Tapiando o Destino escrita por caroline_03


Capítulo 8
Capítulo 7- Mas que porcaria é essa?!


Notas iniciais do capítulo

OI gente, espero que gostem do Cap!



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-EU VOU TIRAR SEU FIGADO E DAR PARA OS LEÕES SEU PIRRALHO IRRITANTE! –eu ainda berrava enquanto corria pela casa atrás de Eric e meu celular.

-VOCÊ NUNCA VAI PEGÁ-LO DE VOLTA! –ele gritou para mim rindo.

Corri mais ainda, vendo enquanto ele fazia a curva lá em baixo, enquanto eu ainda começava a descer as escadas. Eu tinha que admitir, apesar dos problemas respiratórios, o pirralho era bom em corridas. Deve ser de tanto tentar fugir de mim... Olhei para os degraus e soube que nunca conseguiria chegar até ele antes que meu celular fizesse um mergulho na piscina do visinho. Olhei para o corrimão.

-isso da certo em filmes. –murmurei me sentando e pegando impulso. 

Não vou mentir, achei que ia morrer no mesmo instante em que comecei a descer em alta velocidade, mas compensou, por que assim que eu pulei do corrimão estava apenas alguns metros de Eric.

-AHA! –e dito isso, me joguei em cima de meu atual irmão amassado.

-Maggie, querida, sabe que eu estava apenas brincando. –Eric disse enquanto eu ainda olhava para minhas unhas, sentada em suas costas.

-o que você acha melhor? Ficar sem a bombinha de asma ou ficar preso no sótão? –perguntei a mim mesma tentando botar medo nele, afinal Eric não usava a maldita bombinha há algum tempo.

-tanto faz, vou morrer de qualquer jeito. –ele falou batendo os dedinhos no chão, ri um pouco e sai de cima dele, já pegando sua camiseta. –o que você vai fazer? –ele perguntou desesperado tentando se soltar de meus braços.

-você já vai ver, hihihihi. –acabei rindo de verdade e Eric começou a chorar, é claro.

(...)

[Jackson]

-acha que alguém vem assistir ao jogo esse ano? –John perguntou colocando a camisa do time da escola.

-sempre tem alguém, talvez minha mãe venha. –pisquei e ele riu.

-você acha que, hm, Maggie talvez venha? –ergui uma sobrancelha para ele.

-AH, VOCÊ TAMBÉM? –ele gargalhou alto.

-não é isso, é que assim... Bem, deixa para lá. Andaram se falando após o incidente no restaurante? –ele mudou de assunto rapidamente e o que fez com que eu franzisse a testa.

-não nos falávamos nem antes, o que te faz pensar que agora ela estaria de bom humor para mim? –comecei a colocar o meião enquanto ele alongava os braços.

-é, nem sei por que pensei nisso de qualquer forma. –ele deu de mão e eu revirei os olhos.

Estava pronto para começar a dizer coisas insanas para John quando outra voz chamou minha atenção. Bryan estava do outro lado dos armários conversando com uma turma de meninos, me parecia estar contando coisas sobre sua vida.

-é, eu vim de Newport. –ele riu um pouco tentando parecer simpático. Dei uma olhava rápida para John para que ele prestasse atenção, mas sabia que ele não entendia o que eu queria dizer.

-mas por que você se mudou? –era a voz de Tyson, um menino do segundo ano. Bryan ficou quieto por algum tempo.

-meu pai foi transferido. –e então começou cantarolar, obviamente tentando sair do foco da conversa.

Peguei John pelo braço e corri para o campo que agora deveria estar vazio, ou quem sabe com algumas torcedoras (o que eu duvidava). Ele foi resmungando pela força que eu o puxava, eu estava nervoso e feliz com minha nova descoberta.

-você ouviu aquilo? –perguntei apontando para os vestiários.

-sim, e daí? Nada do que não sabíamos. –dei um tapa em sua cabeça. –AI!

-NEWPORT? Presta atenção John, vou repetir. NEWPORT! –falei pausadamente tentando colocar alguma duvida em sua cabeça.

-hm... Acho que já ouvi falar. –ele coçou a cabeça e eu dei outro tapa.

-É EM OREGON! –disse começando a ficar nervoso.

-mas ele não era da Califórnia? –ele indagou franzindo o nariz. Ajoelhei no chão e olhei para o céu.

-OBRIGADA SENHOR! –levantei novamente.

-ah, para. Sabe que sou péssimo em geografia. –ele disse coçando o braço.

-em geografia? Cara, você é péssimo em pensar. –disse sacudindo a cabeça enquanto ele ria.

-tudo bem, mas agora sabemos que ele estava mentindo sobre ser da Califórnia, o que nós temos a ver? –revirei os olhos.

-a pergunta não é “o que temos a ver”, é “por quê?”. Entendeu? –ele arregalou os olhos.

-estou ferrado, certo? –ele perguntou dando um passo atrás.

-é claro que sim. – sorri simpático o vendo fazer uma careta.

-eu colei chiclete na mesa da santa ceia, só pode. –ri alto, o guiando novamente para o vestiário.

[Maggie]

-ora Maggie, vamos. Vai ser divertido. –Clara falou fazendo bico.

-eu não sei, tenho que ter certeza de que Eric não vai sair do castigo. –falei olhando para a porta da dispensa. Clara revirou os olhos.

-ora, deixe isso para lá. Ele só estava curioso para ver quem tinha te mandado uma mensagem. –Clara falou com doçura.

-Clara, quando eu sair daqui eu te dou um abraço! –Eric gritou.

-vou cobrar baixinho. –Clara gritou novamente.

-foi a operadora, e pode sair. –ele abriu a porta correndo e respirou fundo voltando à cor natural.

-nunca... Mais... Faça... Isso. –Eric falou colocando uma mão na garganta.

-tanto faz. –dei de mão e voltei para Clara.

-então agora você pode ir. Vem, a escola toda vai estar lá...

(...)

-quando você disse que a escola inteira viria, não achei que a vaca estava inclusa. –apontei para o canto do campo onde tinha uma vaca branca com pintas pretas pastando. Ao meu olhar soltou um “MUUUUU!”

-tudo bem, essas coisas acontecem, mas veja pelo outro lado, Tifanny e as outras estão aqui. –ela apontou para as quatro meninas que se aproximavam.

-UAL, que consolo. –Justin riu ao meu lado.

-olha só para aquele garoto. –Simon apontou um menino bombado no meio do campo, totalmente seu oposto. –se acha só por que tem meia dúzia de músculos definidos e um pouco mais de força do que eu. Ele vai ver só quando eu conquistar o mundo, ELE SERÁ O PRIMEIRO QUE EU JOGAREI NA MASMORRA! MUAAAHAHHAHAHAHAHAAH – Simon terminou de dizer com uma voz maléfica. Eu e Clara trocamos um olhar assustado e depois o olhamos.

-o que diabos você fumou? –perguntei e ele pareceu cair na realidade.

-hein, desculpa? –ele perguntou com os olhos castanhos atrás dos óculos piscando.

-hm... Deixa para lá. –Clara falou rindo.

-Hello patetas. –Britany falou se sentando ao meu lado.

-olá Bri...

-Tifanny fofa, Tifanny. –ele falou antes que eu pudesse completar.

-isso mesmo. –sorri torto. Não era minha culpa, os nomes eram parecidos mesmo.

No meio do campo o jogo começou com meia dúzia de meninos, entre eles o Jack Estripador, John qualquer coisa e Bryan, que ao me ver deu com a mão sorrindo. Sorri para ele sem muito entusiasmo, seu olho ainda estava roxo por causa do meu irmão.

-é verdade que seu irmão deu uma surra nele? –Britany falou me olhando.

-se você considera acertar umas pedrinhas na cabeça de outra pessoa acidentalmente, uma surra... Sim. –frisei bem a palavra acidentalmente. Ela não precisava saber que meu irmão queria mesmo matar o pobre menino. Para a minha surpresa a menina riu.

-é, ele é engraçado. –e mais risos.

Continuei assistindo ao jogo, vendo a vaquinha tentar fugir toda vez que um jogador se aproximava de seu cantinho com a bola. Pelo jeito a coitada não tinha boas lembranças de um jogo de futebol. Levantei em um pulo e corri até ela, se fosse para morrer, que fosse de velha em um lugar longe e não por uma bolada na cabeça aqui.

-vai vaquinha. –disse desamarrando a corda da arvore que a prendia.

Tentei não encostar ela, mas foi impossível quando aquela cabeça gigante veio em direção a minha me dando uma “Sutil” cabeçada e depois a bichinha saiu pulando feliz para longe daquele campo. Assisti enquanto ela se afastava, mantendo um sorriso no rosto. Ela seria bonitinha se não fosse TÃO grande.

-o que está fazendo aqui? –Simon perguntou atrás de mim me olhando com uma sobrancelha levantada.

-hm... Fiquei com dó dela. –falei baixo para que apenas ele ouvisse.

-ah, ta... Bem, vamos para lá, não quer levar uma bolada, certo? –ele disse sorrindo. Assenti e fui atrás dele pulando.

[Jackson]

O jogo terminou e eu e John fomos para as arquibancadas onde estavam nossos “admiradores”. Apenas Clara, Justin, Simon, Maggie (com o celular na orelha), Tifanny e suas capangas estavam ali. (antes tinha uma vaca, mas não sei o que aconteceu com ela). Tirei a camisa do jogo e sorri para as meninas.

Clara me olhava com uma descrença obvia, enquanto Tifanny e as outras meninas tinham a boca aberta. Não entendi a expressão de nenhuma delas, mas ainda assim olhei para Megan que nem parecia estar notando minha presença ali.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH, COMO ASSIM MEU CARTÃO FOI CORTADO? –ela berrou dando um pulo e ficando vermelha. –O QUE? MAS POR QUÊ? –ela ouviu por mais algum tempo. –MAS MÃÃÃÃE...

Clara se virou para a menina que parecia sair fumaça pelas orelhas e mordeu o lábio inferior. Megan continuava gritando. Olhei para o outro lado e Simon e Justin me olhavam com careta e sacudindo a cabeça?

-o que foi? -Simon ia começar a falar alguma coisa, mas desistiu.

-deixa para lá. –bufou e John veio para o meu lado.

-cara, é agora ou nunca. –ele disse apontando para os vestiários. Abri a boca e corremos até lá para por o plano em pratica.

[Maggie]

-AAAAAAAAAAAAAH. –berrei de raiva. - COMO ASSIM MEU CARTÃO FOI CORTADO? –Berrei para minha mãe me sentindo sem um braço.

-você trancou seu irmão na dispensa da cozinha, e o pior... Sem os remédios de alergia, e agora ele está espirrando como um louco. –ela falou suspirando como se isso fosse uma coisa rara de acontecer.

-mas mãe... ELE SEMPRE TEM ALERGIA!              -avisei impaciente nem ao menos olhando em volta. Minha mãe bufou do outro lado da linha.

-ORAS MEGAN, ELE É APENAS UMA CRIANÇA! –soltei um som indignado ouvindo o som de “TU” do telefone. Com toda a certeza essa coisa de ser mãe e advogada ao mesmo tempo está tomando a cabeça dela.

Joguei o celular no bolso e bufei. Clara se sentou ao meu lado rindo vendo a cara dos meninos que nos acompanhavam. Notei que Bryan vinha em nossa direção e me levantei correndo, indo para trás das arquibancadas e puxando Clara comigo.

-o que está fazendo? –ela sussurrou enquanto o menino nos procurava coçando a cabeça.

-não quero falar com ele. –disse me abaixando atrás de uma arvorezinha que tinha ali.

-mas por quê? –ela perguntou.

-por que falaria? Toda vez que está ao meu lado alguma coisa desastrosa acontece. –disse bem abaixada tendo certeza de que ele não me veria.

-você quis dizer, fazem... –ela afirmou se escondendo ao meu lado.

-é, tanto faz. O importante é que se eu me manter longe nada acontecerá... –disse sorrindo.

-não vão fazer nada... –ela me corrigiu outra vez com um sorriso doce.

-você sabe ser bem irritante quando quer...

-oi Maggie. –uma voz soou atrás de mim, fazendo com que déssemos um pulo.

-AAAAH! –gritei colocando a mão na boca quando vi Bryan. –oi Bryan.

-o que está fazendo aqui? –ele perguntou olhando em volta.

-hm... –olhei para Clara atrás de uma desculpa, mas ela me olhava com os olhos arregalados.

-então... –ele pressionou sorrindo.

-caiu meu... Gato. –disse enquanto via Clara soltar um gemido de descrença.

-seu gato? –Bryan ecoou.

-sim, meu pingente. –tirei meu colar de dentro da blusa mostrando a copia de Lilly (minha gata) que eu tinha em pingente.

-ah, que bom que achou. –ele sorriu e eu suspirei aliviada, ouvindo a respiração de Clara também.

-e então, será que podemos ir a uma lanchonete hoje? –ela disse piscando e dando um passo em minha direção.

Lancei um olhar furtivo para Clara tentando achar alguma ajuda, mas ela apenas sorria animada com a idéia. E então me ocorreu uma idéia que na hora me pareceu muito boa.

-ah, claro que sim. E então Clara, o que acha? –os dois me olharam com os olhos arregalados.

-hm? –ela perguntou olhando de mim para Bryan.

-é, Bryan deu uma boa idéia, o que acha de irmos juntas na lanchonete, assim podemos fofocar sobre AQUELE assunto. –tentei dar ênfase, mas ela ainda me olhava sem acreditar. Precisei dar um pisão em seu pé para que me respondesse.

-Claro. –ela pulou segurando o pé tentando sorrir. –eu preciso mesmo, hm...

-desabafar. –a ajudei em minha própria mentira.

-desabafar com uma amiga. –suspirei aliviada e virei para Bryan sorrindo.

-que boa idéia. Nos vemos depois. –pisquei e corri de lá.

Coremos até já estarmos em meu carro, as duas respirando rápido e com os olhos arregalados. Tinha sido por pouco, pouquinho, que outra tragédia não acontecia. Quem sabe dessa vez eu não acertava o saleiro sem querer em seu olho?

[Jackson]

-calma, está quase. –John falou mexendo mais um pouco o clipe no cadeado do armário de Bryan.

-vamos logo. –disse olhando pela porta e vendo que não tinha ninguém vindo.

-calma, só mais um pouquinho... –ele continuava mexendo no cadeado e aqueles barulhinhos estavam começando a me deixar nervoso.

Dei uns pulinhos e olhei nos vestiários para ver se tinha alguém escondo lá. Ninguém. Estávamos mesmo sozinhos. A cara de John não estava indicando boas noticias de verdade, mas tentei manter a calma.

-Jack. –John chamou e em um pulo estava ao seu lado.

-qual o problema? Eu posso conseguir um alicate...

-abriu. –ele sorriu maliciosamente com o cadeado aberto nas mãos.

-WOW. –disse sorrindo pegando o objeto na mão. –achei que ia ter que levar Bryan para um bar e o embebedar antes de você conseguir abrir essa porcaria. –John se levantou com um pulo.

-sou bom no que faço, se quer saber. –ele sorriu e eu já estava com as mãos dentro da mochila do garoto.

-tudo bem, mas vamos logo procurar a maldita...

-carteira? –ele disse pegando de dentro do armário enrolada na camiseta.

-isso mesmo. –disse pegando de suas mãos e já pegando a identidade.

Fui anotando todos os dados do menino em uma folha de papel sulfite, o que eu faria com o Nemo de seu pai e de sua mãe eu não tinha idéia, mas usaria tudo o que eu pudesse para descobrir qualquer coisa. Foi quando eu estava em naturalidade que eu parei outra vez. Sunriver? Pelo menos ele tinha se mantido no mesmo estado dessa vez.

-Sunriver? –John disse o mesmo que eu, me olhando com o canto dos olhos. –o que diabos...?

-não sei, mas é para isso que o Google está ai. –guardei o papel no bolso e joguei sua identidade no meio da carteira, tentando escondê-la de volta no armário.

Enquanto eu tentava fazer tudo com muita calma, passos lentos se aproximavam de nós. Eu e meu amigo nos olhamos ao mesmo tempo pensando provavelmente na mesma coisa: “AGORA FUDEU DE VEZ!”.

-vai logo. –John sussurrou tentando prensar a mochila no armário.

John tentava empurrá-la enquanto eu olhava a sombra de alguém se aproximando, cada vez mais perto. Um passo, dois, três...

-vai. –disse o ajudando a empurrar. Quatro, cinco, seis...

-FOI! –disse alto de mais enquanto John passava o cadeado pela porta.

-vem. –corremos para a porta oposta, quando Bryan entrou sussurrando coisas como: “desabafar? Ela é louca?” ele ia dizendo enquanto eu tentava entender o que ele dizia.

Ele trocou de roupa rápido enquanto eu fazia careta para o fato de ele ter jogado bola, suado e não tomar nem sequer uma ducha agora. Mas fiquei feliz por outro lado por ter certeza de que ele não era o Sr. Sou-perfeito-e-daí?

Não demorou muito mais do que dez minutos para ele recolher todas suas coisas e sair do vestiário, mas o pouco tempo já fez com que tremêssemos de medo de que ele pegasse agente. Quando ouvimos a porta bater, nós dois caímos para fora da cabine.

-ufa, essa foi por pouco. –John falou com uma mão sobre a barriga.

-é... Vamos embora daqui. –e então corremos porta a fora parando apenas na saída da escola com um panfletinho da festa de mascaras anual, esse ano oferecido pela nossa turma.

-vai usar o que esse ano? –John perguntou lendo atenciosamente o panfleto.

-provavelmente da mesma coisa que fui ano passado... –dei de ombros sorrindo.

-você vai de incrível Hulk pelo terceiro ano consecutivo? –ele parecia abismado.

-ei, segundo... Três anos atrás eu fui de pânico. –nós rimos.

(...)

A primeira coisa que fiz ao chegar em casa (depois de tomar um banho de verdade e demorado metade da geladeira) foi colocar o nome Bryan Smith no Google. A princípio tudo o que apareceu foram apenas alguns campeonatos de química em que ele havia participado e algumas chamadas consecutivas de time de futebol. Não consegui deixar de escapar um “exibido”.

John Mitchell: Encontrou alguma coisa?

Já disse que MSN é uma coisa muito útil? Pois então... É!

Jack Estripador: Prêmios em olimpíadas de química, conta?

John Mitchell: Não, a menos que queira provar que ele é nerd... E por que diabos você está usando o apelido “carinhoso” que Megan te deu?

Jack Estripador: Quer jeito mais fácil de irritá-la?

John Mitchell: Tem razão... Me avise se achar alguma coisa.

Continuei a procurar coisas, mas tudo o que eu consegui foram mais prêmios e mais convites de times de futebol. Não entendia por que ele não aceitou ficar em nenhum, já que, minha língua vai cair só por eu sequer pensar nisso, mas... Ele é mesmo um bom jogador. Melhor do que John com toda certeza.

Desisti de seu próprio nome e resolvi colocar o de sua mãe só por desencargo de consciência. Não tinha nada, nem sequer com um segundo nome ou talvez algum nome parecido. Simplesmente como se a mulher fosse excluída da sociedade.

Como ultima tentativa, coloquei o nome de Adam Smith e foi lá que eu achei o que mais me interessou. Abri a primeira matéria sobre o homem, aparentemente ele era advogado de uma empresa conhecida em... Nova Iorque? Colei o link para John apenas para o caso de eu estar começando a ter alucinações.

John Mitchell: Nova Iorque? Isso está começando a ficar irritante!

Jack Estripador: e eu tinha esperanças de que seria fácil...

John Mitchell: Epa, achei uma coisa...

Adam Smith, residente da cidade de Nova Iorque há dez anos, defendeu pessoalmente o caso da senhora Melissa Turner...

Fiquei olhando para a parte da noticia que tinha passado despercebido para mim. Residente em Nova Iorque há dez anos? Tem caroço nesse angu e eu descobriria o que era... Ou não me chamava Jack Estripador... Ah, deixa para lá.

Voltei a pesquisar com o nome de Bryan e achei a noticia mais recente que tinha. Era de mais ou menos o mês em que ele tinha se mudado para Beeville. Li com cuidado, passando o Link para John também para que ele me ajudasse. Cocei o queixo e sorri para a tela.

Jack Estripador: Acho que sei o que vou fazer...

John Mitchell: to com um mau pressentimento.

Não pude deixar de concordar com ele silenciosamente, enquanto via a janelinha de Maggie subir. Eu iria até o fim agora que tinha começado, não me permitiria parar, não agora que até mesmo minha curiosidade estava atacada. Eu precisava saber... E eu conseguiria, nem que para isso...

[Maggie]

-você não sabe o que eu vi no centro da cidade hoje. –minha mãe falou me devolvendo meu cartão.

-o que? –perguntei curiosa. Nunca sabemos o que encontraríamos naquela cidade.

-uma vaca... Branca e preta andando calmamente entre as ruas. –sorri amarelo.

-ah, é... Que... Incomum. –sorri outra vez e ela assentiu.

-e não é? Achei que ela me atropelaria, mas no ultimo minuto ela se afastou berrando “MUUUU”. –ver minha mãe imitar uma vaca foi mais engraçado do que a noticia em si.

Terminamos de jantar e conversar e eu subi para meu quarto para dar um “Alô à terra” para meus amigos. Clara, Simon, Justin, John, Mirella, Anne, Jack Estripador... JACK ESTRIPADOR?

Maggie: VOCÊ ANDOU BEBENDO É?!

Esperei por sua resposta e então um pensamento estranho me ocorreu. Será que Justin era mudo por MSN também?

Maggie: Oi Justin!

J. Roberts.:  (=

Esquece... Nunca vou conseguir arrancar uma palavra dele sequer.

Jack Estripador: Será que você tem que gritar até pela internet? Eu consigo ouvir seus gritos daqui sabia? A cidade não é tão grande assim...

Soltei uma risada alta de indignação. Cidade não é tão grande assim?! Tem pouco mais de treze mil habitantes.

Maggie: eu odeio você! ¬¬

Jack Estripador: não tinha dito isso hoje ainda! (:

Maggie: Eu odeio você! ¬¬

Jack Estripador: HAHA.

Desisti e desliguei o computador com apenas um toque no botão. Sabia que se Eric tivesse visto estava tendo uma síncope agora, mas ele não precisava saber de qualquer forma. Me arrastando, me joguei em minha cama e apaguei, com a cabeça completamente vazia.


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Notas finais do capítulo

geeeente, espero que tenham gostado do cap... !
e aí, o que será que o Jackson vai fazer agora?! Bryan é apenas um "nomade"? vejam tudo, nos proximos capítulos... HAHAHAHAHAHAH (tudo bem, confesso que sempre quis dizer isso....)
 
comentem comentem comentem! ++
HAHAHAHA
beeeeeeeeeeijos



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