Auror Potter e o Mestre dos Disfarçes escrita por Leandro Zapata


Capítulo 16
Omincron Hambrick


Notas iniciais do capítulo

Hey there,

Capítulo super atrasado, eu sei. É que estive trabalhando em meu livro para uma editora e acabei esquecendo do resto da vida. Sorry



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/597979/chapter/16

Ted Lupin sentiu um frio na barriga assim que o nome de Gold surgiu na conversa. Ele pôde sentir que o mapa estaria com o vendedor, que era famoso por possuir diversos objetos mágicos raros. Seu padrinho, porém, continuou a interrogar o velho Youngblood.

– Tem outra coisa que eu preciso te perguntar. Quem foi Deon Youngblood? - Harry perguntou, mostrando o nome anotado eu seu papel.

– Deon Youngblood é meu ancestral. Ele viveu durante os séculos X e XI. Ele foi amigo de Salazar Slytherin, e até mesmo ajudou na fundação de Hogwarts. - Harry fora pego de surpresa; achava que Deon vivera pouco tempo atrás, e não há mais de mil anos. - E ele tem tudo a ver com o mapa que vocês procuram.

– O que quer dizer? - Ted, que estava calado até aquele momento, perguntou.

– Foi ele quem fez o mapa a pedido de Salazar. - Barry explicou. - Só um minuto.

Barry foi até a sala ao lado, que era uma biblioteca. Voltou alguns minutos depois com um diário de viagem, com capa de couro e páginas amareladas pelo tempo.

– Esse é o diário de Deon. É um tesouro que também foi passado por gerações na família, mas não valia tanto quanto o mapa.

– Você sabe a que esse mapa leva? - Harry perguntou.

– Não faço ideia. No diário há uma breve explicação sobre ele. Diz que apenas um descendente de Salazar poderia lê-lo.

Harry deu a entrevista por encerrada. Não tinha mais nenhuma informação que poderia ser dita que ele já não sabia. Os dois saíram casa e seguiram de volta ao carro que os trouxera ali. Enquanto voltavam ao Ministério com Ted dirigindo, Harry lia o diário de Deon Youngblood, que contava brevemente a história de fundação de Hogwarts com alguns detalhes diferentes do que era contado na Escola durante as aulas.

Entretanto, algumas páginas no fim haviam sido arrancadas logo após Deon anunciar que Salazar Slytherin estava próximo de morrer. Nestas páginas deveriam estar os escritos que eles procuravam.

Uma explosão veio de trás deles, fazendo com que Ted perdesse parcialmente o controle do carro. Eles derraparam, o carro girou três vezes, quase capotou, mas pararam são e salvos. A explosão viera da casa de Barry. Para não perder nenhum segundo, eles aparataram diante das portas da casa, entraram sem hesitar.

Encontraram o idoso caído na sala onde conversaram. Harry checou rapidamente o seu pulso apenas para descobrir que ele estava morto. Ouviram barulho vindo da biblioteca, entraram imediatamente. Um homem revirava os livros a procura de um que não estava mais ali.

Assim que o viu, a cabeça de Ted doeu. Por alguma razão ele via duas pessoas no mesmo lugar. A mais nítida era menor, talvez menor do que ele, e não passava de um adolescente que acabara de sair da escola. Ele tinha o cabelo bem loiro, da cor do sol, e seus olhos eram azuis-esverdeados, como o mar.

O segundo homem, como um fantasma, envolvia o primeiro. Parecia a Ted como se o segundo fosse uma aura protetora do primeiro. Ele era alto, forte, e de cabelo castanho. Ele usava uma máscara exatamente como as das pessoas que atacaram o Ministério alguns meses antes. O efeito entre o segundo e o primeiro homem era parecido com que ele tinha visto na ocasião.

Uma rajada de luz verde trouxe Ted de seus pensamentos. Por pouco, não fora atingido pelo feitiço de morte. Os dois se esconderam atrás de pilastras. Raios de luz iam de um lado para o outro. O inimigo, aparentemente, tinha duas varinhas, pois atacava e bloqueava os feitiços dos Aurores com facilidade.

Harry sacou outra varinha de seus dispositivos nos pulsos e atacou o mascarado, que passou a focar-se apenas nele. Ted foi silenciosamente pela esquerda, se mantendo atrás das estantes. Ele ficou ao lado dele, pegou-o de surpresa quando Ted surgiu, gritando:

Petrificus Totalus!

A batalha terminou no mesmo segundo. Ted retirou a máscara do inimigo, apenas para ver o rosto fantasma dele. O rosto do adolescente de olhos azuis era muito mais abaixo. Harry tirou-lhe as varinhas das mãos. Ted continuou a fitá-lo, e Harry estava telefonando para o Ministério.

– Padrinho, você consegue ver o rapaz loiro?

– O que? Do que está falando? - Harry estranhou, encarando o homem. - Não vejo nada.

– Este cara grande, do qual tiramos a máscara, não é sua verdadeira forma, mas sim o rapaz loiro que aparentemente apenas eu vejo.

Outros Aurores chegaram, embrandeceram-no se o levaram para o Ministério, para interrogatório. Os dois foram juntos.

No hall eles se separaram. Harry seguiu para sala do interrogatório, e Ted foi para o banheiro mais próximo. Ocorreu a ele uma teoria de repente, como num insight. Ele era um Metamorfomago, ou seja, ele poderia tornar-se qualquer pessoa ou animal a seu bel prazer. Tentou lembrar-se de alguma vez que tenha olhado no espelho quando ele se transformava, mas isso nunca tinha acontecido.

Enquanto observava seu próprio reflexo, ele transformou-se em seu padrinho, que era um tanto mais alto que ele. No espelho, porém, ele estava exatamente como o rapaz na casa de Barry. Podia ver a si mesmo e seu “fantasma” em forma de Harry, que estava em volta dele mesmo.

Havia, então, outro teste que precisava fazer. Ainda em forma de Harry Potter, ele assumiu a forma de Shacklebolt. Estava exausto, mas conseguiria chegar até o padrinho. Entrou na sala que antecedia a do interrogatório no momento exato que Harry entrava na sala de interrogatório. Ted o impediu chamando pelo seu nome.

– Harry! - Contudo, foi a voz de Shacklebolt que saiu de sua boca.

– Ministro. O que está fazendo aqui? Eu acabei de conversar com o senhor...

– Não, padrinho, sou eu, Ted.

– Por que você está na forma do Ministro?

– Tenho algo para te mostrar.

Então ele fez a magia acontecer. Diante dos olhos do padrinho, ele foi de Shacklebolt para Harry, e de Harry para Ted Lupin. O Auror finalmente havia entendido tudo. A pessoa que havia raptado sua família e amigos não era Voldemort, este estava morto e enterrado há dezenove anos. O Auror tinha uma ideia de quem a pessoa poderia ser, mas dependia de Draco confirmar.

– Um Metamorfomago! - Ele disse. - Por que não pensei nisso antes?

– Sim. E eu acho que a garota, Violet Hambrick é uma dos Metamorfomagos. Tem outra coisa, eu consigo ver a verdadeira identidade deles. E aquele ali é um adolescente de no máximo dezoito anos.

– Incrível. Mas como? E também vamos precisar de alguém para forçá-los a mostrar seus verdadeiros rostos. - Ele parou para pensar, e sabia o que fazer. - Procure por Dean “Dino” Thomas. Ele tem uma loja de poções na esquina da Baker Street com a York Street. Peça que ele faça uma Poção de Idanimo e uma poção Veritaserum.

– O que é Idanimo? - Ted perguntou antes de ir.

– É uma poção que revela a identidade de uma pessoa sob o efeito de poção Polissuco. Não se esqueça de citar que o alvo é um Metamorfomago, pois o preparo será diferente. Você não leu seu livro de poções? Semana que vem terá um teste sobre isso.

– Talvez... Bem, estou indo. - E saiu correndo, antes que o padrinho dissesse qualquer outra coisa.

Obviamente, Ted havia se esquecido da prova de poções avançadas que teria na semana que vem. O Ministério aprovara a supervisão de Harry sobre Ted para tornar-se Auror, mas o rapaz ainda teria que fazer os testes da Acadêmia de Aurores, caso contrário não teria como ganhar seu distintivo dali a três anos. Ted pegou o mesmo carro que ele e Harry usaram para visitar Barry Youngblood e seguiu pra Baker Street.

_____________________________

Mais uma vez Harry foi impedido de entrar na sala para interrogar o homem que eles tinham capturado. Entretanto, era com boas notícias. Draco havia mandado um arquivo que continha todas as informações de Violet Hambrick.

Ela era Austríaca, bruxa e tinha dois irmãos, Elisha e Omincron Hambrick. Ela era mais velha dos dois, e Elisha era mais velho que Omincron. Eles haviam estudado na Schule für Hexerei und Zauberei von Nibelungenlied, ou em inglês, Escola de Magia e Bruxaria de Nibelungos, na Alemanha. Violet se formara cerca de cinco anos atrás, Elisha, três anos e Omincron no ano anterior. Depois que o irmão mais novo se formou, eles sumiram; desapareceram totalmente do radar. De acordo com o histórico dos três, eles apresentaram habilidades de Metamorfomagia, sendo capazes de se transformar em animais ou outros alunos sem o auxílio de poções.

Ted estava certo. Então, levando em consideração a descrição que o afilhado fizera da verdadeira forma do prisioneiro, aquele só poderia ser Omincron Hambrick, o irmão mais novo.

– Boa tarde, senhor Potter. - O prisioneiro foi sarcástico. - É uma honra conhecer o herói que derrotou o Bruxo das Trevas de uma vez por todas. - Ele tinha sotaque alemão.

– Boa tarde, Omincron Hambrick. - Ele demonstrou reação, ficou surpreso por ter sido descoberto tão facilmente; Harry concluiu então que ele estava correto. - É a primeira vez que conheço um aluno da Nibelungos.

Nibelungenlied. - Ele retrucou. - Não use seu inglês de bosta para mudar o nome da minha escola.

Apenas por essa frase, Harry conseguiu deduzir algumas características dele: patriota, defenderia sua terra a todo custo, mas isso poderia se aplicar a qualquer outra coisa com o qual fosse obcecado. É bem provável que odeie a Inglaterra ou qualquer coisa relacionada aos ingleses; mas parecia que ele havia herdado esse ódio dos ancestrais, do avô ou bisavô, que deve ter sido veterano de Guerra. Ele também era possessivo, pois se referira à escola como sua.

– Vou ser direto com você: o que estava fazendo na casa de Barry Youngblood?

– Me recuso a responder essa pergunta. Você sabe muito bem o que eu estava fazendo lá, Potter.

– Procurando por isso, não? - Harry jogou o diário de Deon Youngblood diante dele, mas Omincron estava de mãos atadas; não conseguiria se quer tocar no caderno. - Eu li de capa a capa, mas nada consta sobre o mapa. - Outra vez ele demonstrou surpresa; Harry estava no caminho certo. - Você não é muito bom escondendo suas emoções. - O prisioneiro permaneceu calado. - O que é a Triskelium? - Mais uma vez, silêncio; a raiva do Auror aumentou, aquele homem sabia onde estava sua esposa. Precisava retirar informações dele a qualquer custo. - Onde está Gina?

– Finalmente chegamos à parte importante! - Sarcasmo de novo. - A localização sua amada esposa.

Sacou a varinha, apontou para ele em tom ameaçador.

– Onde está Gina? - Perguntou novamente, sem paciência.

– O que vai fazer? Me matar na frente de todo mundo? Vamos! Eu te desafio! Mate-me.

– Harry! - Shacklebolt surgiu na porta, sua voz autoritária.

O Auror estava saindo, mas Omincron disse:

– A Triskelium, Potter, é o seu maior pesadelo. Você acha que Voldemort foi um problema? Ele não é nada comparado a nós.

Harry bateu a porta atrás de si.

– O que aconteceu? Você estava indo bem. - Shacklebolt perguntou.

– Eu não sei. Ele ficou em silêncio. Isso me irritou. Desculpe-me.

– Vamos esperar Ted voltar com as poções. Assim, poderemos ter um retrato dele.

_____________________________

A loja de Dean “Dino” Thomas era uma farmácia cujo logotipo era um dinossauro de jaleco branco que segurava duas provetas, uma em cada mão. Ted não conseguiu conter a risada. Atrás do balão principal, logo ao lado do caixa, um londrino negro, de boa aparência e cabelo bem cortado atendia uma mulher, que parecia dar em cima dele. Ted o reconheceu de imediato, pois Dean visitara várias vezes o padrinho durante a infância de Ted.

Assim que terminou de atender a mulher, que deixou seu telefone anotado em um papel sobre o balcão, a atenção de Dean voltou-se ao rapaz.

– Edward Lupin! Mas que prazer em revê-lo! - Ele deu a volta e abraçou Ted calorosamente.

– Posso dizer o mesmo, Sr. Thomas.

– Você não tem mais onze anos, Ted, pode me chamar de Dean.

Ted apenas sorriu em resposta: - Meu padrinho me mandou aqui. Ele me pediu para buscar duas poções. Uma de Idanimo e uma de Veritaserum. Mas há outro detalhe, estamos lidando com um Metamorfomago, então a de Idanimo tem que ser diferente.

– Se fosse uma poção de Idanimo convencional, eu a tenho aqui. - Ele procurou entre os remédios da prateleira um frasco com um liquido azul-claro e colocou-o diante de Ted. - Mas para Metamorfomago terei que fazer. Tenho todos os ingredientes aqui, mas é preciso três dias de fermentação.

– Talvez não tenhamos todo esse tempo. O prisioneiro está sob custódia, não podemos perder um minuto se quer.

– Pois bem. Tenho a poção de Veritaserum aqui. - Ele guardou a poção azul clara e pegou outra incolor, insípida e inodora. - Como disse o velho mestre de poções de Hogwarts: Três gotas e até o Lorde das Trevas revelaria seus mais profundos segredos.

– Quanto custa?

– Para Harry? Nada. O cara salvou o mundo, e não cobrou nada por isso. Pode levar. - Dean embrulhou-a em um pacote de papel branco, no qual havia o mesmo logotipo. - Vou providenciar a poção. Venha buscar em três dias.

Ted pediu também uma seringa, pois não achava que o prisioneiro iria tomar a poção de bom grado. Depois, agradeceu e saiu. Voltou ao Ministério.

_____________________________

Harry pegou a poção e a seringa. Entendeu o motivo da seringa. Preparou-a e entrou. Usando novamente o feitiço Petrificus Totalus para paralisá-lo e injetar a poção. Quando eles fizeram-no voltar ao normal o interrogatório tornou-se muito mais fácil.

– Onde está Gina? - Harry perguntou antes de tudo.

– Eu não sei. Violet não me disse. - Apesar de estar decepcionado, Harry não tinha outra escolha, pois ele estava falando a verdade.

– O que você quer com o diário de Deon Youngblood?

– Respostas. Por alguma razão as últimas varinhas que colocamos na porta não estão dando certo. - Harry lembrou-se que Rony/Voldemort pegou suas varinhas, mas não sabia que havia um objetivo além de desarmá-lo.

Antes que Harry pudesse perguntar mais, ele disse:

– Desculpe, Violet. Desculpe, Elisha.

Ele bateu com força na mesa, quebrando alguma coisa que estava presa na mandíbula. Ele convulsionou, espuma branca saiu de sua boca. Ele tremia horrores quando a equipe médica apareceu e, usando suas varinhas, estabilizaram o rapaz. Seu disfarce, felizmente, se desfez e ele estava na sua forma verdadeira. Um adolescente loiro de olhos azuis, cabelo curto e rosto liso. Um típico adolescente Alemão ou Austríaco.

Harry gritou de frustação. Precisava socar algo.

Sozinho em sua sala, Harry socou a cadeira que suas visitas costumavam sentar. Atirou alguns livros no chão, incluindo o livro chamuscado do Príncipe Mestiço. Estava irritado, frustrado. Omincron não morrera, mas estava em um coma profundo, do qual, com sorte, levaria meses para acordar.

Depois de se acalmar, permitiu que seu afilhado entrasse. O mistério aos poucos estava se revelando, mas ainda assim não tinha pista de onde estava sua mulher. O falso Voldemort no cemitério de Godric’s Hollow afirmara que se descobrisse como Deon Youngblood ludibriara a Morte, teria sua esposa de volta.

Se Deon conseguira fugir da Morte, por que estava enterrado? Quando morreu? Faz muito tempo ou pouco tempo? Que porta era aquela que Omincron havia citado? Tinha que descobrir de alguma forma. O outro nome na lápide era Belsant Von Ulf. Ligou para Draco, antes que Ted começasse a falar, e pediu que pesquisasse o nome.

– Eu conheço esse nome. - Draco disse, pensativo. - Me dê algumas horas que já ligo de volta. - Desligou.

– Temos que ir agora falar com Gold para descobrirmos o paradeiro do mapa.

– Espere um pouco, Harry. - Ted disse usando o nome, o que chamou a atenção do padrinho, pois ele nunca o chamava assim. - Você está bem?

– O que? Claro que estou.

– Você estava socando sua cadeira. Sua esposa está desaparecida há quase dois meses. E faz o mesmo tanto de tempo que não visita sua filha. Ela sente sua falta.

– Como sabe? - As lágrimas brotaram em seu rosto; tudo que ele havia dito era verdade.

– Eu fui visitá-la no final de semana passada. Ela me perguntou várias vezes de você, e eu simplesmente não sabia o que dizer. Tire um tempo de folga. Vá visitá-la.

– Mas eu preciso salvar Gina, Rony e Hermione.

– Você não vai chegar nem perto se continuar assim. Você está sem forças. Mal aguenta sua raiva. Vá visitar Lilian, eu vou conversar com Gold.

– Ted... Eu não acho uma boa ideia...

– Não se preocupe, padrinho. Eu posso lidar com Gold.

– Essa não é a questão. - Ele respirou fundo. - O motivo de eu não visitar Lilian é por que estou com medo. Ela vai me perguntar onde está Gina, e eu não saberei o que responder. Como vou encarar Molly e Arthur, que cuidam dela? Como vou olhar para eles e dizer que fui incapaz de proteger a filha deles. Eu não tenho coragem de encará-los!

– Apenas encare seus medos! Você é a pessoa mais corajosa que eu conheço! - Ted nunca tinha visto Harry tão inconsolável. - Você me ensinou muita coisa. Mas a principal foi que eu deveria enfrentar meus medos e minha solidão. Se você está se sentindo sozinho, imagina como não está Lilian, que foi abandonada pelos dois pais.

– Eu não abandonei minha filha!

– Você devia dizer isso a ela. - Ted deixou a sala e seu padrinho cheio de dúvidas, mas, no fim, ele procurou por Arthur e, com o sogro, foi para casa.

_____________________________

Ted parou a porta da Falklands-Malditas. Ainda devia um favor a Gold, sabia que em um momento cumpriria, mas, naquele momento, precisa fazer com que ele cooperasse sem precisar de um acordo. Fora por isso que pediu a Shacklebolt que assinasse um mandato que obrigava o vendedor a passar todas as informações que interferiam com a investigação sobre o mapa. Ele entrou. Gold o esperava do outro lado do balcão, com um sorriso sarcástico no rosto.

– Boa noite, Sr. Lupin. - Ele cumprimentou.

– Preciso de informações. - Ignorou as formalidades e foi direto ao assunto.

– Receio que não posso te ajudar. Você já me deve. E não faço acordos com alguém que ainda não me pagou.

– Dessa vez, não vim fazer nenhum acordo. Você é obrigado a me ajudar. - Ele jogou o mandado de Shacklebolt. - Preciso saber sobre um mapa que pertenceu a Barry Youngblood. Ele o vendeu a você.

– Eu não o tenho. Foi roubado anos atrás.

_____________________________

Harry abriu a porta. Assim que sua filha o viu, correu e o abraçou. Ele nunca se sentiu tão culpado, triste, mas feliz e aliviado ao mesmo tempo. Ela começou a chorar, e ele também, apesar do choro de Lilian ser de alívio por saber que o pai não a tinha abandonado.

– Oi, meu amor. - Ele se abaixou para olhá-la nos olhos.

– Oi, papai. Por que o senhor não vem me buscar nunca?

– Me desculpe. O papai está muito ocupado procurando a mamãe.

– Não encontrou ela ainda? - Perguntou com inocência.

– Ainda não. Mas estou trabalhando bastante para trazê-la de volta.

– Tudo bem, papai. Você é meu herói. Vai salvar a mamãe.

Harry Potter não aguentou e, abraçando a filha mais uma vez, chorou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Auror Potter e o Mestre dos Disfarçes" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.