High School: Here We Go Again - Interativa escrita por RP C


Capítulo 6
Ar Desesperador


Notas iniciais do capítulo

Foi rápido, certo? Já trouxe um novo capítulo pra vocês e o próximo já está em andamento. Bem, bem, bem. Recebi mais fichas e ainda faltam personagens pra aparecer. A música desse capítulo é Te Suburbs - Arcade Fire.



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A sala de Jon Woo continuava a mesma. Mas não era nisso que Nina prestava atenção naquele momento em que o professor de matemática a olhava com a expressão mais seria do mundo. E Nina apenas torcia a boca.

– Nina, você tem que parar com isso e me dizer que não está brincando.

– Apenas esqueça!

– Eu sou seu professor e é meu dever te ajudar nessas coisas!

– Apenas coloque qualquer profissão!

– E como eu posso fazer isso? É seu futuro!

– Você mesmo disse que isso não era algo que realmente fosse acontecer, então mesmo que eu diga no papel que eu quero ser uma professora, não vai dizer que eu deva me focar em simplesmente virar professora!

– Então foque em buscar algo que você goste de verdade e...

Nina levantou e bateu as duas mãos na mesa do coreano a sua frente, ela fechou a expressão e ficou séria, mas seus olhos ainda escondiam uma leve diversão com toda aquela discussão.

– Eu gosto de você! - Jon deixou a cabeça cair de lado, esfregou os olhos com força. Precisaria de muita calma e paciência pra continuar lidando com aquelas declarações que sempre vinham em uma hora péssima. - Então qual o problema de eu querer me tornar sua esposa?

– Três coisas! - Ele logo começou a falar, fazendo a morena calar a boca. - Primeiro: eu sou seu professor. Segundo: você vai acabar nos prejudicando se continuar a falar que gosta de mim. Se o diretor escuta, eu perderei meu emprego, sabia? E terceiro...- Ele levantou um pouco a voz, sem se importar de alguém escutar lá fora. - Ser esposa de alguém não é uma profissão!

Nina tentava rebater contra o mais velho e aquilo tudo estava virando uma rotina.

– Ah, já sei. Por que não investe no Cameron? Vamos, Nina, o garoto é inteligente, interessante, popular, bonito - Ele estava mesmo a jogando pra um garoto como Cameron?

– Cameron? O idiota do Cam? Você está me jogando pra um cara falso, paquerador, superficial, narcisista, cara de pau...

– Vocês parecem até estar juntos de tanto que brigam, e ele parece querer algo como você e...

– Ya, Baek Jon Woo, seu bastardo!

A morena saiu do seu lugar, dando a volta na mesa. Jon, que estava sentado na sua cadeira com rodinhas, fez as mesmas levarem ele e a cadeira cada vez mais para trás, a medida que a garota se aproximava. Mas é claro! A parede logo o impediu de ir mais para trás. Ele começou a se desesperar, levantando as mãos e dizendo sem parar:

– Pára, Nina... Não ande mais do que isso, não... O que está fazendo afinal?

Nina lançou um sorriso para ele. "Droga!", ele pensava. Aqueles grandes olhos acinzentados que carregavam tanta certeza é tanta confiança. Tanta ingenuidade, amor... Por que aquela morena de belos cabelos ondulados e aquele sorriso simpático tinha que ser tão atrevida até aquele ponto? Até aquele...

– O que você está... Fazendo?

Lentamente, ela tocou os dedos nas bochechas brancas do professor, que sentiu o corpo esquentando com apenas aquele leve toque. Logo a outra mão tocou a outra bochecha, e então ela logo acariciou o rosto daquele homem, ora tocando em seu cabelo negro. Jon sentiu-se perdido. Tinha que fazer a garota parar com aquilo e voltar a consciência... Mas aquele perfume era tão hipnotizante. Ele respirou fundo. Ela estava, de repente, tão sedutora. Desde quando ela era assim? Aquela garota ingênua, brincalhona, tão criança, de repente tão mulher.

Ela o beijou. O segundo beijo da garota. Quente e calmo. Ela não sabia dizer se era o melhor beijo da sua vida porque era o primeiro de verdade ou se era porque estava beijando a pessoa que ela gostava. Houve aquele contato com as línguas, houve a passagem. Houve aquela falta de ar, aquela tremedeira. Houve o nervosismo e aqueles fogos de artifício que explodem no estômago. Foi um beijo leve, não foi algo desesperado. Mas mesmo assim os sentimentos explodiram dentro de ambos os corpos. Tão bom, tão perigoso. Tão errado. Jon Woo levantou as mãos, querendo tocar naquele rosto como ela fazia com ele. Queria tocar naqueles cabelos. Tocar em sua cintura, mas seus braços travaram. Mas logo voltaram a funcionar, dando um empurrão no corpo da garota. A porta havia sido aberta e então aqueles olhos surpresos o encaravam com certa dificuldade de entender o que exatamente havia acontecido ali.

Jared Maincroft os observava surpreso. Olhava de um lado para o outro, sem saber exatamente o que fazer. Quem levantou foi Jon, que levou Nina para fora da sala, a entregando um novo papel para que ela preenchesse corretamente desta vez.

– Preencha corretamente. E é o último papel que eu vou te dar.

E puxou o melhor amigo para dentro da sala. O coreano andava de um lado par ao outro, enquanto Jared ia até a cadeira do amigo, sentando e vasculhando suas gavetas, a procura de uma das suas caixas de doces. O coreano se sentou na cadeira na frente do professor de literatura, aparentemente calmo.

– Como vai o seu namoro? - perguntou o professor de matemática

– Bem - Jared deu de ombros, saboreando um caramelo. - Estava indo ao parque com ela, mas acho melhor ficar mais um pouco. Lily vai entender, sem sombra de dúvidas.

– Não vai contar pra ela, né!? - Ele se desesperou.

– Claro que não - respondeu o outro, enviando uma mensagem para a garota. - Mas do jeito que você estava tão despreocupado com a vida e com a porta destrancada... Logo qualquer um vai saber.

– Não diga algo assim! A Lily não ia na sua sala?

– Ia, - deu de ombros mais uma vez - claro. Mas a Lily não é a Nina e nem eu sou você. Quando estou na escola, eu sou um professor. O mais cruel, e você sabe disso. Não me venha com comparações. Não faço mais nada de errado.

– Sua vida é errada.

– Sua cadeira é errada. Não acha que tá na hora de uma nova? Você tem dentes na sua bunda? Olha esse buraco enorme...

– Desde quando você fala assim? "Sua bunda tem dentes"...

– Desde quando - Jared o interrompeu, voltando ao assunto que deixaria Jon preocupado o resto do ano - Você beija Ninally Chase Mc'Bleiy com a porta destrancada?

O coreano deu um pulo, se desesperando mais uma vez, balançando o melhor amigo pelos ombros.

– Eu juro que eu não tenho nada com ela. Eu juro pelo seu namoro com a sua aluna.

– Ex-aluna. E não mete meu namoro nisso. Meses atrás você me condenou e foi uma vida pra você voltar a falar comigo.

– Eu não tenho nada com ela, juro. Ela... Ela... - Ele lembrou do mês de fevereiro daquele mesmo ano. Naquela aula sobre amor que Jared estava dando. Depois que Jon descobriu que ele estava tendo um caso com uma de suas alunas e o condenou. Nina o beijou naquele dia.

– Então já tem um tempo...

– Eu não posso ter nada com ela. Não posso. Se meu pai descobre... Eu nem sei o ue ele é capaz de fazer. Ele vai me andar pra algum exílio. E meu avô... Não vou mais poder lecionar aqui nunca mais. Não osso perder tudo isso por causa de uma paixãozinha que surgiu do nada. Por causa de uma aluna.

– Paixãozinha? Admite que sente algo por ela então?

Jon se jogou na sua cadeira furada, olhando para o nada.

– Paixãozinha... - Bufou, soltando um riso sarcástico. Finalmente. Ele iria falar em voz alta. Iria admitir que não era uma paixãozinha. - Meu peito falta explodir quando olho pra ela. Eu não posso tocar nela. Não posso fazer nada porque ela tem 16 anos. E eu 24. E ela é minha aluna. Eu não posso gostar dela tanto assim. Deve ser só coisa minha cabeça. Essa coisa do perigo. Não vou ceder a isso.

Era a terceira semana de aula em Dong Si, já na sexta-feira. Aaron tinha sua passagem bloqueada por Chris, que o havia culpado pela sua suspensão, além da detenção.

– Não, você fez eu levar uma detenção, algodão doce.

– Não. Você - apontou para o grandalhão a sua frente - fez você levar uma detenção.

Aaron chupava um pirulito. Estava atrasado. Havia marcado de ir na biblioteca estudar com Isabelle, Jo e Yan. E do jeito que a situação andava ali, iria se atrasar um pouco mais. Estava nervoso. Não que ele estivesse com medo, mas não queria levar outro soco no nariz. Chris era um cara difícil de lidar, além de durão e cabeça oca. Seu telefone tocou assim que Cris abriu a boca pra responder. Ia continuar falando, mas Aaron levantou o dedo, apertando o botão verde.

– Alô?

– É sério? Você atende o telefone enquanto eu falo com você? - Chris indagou, aumentando o tom da sua grossa voz.

– Amigo, - Aaron voltou sua atenção para Chris por um segundo - falar no telefone com qualquer pessoa é mais atrativo do que ouvir você profetizando ameaças pra mim. E pra deixar claro, eu não tenho medo de você, apesar de você ter quase quebrado o meu nariz.

Depois disso, Aaron deu meia volta, decidindo descer pela área do primeiro ano, afinal, a escada do pátio não era à única. Daria uma volta muito grande, mas era melhor do que esperar alguém como Chris usar a cabeça ao invés do músculo.

– Desculpe, houve um imprevisto. Mas logo eu estou aí.

Aaron deu a volta na escola e assim que chegou no pátio coberto, alguém o chamou. E ele já conheça aquela voz também. Ele revirou os olhos e se virou para Cameron.

– O que foi agora? - O garoto deu de ombros.

– Onde está indo, algodão doce?

– Estudar, palhaço.

– Sabe que esse apelido não funcionou.

– Nem tudo funciona do jeito que a gente quer.

Cam riu enquanto Aaron virava para continuar seu caminho, então o moreno começou a andar do seu lado, passando o braço pelos seus ombros.

– Eu e meu novo grupo de amigos vamos para a casa das Mc'Bleiy. Não quer ir? É uma boa oportunidade pra se enturmar com algumas pessoas da sala. São pessoas legais, vai ser divertido.

Aaron fez uma cara feia. Ele queria ir, era mesmo uma boa, mas...

– Marquei de estudar com Yan, Isabelle e Jo.

– Espera um segundo, algodão doce - o moreno paquerador pegou seu celular e discou um número. Aaron percebeu que era a discagem rápida. - Nina, faça um favor pro seu Cam.

Aaron escutou Ninally lançando um palavrão pra ele e sorriu.

– Me escuta, linda. Ligue pro Yan e diga pra ele ir também - pausa. E então ele gritou de volta: LIGA AGORA!

E desligou.

– Problema resolvido.

– Sua discagem rápida número 1 é a Nina?

– Preciso investir em alguém de alguma forma.

Aaron se limitou a sorrir pra si mesmo. Será que ele era o único que havia percebido as coisas ou o pessoal se fazia de sonso? Estava tão na cara...

Os dois então voltaram para a sala, a fim de pegar a bolsa de Cam. Aaron deu de cara com Chris mais uma vez. Cam sorriu para o garoto.

– Brutamontes! - Levantou os braços como se fosse abraçar o garoto. - Você também vai?

– Pra onde? - Rugiu o novato.

– Pra casa das Mc'Bleiy.

– Eu passo.

– Olha, Chris... Não fique chateado por causa do que eu disse e...

– O que você disse, algodão doce? - Chris se aproximou, olhando par baixo, já que o jovem era pelo menos sete centímetros mais baixo.

– Eu disse que o apelido tinha sido fatal.

– Cala a boca, Cam. - Voltou-se para Cris. - Sobre eu não ter medo de você.

Cris ficou bem mais irritado. Aaron realmente não quis deixar o cara mais zangado, mas ele realmente pensava com músculos e não com o cérebro. A comprovação disso foi o segundo soco que Aaron recebeu do seu colega de classe. Ele não caiu, mas logo teve seu corpo jogado em cima de umas mesas. Cam se assustou e correu até o garoto, que se sentiu tonto com tudo aquilo. Fez um lembrete mental de não tentar ter uma conversa civilizada com Chris tão cedo.

– Vou chamar um professor.

– Não... - Aaron cambaleou um pouco enquanto sentada. Colocou os dedos brancos no nariz. O soco havia sido tão absurdo que o curativo havia sido retirado. - Não precisa. Vamos só sair daqui. Cam, procure meus dentes, acho que perdi metade deles.

Cam se segurou pra sorrir, mas ficou preocupado. Queria mesmo chamar um professor. O nariz de Aaron estava sangrando e seu sorriso branco foi tomado pelo vermelho do sangue. Chris apenas bufou e saiu da sala em passos pesados. Cam logo ajudou Aaron a se levantar. O novato se recusou a ir a enfermaria.

– Ele deu fim no meu curativo - ele reclamou quando saiu do banheiro, já com a boca limpa.

– É, e tá bem na sua nuca, que nojo - Cam retirou o curativo e o jogou em um lixo. - Ah, droga, seu nariz começou a sangrar de novo, levanta a cabeça!

Cam acabou se desesperando, mas Aaron logo o acalmou. O novato era acostumado com sangramentos nasais, mas Cam não precisava saber disso. O moreno insistiu que deveria colocar algo pra estancar o sangramento.

E assim ele chegou na casa das irmãs Mc'Bleiy, com um pedaço de papel enfiado na narina direita.

– Oi - ele disse sorridente quando uma Hillary sem uniforme abriu a porta.

– Ah, meu Deus, o que houve? Não me diz que foi a Ashlley!

– Foi o parceiro dela.

– Nina! - Hillary gritou, puxando Aaron pelo braço e correndo escada acima, virando o que ele contou, três corredores, até chegar a uma biblioteca, onde ele reconheceu quase todos os rostos. - O brutamontes do Cris bateu no Aarin!

– Aaron.

– No Aaron! - Corrigiu a loira.

– Por que tem um garoto do fundamental com o nariz sangrando aqui? - Um garoto loiro com uma camisa do Departamento Universitário perguntou.

– Não sou do fundamental - Aaron deu de ombros.

– Mas é fofo do mesmo jeito - Ele sorria enquanto Aaron revirava os olhos.

Aaron observou o local, jogando a bolsa no amontoado de bolsas perto da janela. Era uma enorme biblioteca, além de uma mesa e um notebook em cima da mesma. Papéis espalhados, com diversas anotações, cálculos, livros de física quântica e medicina espalhados por todo canto, biologia, química e todos esses livros de um nível acima do ensino médio.

– Esta tudo bem ficar aqui? - Ele indagou para o loiro que olhava com certa curiosidade para os cabelos dele.

– Por que não estaria?

– Esse escritório não é do pai delas?

O mais velho sorriu alto, chamando atenção de alguns. Uma morena de curtos cabelos e um olhar quente e calmo se aproximou, dando a resposta para a dúvida dele.

– Essa biblioteca é da Nina. Tudo o que você vê aqui é dela. Bem no estilo cientista maluco, né?

Ele ficou surpreso. Pegou um dos papéis cheios de cálculos e viu que era algo mais profundo de física quântica.

– Eu achava que eu era curioso, isso aqui já é...

– Quando ela tá sem fazer nada e entendiada, ela faz isso.

– E eu aqui chorando na minha primeira aula. A propósito, sou a Bella. Esse é o Marco.

Aaron apertou a mão dos novos colegas.

– Qual o curso?

– Departamento de Física - respondeu Bella.

– Psicologia - o tal Marco respondeu.

Nina logo chegou com uma caixa de primeiros socorros e sentou Aaron numa das poltronas. Ela logo limpou o local e fez um rápido curativo.

– Fiquei sabendo que você virou gay, Ethan.

Marco virou sorrindo. O namorado e o irmão do mesmo haviam chegado. E a jovem albina de nome Isabelle já havia levantado para encher o saco deles. Ah, então era ela.

– E eu fiquei sabendo que você descobriu que foi adotada. Quer voltar pra sua família de verdade? - Ethan revidou, dando de ombros.

– Isso quer dizer que as duas coisas são mentiras?

– Não, você... - Ethan se fez de dramático. - Eu realmente tenho o número dos seus pais biológicos.

– Ethan, eu amo yaoi.

– Ótimo, porque meu namorado é aquele loiro metido a psicólogo ali.

Isabelle virou de uma vez, olhando para o tal loiro que olhou para ela e sorriu maroto. Isabelle nada falou, mas sorriu de volta. Ethan tinha mesmo um bom gosto, mas não pôde falar o mesmo do loiro. De repente, virou para Ethan.

– Aprovado.

– Onde está Rose? - Hillary perguntou para Philipe, lembrando que ambos eram da mesma sala.

Philipe logo acomodou-se em uma outra poltrona, perto da loiranha.

– Woo Ho levantou pra tomar água e acabou perdendo o sono. Ele ligou pra ela e agora eles estão conversando no Skype. É, o Woo Ho vem sempre em primeiro.

– Claro - ela sorriu.

Yan conversa animadamente com Bella e Marco, fazia certo tempo que eles não paravam para conversar. Foi uma boa ideia juntar aquele pessoal. Mas Tony ainda não havia chegado.

– Então quer dizer que os únicos novatos na turma do Jon-ah foram esses aqui? Jo, Isabelle e o algodão doce? - Marco perguntou meio desapontado.

– Na verdade, ainda tem o Warren, mas eu não consegui falar com ele. - Yan falou, enquanto jogava cartas com Jo. - O Lucas com a irmã dele, a Elizabeth. Os gêmeos, temos outra Lilly Eu não tô esquecendo alguém?

– Ainda tem o brutamontes - Aaron começou.

– E a Ash quebra barraco - Hillary terminou.

– Brutamontes é o tal de Chris que não quis vir e que bateu em você - Philliope se dirigiu a Aaron, que confirmou em um aceno. - E Ash quebra barraco é...

– A garota que beijou o Tony.

Os universitários fizeram um "uuuuh, que vacilo" em uníssono, fazendo Hillary lembrar daquela cena. Depois daquele dia, Ash manteu certa distância de Hillary, mas ainda soltavam faíscas pelos olhos quando se encontravam por acaso no corredor. A loira não sabia dizer ao certo se o que havia falado para a ruiva havia feito um grande efeito. Mas estava preparada para o que viesse. Hillary não iria atacar a escola toda como fazia, apenas Ash. E talvez Cris, o brutamontes cheio de músculos.

– Onde está Lily mesmo? - Alguém indagou de longe.

– Ela saiu com o namorado.

Yan respondeu, e todos começaram para ele, atrás de respostas. Desde quando a amiga tinha namorado? Havia acabado de entrar na universidade, deu mesmo tempo de arrumar um namorado?

– Não me olhem, - Yan tratou de responder - não sei de nada.

E os olhares de voltaram para Marco, o melhor amigo da loirinha. Se tem alguém que sabia o algo, era ele.

– Desde quando Lily tem namorado?

– Desde o ano passado. Mas não posso falar por causa do bom senso. Olha, confio em vocês. Menos em você - apontou para Aaron e depois para Isabelle - e você. Mas eu realmente não vou abrir o bico sobre isso.

E então eles começaram a falar ao mesmo tempo sobre o quanto isso era injusto e que eles são amigos. Cada um com seu próprio argumento sobre o assunto, até...

– Que monte de gente é esse na sua biblioteca? - O pai Mc'Bleiy indagou, adentrando o local.

Todos se levantaram e se curvaram diante do dono da casa em forma de respeito, como haviam aprendido na escola. Era um costume que pegava rápido.

– São todos da sala de vocês?

– E universitários - Marco levantou o braço e sorriu, recebendo um sorriso incerto homem.

– Certo, certo. Ah, olá Cameron.

– Senhor Mc'Bleiy...

– Como vai a família?

– Melhor impossível.

– Que bom, certo.

O homem se despediu de todos e fechou a porta. Mas logo abriu de novo. Sentiu falta de alguém.

– Onde está o Tony?


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Notas finais do capítulo

JO próximo capítulo vou apresentar os gêmeos de cabelos platinados, a Lilly e vou mostrar mais os irmãos Elizabeth e Lucas



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