Morte: Apenas mais um obstáculo escrita por J W Carper
Porto Alegre
Só que aquela semana não foi bem como planejamos...
Quinta-feira de 2000, logo que chegamos a Porto Alegre, resolvemos sair em uma balada qualquer.
Chegando lá fomos direto para pista dançar, até que um menino começa a me olhar incessantemente, era do tipo de garoto que gosta de arrumar confusões, bonezinho na cabeça, brincos, calça larga, moreno, com cabelos pintados em um tom claro e opaco. Stefan já estava incomodado com a situação, mas para o garoto isso não bastava, ele passou por mim me mandando beijos e piscadelas, Stefan vê e se aproxima do garoto, pedindo que parasse, mas o garoto não liga pro seu pedido e continua a infernizar Stefan.
Na terceira advertência, Stefan não pensa duas vezes e soqueia o menino. Rapidamente os seguranças chegam para conter a briga.
– Controle seu namorado, caso contrario seremos obrigados a retirar vocês da festa! Obrigada. –Diz um dos seguranças a soltar o braço de Stefan
Depois que os seguranças dão as costas, puxo Stefan.
–Esta ficando louco?
–Tem motivos!
–Mesmo que tenha, não é o bastante para partir pra violência!
–Esta bem, Ashy. –Falou ao me abraçar e beijar. –Eu te amo!
Voltamos a nos divertir, afinal o menino havia nos deixado em paz. Decido ir ao banheiro, enquanto isso Stefan me espera em uma mesa vazia, o que não sabíamos é que o “garoto confusão” ainda não estava satisfeito, afinal levou socos e não teve tempo de revida-los.
O rapaz de cabelos opacos combina com uma menina o seguinte:
“Oi, percebi que você não tira o olho do playboyzinho, por isso quero te faze uma proposta, quero que você vá até lá e se ofereça para ele até a namorada dele ver, se precisar sente no colo dele se “esfregue”, faça o que for preciso para que eles briguem se conseguir são mil reais na sua mão!”.
A menina sem excitar vai em direção a Stefan no mesmo momento que saio do banheiro também em direção a ele, quando chego ela estava fazendo o combinado, parei e observei a cena, ela tenta beija-lo, não pensei duas vezes antes de virar as costas e deixar o lugar.
Stefan empurra a garota e sai atrás de mim as pressas, já eram umas 6:40 da manhã , ele me segura pelo braço.
–Aonde vai?
–...
–Aonde você vai? – Repete Stefan apertando-me o braço.
–Porque você não volta lá para dentro e continua se divertindo com a “amiguinha”! – Disse entre dentes.
–Você viu? –Perguntou com os olhos já enchendo de lágrimas.
–A intenção era eu não ter visto né? –Começando a chorar.
–Mas eu não fiz nada Ashy, não fiz! – Diz Stefan chorando.
– Alguma coisa você deve ter feito, ela não chegaria a você sem motivo algum! – Limpo as lágrimas de meu rosto. –Eu vou pro hotel e não quero que você apareça lá.
–Ashilley!
–Eu não quero falar com você. –Baixo a cabeça e viro as costas.
–Mas eu não fiz nada... Nada... –Diz ele abaixando a voz soluçando pelo choro.
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