Destiny escrita por Queen Stars


Capítulo 4
Como sol e a lua.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo saindo com 1 dia de atraso,culpa do sono.
O titulo é uma referência de várias lendas que o sol e lua nunca estarão juntos.

~Boa leitura.



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Destiny

Capítulo 4 – Como sol e a lua.

Eles tinham corrido para o mais longe que puderam do local ou melhor ele. Ela estava sendo carregada como se fosse um saco de batatas jogado no ombro. Até chegou a protestar por alguns instantes, percebeu que aquilo seria em vão. Se também ficasse no local da confusão seria um transtorno, além de ouvir das suas amigas, teria que ouvir do seu pai e até do seu avô. “Uma desonra para a família”. Por mais não seria o correto, está ali com um estranho é era a melhor opção. O estranho de cabelos rebeldes alaranjados.

Aquela cor levava novamente para o passado será que é possível do seu herói e o garotinho ser a mesma pessoa? Teria que sanar essa dúvida em breve.

O jovem parou depois de minutos correndo em uma parte afastada do festival. Era possível avistar ao longe as lanternas vermelhas e ouvir o batucar de tambores. Colocou a jovem princesa ao chão, esta que estava com seus cabelos desgrenhados e sua Yukata levemente amassado.

_ Você está bem? – perguntou o ruivo – Eles lhe machucaram.

_ Estou bem. – falou em sussurro – Não fizeram nada comigo. – falou ajeitando a sua roupa. – E obrigada.

_ Quem bom. – concordou o rapaz – Não há que agradecer. – aproximou um pouco perto da moça na tentativa de olhar o rosto que o cabelo da mesma escondia.

Ela não percebeu a aproximação, estava preocupada de arrumar na tentativa de ocultar o fato de que tinha entrado numa confusão. Olhou para seus pulsos, o seu objeto mais precioso não se encontrava ali.

_ O meu deus! – deu um grito, o rapaz levou um susto

_ Me desculpe. Não irei fazer nada com você – achou que o grito era na tentativa de afastá-lo.

_ A minha pulseira. – a jovem explicou se do motivo do susto. - Me ajuda a procurá-la.

_ Tudo isso por causa de uma pulseira – o jovem a julgou

_ Não é uma pulseira qualquer. – procurava o objeto no chão – Eu ganhei de alguém especial na infância – explicou-se

_ Como ela é? – o ruivo resolveu ajudá-la a procurar.

_ É prata, tem um pingente de forma da lua com pedra azul...

Ichigo parou naquele estante. “Não poderia ser?” Olhou para a jovem, aqueles traços delicados, o jeito avoado, cabelos alaranjados mais escuros que o seu. Mas os olhos são cinzas?

_ Orihime...

A jovem logo parou e olhou para Ichigo. Sim, os olhos são cinzas, prateados igual o brilho das estrelas. É ela, a garotinha que salvara uma vez anos atrás.

_ Ichigo? – sussurra a ruiva

O rapaz mostrou o pingente que carregava no pescoço e sorriu para princesa.

Não é possível a busca e espera interminável de anos terminava ali, do mesmo modo que iniciou a amizade. Ele a salvando de mal feitores, fugindo pela cidade e arvore?

Os dois olharam para acima deles. A macieira estava lá. O destino ´só poderia estar brincando com eles. Fitaram novamente, o encontro dos ambares castanhos com os prateados.

Ficaram assim encarando um com outro, reparando os detalhes que mudaram ao longo dos anos. Orihime ficara uma jovem formosa com detalhes delicados. E o Ichigo encorpou, tornaram um homem forte. Logo os dois riam da peça que o destino lhe pregava.

_ Eu não sei que dizer. – pronunciou a moça – Não acredito que é você! Só pode ser um sonho.

_ Digo que não é um sonho. – aproximou da jovem e ajudou a levantar do chão. – É a pura realidade.

_ Eu lhe esperei por todos esses anos para reencontrar. – os olhos estavam marejados – Nesse mesmo local.

_ Peço desculpas. – olhou gentilmente para moça – Por faze-la esperar e não lhe dado notícias.

_ Pensei que você tinha me esquecido. – uma lágrima caiu – E ou então... – seus lábios tremeram

_ Não esqueci de você – limpou as lágrimas da moça com seu polegar – Não tem como esquecer de você, o pingente é meu amuleto. Mudei para uma corrente, na mão tinha a dificuldade de manusear a katana.

_ Você tornou um oficial, como falava quando era pequeno.

_ Sim, comecei o treinamento logo após o falecimento da mamãe.

_Eu sinto muito. – falou tristemente a jovem.

_ Esse foi o motivo que não vim no festival nos anos seguintes que fizemos a promessa. Mas isso não desculpa por enviar uma carta.

_ Não se martiriza. – sorriu a garota, que segurava a mão do rapaz – Nós éramos duas crianças e não sabiam como reagir perante de várias coisas.

_ Você não mudou em quesito de arrumar confusões, ficar perdida e ser salva por um jovem rebelde de cabelos alaranjados – o seu comentário que fez a garota rir. – E continua linda.

Orihime sentiu o seu rosto esquentar e imaginou dele estar totalmente vermelho. Tentou ocultar o fato, fitando os próprios pés.

_ Que na-da. – gargarejou um pouco – Estou totalmente desarrumada e que com esse cabelo...

_ Lindo. – passou a mão em uma mecha colocando atrás da orelha da moça. – Vejo que o deixou a crescer. – a menina não tinha aonde ficar mais corada.

Ele também tinha ficado corado, apesar que sua voz parecer firme. Não havia nenhuma outra garota no mundo que tinha recebido algum elogio de Ichigo Kurosaki. Apenas ela. A garota que sonhou de vê-la novamente. Tinha sonhado imaginando que tinha se tornado uma linda moça, ela estava bela adiante dos seus olhos.

Os dois ficaram a conversar sobre a sua vida nos últimos anos e não virar a noite cair. O céu estava estrelado e com uma bela lua cheia imponente. O tempo de separação dos dois parecia que não havia acontecido e a ligação continuava forte.

Um breve momento silencio reinou. Eles entreolharam, dava um sorriso e não conseguia falar mais nada. Eles se aproximaram um a outro, como tivesse uma ligação de ímas puxando-os. Fitaram os olhares.

_ Hime.

A única palavra que o rapaz pronunciou antes tomar uma atitude ousada. Fechou a distância entre os dois, tocou levemente o rosto da princesa, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha da mesma. Sem dar nenhum aviso a beijou.

Primeiramente a moça assustou com a atitude, os seus olhos estavam abertos. Logo cedeu ao beijo, mesmo sem entender o seu corpo desejava por aquilo. O beijo dos dois jovens era de ternura e amor. Um sentimento que estava guardado dentro deles durante anos.

Pararam o beijo antes que ficasse sem folego, o ruivo encostou a sua testa na dela. Os dois estavam ofegantes.

_ Fica comigo? – perguntou o jovem capitão para princesa.

Ela segurou as mãos do rapaz.

_ Por esse seja o meu desejo eu não posso.

_ Por que Orihime? – segurou o rosto da ruiva e fitou os ambares cinzentos que estavam marejados e tristes.

Ela ficou a olhar por uns minutos, antes de respondê-lo.

_ Estou noiva.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo é o último.

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