Naquela mesma noite de resgate, Jane fora levada para o hospital mais próximo para fazer a cirurgia da retirada da bala, suas únicas palavras antes de entrar na sala foram “façam algo bem feito, não quero uma enorme cicatriz” a bala que pegou em Jane, por pura sorte havia sido em sua coxa, não sabia como, mas o atirador conseguiu atingi-la, não o suficiente para matá-la, mas para deixar uma boa quantia de sangue banhando em sua perna. Maura pode sentir o líquido quente, quando desceu a mão para a coxa da morena, entrou em pânico, mas não teve tempo de dizer nada, porque a costa da marinha já estavam colocando-as em um barco, enquanto os agentes policiais iam para a margem da praia capturar os bandidos e saber quem estava por trás daquele sequestro.

Maura sabia que não estava isenta de sofrer qualquer tipo de atrocidade feita por alguém de má índole, mas não conseguia acreditar que o seu ex-noivo tivera coragem para tanto. Sabia que Adam estava agindo estranhamente durante o tempo que estiveram juntos, até o dia em que Maura deu um basta na situação quando o rapaz levantou a mão para agredi-la. Naquele mesmo dia Maura tomou as providências com seus advogados, e entrou com uma ação contra Adam. O rapaz não podia chegar perto de Maura e teria que manter uma distante de quinhentos metros de qualquer lugar em que a loira estivesse; claro que nos primeiros dias o rapaz não respeitou essa ordem judicial, e Maura o alertava e o ameaçava dizendo que contaria às autoridades que ele não estava acatando uma ordem da justiça. Mas Maura ainda não achava que Adam fosse capaz de tal ato, porque o rapaz havia sumido desde a última discussão “nota mental, Maura: sempre desconfie do óbvio” pensou consigo mesma.

Elas passaram mais alguns dias no país, tiveram que depor e iriam para os Estados Unidos, porque a jurisdição iria ser passada para os federais de lá, seriam julgados em solo americano, visto que eles não residiam no país.


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A notícia de que Maura e Taylor haviam sido sequestradas e o mentor do crime havia sido Adam, e como cúmplice Josh…. A notícia estava na mídia durante o tempo de investigação e idas e vindas aos fóruns judiciais da cidade de Nova York, as garotas só queriam que aquilo acabasse para voltarem às suas funções, elas não queriam dar entrevistas, seus advogados estavam fazendo de tudo para que nada vazasse. Foi descoberto que Adam estava financiando tráficos de drogas e conforme os dias se passavam, a sentença iria ser dada, josh.., Adam, Josh e os demais seriam condenados por alguns anos por formação de quadrilha, sequestro e para Josh oiacrescentado mais uma pena como financiamento ilícito de drogas.

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Alguns meses depois

A rotina de Jane e Maura havia voltado ao normal, Maura mais envolvida em sua nova profissão e Jane envolvida com a Império da Moda, a revista cada vez mais ganhava pontos positivos, Jane resolvera que viajaria para desfiles como Victoria Secret's, afinal, ela fora escolhida para ser uma Victoria, e a semana da moda em Paris… Aquele ano já estava findando, e o aniversário de namoro entre ela e Maura estava próximo. Depois de tudo o que aconteceu, Jane resolveu que iria pedir Maura em casamento. Elas estavam sentadas no sofá da casa da loira, assistindo algum filme de comédia romântica, Jane como sempre estava quase dormindo, quase, porque ela não queria dormir, ainda tinha que falar algo com a loira.

“Maura… e se nós morássemos juntas?” Maura a encarou como se aquela pergunta fosse muito idiota “Que?!” Jane ficou em duvida co m o olhar que recebeu da loira, pensando se havia feito uma pergunta na hora errada “Nós praticamente moramos juntas, amor. Há quanto tempo você não vai à sua casa?” Jane arqueou a sobrancelha, pensando “bem…. Hm.. Desde que voltamos de viagem? Mas não é a mesma coisa, Maura” se levantou e começou a andar pela sala “Como Não?” perguntou a loira. “Eu quero ter um lugar nosso, entende? Tipo, nossa casa, nossa mobília, nosso quintal… Sei lá!” Maura não estava acompanhando o raciocínio da morena “Jane?”

“Eu quero me casar com você, Maura.”