Who We Are escrita por Moonlight, Redbird


Capítulo 12
Carta-XI- Querido Matt, perdoar às vezes é dificil


Notas iniciais do capítulo

Depois de mais um capitulo mara da capitollina estou aqui para trazer um pouquinho da capital. Gente eu realmente espero que gostem. Vejo vocês lá embaixo.



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Branco. Mags não acreditou quando viu o branco dos flocos que caiam como que zombando dela por estar tão longe de casa. Ela tinha dormido com a janela fechada por causa do frio, mas assim que acordou e a abriu como sempre fazia, teve a maior surpresa da sua vida. Neve. Neve na capital. Nunca nevava na capital. Pelo menos não há anos. Talvez não nevasse no coração de Panem há uns 70 anos.

A garota cumprimentou Effie correndo, engoliu o café e saiu para a rua. O primeiro dia de neve. Mags e Matt nunca perdiam um. Mesmo na capital, há coisas sagradas demais para serem mudadas. Além do mais, sair mais cedo não fazia nenhum mal, já que ela finalmente estava voltando para o departamento depois de uma semana de tédio interminável.

A rua estava meio escorregadia e ela sentia sua jaqueta ficando ensopada, mas amava o ar livre e não se importou com isso. Katniss costumava dizer que a verdadeira casa de Mags era a floresta e que se ela pudesse viveria lá. A mãe tinha razão.

Sorriu ao ver uma menininha com longos cachos negros segurando a mão de um menininho com um casaco laranja maior do que o dele. Ele tinha os cachinhos negros pincelados de branco e ria enquanto a menina pulava em uma poça.

–Vamos Gab, é sua vez- ela ouviu a menina gritar enquanto a neve embaixo dos pés dela se espalhava para todos os lados.

O menino obedeceu segurando a mão dela, rindo. Os dois pulavam no mesmo ritmo e Mags viu que a menina tomava todo cuidado para que o garotinho não se machucasse. Ela sorriu, imaginando que os dois logo começariam uma briga ao voltar para casa. Tudo porque a menina pegara o lápis preferido do bebê. O azul cor do céu que ele usava para pintar os olhos do papai. Talvez o lápis fosse marrom como os olhos das duas crianças.

Mags não pode conter um sorriso ao chegar ao Departamento. Assim que entrou no prédio foi saldada por Nash e por Phoebe que resolveram contar a Mags todas as fofocas e novidades do instituto.

–Deixa eu adivinhar. A fofoca do departamento ainda é a filha do tordo batendo em jovens inocentes sem motivo nenhum- comentou Mags amarga enquanto um grupo de alunos passava cochichando ao lado dela.

Nash e Phoebe trocaram olhares preocupados.

–Na verdade o boato do mês é Margareth Mellark, uma das alunas mais problemáticas do Departamento de Ciência e Química de Panem, conseguindo uma vaga no setor de Bioquímica. Junto do ...como foi que eles chamaram mesmo? Ah é… o promissor e discreto Seymor Audrick.

A Garota parou de supetão encarando os amigos.

–Não brinca- soltou depois de alguns segundos de silêncio constrangedor- Por que vocês não me contaram quando foram na minha casa semana passada? Droga. Eu devia saber que eles iriam falar alguma coisa se eu fosse escolhida para esse departamento.

–Sabe, para alguém que disse que devíamos ser sutis com ela, você foi tão suave quanto um aerodeslizador velho- Nash repreendeu Phoebe que apenas sacudiu os ombros.

Mags deu um suspiro e foi com os amigos em direção aula, consciente dos olhares que a seguiam. O pior, é que ela sabia que estava sendo idiota, mas o que mais a corroía era o fato de ter que trabalhar com Audrick.

Ela nem tinha pensando nisso depois de tudo o que acontecera. Ótimo, não importava. Ela não ia dar bola para os constantes insultos e piadas. E, teve que admitir, mesmo as piadas de Audrick pareciam inofensivas perto dos olhares assassinos que ela recebeu de alguns colegas durante toda a aula.

Naquela tarde, depois de deixar o pedido de desculpas que apareceria em todos os dispositivos no campus na Sala de Transmissão, se direcionou à sala destinada aos estagiários do setor de bioquímica. Crave cabelo verde já estava lá. A garota percebeu com um certo alivio que não havia nenhum sinal de Audrick na sala. Talvez ele estivesse com os estagiários dos outros anos. Talvez tivesse sumido de Panem.Talvez tivesse se afogado em um lago cheio de bestantes.

Crave, cabelo verde parecia preocupado com alguma coisa mas sorriu ao ver Mags.

–Minha pequena cientista encrenqueira chegou- comentou ele de forma calorosa- Seja bem vinda à bioquímica.

–Boa tarde- disse uma voz que ela reconheceu atrás. Droga! Nada de lago cheio de bestantes então.

–Oh – disse Crave- Que bom que você chegou Seymor. Margareth, querida, infelizmente não vou poder ficar no seu primeiro dia do departamento. Seymor, pode ajudar Mellark com toda a pesquisa sobre a transposição dos glicídios em células danificadas por veneno de escorpião?

O homem não deu tempo de os dois responderem e provavelmente não viu o olhar constrangido entre os dois.

Crave, cabelo verde saiu levando uma pasta enorme de documentos. Ela sabia que o homem era ocupado, mas não pode evitar odiar ele um pouquinho por ter saído de supetão e deixá-la com o “discreto e promissor Seymor Audrick”.

–Então- Seymor parecia tão desconfortável quanto ela- acho que temos que começar.

O Garoto foi em direção a um dos microscópios que estavam na sala. Seymor falava sem parar sobre como ele e Crave tinham começado a estudar a ação dos glicídios em venenos de répteis e aracnídeos. Na semana passada, eles começaram com lagartos pequenos, agora era a vez de escorpiões. Se eles tivessem sorte, a pesquisa ajudaria na produção de vacinas.

Mags ouviu tudo fascinada. Seymor estudava todas as amostras com cuidado e, embora fosse surpreendentemente educado, evitava olhar a garota. O que para ela estava bem. Depois das explicações, os dois trabalharam em silêncio. Mags não teve coragem de dizer que já entendia muito bem como os glicídios funcionavam em células afetadas por veneno. Essa era uma das bases de sua pesquisa sobre os venenos de teleguiada.

Mags estava tão distraída que não percebeu que Seymor estava encarando as anotações a e as amostras que ela tinha separado.

–Você parece estar bem interada desse assunto.O que é isso?-Ele perguntou, apontando uma anotação que dizia “Lipídios reagem mais facilmente com o carbono presente no veneno do que glicídios”.

Ela encarou Seymor se sentindo idiota por suas bochechas terem ficado quentes de repente, mas sua voz saiu estável, em um tom de desafio.

–Umas constatações que fiz. Eu andei fazendo umas pesquisas antes de entrar no Departamento.

Ele levantou as sobrancelhas para a garota que sustentou o olhar, mas logo sua expressão mudou para o habitual desdém.

– Ótimo. Vejo você amanhã estrela- disse ele colocando as coisas na mochila.

–Eu não sou uma estrela- resmungou Mags enquanto fazia uma última anotação.'

Ela ouviu Seymor rindo. Mags apenas revirou os olhos e continuou fazendo suas anotações. Ela não percebeu que tinha ficado mais tempo do que o previsto. Quando parou por um segundo e olhou a janela, um tom alaranjado ia definhando por trás das nuvens cinzas. Ela olhou no dispositivo, eram 19 horas. Realmente não tinha percebido o tempo passar.

Estava surpreendentemente escuro essa hora no instituto. Provavelmente, os professores estariam em sua reunião diária no prédio central do departamento e a maioria dos alunos já tinha ido embora dos estágios.

Mags sentiu uma estranha sensação. A mesma que ela sentiu quando quebrou um braço na floresta. Uma sensação de que algo muito ruim estava prestar a acontecer.

A primeira coisa que ela sentiu foi uma mão tapando sua boca, a segunda foi um soco bem no meio do seu estômago que a deixou sem ar. Uma espécie de toca negra foi colocada em sua cabeça e lhe cobriu os seus olhos. Então um chute a atirou no chão. Ela ouviu risadas, muitas risadas.

–Woww, a pequena rebelde está no chão- riu uma voz. Mags reconheceu a voz como sendo de um dos atacantes de Nash.

Ela sentiu que tinha acordado em um pesadelo, como se nada fosse real. Alguém lhe chutou de novo. E de novo. Ela não podia ficar impassível. Ela tentou se levantar mais dois braços a prenderam.

Dois não, quatro. Haviam duas pessoas a segurando. Mais risadas. Devia haver pelo menos umas 5 pessoas ali. E ela estava cega. Seus ouvidos zumbiam e suas pernas doíam pelos chutes que alguém lhe dera no local.

Alguém bateu mais uma vez no estômago dela e ela fez a única coisa que podia fazer. Chutou seu oponente. Dessa vez, ela não sentiu satisfação nem vitória. Apenas uma profunda tristeza. Ela ouviu ele gritar para que a trancassem no armário. Alguém puxou seu cabelo, ela tentou chutar mais uma vez, mas não acertou ninguém. Ela deu um soco com o antebraço e sentiu o braço colidindo com a barriga de alguém, mas isso foi em vão. Sempre havia mais alguém para a segurar.

Ela sentiu o puxão no cabelo ficando mais forte, a parte de baixo do seu cabelo sendo puxada e puxada por baixo do capuz. As mãos que a seguravam também enquanto a carregavam para um local qualquer. Eles a trancaram em um lugar fechado, ela não sabia onde estava. Com horror percebeu que haviam trançado seu cabelo. Eles haviam trançado seu cabelo.

Ela sentiu a porta se fechando e o aperto no peito que ela não sentia há tanto tempo voltou com força total. Tudo estava escuro. Ela tentou tirar a toca mas eles haviam amarrado ela.

–Parem! Por favor, não me deixem aqui- ela se ouviu gritando.- Socorro. Alguém!

Ela sentiu algo vibrar no seu dispositivo. O pedido de desculpa público. Ele estava sendo transmitido naquele exato momento. Ela sentiu algo morno escorrendo de seu rosto. Lágrimas. Ela sabia de cor cada palavra que estava escrita. Enquanto cada palavra ia repassando em sua mente, ela gritava, mesmo sabendo que ninguém a escutaria.

“Perdoar é um desafio. Eu venho tendo dificuldades em me perdoar desde que deixei que uma parte de mim não muito agradável se sobressaísse. Hoje, venho pedir desculpas por isso. Desculpas por ultrapassado limites que eu não deveria ter ultrapassado. Espero que as pessoas as quais eu ofendi saibam o quanto eu sinto muito. Perdoar é um desafio. Mas também é um ato de nobreza. Um ato de libertação. Uma vez eu disse ao meu irmão mais novo que só perdoando conseguiríamos superar os nossos erros passados. Por isso, hoje eu venho aqui, pedir perdão aos meus colegas e a todo departamento pelo modo como agi. Espero que hoje possamos mostrar que o perdão é maior que o ódio”

Perdão, perdão, perdão.

Mags perdeu a conta de quanto tempo estava ali, podiam ser segundos, horas. Tudo o que ela conseguia pensar era nas vezes que ela ficara em espaços assim. Ela ouvia a voz do pai gritando. Mags queria sair dali. Pedir para que o pai parasse, pedir para que ele voltasse a ser a pessoa doce que ela conhecia.

Ela ouviu alguém gritando do outro lado. Uma correria. Eles deviam estar correndo para se esconder, para não serem pegos.

–Socorro, por favor- Mas ela não tinha esperança de que alguém ouvisse. Ela colocou as mãos nos ouvidos e começou a cantar a canção da colina.

Ela ouviu barulhos estranhos e seu pulmão se expandiu quando o ar entrou de volta. Ela sentiu braços a envolvendo. Alguém desamarrou a toca preta que estava amarrada em volta da sua cabeça Quando ela abriu os olhos, viu dois olhos castanhos a encarando.

–Meu Deus!- Ela ouviu uma voz conhecida, mas estava muito tonta para reconhecer quem era- O que eles fizeram com você?

Ela sentiu cheiro de chocolate e lavanda quando o estranho a segurou para que ela não caísse.

–Mellark- disse ele parecendo extremamente preocupado- Onde está o seu dispositivo? Qual o número daquela mulher com que você mora?

Mags apenas levantou o braço. Seja quem quer fosse que a salvou pegou o dispositivo e discou para alguém. Tudo que ela ouviu foi a voz conhecida.

– “Ok, vai ficar tudo bem Mellark. Tudo bem”- E então ela apagou.

Quando ela abriu os olhos sentiu o vento que vinha da janela e as cobertas quentinhas. Com alivio ela percebeu que estava no próprio quarto. Se assustou quando viu um movimento brusco do seu lado. Era apenas Effie.

–Oh graças a Deus!-Exclamou ela assim que viu Mags acordada- Oh querida. O que fizeram com você? Como está se sentindo?

Tudo doía, mas havia algo mais. Algo amargo e podre. Só de lembrar da sensação de ficar presa naquele lugar…

–Bem- respondeu Mags rápido- Vou ficar bem.

Effie deu um suspiro.

–Aqueles seus colegas foram horríveis. Se não fosse aquele menino simpático. Graças aos céus ele teve que voltar. Quem sabe como você estaria agora.

Mags sentiu o gosto de bile na boca só de pensar. Alguém afugentara seus atacantes. Ela tinha uma vaga lembrança dos olhos castanhos a encarando preocupados e da voz. A voz. Seu estômago se revirou com aquela possibilidade.

– Quem era? Ele disse o nome?- perguntou Mags, tentando se levantar. Precisava chegar mais perto da janela, mais perto do ar puro.

–Ele disse que o nome era Seymor- comentou Effie e Mags sentiu uma pontada que não tinha nada a ver com os golpes que tinha levado- Ah querida acho que realmente você não deveria ir a aula amanhã.

–Não- ela disse abruptamente. Ela não daria esse gostinho a eles- Eu tenho que ir.

Effie não discutiu. Ela sabia que Mags não mudaria de ideia e atendeu o pedido da garota para que a deixasse sozinha. Ela queria reler a carta de Matt e responder. Essa era a única coisa que a poderia deixar mais tranquila. Ela sabia que não conseguiria dormir mais. Depois de ter relido pelo que parecia a vigésima vez a garota foi até a escrivaninha, se sentou e começou a escrever.

Querido Matt

Eu não sei como começar essa carta, então vou começar contando que hoje nevou na capital. Foi incrível, a cidade ficou toda branquinha e cheia de crianças correndo para fazer bonecos de neve, se atirar nela ou fazer qualquer outra coisa que crianças fazem quando enxergam algo pela primeira vez.

Sinto que em toda carta acabo dizendo o quanto sinto sua falta. Mas você sabe, o primeiro dia de neve era nosso dia então não teve como não ficar com você na cabeça o dia inteiro. E eu estou lendo e relendo sua crônica. É impossível morrer de orgulho? Acredito que talvez seja.

Sua crônica Matt…. Foi verdadeira, intensa e exatamente como eu sempre soube que você faria, colocou a verdade de uma forma única, inteligente. Effie comprou umas 5 edições do jornal. Acredito que Calígula não esteja feliz agora que Panem conheceu Abraham.

Haymitch está errado. Você não tem o olho Matt… tem o corpo inteiro. Sinto que você nasceu para isso. Eu não posso estar mais excitada para ver aonde você vai chegar com esse seu dom.

Eu entreguei o pedido de desculpas público hoje e as suas palavras sobre a guerra ficaram martelando na minha cabeça. Você disse que eu podia te contar tudo não? Disse que apesar da verdade ser feia, eu podia confiar em você para não se assustar.

Bom, meu pedido foi transmitido enquanto eu estava trancada em algum lugar apertado e sem janelas. Eu não sei que lugar ele por que estava muito tonta. Eu não sei como dizer isso em palavras mais bonitas mas a verdade é que fui atacada.

Lembra quando vínhamos a capital e todos pareciam nos adorar? Eu sempre soube que haviam pessoas que odiavam os rebeldes e parece que minha briga com meus colegas foi a gota d'água. Alguns deles acham que eu seja uma garotinha mimada por ser filha de Katniss Everdeen e por toda a atenção da mídia. Para eles, minha briga para defender Nash provou isso. Será que sou esse mostro que eles pensam Matt? Nem eu sei.

Só sei que não posso deixar eles me vencerem. Vou na aula amanhã, olhar nos olhos de todo mundo., mostrar para quem quer que forem meus atacantes que eles não venceram. Vou continuar como se nada tivesse acontecido, fazendo minhas pesquisas com o veneno das teleguiadas.

Um dia quem sabe eu esqueça isso. Afinal, como eu disse no meu pedido de desculpas, perdoar é um ato de libertação e toda aquela baboseira. Talvez seja. Talvez eu ainda tenha que aprender.

Não quero que pense que estou mal. Nunca tive tanta certeza de que eu tenho que ficar aqui na capital. Hoje percebi que Panem precisa do nosso olho mais do que nunca. Como você disse na sua crônica, guerras são algo que não se pode esquecer. Eu não vou esquecer a minha.

Eu não pude deixar de rir com seu comentário sobre Nash. Essa foi a primeira pergunta que fiz à ela. A resposta simples é sim. Nash é um nome masculino. E masculino também era o sexo de Nash até ele decidir que nunca foi homem, mas sim uma mulher. Eu admiro ela por isso. Você iria adorá-la. É tão doce, e tem uma certeza incrível de quem é. Mando uma foto que tiramos semana passada quando eles vieram aqui casa me passar a lição (só de pensar no tédio antes deles chegarem estremeço)

Espero que esteja tudo bem com mamãe, diga ao papai que sinto tanta falta dos bolos dele que não posso passar em frente de padarias. Nenhum tem o mesmo gosto. Como está Haymitch? Fiquei feliz de saber que ele está levando a sério o tratamento com o soro. Mande lembranças aos seus amigos (eu adoro aqueles pestinhas…. Principalmente uma certa menina ruiva, que se meu irmão fosse um pouco mais espero já seria minha cunhada). Por favor, não conte nada disso a mamãe e ao papai. Eu juro que estou bem Matt, mas você sabe… contamos tudo certo?

E Matt… eu realmente espero que tenha o olho que Haymitch falou. Vou precisar dele mais do que nunca.

Com amor…

Mags


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Notas finais do capítulo

Então? O que acharam? Eu realmente espero que tenham gostado Até o próximo capitulo arrasador da capitollina (gente essa menina manda muito né :3) Enfim... me deixem saber o que vocês acharam do capitulo. Amamos vocês!!!!



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