Mil e um casos de amor (HIATUS) escrita por Moon, Luanara


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo... Espero que gostem!



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POV Liam

Acordei cedo com o barulho das pessoas que andavam de um lado para o outro pela casa, arrumando, limpando, fazendo de tudo para fazer com que essa casa pareça um belo e rico lar para receber a família do novo sócio do meu pai.

“Bom dia, meu amor!” – mandei para Karma. Ando tão sem tempo por causa do trabalho e da escola que nos afastamos esses dias.

Tomei um breve banho, me arrumei e desci para pegar café. No carro pensei em como estaria minha vida se eu tivesse ido para a escola de artes, constantemente penso no assunto, mas nunca falo disso com ninguém. Shane está preocupado com a carreira de Luke. Karma não pode saber do que abri mão para ajudá-la, ela acabaria por achar que eu a culpo se eu falasse disso com ela.

Chego a escola distraído e quando volto a prestar atenção estou quase atropelando alguém e piso com força no freio.

– Qual é, Liam?! Tentando me matar? – Amy pergunta irônica.

Estaciono o carro com o coração na mão. Saio do carro e vejo Amy parada aonde quase foi atropelada.

– Você está bem? – perguntei.

– É, foi só um susto. – ela responde e nota meu rosto. – Um real por seus pensamentos.

– Oi?

– Eu te dou um real se me disser o que estava te distraindo a ponto de te fazer me atropelar. Ou quase.

– Eu to pensando no trabalho. E na escola de artes. – falei enquanto andávamos.

– Que escola de artes? – ela perguntou.

– Eu passei na escola de artes. – sentamos em uma mesa no pátio. – Mas eu desistir da arte faz parte do acordo com meu pai.

– Quanto mais eu conheço esse homem, menos eu gosto dele. Que tipo de pai fica empatando os sonhos do filho desse jeito?!

– Se eu não cumprir com o acordo. Estou deserdado. – falei.

– Meu pai me abandonou. Eu nem estou tão mal. Se você quiser, eu posso te adotar! – ela falou rindo.

– Engraçadinha...

– O que foi engraçado? – Karma perguntou aparecendo atrás de mim.

– Oi, amor! – a abracei pensando em como responder.

– Eu só fiz uma piadinha. Sobre nossos pais. – Amy respondeu tentando parecer casual.

– Que piada? – Karma perguntou. – Também quero rir.

– Eu tava reclamando de como meu pai é chato. E ela disse que se eu quiser, ela me dá o pai dela. – eu disse.

– Aquele que eu não tenho. – ela completou e tive de sorrir com o modo como ela mascara toda e qual quer dor com sarcasmo. - Tá bom, pombinhos. Eu vou indo pra aula. – ela disse e saiu.

– Ei, namorado! No que está pensando.

– Em matar o primeiro horário com a minha namorada. – respondi sorrindo.

– Nós não podemos matar aula, Liam. – ela respondeu séria. – Mas podemos sair depois da aula. Pode ser?

– Claro! – sorri pensando em como estar em dois lugares ao mesmo tempo.

– Então até mais tarde. – ela me deu um beijo e saiu.

Peguei o celular e liguei para meu pai pedindo para não ir ao trabalho, com a desculpa de que tinha que fazer um trabalho da escola para fazer de tarde, já que de noite estaria no jantar. E ele permitiu relutante.

As aulas passaram lentamente, ou talvez eu só estivesse ansioso por passar um tempo com minha namorada.

POV Karma

Depois da aula esperei Liam sentado em frente ao estacionamento. Enquanto esperava Amy passou por mim distraída.

– Amy! – chamei

– Oi, Karma! – ela respondeu assim que me viu. – E aí, tudo bem?

– Sim. É que nunca mais saímos ou vimos um filme. Pensei que hoje a noite poderíamos... Sei lá. Ter uma noite das garotas. – deixei o convite no ar.

– Eu adoraria, Karma. Mas hoje vai ter esse jantar e não sei que horário vou estar em casa.

– Que jantar? – perguntei curiosa. – Com a Reagan?

– Quem me dera... – ela sorriu. – É com a família do novo sócio do Bruce. E todos vamos. A Lauren armou todo um circo para nos arrumarmos lá em casa. Está cheio de funcionários de algum salão me esperando. Então, até amanhã. – ela sorriu e foi embora.

Logo depois Liam chegou e se sentou ao meu lado.

– E aí, namorada?! O que vai querer fazer?

– Que tal uma tarde tranqüila na sala de artes? Faz tempo que não conversamos. – eu sugeri e ele aceitou.

Foi uma tarde agradável, conversamos, beijamos e logo acabou.

– Eu tenho que ir! Vai ter um jantar lá em casa e meu pai faz questão dá minha presença. Mas, acredite. Eu preferia ficar aqui com você! – ele me beijou e foi embora.


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Notas finais do capítulo

O que esperam desse jantar? E dessa parceria entre o Bruce e o senhor Booker?
Comentem...