High School: Here We Go Again - Interativa escrita por RP C


Capítulo 16
Cuidem bem do nosso Algodão Doce


Notas iniciais do capítulo

BOM DIA
BOM DIA


Voltei com mais um capítulo, e o próximo chega amanhã.
Talvez hoje. Mas provavelmente só amanhã mesmo

ENFIM

A música desse capítulo é This Hell, de Trapdoor Social.

PS1.: Quem quiser, pesquisa esse novo álbum dessa banda, está simplesmente MARAVILHOSO.

PS2.: Estou reescrevendo a história, mudando algumas coisas, acrescentando outras, mas é um projeto que vai andar beeeeeeeeeeem devagar. Mas, como eu sou bem afobado, fiz uma capa ♥
Ela pode ter alguns errinhos de escrita, tipo um 'a' ou 'b' em uma ou outra palavra.
LINK:http://imgur.com/AXMeEOi

E lógico, preciso panfletar também minhas outras histórias.

Casos e Acasos de uma Lúcia: https://fanfiction.com.br/historia/728122/Casos_e_Acasos_de_uma_Lucia/



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Ninguém era autorizado a visita-lo, nem mesmo sua família. Aaron estava na Unidade de Terapia Intensiva e estava em um sono profundo. Não estava em coma, mas para aliviar suas dores, os médicos decidiram aumentar a dose de seus remédios, o mantendo em um sono por bastante tempo. Seus colegas estavam preocupados, mas apenas a família poderia esperar no hospital e nenhum de seus familiares dava qualquer notícia. Nem mesmo Cam, que já havia visitado sua casa algumas vezes, sabia de qualquer coisa. Mas com razão, afinal, seus pais pediram para que ninguém além de seus professores soubesse de sua condição. Quer dizer, do mal que um dia o assolou.

Por alguns dias, Cameron ia atrás de Baek Jon Woo, mas este se recusava ferozmente a revelar o segredo do algodão doce, por mais que quisesse que Cam pudesse visitá-lo. Nos dias que se seguiram ao começo de novembro, Cam apenas deixou de ser Cam. Não conversava muito, não enchia o saco de Nina, não almoçava muita coisa e estava sempre de cabeça baixa na maioria das aulas. Jared Maincroft o deixou de castigo por ter dormido em duas de suas aulas.

Os boatos começaram a se espalhar quando um aluno do segundo ano escutou, acidentalmente, dois professores conversando sobre a doença que um dia fez parte da vida de Aaron. Como uma canção atravessa o ar, os boatos atraessaram o ouvido de cada aluno em Dongi Si, até o momento em que Cameron invadiu a sala de Baek Jon Woo em um chute barulhendo, ataíndo pessoas ao redor.

— Que tipo de professor você?

Jon Woo ainda não sabia que os boatos estavam correndo sem freio pela escola e por motivos óbvios, não tinha ideia do que seu aluno estaria falando. Cameron estava eufórico, soado e tinha sua respiração pesada. Tudo o que ele queria era uma resposta.

— O Aaron tem leucemia? Ele está no hospital por causa disso?

— Como você...

— Apenas responda! Ele... Ele não vai morrer, vai?

— Cameron, eu acho melhor você sentar e se acalmar. Sei que está preocupado, mas não dou razão para você ter entrado na minha sala com tamanha violência. E quanto ao Aaron, foi escolha dele não contar. A escola estava ciente de seu estado, mas não poderíamos simplesmente panfletar sobre sua doença. E tudo o que eu posso dizer até agora é que não sabemos de nada. Pelo menos, eu não sei de nada quanto a isso. Eu não sei se a doença dele voltou.

A verdade sobre a leucemia era que ela havia deixado toda a família de Aaron quebrada. Ninguém poderia imaginar que um garoto saudável como ele teria esse tpo de doena tão avassaladora, tão destruidora. Após meses e meses de tratamento e quimioterapia, ele conseguira um transplante de medula óssea, melhorando completamente seu quadro clínico. Quem olhava ele, jamais imaginaria que ele teve algo que o deixou debilitado por um ano. Sorridente, alegre, espontâneo... Como poderia ter um passado assim?

Ninguém soube como ele estava. Ninguém pôde visita-lo no hospital pois sua família não permitia. Ninguém soube quando ele acordou ou quando ele fora liberado do hospital. Quando Jon estava dando sua primeira aula do dia na turma 2-A, um jovem de cabelos cor de rosa em tom pastel andava pelos corredores da escola. Ele estava atrasado porque se sentia mal pelos seus amigos, pois sabia que havia os deixado inteiramente preocupados e sua família não havia permitido que qualquer informação saísse do hospital e chegasse até eles. Se sentiriam mais confortáveis se tivessem recebido notícias suas.

Aaron caminhava lentamente pelas escadas e mais lentamente ainda pelo corredor da sua sala, pois estava receoso de olhar diretamente nos olhos deles. Sentia-se culpado por todo aquele mistério desnecessário sobre sua saúde. Quando chegou em sua sala, observava o quão atento eles estavam enquanto respondiam as questões de matemática que haviam no quadro. Aaron já imaginava o número de assuntos que teria para colocar em dia. Quando chegou na porta, a primeira coisa que fez fora curvar-se.

—Desculpe-me pela demora.

O rosto pálido do pequeno Aaron transformou-se instantaneamente em vermelho pimenta quando todos olharam surpresos para ele, ainda mais quando o professor mirou em seus olhos, provavelmente estava irritado.

— Você... Seu pequeno, como você tem coragem de chegar tão tarde? —Jon Woo apontou para o jovem e o mandou esperar do lado de fora da sala. — E o resto de vocês, terminem a folha de exercícios rapidamente e estão liberados.

Chegando ao lado de fora, o professor fez Aaron sentar-se no chão e levantar os dois braços por um período de dez minutos. Aaron reclamava, mas Jon Woo apenas brigava mais e mais com ele.

x.x.x.x.x

— Que aula você terá agora?

— Na verdade, eu tenho uma palestra em 20 minutos.

Woo Ho andava abraçado de Rose, enquanto caminhavam pelo campus. Ele passaria ainda dois dias na cidade, antes de voltar para a Coréia por mais algum tempo indefinido. Apesar do pouco tempo e do que havia acontecido no fim de semana anterior, tudo havia corrido bem para eles.

Comiam todas as refeições juntos, caminhavam pelo campus nos horários livres de Rose e iam a sorveteria favorita dos dois no fim do dia.  Estava sendo como umas férias. Apesar das aulas.

Woo Ho mantinha o corte de cabelo, fazendo Rose ficar ainda mais histérica. Era tão bom ver o rosto de seu melhor amigo, ainda mais quando podia ver seus olhos tão claramente.

Nada poderia estragar todo aquele momento.

Exceto por um cara chamado Jason.

Jason sempre aparecia em momentos importunos para incomodar Rose de algum jeito. Ele era realmente chato, mas seria estranho caso não o fizesse. Fazia pouco tempo, mas Rose já havia se acostumado com a presença do rapaz.

Mas ele ainda não havia conhecidoWoo Ho. E era o próprio Jason que se aproximava naquele curto intervalo que Rose teria.

— O que você quer agora? Você não tem aula?

— Eu tenho uma palestra pra ir com você, não lembra?  — Jason se acomodou do outro lado vazio, ao lado de Rose, encostando a cabeça em seu ombro.

— Apenas vá para o auditório e me deixe sozinha. Vá, vá.

— Eu não quero.

Woo Ho permanecia calado.  Mas logo ele se apresentou para o jovem.

— Oi, eu sou o Woo Ho.

Esticando a mão na direção do rapaz, que educadamente, apertou a sua mão. Sorrindo, ele logo se apresentou e uma conversa começou. Inacreditável, Rose pensou.

Ambos começaram a conversar como se fossem amigos há tanto tempo. Desde quando Woo Ho era tão sociável?

x.x.x.x.x

Aaron estava se esquivando de seus amigos, estava com medo da reação deles. E ainda mais do que estaria por vir.

Mas quando o sinal do intervalo bateu depois da última aula da manhã, Cameron logo o impediu de sair da sala. Estava preocupado e Aaron sequer imaginava o tamanho da sua preocupação.

— Eu tive leucemia.

Nina não pode deixar de escapar um ‘Meu Deus, é verdade’. Seus amigos ficaram estáticos, sem expressar nada além da surpresa. Aaron não olhava em seus olhos, apenas para seus pequenos dedos pálidos.

— Eu fiz o transplante há um ano e me recuperei. É por isso que eu sou atrasado um ano. Eu não podia ir à escola como as outras crianças. Depois do transplante, me recuperei muito rápido e pude voltar para estudar.

Aaron queria poder dizer que ele estava bem. Bem, por hora estava tudo bem.

— Quando eu desmaiei, fiquei com muito medo. Senti todo o mal-estar que sentia quando estava doente. Senti que tudo estava de fato voltando.

Todos escutavam calmamente. Ninguém o apressava. Todos estavam ouvindo com paciência, esperando até que ele chegasse onde queria chegar. Cameron era o mais atento.

— Eu fiz os exames. Mas os resultados só vão sair em duas semanas.

 


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Notas finais do capítulo

O capítulo foi pequeno, mas eu vou aumentando o número de palavras no próximo. Beijos e até amanhã.



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