Guerra é Guerra escrita por Frankie, Lallolaz


Capítulo 5
Capítulo IV


Notas iniciais do capítulo

Nos desculpem pela demora e boa leitura



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Corri o mais rápido que pude pela casa, encontrando meu outro sapato em baixo do sofá. Eu estava um pouco atrasa, o que não era muito bom. Ainda não tinha me acostumado com o fato de Ronald ter me abrigado aqui, por isso, demorei um bom tempo para dormi. Peguei minha bolsa em cima da mesa e aparatei dentro da loja dos Weasley's, quase atropelando uma pessoa. Bem, eu atropele. Considerando que parei tão perto dela que podia sentir o hálito frio bater contra meu rosto.

– Me desculpe. – murmurei atordoada, percebendo que era Ronald.

– Sem problemas, Tori. Me acompanhe até minha sala, por favor. – Pediu ele.

O segui até sua sala, onde ele pediu que me sentasse em uma cadeira. Assim que ele fechou a porta, já fui falando.

– Olhe, eu tenho certeza que pensou melhor a respeito da casa. Posso sair de lá ainda hoje. Não demoro nada. – acelerei, já sentindo falta de ar por quase não respirar.

– Só quero saber se você dormiu e o achou da casa. – Corrigiu o ruivo, se sentando em minha frente. Senti minha face esquentar por conta das coisas que falei, mas o encarei mesmo assim.

– É muito aconchegante. Obrigada novamente. – sussurrei, baixando o olhar. – Fico feliz tenha gostado. – ele sorriu.

– Tem feito um trabalho tão bom, que George me sugeriu um aumento de salário de 30% pra você, o que acha? Arregalei os olhos para ele, quase o estapeando te tamanha loucura.

– Não! Quer dizer, não posso aceitar. Tenho um salário digno do trabalho que faço, e, além do mais, o senhor me abrigou. Não posso mesmo. – Senhor? Astoria, sou dois anos mais velho que você, não vinte. – ele riu, se afundando um pouco na cadeira.

– Mesmo assim. É meu chefe. Tenho que respeitá-lo, certo? – inquiri, levantando uma de minhas sobrancelhas.

– Sim, mas não precisa me chamar de senhor. – murmurou, uma ruga saltando em sua testa. – E como devo chamá-lo? – desafiei?

– Ron. Rony. Ronnie. – ele sugeriu, como se fosse óbvio. – Sua esposa não gostará. – murmurei, desviando o olhar. – Ela não é minha esposa. Percebendo o rumo que aquele assunto estava tomando, resolvi que já era hora de trabalhar. Levantei-me da cadeira, indo até a porta.

– Vou para meu escritório. Até mais. Rony. – sorri, saindo dali.

***

Ronald Weasley. Os pedidos de poção estavam altos demais para os meus pobres músculos os resolverem ao mesmo tempo. Na hora do almoço, resolvi que precisava respirar ar que não estivesse enfestado de bombas e fogos. Eu até mesmo gostava da bagunça que era a Gemialidades, aprendi a me sentir confortável em meu pequeno escritório.

Saí da loja, me despedindo de Fred, que acabara de entrar. Era um belo dia, e eu podia dizer que vários dias belos viriam. Ronald havia sido uma das melhores pessoas em minha vida desde que saí de Hogwarts. Dá pra acreditar que ele me deu uma casa? Uma casa melhor que a dele até. E, mesmo com isso, ainda falou em aumentar meu salário. Mas eu não poderia dizer que era a pessoa mais feliz do mundo num momento. Eu sou muito grata pelo que Rony fez para mim, mas a insegurança ameaçava pairar sobre minha cabeça. Afinal, por que ele faria tudo isso para alguém como eu? Eu sou a sonserina que o humilhava e o maltratava. E, mesmo assim, ele teve compaixão de me ajudar no momento mais difícil de minha vida. Caminhei calmamente até uma pequena taverna no final da rua. Ali era um lugar que poucos conheciam, portanto, quase ninguém habitava o local. Adentrei a taverna, sentindo o familiar cheiro de comida caseira e bebida. Eu vinha comendo por aqui nos últimos dias. Sentei-me na mesa que tinha perto da grane janela, percebendo que a movimentação da rua diminuía consideravelmente nos dias frios.

– Um suco de abóbora e um bolo de caldeirão. – Pedi ao dono do local. Logo eu estava comendo aquela coisa simples, mas que eu realmente me interessava. Abaixei meus olhos para um livro esquecido sobre uma mesa ao lado, e percebi que era um dos exigidos na lista de entrada de Hogwarts. Levantei-me e peguei o livro Hogwarts: uma história. Era um pouco velho e surrado, o que era estranho de se encontrar nessa época do ano.

– Com licença? Pode devolver meu livro? – escutei alguém esbravejar. Levantei meus olhos para encontrar Hermione Granger a me encarar.

– Desculpe. Estava em cima daquela mesa. – apontei, entregando-lhe o livro. Ela bufou irritada, arrancando o livro de minhas mãos. – Olhe, Greengrass, oque acha de sair de uma vez da minha vida? – ela rosnou, sentando-se e se debruçando para cima de mim.

– Estou apenas trabalhando, Granger. – disse, sem dar importância a ela.

– Claro! Como se eu não percebesse que está de olho em meu marido! – Como Ronald mesmo diz, você não é esposa dele. É noiva.


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Notas finais do capítulo

Comentem e nos façam feliz



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