Diferenças escrita por Boadicea


Capítulo 13
Capítulo Doze: Bruxa


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas do meu coração ^-^
Primeira e unicamente eu tenho que agradecer(e muitoooo) a Surynami Sakake pela recomendação maravilhosa que recebi!
Meus Deuses, eu surtei quando viiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
Sinceramente, amei cada palavra!
Muito, mas muito obrigada mesmo Surynami, Dedico este capítulo á você ♥



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– Ela acordará dentro de algumas horas. Depois disto ela deve apenas repousar e então logo estará boa. – disse eu á senhora que havia me chamado. Karin continuava a me olhar com ódio, mas pude notar que ela esperava por uma resposta a sua pergunta. Suspirei cansada. Será que alguma coisa havia dado errado? Quero dizer, Karin só deveria aparecer por aqui dentro de aproximadamente uma hora. Droga. Seria impossível seguir com o plano se ela continuasse aqui.

– Sua mãe estava passando mal e a cozinheira de vocês – apontei para a senhora ao meu lado – Me pediu que viesse até aqui para examiná-la.

– Examiná-la? Você vai é terminar de matá-la! – esbravejou – E você?! Porque a chamou?! Ficou louca por acaso? Deveria era ter me chamado! – Karin acusou a senhora. Então se voltou novamente para mim – Vá embora daqui!

Embora eu precisasse permanecer ali para que tudo desse certo, eu resolvi ir embora sem discutir. Fui andando lentamente em direção a porta até desaparecer dos olhos dela. Parei quando cheguei a um corredor. Karin e a pobre senhora estavam ocupadas demais discutindo e mesmo depois disso Karin se manteria ocupada com a mãe, temendo que eu tivesse envenenado ela. Uma nova idéia começava a se formar em minha mente. Alguma coisa havia dado errado e Karin voltara para casa mais cedo do que o previsto, mas mesmo assim... Talvez eu ainda pudesse seguir com o plano!

Sorri, maravilhada com a idéia. Então virei à esquerda e subi uma gigante escada da maneira mais silenciosa que pude. Tinha certeza absoluta de que o quarto daquela víbora de cabelos vermelhos ficava no segundo andar. Sasuke havia me explicado como chegar até lá, então não seria muito difícil. E realmente não foi. Passado alguns minutos eu entrei no quarto da Uzumaki: era todo vermelho com móveis de madeira rústica, havia uma cama de casal no meio, um banheiro a um canto e uma janela enorme (sem grades) que dava vista para o jardim. E, é claro, um guarda-roupa enorme abarrotado de vestidos. Olhando mais ao fundo percebi uma cortina preta que dava passagem a outro local do quarto, curiosa avancei até lá. E quase engasguei com o que vi: era outro quarto. As paredes eram cobertas por estantes cheias de livros e frascos contendo líquidos de colorações estranhas. Havia uma mesa espremida entre duas prateleiras e uma espécie de caldeirão no centro. No teto havia diversas palavras escritas em uma língua desconhecida para mim e imagens de anjos tendo suas asas arrancadas, demônios jogando pessoas no fogo, mulheres queimando vivas em uma fogueira, soldados sendo enforcados, e um demônio maior sentado em um trono de ossos com várias criaturas de capuzes o reverenciando. Olhei tudo aquilo horrorizada até que entendi o que era. Os livros nas prateleiras não eram livros normais: eram livros de magia. Os fracos contendo líquidos de coloração estranha eram poções. Karin uzumaki que havia passado a vida inteira me acusando de bruxaria era uma bruxa. Uma bruxa de verdade.

Ofeguei, surpresa e corri para fora dali. Será que Sasuke sabia? Era por isso que ele queria acabar com ela? E Sarah... Ah, Sarah havia morrido enquanto a verdadeira bruxa era ela! Respirei fundo tentando manter o controle. Eu nunca havia imaginado que essas maluquices de bruxaria e veneração aos demônios existiam. E muito menos que Karin Uzumaki fosse uma bruxa. Tentei afastar estes pensamentos para seguir com o plano. Isso, o plano. Concentre-se no plano Sakura, eu falava para mim mesma. Ainda meio zonza com tudo isso eu abri minha bolsa e tirei de lá o pequeno objeto que Sasuke havia me dado e coloquei entre as coisas de Karin. O tal objeto era uma caixinha preta com uma caveira, que realmente parecia ser a cabeça de algum animal morto, no centro. Segundo Sasuke a caixinha era um antigo objeto diabólico que servia para enviar mensagens a criaturas que vivem no inferno. Depois de colocá-la nas coisas da ruiva, eu me afastei. E foi então que ouvi a porta ser aberta. Ao me virar dei de cara com Karin que me encarava de um jeito... Psicopata...?

– O que faz aqui? – perguntou ela, estranhamente calma.

– Ah, eu... Hã... Eu... – gaguejei sem conseguir formar uma frase decente.

– Deixe-me adivinhar – disse ela enquanto trancava a porta – Estava colocando alguma coisinha insignificante nas minhas coisas para me acusar de bruxaria mais tarde? – diante destas palavras eu arregalei meus olhos. Ela sabia sobre o plano de Sasuke. Ela sabia o tempo todo. Mas... Como? – Ah, porque a surpresa? Acha mesmo que eu deixaria Sasuke me “destruir”?

Mantive-me calada enquanto ela gargalhava de suas próprias palavras.

– Mas não me admira que ele tenha mandado você fazer o trabalho sujo pra ele. Assim, caso algumas coisa desse errado apenas você estaria encrencada. – continuou ela, vindo em minha direção.

– Afaste-se de mim sua bruxa! – gritei enquanto recuava em direção a janela.

– Ah, então você sabe! – dizia ela, sorrindo – Descobriu agora ou Sasuke lhe contou?

– Então Sasuke sabia... – murmurei o que não passou despercebido pelos ouvidos dela.

– É claro que ele sabia! Acha mesmo que o Uchiha não sabe com quem se envolve? – disse, rindo – Digamos que eu tenha muitos “negócios” com Sasuke Uchiha...

Eu a encarei com raiva. Raiva dela, raiva de Sasuke. Eu não queria nem imaginar que “negócios” eram aqueles.

– Ah, o que foi? Está com ciúmes? – ela debochou – Não me diga que você... Gosta dele? Hahaha! Ele e o irmão são responsáveis pela morte da sua irmãzinha... Sarah é o nome dela não éh?!

– Não ouse usar essa sua boca suja para falar o nome da minha irmã! – gritei, mas ela apenas me ignorou e continuou:

– Mas mesmo assim você gosta dele. Quero dizer, é claro que eles não têm exatamente culpa, mas como você não sabe disso...

– O que quer dizer com “eles não tem exatamente culpa”? – perguntei confusa.

– Nada. Porque você não vai viver o suficiente para descobrir. – rosnou ela ficando séria de repente.

– O quê... O que quer dizer com isso...? – perguntei de forma de hesitante, embora lá no fundo eu já soubesse a resposta.

– Ora, você e o Sasuke sabem sobre o, digamos assim, “histórico” de bruxaria da minha família. Sei que não preciso me preocupar com Sasuke, pois se ele abrir a boca ou fizer qualquer coisa eu acabo com a vida dele. Mas quanto a você... Sei que ninguém vai acreditar em você, mas mesmo assim... Não posso deixá-la sair viva daqui.

A Uzumaki começou a recitar palavras em uma língua estranha e logo vi uma espécie “aura” roxa se formando na mão dela. Vi que ela estava prestes a lançar aquilo em mim. Droga. Eu estava ferrada. Olhei para janela que além de estar aberta e extremamente próxima de mim, não possuía grades. Sem ter mais nenhuma alternativa passei por ela e pulei.

Realmente eu não fiz uma boa “aterrissagem.” Caí do segundo andar de qualquer jeito, e acabei torcendo meu pé esquerdo. Sem saber se Karin viria atrás de mim tentei me levantar para correr dali o mais rápido possível. O que, com certeza, não seria fácil com um pé torcido. Droga.

– Sakura? – ouvi uma voz rouca me perguntar. Virei-me para dar de cara com Sasuke. – Já terminou o que combinamos? Porque pulou do segundo andar? E o que eu fez com o seu pé esquerdo? – questionava ele.

– Karin – gemi de dor ao tentar apoiar meu pé – Tentou me matar! – gemi novamente – Porque não me disse que ela era uma bruxa seu maldito?!

– Não te devo explicação nenhuma – resmungou ele. E foi então que ouvimos uma voz estridente vindo de cima, da janela que eu pulara. Karin. Eu tinha que sair dali o mais depressa possível, só não sabia como já que eu não agüentava nem mesmo andar.

– Vamos – Sasuke me disse antes de me pegar no colo e sair correndo dali.

– Cuidado – reclamei depois de quase cair, segurando então no pescoço dele.

– Para de reclamar, irritante. – voltou a resmungar.

Demorou um pouco para chegarmos a minha casa, pois Sasuke resolveu ir por um caminho diferente para que ninguém nos visse juntos, mas assim que chegamos Sasuke colocou-me delicadamente sob o sofá da sala, o que me surpreendeu já que eu achava que ele me jogaria ali e sairia correndo o mais rápido possível.

– Obrigada – murmurei. O rosto de Sasuke estava bem próximo ao meu, e ele ainda não havia tirado seus braços de minha cintura. Os olhos dele estavam fixos nos meus.

– Eu nunca esqueci estes olhos... – ele murmurou, então selou seus lábios com os meus.


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Notas finais do capítulo

E no final a verdadeira bruxa é Karin! O que acham disto? Já esperavam por isso?
E o que acharam do beijo que encerrou o capítulo?! Vou ser sincera, eu tinha planejado algo mais emocionante, com sangue e morte! Mas aí eu pensei que isso deixaria a história triste demais T-T Então teve que ser simples assim.
E então alguém se dispõe a escrever mais uma recomendação? *-*
Mais uma vez agradeço a Surynami pela recomendação linda que quase me fez chorar! Muito obrigada, sua linda ♥

PS: A partir de agora as atualizações serão uma vez por semana: Todas as segundas-feiras!



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