Meu amor veste Dior. escrita por Gabriela


Capítulo 20
Resgate parte II


Notas iniciais do capítulo

feliz ano novo girls que esse ano eu demore menos a postar, ne kkk boa leitura, e desculpem os erros, terminei agora e já quero postar



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Esperando há quase meia hora, Jane viu Rachel se aproximando, ela dava passos largos e firmes, ao encontrar com a morena, ela apressou os passos, e começou a correr em direção à morena. Como no Brasil elas estavam sob o horário de Verão, as seis da tarde ainda estava claro, ou seja, havia luz do sol ainda.

“Encontrei o casebre, Jane” ela disse ainda tentando recuperar o fôlego, e tomando um pouco da água que ainda tinha em sua garrafa, ela sabia que o que ela tinha visto, podia sim ser o local aonde elas estariam.

“Vamos chamar a polícia, Jane?”

“Não.” Rachel se espantou com a resposta imediata de Jane. “O que pretende fazer?” Jane até então estava traçando um plano em sua mente, e contou tudo a Rachel. Elas então voltaram para o lugar que Jane havia achado, lugar esse que era mais seguro, pois havia arbustos altos e árvores de fácil escala. Elas esperaram pacientemente, até que viram duas luzes de lanteras sendo acesa, e caminhando pela floresta a fora.

“É a nossa deixa, Rach, eles jã estão relativamente longe. Deixe a luz da lanterna fraca, para não mostrarmos que estamos aqui”

***

Enquanto isso, nos telejornais internacionais, nos sites de notícias internacionais e nacional, estavam dando a notícia do sequestro da doutora e ex modelo Maura Isles, juntamente com sua companheira e com as amigas Taylor e Rachel. O governador de Noba York entrou em contato com o Governador de São Paulo, e exigiu que a Polícia Federal tomasse conta do caso, senão, o FBI partiria naquela mesma noite para o Brasil.

Anna, quem havia alertado à secretária de Jane, essa, entrou em contato com o irmão da morena, que é um federal, este, pensando no bem estar da irmã, e da situação, alertou ao chefe de segurança, e este contatou ao presidente, e a informação vazou por alguém de dentro da corporação federal.

O que eles menos queriam era que quatro mulheres americanas morressem em solo brasileiro.

“Doutoro Roberto, quero sua melhor equipe nesse caso de sequestro” - disse o governador no gabinete de segurança da Polícia Federal na cidade de São Paulo. “Já tenho essa equipe, estarão à postos imediatamente, senhor.”

Em meia hora depois, um avião Federal estava indo rumo ao litoral norte de SP. Iam colher todas as informações possíveis com os policiais locais, (que já estavam trabalhando na operação) e assumiriam o caso.

***

Jane e Rachel estavam caminhando com muito cuidado, embora os dois homens já estivessem longe, todo cuidado seria pouco. Alcançaram a entrada da casa, as escadas de uma madeira velha, que estava apodrecida, e rangia se pisasse com mais força. Por sorte a porta estava aberta, e elas trancaram-na assim que entraram na casa. Não que trancar a porta resolveria algo, visto que a madeira já estava em péssimas condições de uso, mas naquela ocasião, estava dando certa segurança para elas manter aquele pedaço de madeira com o trinco passado. Ainda com as luzes baixas, elas foram procurando os quartos, se é que havia mais de um. Jane começou a chamar pela namorada, baixo, mas o suficiente para ser ouvida dentro de casa, somente.

Maura estava meio sonolenta, mas ouviu aquele timbre de voz que ela reconheceria no meio de uma multidão “Jane.” pensou. “JANE?” levantou o tom de voz, totalmente desperta. “JANE, AQUI EM BAIXO, JANE?” Maura usava toda a força que tinha nos pulmões para gritar o nome da namorada. Rapidamente, Taylor achou uma porta pequena, e que dava acesso à uma escadaria de vinte degraus, aonde dava acesso a um porão, aonde fedia a mofo, e única iluminação que vinha, era da lua. “Maura” Jane correu para perto da namorada, que estava amarrada por cordas grossas. “Taylor” Rachel foi até a namorada que estava aparentemente mais machucada que Maura, ou mais pálida que Maura. “Shh, Maura. Vamos sair daqui, antes que eles voltem” “Adam... Jane, Adam está por trás disso” Jane ficou irada ao ouvir o nome do ex namorado de Maura, mas elas não tinham tempo para saber o que ele iria, ou pretendia fazer mantendo-as em cárcere privado. Saíram com um pouco de dificuldade, desligaram as lanternas, pois viram ao longe algumas luzes rondando ao longe “desliga a lanterna, Rach. Vamos sair por trás, sem correr, estamos numa ilha, qualquer ligar que saiamos, encontraremos água, só devemos sair perto das nossas lanchas” “por sorte aquelas lanchas estão no ponto cego daquela entrada” disse Rach.

Anna já havia dado o alerta para o hotel de que as mulheres haviam sido sequestras, e o gerente do hotel estava prestando depoimentos aos federais naquele instante. “Fernanda, temos contato de testemunhas que as viram caminhando para o lado das rochas, e de lá não voltaram mais” disse o segundo líder daquela equipe' Fernanda era a primeira lider, ela lidava com sequestros hediondos, onde a probabilidade de haver mortes eram 80%. Entrou para a PF e é uma das mais inteligentes da frota de investigadores federais, e assumiu aquele caso com prazer. “Sim. Vamos para lá. Obrigada pelas informações, senhor Pontes.”

***

Jane, Rach, Maura e Taylor alcançaram as areias finas da praia, pareciam que não ia ter fim a caminhada. Jane e Rach ainda teriam que carregar as outras duas mulheres para o mar, até que conseguissem alcançar as lanchas.

“Jane, eu lembrei que dentro do banco da lancha, havia armas de sinalização”

“Mas não teremos tempo, aqueles homens já devem ter percebido que elas não estão mais lá, e devem estar vindo atrás de nós como cães farejadores, Rach.” Jane segurava Maura com toda sua força, temendo que a loira desaparecesse de seus braços como mágica. O medo de perdê-la foi tão grande, que queria que a loira estivesse ao alcance dos seus olhos e mãos a cada segundo. “Você aguenta nadar até, Rach? A mulher de cabelos longos, que naquele momento estava preso a um coque mais desajeiado, olhou para o mar, e calculou em tempos o quanto levaria para chegar até a lancha “Olhando por cima parece que não estamos muito longe, em questão de tempo. Se eu for sozinha, eu levarei dez minutos para chegar até lá. Considerando o espaço que temos... Estamos em uma reta.. Eu acho que dá.” Voltou a olhar para Jane. “Ótimo, iremos fazer assim, quando você chegar até lá, pegue a arma de sinalização que está lá e venha para cá, tente trazer a minha lancha consigo, e assim que chegares aqui, nós dispararemos; estamos indo para aquele lado mais escuro, vá para lá, ok?” “ok”

Rach levou o tempo que ela pensou até a pedra enorme que tinha no meio do mar, estava voltando e indo em direção aonde Jane estava com as outras duas mulheres, quando ouviu tiros sendo disparados em sua direção. Olhou para trás e viu que os dois homens aviam as achado, e agora estavam disparando contra si. Acelerou, estava mais perto agora, Jane também ouviu e puxou as duas mulheres consigo para dentro do mar. Elas não sabiam quanto tempo estavam ali. Rach disparou duas vezes a arma de sinalização, Jane colocou Maura em sua frente, e saiu para o meio do mar, Rach fez a mesma coisa com Taylor, e disparou mais uma vez a arma de sinalização para cima.

Do outro lado da praia, os agentes federais puderam ver a sinalização, e só puderam concluir o óbvio. A polícia local, juntamente com os federais, estavam com lanchas, barcos a motor da marinha, helicópteros e mais lanchas indo em direção à costa norte da praia

“vamos lá, só mais um disparo” pensou Fernanda. Estavam indo a caminho, mas parecia que o tempo não estava querendo colaborar, pois caiu uma tempestade de verão repentinamente, embaçando, para piorar, o motor da lancha de Jane estava parando, e os tiros atrás de si não cessavam. Ela pegou a arma e atirou mais uma vez para o alto, quando a agente Fernanda viu, foram direto para lá, os faróis em alta, Jane podia ver, mas parecia que estavam muito longes.

“Maura, o resgate tá vindo. Aguenta mais um pouco, segura forte em mim, o máximo que puder” Jane dizia quando disparava mais uma vez a arma com o fogo vermelho para cima. Enquanto ouvia mais barulhos de tiros. E Quando ela viu as sirenes de polícia se aproximando, ela também sentiu sua pele arder. Não sentiu dor imediata, mas olhou e viu sangue, sentiu que levara um tiro.


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Notas finais do capítulo

comentários são sempre bem vindos e estimulante :(