High School: Here We Go Again - Interativa escrita por RP C


Capítulo 8
Gary B. Caracol


Notas iniciais do capítulo

Então, assim, tio M, por que Gary B. Caracol?
Tem um novo personagem. E eu estava pensando em um nome e não me decidia. Então eu fui ver o filme do Bob Esponja. Aquele novo, e o Gary vira o rei dos gatos e eu pensei: Perfeito. Gary é o nome do novo personagem.
Mas, no fim, Gary se tornou apenas um apelido. Espero que gostem dos novos personagens e ainda tem o Warren pra aparecer.
E pra comemorar o tão esperado - pelo menos por mim - comeback do SPEED, a música do capítulo é What u, interpretada por SPEED.



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Na quarta-feira da semana seguinte, a atmosfera na entrada da escola não era uma das melhores. A grande parte era de novatos que sequer sabiam do que quatro dos seus colegas de classe estavam passando. Tony fora obrigado a andar perto de Ash por toda a semana, e a ruiva ficava a todo momento o chamado de fofo e pegando em suas bochechas e cabelo. Hillary estava se segurando pra não voar no pescoço da garota ruiva que tanto provocava.

Nina recebeu uma bela bronca da irmã e prometeu não fazer mais nada com relação a esse sentimento que ela mantinha dentro de si. Pelo menos não até que o plano de Yan e Ethan estivesse concluído. O assunto não era nunca tratado na escola e Tony sempre tomava cuidado para não deixar Ash irritada. E isso significava que ele não podia ficar muito tempo perto de Hillary e vice versa. Pelo menos os amigos sabiam o motivo. E tudo estava de acordo com o plano.

Devidamente uniformizados, os alunos da Turma A estavam reunidos na frente da escola. Era dia de visita técnica, a turma visitaria a universidade a fim de conhecerem mais cada curso de acordo com o que haviam escolhido e escrito no formulário no início do mês.

– O que houve o Tony hoje? Esta doente? - Cam perguntou quando se aproximou de Nina, que tentava ao máximo agir como sempre.

– Não faço idéia - respondeu com um pirulito na boca.

– Vocês viram a Isabelle? - Aaron perguntou com a mochila da garota nos braços. - Ela sumiu. Puff.

– Nada de falar da Isabelle agora. Vamos falar do seu novo namorado. Desde quando o brutamontes pega tanto no seu pé? - Cam perguntava, fazendo do celular um microfone.

– Sério, quanto mais o tempo passa, mais eu acho que ele está se apaixonando por mim.

– Ele bateu em você de novo? - Nina indagou, preocupada.

Aaron negou com a cabeça, cerrando os olhos com o sol forte.

– Na verdade, eu, por vezes, o pego olhando pra mim. Como posso dizer? Um olhar raivoso misturado com... frustração?

– Que tal paixão? - Cam brincou. - Será que você deve ensaiar uma frase de rejeição pra quando ele se declarar pra você?

– Eu deveria?

Yan se aproximava, acompanhado de Lilly Collins. A loirinha novata usava um enorme chapéu de palha que Cam havia trago. Era um dia de sol forte. Estava estupidamente quente. Foram, inclusive, aconselhados a usarem o uniforme de verão, já que andariam pelo sol forte e a previsão era de sol o dia todo.

– Olha! - Yan gritou. - É a Lily!

Lily vinha acompanhada de Tony, que carregava uma marmita. Eles conversavam sobre qualquer besteira quando viram que Nina os chamava. Hillary sorriu para a amiga que vinha em sua direção.

– O que faz aqui?

– Eu vim deixar o almoço do meu namorado - ela sorria, pegando a marmita dos braços de Tony. - Vejam. Hoje é aniversário dele, mas como o teste de vocês é semana que vem, ele tem muito o que fazer. E eu também, trabalho pra entregar e hoje tem a visita de vocês. Então eu vim deixar um almoço caprichado pra ele.

– Você namora alguém daqui? De qual série?

Lily sorriu, meio constrangida. Já vinha conversando com Jared sobre eles assumirem o namoro. Já haviam combinado de não esconder mais nada de ninguem. Se perguntassem, a resposta seria positiva. Mesmo não sendo uma boa hora, precisava contar.

– Olha. Isso não tem nada a ver com você e o... Enfim. Já estava querendo contar há muito mesmo.

– Lily! - Jon se aproximou do grupo. O professor de matemática já sabia que eles iriam assumir, então... - Veio ver o Jerry?

Lily bufou e chutou a canela do ex-professor.

– Aigoo! Sério, qual o seu problema?

– Espera um pouco - Tony se postou na frente da amiga, cerrando os olhos. - Você tá namorando com o Jared? O professor Jared? - O jovem sussurrava, mas gritou a frase seguinte, atraindo olhares curiosos. - Qual o seu problema? Você é louca?

– Fale baixo - Hillary chamou a atenção do asiático. - É sério, Lily? Desde quando?

– Eu ouvi um grito assim que cheguei no portão - Isabelle se jogou entre Hillary e Tony. - Qual o babado? Espoca pra mim também. - E sorriu quando viu Lily. - Oi Lily! Oi Collins.

– Gente, eu preciso ir. Tenho que chegar a faculdade antes das 8:30. Depois nós conversamos, certo?

– Como você joga uma bomba assim e simplesmente foge? - Tony gritou para a amiga que já atravessava o portão. Ela não respondeu, apenas acenou com um sorriso tímido e entrou no colégio.

– Alunos, se reúnam aqui. Eu serei o professor responsável hoje...

– Você é o professor responsável por nós todos os dias-

– Cala a boca, Cam. Continuando. Eu serei o único professor responsável hoje. A senhorita Dove não poderia ir por motivos pessoais. Então vocês já sabem. São grandinhos o suficiente pra olharem a hora no relógio de pulso de vocês. Vão caminhar pelo campus com os universitários responsáveis, já que sou apenas um r não posso me dividir. Olho no relógio e cheguem no local combinado no horário. Nada de brigas, nada de sumirem, irem pra qualquer lugar sem a minha autorização. Entendido?

Um a um, os alunos foram entrando no ônibus que fora disponibilizado a escola. Foram se acomodando com quem bem entendesse e logo todos os alunos estavam dentro. Até os atrasados Ash e Chris, que quase perderam o ônibus. Ash logo fez com que Tony sentasse ao seu lado. Hillary tentou não ligar, mas era quase impossível.

– Por que Hillary ainda não veio encher o meu saco?

– Por que ela não é mais tão grudenta quanto antes, você chegou tarde. - Tony respondeu, sem tirar os olhos da janela.

– O que você acha de eu te beijar de novo? - Sorriu maliciosa.

– Se quiser levar uma advertência e detenção pelo professor que está logo ali, vigiando todo mundo, então vá em frente.

Ashlley não o fez, mas ainda ficou pegando no seu cabelo e tentando fazer o garoto responder mais coisas além de "sim" e "não". Mas era impossível.

Logo eles chegaram a universidade. Era mesmo de cair o queixo. Só a entrega era cinco vezes maior do que o Departamento de Ensino Médio. Era algo realmente grande.

Lilly Collins logo pegou o chapéu de palha de Tony e colocou em Isabelle, que não saiu do ônibus sem estar devidamente protegida contra o sol.

Os representantes dos cursos logo apareceram e se apresentaram. Havia alguém de inúmeros cursos, desde Medicina até Cinema e TV. Veterinária até Engenharia.

Hillary segue até Cinema e TV junto de Isabelle. Tony seguiu junto a Yan, Lucas, Cam e Warren, um dos novatos, para o curso de Educação Física. Ah, Chris foi logo atrás. Ash resolver seguir junto de Hillary, mesmo que ela não estivesse escolhido o curso no formulário.

O celular de Nina, que seguia até medicina com Joseph, começou a tocar dentro da bolsa. Então ela logo tirou o objeto das costas, tirando o celular de dentro.

A bolsa que a jovem carregava nos braços caiu junto com a mesma, assim que um ruivo esbarrou nela. Ele também caiu no chão. Ambos reclamaram de dor, mas o ruivo logo se levantou, se desculpando com Nina.

– Gary! Peste, volta já aqui!

Nina, logo se virou para Rose que vinha correndo em sua direção. Ela se assustou com a jovem que passou direto, sem ao menos notar sua presença. Atrás, vinha um garoto mais alto, com o cabelo lambido por gel e a pele bronzeada. Mas se alguém dissesse a Nina que ela havia se perdido nos belos olhos do rapaz, ela estaria mentindo se discordasse com isso.

– Você está bem? - Jo perguntou a jovem, que apenas confirmou com a cabeça. - O Jon-ah disse que, além da nossa escola, iriam vir mais quatro, certo? Aquele garoto parceria ser de uma delas.

– Escola Estadual Bernard Hollister. Eu vi o símbolo na camisa.

Bernard Hollister havia sido um famoso psiquiatra na região. Abriu um hospital na mesma região. Hospital Psiquiátrico Bernard Hollister. Logo depois, o local foi fechado, tendo todo o terreno tomado pelo o governo e reformado, dando origem a Escola Estadual. Aquilo faziam um pouco mais de sessenta anos. E, pra falar a verdade, aquela escola estava mais pra um internato. Ou melhor, reformatório.

– Esse lugar me da medo - Jo comentou, quando viu o garoto ruivo correndo ao longo do campus, já virando um prédio qualquer.

Rose Dalasco estava conversando com Woo Ho pelo notebook antes da primeira aula, quando o irmão adotivo de Jason, Gary, derrubara sem querer o refrigerante que havia acabado de comprar. Então, depois de certo tempo, ela conseguiu alcançar o garoto e o puxou até um banco pela orelha. O ruivo reclamava de dor e pedia para a garota soltar.

– Sua praga laranja! - Ela gritava. - Sabe que crime você cometeu?

– Rose, foi sem querer, eu juro! Eu apenas tropecei no meu pé, vamos, me desculpe!

– Ya, sabia que o meu melhor amigo está na Coreia e não faço ideia de quando ele vai voltar e do quanto o fuso horário atrapalha tudo?

Gary logo perdeu a paciência e deu leves tapas no braço de Rose para que ela soltasse.

– Cunhada! Por que você está assim? Apenas envie uma mensagem e continue jogando a culpa em mim! Quando você ficou tão chata assim?

– Gary... Ya! Cunhada? Você quer morrer? - Ela gritava, atraindo olhares das pessoas ao redor.

Gary logo começou a correr, voltando pelo mesmo caminho. O professor já deveria estar arrancando os cabelos por causa do sumiço repentino do estudante. Ele pediu desculpas e antes de virar em uma árvore, olhou mais uma vez para Rose e lançou a loira um sorriso brincalhão e inocente, além de um aceno.

Rose logo se deu por vencida e voltou a sentar no banco. Jason logo a acompanhou. Não podia negar que gostava de Gary. Ele sempre esteve presente na vida dela e vice-versa. Assim como o moreno ao seu lado.

– Bem, ele sempre gostou de você no fim das contas.

– Quem? Gary ou Spencer?

– Ora, os dois - Jason de de ombros, se aproximando da garota. - De qualquer forma, você mudou. Não se apaixonou por nenhum professor...

– Bem, houve uma paixonite, admito. Mas... Woo Ho ocupou meu tempo. Ainda bem que passou.

– Woo Ho, Woo Ho. A sua boca é esse Woo Ho. Espero que ele não volte com uma credencial de professor e você misteriosamente vire aluna dele. Seria um problema, certo?

Ya, micheosseo?

– Pare de falar assim.

– O que você quer dizer com isso? - Ela não deu ouvidos a reclamação do garoto. - Você quer saber, implicitamente, se eu gosto de alguém ou se ele é meu namorado? Seu idiota, ele é meu melhor amigo, melhor amigo.

Jason soltou uma gargalhada longa e demorada. Além de alta.

– E quando você vai me apresentar esse jovem na friendzone?

– Acha mesmo que eu vou apresentar meu melhor amigo a um cretino como você?

– Você tem um caso com meu irmão, o manda pra cadeira e eu sou o cretino?

Rose logo se irritou com a fala do jovem ao seu lado. Ela levantou de uma vez do banco, já irritada. Ficou dividida entre ir embora sem falar nada e explodir um milhão de pragas em cima dele. Acabou optando por ficar.

– Sério que você ainda vai me culpar pelo que aconteceu com ele? Quero dizer, eu sei que fui uma cretina em ficar com ele, tava iludida, apaixonadinha e essas coisas, e eu sei que mesmo que eu passe o resto da minha vida tentando pedir desculpas, nunca vai existir o momento em que eu realmente possa mudar o que aconteceu porque eu não posso!

Gary andava de volta para o grupo da sua sala. E logo os encontrou. O professor responsável, pra variar, não havia notado que ele havia desaparecido por um tempo. Na verdade, ninguém havia notado. Ele colocou a mão na cintura e bufou, soltando um soltando um sorriso simpático. Não que se importasse com isso de verdade.

E depois de finalmente se misturar entre os estudantes da Hollister, ele observou o grupo de uma escola famosa no país. Aquela Dong Si onde os alunos são ricos e mimados. E viu aquela garota em que esbarrou. E lembrou que não pediu desculpas a ela. Pelo menos não do jeito que queria pedir. Ele era cretino. Mas um cretino educado. Imagina se ele ia mesmo não pedir desculpas a garota. Teve uma boa educação. Mas ela desapareceu junto com o grupo assim que resolveu sumir mais uma vez.

Depois de bufar mais uma vez, ele deu uma olhada no campus, sorrindo e se dirigindo até o prédio mais próximo. Ele nem mesmo quis saber de qual área era, queria apenas ir até o telhado.

– Ali, eu definitivamente terei uma boa visão de todo o reino - sussurrou para si mesmo.

O garoto ruivo se dirigiu até a entrada, não se deu o trabalho de tentar não atrair a atenção do pessoal da sua escola. Na verdade, o professor se sentira aliviado. Preferia que o garoto ficasse mesmo longe. Que tipo de professor era esse afinal?

Gary caminhou pelo prédio, atrás das escadas. O local não estava nem cheio, nem vazio. Parecia ter aulas em algumas salas. Entrou em um corredor vazio, procurando as escadas. Então escutou um apelo vindo de algum lugar.

– Cam! - Foi um chamado longo e desesperado.

E então Gary, o ruivo, achou as escadas. E deu três passos para trás quando viu um jovem desesperado quase caindo escada abaixo.

– O que é isso? - Gary se assustou. No fim das contas, o jovem de cabelos rosados acabou tropeçando e caindo.

– Droga!

– Espera aí, algodão doce!

Aaron logo olhou assustado. Chris havia o alcançado. E estava mais que furioso.

E Gary não pode acreditar no brutamontes parado na sua frente. Ele começou a apontar para o garoto, arregalando os olhos.

– Oh, oh, oh! - Ele ria descontrolado. - Quem eu vejo aqui, se não é meu perseguidor favorito!

– Você o conhece? - Aaron perguntou, agradecendo internamente por ter tido aquela distração pra respirar

– Se eu o conheço? - Gary olhou para o garoto que era um pouco mais alto. - Chris, o macho alfa ciumento. Você estava correndo dele? Não me diga que ele se declarou pra você?

– Oi? Ele é mesmo gay?

– Se ele é gay? - Gary gargalhou mais alto ainda. - Ele é o cara mais gay da face da Terra.

– E Cam o chamando de enrustido...

Gary parou de sorrir e seguiu até Chris, passando os braços pelos seus ombros.

– Como vai, querido amigo?

– Me larga! - Ele empurrou Gary, que caiu no chão com tanta força. Depois se aproximou de Aaron. - Nos ainda temos muito pra conversar, algodão doce.

E depois foi embora.

– Vejam só, ele está mesmo afim de você - Aaron ajudou o garoto a se levantar. O ruivo logo observou o símbolo na camisa do uniforme de verão do outro. - Você é daquela escola de ricos e mimados para ricos e mimados?

– Bem, eu não sou mimado.

– Acredito em você.

– Você é da Hollister.

– Gary. E sim, sou da Hollister. Por que? Está com medo? - Gary deixou um sorriso maléfico escapar pelos lábios.

– Aaron. E não estou com medo. Depois do Chris, nada me assusta.

– Olha, Aaron, - Gary era rápido nos assuntos. Apesar de ser um tanto inseguro. - Bem... Antes desse nosso encontro nada casual aqui, eu esbarrei numa jovem. Ela estava usando o mesmo uniforme, acredito que possa conhecer ela.

Aaron começou a andar para fora do prédio com Gary ao seu lado. Mais a frente, encontrou Lilly Collins, que ficou um tanto surpresa por ver um aluno da Hollister do lado do colega de classe. Mas havia um recado a ser dado.

– Jon-ah está mandado todos irem pra entrada.

– O que houve?

– Primeiro a Isabelle que passou mal por causa do sol forte. Segundo, a Hillary desmaiou por algum motivo desconhecido. E por último a Nina. Ela quase explodiu um dos laboratórios do prédio de medicina.

– O que?! - Aaron passou a mão no cabelo com força. - Por que essas coisas tem que acontecer nessa escola? Sério!

E então ele simplesmente se afastou junto de Lilly, que ainda contava com o as coisas haviam acontecido simultaneamente. E Gary havia sido abandonado sem mais nem menos.

– Até logo, novo amigo - sussurrou o ruivo, voltando até o seu grupo. Não havia mais motivos para subir até o telhado no fim das contas.

Aaron e Lilly logo chegaram até a entrada, onde viram Hillary ser colocada num carro. O hospital universitário não ficava longe. Nina havia ido com ela e Aaron percebeu que Ash se segurava para não rir do outro lado. E nem mesmo se deu o trabalho de olhar para Chris.

Jon logo colocou todos os alunos para dentro do ônibus e meia hora mais tarde estavam estacionando a entrada da escola. E nada de serem liberados. O passeio não durou nem mesmo duas horas. Mas Jon-ah não os liberou.

– Eu realmente sou um péssimo professor. Por que eu fui confiar que vocês poderiam ser maduros o suficiente para se separarem. Mas eu sou mesmo um péssimo professor responsável - ele soltava as palavras já dentro de sala.

– Jon-ah... Não seja tão duro com você mesmo...

– Tem razão, Cameron. Vou ser duro com vocês. Uma quase explosão no departamento de medicina, uma briga no prédio de psicologia. Brincadeiras de mal gosto com um colega de classe, brigas por causa de um suco perto da cantina. Um projeto quebrado no departamento de artes. Vocês querem mesmo que eu seja expulso? TURMA A! - Eles se assustaram com o grito do professor.

Tony se encolheu na cadeira. Era muito pior do que a última vez.

– Em todo passeio vocês tem que fazer alguma cosia! E não pensem que eu vou chamar casa um de vocês pra minha sala pra ter uma conversa e determinar o castigo de vocês.

– Castigo? - Ashlley bufou, irritada.

– Sim, Ashlley Nagase. Você será a primeira. Limpando todos os banheiros do bloco A. Por uma semana inteira, sem clubes ou qualquer atividade relacionada. Além de limpar todas as salas antes e depois de cada dia. Então trate de chegar cedo ou o castigo vai ser dobrado.

E os sete minutos seguidos foram de mais brigas e de distribuição de detenções e castigos. Tony, por sorte não levou um. Até mesmo Cam e Aaron levaram detenção. Pelo menos nove alunos levaram detenções e castigos. A cereja do bolo era Chris.

– Christopher Kennedy. Diretoria comigo. E o resto de vocês, estudo livre até o meio dia.

Chris levou uma semana de suspensão. E ainda havia castigos para quando ele voltasse. Havia pegado no pé de Aaron desde o início do mês, além de ter tirado sangue do nariz do garoto duas vezes, tê-lo derrubado na piscina várias vezes durante a semana, ter chutado sua canela no início da semana e por ter tentado bater nele durante o passeio mais uma vez.

Assim que o deixou na sala para o estudo livre, correu até deu melhor amigo, que saia de uma sala do terceiro ano naquele momento.

– Preciso ir à um lugar. Fique de olho na turma A. Metade deles aprontou e estão de castigo - Ele tirava o já peço e o entregava para Jared. - Diga a eles que se alguém não resolver os exercícios que passe até o meio dia, mesmo que seja só uma pessoa, todos deverão seguir até a quadra. Leve isso pra minha sala.

– Vai fazer os músculos deles sangrarem?

– Com certeza - ele disse, já no meio do corredor.

– Aonde está indo?

– Hospital. Não conte a meu pai!


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem!



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