seu tempo em Hogwarts, o desaparecimento de seu pai e sua própria solidão. Não gostava de voltar para sua casa vazia todos os dias.

Luna agarrou um galho e colocou em seu braço, junto com os outros. Um barulho no meio da floresta atrapalhou sua busca. Vira um movimento adiante. Alguém havia passado correndo. Largou todos os galhos e sacou sua varinha.

– Quem está aí? - Perguntou, preparada para atacar.

Contudo, não obteve resposta. Ouviu passos atrás dela. Virou-se rapidamente para ver o vulto novamente. Conseguiu ver de relance que era um ser que corria em duas pernas, mas que elas eram muito compridas, significando que ela um ser muito alto, com pelo menos dois metros de altura.

– QUEM ESTÁ AÍ? - Exigiu.

– Por favor, não dispare! - Um homem surgiu entre dois galhos, vindo de trás dela.

Ele era mais alto que ela; seus ombros eram largos, como o de um aventureiro. Seus olhos eram castanho-escuros, assim como o cabelo e a barba de três dias. Ele usava uma roupa de explorador, daqueles bem clichês dos filmes americanos protagonizados por Brendan Fraser sobre uma múmia, ou qualquer coisa assim, Luna não sabia direito. Ele estava até com um chapéu de explorador combinando com o resto da roupa.

Luna nunca tinha visto um homem tão bonito em toda sua vida.

– Oh. Você não está com uma arma, isso é bom. - Ele disse. - Uma varinha! Você é uma bruxa?

– Sim. - Ela manteve a varinha apontada ao invasor. - Eu perguntei quem é você?

– Me desculpe, não me apresentei. Meu nome é Rolf Scamander, muito prazer.

_____________________________

Alvo não acreditava nas palavras da prima. Quem em apenas uma noite consegue ler um livro inteiro? Ainda mais um como o que eles conseguiram na Seção Restrita. Rose era uma verdadeira traça. Antes, porém, que ela explicasse sobre o segredo, perguntou a ele sobre a punição de Minerva. Narrou rapidamente o acontecido, queria ir direto para o assunto.

– Não posso falar sobre isso aqui! - Ela explicou. - Precisamos de um lugar onde ninguém poderá nos ouvir.

Alvo pensou por um momento. Ele sabia exatamente onde eles poderiam ter aquela conversa.

– Vamos incluir os outros nisso? - Ele perguntou, apesar de já saber a reposta.

– Mas é claro. Aparentemente somos um time.

– Incluindo Scorpius? - Alvo estava meio apreensivo, afinal aquela seria uma amizade que nenhum dos pais, tanto dos dois quanto os do menino, aprovaria.

– Sim. Talvez nossos pais não gostem muito, mas... Eu não acredito que vou dizer isso... Ele é um cara legal. Não merece ser condenado pelos pecados dos pais ou dos avós.

Alvo nunca estivera tão surpreso com sua prima quanto naquele momento. Sorrindo, ele disse:

– Reúna-se com Rick e Scorpius e me encontre na hora do almoço no sétimo andar. - Rose entendeu imediatamente o que ele pretendia.

Na hora do almoço, Alvo subiu com Yanka para o ponto de encontro. Já que eles precisavam de um lugar para conversar sem serem ouvidos, não havia melhor lugar do que aquele. Eles passaram três vezes em frente a uma tapeçaria estranha com trasgos dançando balé pensando fortemente no que queriam. Uma porta surgiu em uma das paredes. Também conhecida como Sala Vai e Vêm, eles adentraram a Sala Precisa.

Por dentro, ela não era tão grande. Havia uma mesa, sobre a qual hambúrgueres estavam servidos, e cuja volta era composta por cinco cadeiras. Rose olhou para Rick, induzindo os outros a fazerem o mesmo.

– O que? - Ele levantou os braços em sinal de defesa. - Precisamos comer, não?

Eles se sentaram e, enquanto comiam, Rose explicou:

– Hoje de manhã eu li a parte do livro que encontramos que falava sobre a Maldição Cruciatus. E, acreditem, ela não foi criada com o propósito de causar dor aos outros.

– O QUE? - Todos soaram completamente incrédulos.

– Exato. - Ela assumiu seu tom de professora. - A Maldição foi criada depois da fundação de Hogwarts. O bruxo que a criou tinha intenção apenas de se livrar de sua própria dor. Quem transformou seu feitiço em uma Maldição foi ninguém menos que Armand Malfoy.

Scorpius se movimentou na cadeira. O que o Chapéu Seletor dissera sobre limpar o nome Malfoy deve ter pesado ainda mais. Por um momento, seu ódio por sua família aumentou.

– Esse é o segredo. - Ela explicou. - O próprio autor usou essas palavras. “O segredo por trás da Maldição da dor”.

– Nós sabemos o segredo, mas não sabemos como ele se encaixa. - Alvo estava frustrado.

– Talvez eu saiba. - Rose explicou. - Um dos motivos que levou o criador a criá-la foi o pedido de um amigo muito querido dele: Salazar Slytherin.

– E quem é esse cara? - Yanka perguntou de repente. - Digo, o cara que criou a Maldição. Você falou sobre ele, mas não disse o nome.

– O nome não é tão importante, mas se quer mesmo saber, é Deon Youngblood.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Auror Potter e o Mestre dos Disfarçes" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.