High School: Here We Go Again - Interativa escrita por RP C


Capítulo 14
Lembranças de Halloween


Notas iniciais do capítulo

Nyah voltou... Era pra eu ter postado antes, mas o site estava fora do ar... T.T
Mas aqui estou. Trago um capítulo novo na semana que vem, beijos!
PS. Agradeço aos comentários recebidos no capítulo anterior, estou indo responder eles agora!
Qualquer erro na leitura, me perdoem.
Ps 2: Músicas - em homenagem a um amigo que dançou divamente EXO no evento de hoje - Call Me Baby ( EXO) e Takaramono (Sabão).



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/596613/chapter/14

– Stoker? Charlie Stoker? Você é um sociopata maluco que quer pegar a sobrinha desde que ela nasceu?
– Mas é genial. Ele escreve cartas pra ela desde que ela nasceu. E ele não é sociopata. É psicopata.
– Ele quer traçar ela.
– Ele quer apenas conhecer ela.
– Quem acha que ele quer pegar a India?
Todos levantaram a mão.
Cam havia se fantasiado de Charlie Stoker, um dos personagens de Stoker, terror psicológico onde um tio desconhecido reaparece assim que o pai da personagem principal morre em um trágico acidente em seu aniversário. Cam havia gostado tanto do filme que até mesmo comprou lentes azuis para representar o tal tio que se descobre ser um psicopata.
– O que é essa bagunça na minha casa? - Mc'Bleiy pai adentrou a cozinha da mansão e encontrou as duas filhas ali. - Nina! Hillary! O que é essa orgia aqui? Quero todos fora da minha casa nos próximos quatro minutos, bem rapidinho!
– Appa! É só uma festa!
– Você disse algumas pessoas, mocinha! Trouxe a escola toda pra cá! - revisou ele para Hillary, que estava fantasiada de Winx. Mais clichê impossível.
– Apenas o segundo e o terceiro ano foram convidados, além disso, você vai sair mesmo, de que adianta mandar eles pra casa se vão voltar assim que você sair?
– Sua insolente, você está de castigo! E você também! As duas estão completamente de castigo, quero a casa limpinha quando eu chegar!
Hillary deu pulinhos e abraçou o pai, que lançou a garota um olhar furioso, saindo da cozinha com velocidade, empurrando todo e qualquer adolescente da sua frente.
– Senhor Mc'Bleiy!
– O que é você, criatura? - respondeu Mc'Bleiy pai quando Aaron apareceu vestido como Kato, do filme Besouro Verde. O homem lançou um sorriso forçado, dando um tapinha em seu ombro e seguindo seu caminho.
– Rose! Aqui, Rose!
A fada Winx saiu apressada ao ver uma senhora Carmela Corleone jovem aparecer na multidão.
– Caramba, você tá incrível nessa roupa, está tão bonita!
– Obrigada... E eu quase não vinha, só hoje de manhã que fui receber o seu convite.
– Deve estar cheias de trabalhos e coisas pra estudar, certo?
– Estou, mas me divertir um pouco não vai me prejudicar - sorriu a loira mais velha.
– Então fique a vontade.

A batida tocava e o chão parecia tremer. Do lado de fora, os gêmeos puxavam Crystal pelos braços tentando fazê-la subir nos degraus. Seus belos cabelos estavam presos em um rabo de cavalo. A jovem não usava uma fantasia e se recusava a participar daquela festa. Já havia ido em um e sua cota de festas do ano já havia estourado há tempos.
– Já disse que não vou! Me soltem, agora!
– Nada disso, vizinha - Alistair falava calmamente com a morena. - Precisa se animar um pouco.
– Crystal, você anda tensa demais, anda longe da gente desde a festa do filho do prefeito e se recusa a sair depois da escola, alegando que tem muita coisa da escola pra fazer. Esqueceu que somos da mesma sala?
– Leon, Alistair, eu não estou afim de farra. Agora me deixem ir.
E então, de repente, Warren apareceu por trás e colocou Crystal em seus braços, já iniciando seus protestos assim que Warren adentrou a mansão dos Mc'Bleiy.
– Não, não! Warren!
Ele a soltou apenas quando estavam já próximos a escada que levava ao segundo andar.
– Vamos nos divertir agora - brincou Alistair com a vizinha, que lançava ao três um olhar mal humorado.
– Querem se divertir? Então vamos nos divertir.
Depois disso, Crystal conseguiu sumir dos olhos dos três colegas de classe, que então passaram a procurá-la pela multidão que dançava.
No cômodo seguinte, na sala de estar, Elizabeth conversava com Isabelle e Lili, já com um copo de bebida na mão. O assunto: Cameron.
– Sempre achei que ele fosse afim da Nina, digo, eles vivem brigando. Apesar de serem sempre amigáveis um com o outro. Além disso, eles andam muito juntos. Outro dia mesmo eu os vi entrando no cinema sozinhos.
– Aigoo, aigoo - cortou Isabelle. - Ele nunca foi afim dela. São apenas amigos. Ele estava mesmo era atrás de uma garota da escola estadual. Uma tal de Clara. Mas ela deu um fora nele. Ela tava afim de um cara gay, da pra acreditar?
– Eu não acredito é em como vocês são fofoqueiras - tomou mais um gole da bebida. - De qualquer forma, ele é lindo.
– Você está afim dele?
– Talvez.
– E o seu irmão?
– Pela milionésima vez, - Elizabeth cerrou os dentes - ele não é meu irmão.
– Certo, certo, o Lucas - corrigiu Isabelle. - Acho que ele é meio afim de você, mas é só uma suposição.
Então, naquele momento, Elizabeth rolou os olhos, deu um pulo da poltrona onde estava acomodada, respirou fundo e gritou:
– Pelo amor de Deus, Isabelle. Ele é meu irmão!
E dizendo isso, tomou o rumo para o hall de entrada, onde se supunha ser a pista de dança "principal" - e onde o DJ tocava.
Isabelle e Lili ficaram para trás, ainda sorrindo do modo como ela havia enfatizado o "meu irmão" antes de ir embora.
Elizabeth rodava pela pista de dança ao avistar o "irmão" de longe, bem próximo a cozinha. Lucas estava na companhia de Hillary e era mais do que óbvio que estava flertando com ela. Mas a garota só tinha olhos para Anthony e era visível que ele não conseguiria nada com a loirinha. Até que ele estendeu a mão e ela segurou. Agora ambos estavam seguindo na direção da pista de dançar.
– É... Dance on The Floor.
Fez meia volta para ir até Isabelle e Lili, mas acabou esbarrando em uma Crystal bêbada, que acabou caindo no chão com o encontro.
– Você está bem? - Indagou Liz a garota.
– Eu preciso... De... Outra bebida. E de muito... Muito gelo - ela falava arrastado. Não fazia nem uma hora que ela estava na festa e já estava naquelas condições.
Liz logo a ajudou a levantar, seguindo em direção a cozinha.
– O que eu faço com você... - Liz falava sozinha.
– Dê mais bebida a ela e a deixe se divertir.
Liz por pouco não vê o jovem que soltou aquelas palavras, se não tivesse gritado, ele teria ido embora e ela não teria visto seu rosto.
– Víto Corleone.
Ele lançou a jovem um sorriso que ela não soube dizer se era tímido ou forçado. Mas com certeza era de uma beleza sem igual. Nunca o tinha visto por ali e não sabia se ele era ou não de Dong Si, mas sem sombra de dúvidas queria topar nele mais uma vez.
Philipe, por sua vez, sabia muito bem quem era aquele Víto Corleone. Os olhos do jovem brilharam como dois diamantes quando viu o melhor amigo tentando transitar pela pista de dança que havia se tornado o hall de entrada.
– Woo Ho hyung...
Byun Woo Ho viu então Phillipe caminhando em sua direção, abraçando o amigo o mais forte que conseguiu. Era verdade que eles não eram tão próximos assim quando Woo Ho partiu para a Coréia, mas haviam se aproximado demais, mesmo com a enorme distância. Phillipe não sabia que o amigo estaria voltando. O coreano resolveu não contar sobre a sua rápida volta, preferiu fazer uma surpresa aos dois. E pensar que apenas um ano antes ele sequer imaginava que estaria fazendo uma surpresa para seus melhores amigos. E nem pensava que chegaria a ter melhores amigos. Mas ali estava ele abraçando um deles. Era bom demais aquele sentimento.
– Por que não avisou que voltaria?
– Bem... Surpresa... - disse Woo Ho, ainda de contendo de tanta felicidade.
– Você veio de vez?
– E onde está Bella?
– Dançando com Lily, ela anda meio chateada comigo - Phillipe lançou um sorriso meio preocupado.
– Arrume logo as coisas com ela, certo? - Woo Ho lançou a ele um sorriso amigável - Você viu a Rose por aí?
– Ela está na sala de jogos, é a segunda porta depois da cozinha.
– Obrigado.
Woo Ho se despediu de Phillipe e andou em direção a cozinha, mas não entrou nela. Ao invés disso, seguiu em direção a segunda porta, visualizando a escada que levava ao porão da casa. Havia uma música baixa, barulho de bola rolando em cima de uma mesa e vozes aleatórias.
Ele reconheceu a voz de Cam, o jovem pegador do segundo ano, costumava ser vizinho dele antes de se mudar para a Coréia. Ele jogava pebolim com um jovem de cabelos rosados. Alguém que não parecia ter mais de 14 anos. Entre essas vozes, estava também a de Rose.
– Você nem deveria estar aqui. Você nem convidado foi, deveria mesmo estar no hospital com seu irmão mais novo. Que tipo de irmão é esse que não vai visitar o outro no hospital?
– Ele não está nem doente - respondeu a outra voz, masculina.
– Você é o doente por permitir que sua família o trate assim. Problemas mentais? Você é o único demente aqui.
Woo Ho dava atenção a conversa, mas não queria saber do que se tratava. Mas era Rose que estava ali? Há quantos meses não via ela mesmo? Já havia se tornado um hábito ir a uma sorveteria perto da sua casa só pra manter o costume. E eles poderiam ir naquele momento a sorveteria, bastava apenas...
– Rose?
Ele lançou um pequeno sorriso de canto para ela. Ah, aquele sorriso. Aquele sorriso tão raro que apenas algumas pessoas selecionadas no mundo inteiro tinham o doce prazer de presenciá-lo, aquele doce sorriso que apenas Woo Ho sabia fazer, e agora ele estava todo direcionado a Rose.
Quando a loirinha vestida de Carmela Corleone viu Woo Ho vestido de Víto Corleone, tudo o que ela fez foi derrubar a bebida ao levantar e começa a gritar. Bem alto. Todos dentro da sala de jogos olharam para a garota.
– Ya... Gumannaeyo... - Woo Ho falava, levando a mão até o ombro dela, e quando tocou nele, o grito mudou para um choro alto.
– Woo Ho-ah...
A loirinha o abraçou forte, parecia que fazia anos que não o via, quando era apenas alguns meses.
Mas a alegria de alguns durava muito, muito pouco.
– Ahm... Aaron? - Cam o chamou, preocupado.
– O que foi?
– Seu nariz... Tá sangrando.
Aaron então levou a mao até o nariz, sentindo o sangue escorrer até a boca. Os dedos se sujaram com aquele vermelho.
– Normal - disse o algodão doce. Ele tirou um lenço e limpou o sangue. - Ainda está sujo?
– Continua sangrando...
E depois, Aaron viu tudo borrado.
– Ah, droga...
Foi tudo o que disse antes de cair por cima de algumas pessoas e derrubar três delas. Ele havia desmaiado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ah, criei uma conta no Wattpad. Estou postando uma história lá - que era postada aqui, mas foi excluída. A história está sendo reescrita, e caso alguém queira ler , aqui está o link: http://w.tt/1FUscqH



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "High School: Here We Go Again - Interativa" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.