Meu amor veste Dior. escrita por Gabriela


Capítulo 19
Resgate parte I


Notas iniciais do capítulo

voltei, tenham calma, nao me matem, sera que alguem ainda acompanha aqui? :( bloqueio mental dessa vez foi pesado, meninas KKK mas estou aqui com um cap, e já preparando outro. Agora que estou de férias do meu baby (pois ele viajará essa semana) tentarei manter as postagens ao menos uma vez por semana, não colocarei dia, assim que eu ver que cap estiver bom, eu posto. Espero que voces se divirtam e imagem as cenas enquanto leem, da um clima a mais KKKK boa leitura, e deixe os seus comentários aqui, e falem sobre Jane e Rachel Indiana Jones Missão Brazil



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/597252/chapter/19

Jane nunca esteve tão preocupada quanto àquele dia. Já havia ligado para Maura milhares de vezes, e o telefone chamava até cair na caixa postal. Ligou para Rachel querendo saber se Taylor estava com ela – e para a sua infelicidade, Rachel disse que elas haviam ido correr mas que ainda não tinham chegado – estranhando o sumiço repentino de ambas, pois elas nunca demoravam tanto para fazer caminhada, Jane e Rachel se encontram no hall do hotel, afim de saber a que horas as mulheres tinham saído, e ao obterem tal informação, se preocuparam ainda mais.

“A praia mais próxima que temos é a dez minutos a pé, Jane.” - a morena estava pensativa no que ia fazer – sempre brincou de ser detetive, mas agora era totalmente diferente - “temos de ir até elas, Rach” se pronunciou a morena

“Mas nem sabemos aonde elas estão, Jane.” - a morena não quis saber, e saiu em direção à porta principal, com uma Rachel atrás de si. Fizeram o caminho até a praia, sempre perguntando aos donos de quiosques se eles tinham visto àquelas duas mulheres há uma hora mais cedo, e todos diziam que sim, que elas estavam caminhando à praia. E elas agradeceram e seguiram direto para aonde as pessoas disseram.

Graças a Deus, a praia ainda estava literalmente vaziam havia poucas pessoas no local, alguns surfistas, outras pessoas passeando com seus cães, nada aglomerado, o que dificultava eram as muitas pegadas que já havia na areia. A diante delas, elas podiam ver às dunas, as grandes pedras rochosas que apanhavam das ondas que se chocavam contra elas. O vento estava forte, e naquele dia o sol ainda não havia aparecido totalmente.

“Há alguns quiosques ali, Jane. Vamos perguntar se eles as viram aqui, e se tinham mais alguém com elas” Jane chegou perto de um dos quiosques e perguntou sobre Maura e Taylor, ao que foram respondidas que elas tinham sido vistas caminhando até as grandes rochas que haviam mais à frente. Sem hesitar, elas seguiram para lá, e puderam notar que havia oito pegadas, e pelo tamanho dos és, Jane pôde concluir em sua linha de raciocínio que eram dois homens, pois as pegadas eram relativas do sexo masculino. Fotografou as pegadas, e continuou seguindo-as, dessa vez, filmando, até que as pegadas. Elas param ao ver o telefone ao longe, Taylor correu, e Jane atrás, puderam ver que pertenciam a Maura. Mas o telefone de Taylor não estava junto.

“Jane...”

“Elas foram sequestradas, Rachel”


***

Elas ainda estavam paradas no mesmo lugar, observando tudo ao redor. À frete mais pegadas se mostravam sob a areia, a maré ainda não havia subido, e as ondas não chegavam a metade da areia naquele momento. Elas não podiam perder tempo, o certo seria comunicar à polícia, mas seria a mesma ladainha de sempre, esperar dar 24 horas para poder prestar queixa de sumiço. “Temos que fazer algo, Rachel. Daqui a pouco as ondas sobem, e encobrem às pegadas” Rachel a encarou “Está querendo me dizer que devemos seguir em frente, sem ao menos comunicar com algum guarda, ou segurança? Jane, pode ser perigoso demais....” Jane a olhou furiosa “Qual é, Rachel? Quer perder a mulher que diz amar por causa do seu medo?” - “Não. Mas nós não sabemos como chegar até lá.” - Jane bufou, não respondeu, e apenas seguiu em frente. Não conseguia pensar em outra coisa que não fosse em Maura. As pegadas sumiam e ela pode ver uma entrada de uma pequena mata, olhou para trás e viu que Rachel a acompanhava. Ela estava com duas garrafas de água na mão, e entrou para Jane “Se iremos ser Indiana Jones, vamos pelo menos vamos ficar hidratadas, Jane” As duas caminharam mata a dentro, não era uma vegetação extensa, mas estava atras das rochas, e o caminho estreitava conforme elas iam andando. Passado alguns minutos, a mata se abre numa praia deserta, e à frente elas puderam notar uma ilha “Acho que está há uns cinco quilômetros daqui, Rachel.” Analisaram e viram pegadas até o mar “Jane, olhe.... Mais pegadas” O vento continuava soprando forte, e Jane estava perguntando a si mesma porque elas não tinham visto aquela ilha de onde elas estavam. As rochas eram enormes, talvez o motivo da ilha não ser vista seria esse. Jane estava traçando um plano em sua mente para poder chegar até aquela outra margem, sem que seja lá quem fosse que estivessem com as garotas, as notassem. “Vamos ir até ilha Rachel. Eu não sei como, mas não podemos agora falar para a polícia o que está acontecendo. Vamos chegar até lá, e vamos ver o que podemos fazer. E aí se encontramos as garotas, nós daremos um jeito de tirá-las de lá”

“Jane, ao menos temos algo para nos defendermos? Não sabemos quem está com elas, se são perigosos o suficiente para matá-las, ou para matar a todas nós”

“Vamos mesmo assim!”

Voltaram para a praia, e foram para a locação de lanchas que havia ali, locando duas lanchas, elas adentraram no mar, após passar aonde os surfistas estavam, Jane acelerou, tendo a visão da ilha. Era mais longe do que imaginava, mas não importaria, entraria naquele pedaço de terra aonde ao seu redor havia apenas água, em seus quatro cantos. A adrenalina pulsava em suas veias; o medo do desconhecido e do que iam encontrar ali, das surpresas que as esperavam, ela nunca ousaria fazer isso, mas não pensava coerentemente. Aquilo parecia cena de filme. Ela indo resgatar a mocinha dos bandidos... Maura era frágil demais, não no quesito fraqueza, mas em relação a sua feminilidade, era sutil, nunca foi grosseira com ninguém, sempre educada. Maura nunca esteve em uma situação daquelas, nem Jane, mas a morena era mais robusta, mais bruta, já tinha feito aulas de box, tinha a malícia que Maura, por sua vez, não tinha. Depois de meia hora, elas deixaram as lanchas em uma certa distância e seguiram para a ilha nadando. Jane agradeceu por ter entrado, a alguns anos, no clube de natação e ter o preparo físico para enfrentar águas pesadas, visto que treinava nos rios dos estados próximos à Nova York. “ainda bem que esse telefone é a prova d'água, e ainda bem que tenho um ponto de sinal”

“O que vai fazer, Jane?”

“Mandar uma mensagem para Anna. Estamos -3 horas de fuso horário, ou seja, em Nova York ainda está amanhecendo, Anna receberá a minha mensagem, dizendo que se em 24horas ela ligar para o nosso hotel, e não tivermos chegado, ela pedirá para que eles contatem a polícia, pois dará que estamos sumidas e vou pedir pra ela dizer para eles virem até aqui, aonde estamos agora. Espero que dê tudo certo, e que Deus nos ajude, Rachel”

***


Elas não tinham noção do quanto uma ilha podia ser enorme, por mais pequena que ela pareça ser. Os grandes coqueiros, os caminhos estreitos e longos revelando uma grande mata a dentro daquela ilha. Aonde elas iriam encontrar Maura e Taylor? Já fazia duas horas que elas estavam andando naquela ilha e nada de encontrar algum tipo de casebre abandonado.

Jane lembrou das dicas que o seu irmão Frankie lhe dissera “Sempre que estamos em campo, estamos atentos a tudo. Estamos com os cinco sentidos funcionando, atentos a qualquer movimentação, a qualquer ruído, e o nosso instinto é o nosso sexto sentido, ele nunca falha, Jane

Ambas pegaram cada uma um pedaço de madeira não grande, mas consistente em largura e peso, o suficiente para deixar alguém desacordado caso levasse uma paulada na nuca.

“Nosso ponto de partida é aqui, Rachel. Estou amarrando esta fita para daqui a três horas, se nós não as encontrarmos, nós voltaremos para cá, e faremos outro caminho, tudo bem?” Rachel balançou a cabeça em concordância. “Não se machuque, fique atenta. Se encontrar algo, tenha cuidado, ok?” “Ok.”

Cada uma se separou, atenta a tudo a volta de cada uma, deram uma última olhada para cada uma, deram um leve balançar de cabeça, e seguiram mata a dentro. Havia muitas pedras grandes, o que facilitava o trabalho para que Jane se escondesse, e andasse um pouco abaixada. As horas nunca haviam demorado a passar e ao mesmo tempo nunca havia passado tão rápido. Olhando em seu relógio de pulso já marcava que ela estava andando há quarenta minutos, e ainda não havia achado nada. Checou seu telefone, porém este já estava sem sinal. Caminhou por mais alguns minutos, já estava cansada, e agradeceu mentalmente por Rachel ter comprado aquela garrafa de um litro de água para elas. Encontrou uma pequena fenda entre uma pedra e outra, e esgueirou-se ficando em cima de uma das pedras, e pôde ver, ao longe, um pequeno casebre, velho, em duas horas, se Rachel não encontrasse nada, ela iria voltar para o ponto de partida. Jane ponderou se ia ou não até o casebre, mas resolveu que seria melhor ir com Rachel, assim as duas podiam decidir o que fazer. Jane memorizou o lugar, encontrou mais alguns pontos de esconderijo que elas podiam ficar até o entardecer. A mente de Jane trabalhava febrilmente. Montando esquemas de fuga, calculando espaços entre o esconderijo até o casebre. Não podiam sair ao anoitecer, visto que não tinham lanternas, e se tinham, estavam no acento das lanchas. Localizou pontos estratégicos, e decidiu que iria voltar, para poder se encontrar com Rachel.

***


Maura e Taylor estavam com as mãos amarradas e os pés também por cordas grossas, amordaçadas por um pano grosso também. Estavam em um lugar que parecia um quarto, a única luz que vinha era da minúscula janela que estava no alto da parede de madeira. Elas não passariam ali nem com reza brava. Taylor estava pensando no que fazer para sair dali, Sabia que aquele lugar estava caindo aos pedaços, se ao menos pudesse se soltar daquelas amarras, ela daria um jeito de tirá-las dali, Maura estava assustada, mas mantinha a calma, não seria possível sair de tão longe para ser sequestradas por pessoas que diziam ser do mesmo país que elas. Ouviram passos, e quis saber como aquelas pessoas conseguiam sinal telefonico no meio do mato.

“Senhor Adam, estamos com elas aqui. Quando o senhor virá? Ok. Amanhã pela manhã nos encontramos na praia.”

Maura gelou ao ouvir o nome do ex-noivo. Custou a acreditar que quem estava por trás disso era Adam Curts.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Meu amor veste Dior." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.