R: “Eu já deveria ter imaginado. Você nunca foi...Normal” Soou um tanto aflita
Emma já desistira de tentar entender a situação, resolvera alcançar uma toalha maior e cobrir suas pernas esguias, isso claro, para o desagrado da morena.
R: “Sim, aquele dia na floresta. O jeito que olhava-me...Não preciso ir muito longe! Você é mais máscula que seu pai, o jeito de caminhar, de falar...”
E: “Hey” Bradou em protesto “Do que você está falando, Regina? Stripper? Floresta? Meu pai? Será que você consegue manter uma linha de pensamento lógica?!”
A prefeita sentou-se insatisfeita na cama. Tentava conciliar e compilar todos seus pensamentos. Então ela estava certa, Emma não era só a mãe biológica de seu filho. Aqueles olhares e palavras, absolutamente tudo fazia sentido.
‘Ela demonstrou-me diversas vezes essa...Paixão. Como fui tola e cega. Emma Swan me ama?’
Enquanto ela recordava as atitudes apaixonadas da Salvadora, seu peito voltou em chamas ao lembrar-se do ocorrido. ‘Uma stripper, vulgar, ruiva... Que tipo de mulher ela acha que sou? Usar de uma garota de programa para seduzir-me? SWAN!’
R: “Não sei o SEU tipo de pensamento lógico, Swan. Mas contratar uma garota de programa para me seduzir não é a melhor forma de se declarar.” Silabou raivosa, a modo que seus lábios movimentavam-se vagarosamente.
E: “Garota de programa? Me declarar? Eu só queria te dar uma comida gostosa!”
A prefeita arregalou seus olhos e manteve-se boquiaberta. Emma percebendo o mau jeito com as palavras gesticulou pedindo calma, esquecendo-se totalmente de sua situação. Mesmo tentando segurar, era tarde demais, a toalha já havia caído.