Tapiando o Destino escrita por caroline_03


Capítulo 5
Capítulo 4 -Acampamento.




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O ônibus parou e todos desceram. Olhei em volta apenas para constatar o obvio: Eu estava ferrada. As árvores altas chegavam a me assustar, a grama verde me dava arrepios, e o ar puro... Bem, esse era o pior.

Tentei não transparecer meu desespero quando Joseph, o diretor, passou por mim e disse que “esse era o evento escolar que ele mais gostava”. O que aconteceu com as ruas, prédios, avenidas e lojas?! Qual é a graça disso tudo?

-isso não é ótimo, Maggie? –Eric perguntou parando ao meu lado e respirando fundo.

-ah, claro... Adoro todos esses mosquitos. –tentei matar um com as mãos, enquanto Eric ria.

Enquanto eu ainda me debatia para carregar minha mochila, Clara e Justin pareciam ter algum tipo de discussão silenciosa, daquelas que apenas trocamos olhares feios e gestos com as mãos. Sim, seria engraçado se eu não achasse que eu era a causadora da discórdia entre aquela família.

-Nada como precisar de um ponto. –Simon falou pegando minha mochila.

-obrigada, hm... É, tem razão. Se não fosse por esse ponto, isso aqui estaria vazio agora. –ele me olhou com uma sobrancelha levantada.

-piro? Eu disse que você só está aqui por causa do ponto, a maioria das pessoas adoram isso aqui. –ele apontou para o campo aberto e eu fiz careta.

-hm... Desculpe. –ele riu.

-tudo bem, sabemos que você é a típica menina de cidade grande. –e então ele saiu, me deixando para trás completamente embasbacada.

Como assim “típica menina de cidade grande”? Eu não sou como as outras, qual é?!

Logo fui ajudar Clara a armar a barraca (o que levou Justin e Simon correndo até nós depois que uma daquelas varinhas acertou minha cabeça), joguei os edredons lá dentro, os travesseiros e logo não sabia para que precisaríamos de saco de dormir. Clara e eu entramos e começamos a conversar, mas eu logo coloquei a cabeça para fora, tentando achar uma certa pessoa suspeita.

-ele não vai fazer nada Maggie. –Clara falou rindo.

-como sabe? –fechei o zíper.

-ele não é louco de fazer alguma coisa assim no meio de gente. –ela sorriu e eu me aquietei apesar de me lembrar muito bem do incidente com o sapo.

Logo o sol estava se pondo e Joseph começou a nos chamar para a fogueira, o que eu não tinha idéia do que significava por que, veja bem, era o primeiro acampamento que eu ia fora do quintal da minha casa.

-Vem Maggie, essa é a melhor parte. –Clara disse com um pacote de fandangos na mão.

-o que vai acontecer? –perguntei me sentando ao seu lado em um tronco de arvore caído, e pegando um pouco de salgadinho.

-bem, nada alem de contar história de fantasmas e monstros. –ela pulou animada, enquanto eu engolia seco.

-fan-tasmas? –perguntei pausadamente, quase como se fosse difícil dizer a palavra.

-claro, agora relaxa aí. –assenti e olhei em volta, atrás do meu irmão, mas tudo o que vi foi ele afastado da turma procurando alguma coisa na grama.

Joseph começou a contar uma história sobre um tal espírito que incomodava a escola há alguns anos atrás. É claro que pela descrição eu logo reconheci o espírito RATO que era esse fantasma. Clara parecia entretida, comendo salgadinhos e bebendo uma coca em lata que eu nem sei de onde ela tirou.

Quando percebeu que sua história não teve o efeito esperado, Joseph se sentou e deu abertura para que os alunos pudessem contar suas próprias histórias. Para minha surpresa, quem se levantou foi ninguém mais do que Jackson Bennett, com seu maldito sorriso presunçoso e olhar de canto de olhos que eu tinha vontade de soca até desaparecer de seu rosto.

-bem, a história é sobre um velho pescador...

Estava no mínimo impressionada. Já podia até ver meus sonhos sobre peixes voadores e coisas do tipo. Clara ao meu lado tremia, segurando minha mão com força. Todas as pessoas estavam em silêncio enquanto Jackson terminava de contar sua história. Um barulho estranho quase cortou minha concentração, mas não deixei. Estava pensando em como Jackson poderia ter olhos tão verdes, mesmo no escuro.

Engoli em seco e um arrepio passou por toda a minha coluna. Tinha uma mão em meu ombro. E uma respiração pesada em meu pescoço, como o do... O do... O do pescador. Me virei com tudo e do mesmo jeito que virei joguei minha mão para frente em uma tentativa inútil de me defender contra um fantasma.

Estava pronta para começar a correr aos berros, até perceber que o suposto fantasma gemia e agora me xingava com nomes que eu realmente não conhecia. Qual é, por que as pessoas dessa cidade não podem fazer um dicionário?! Abri os olhos lentamente, para encontrar o fiel escudeiro do meu arquiinimigo com uma mão no olho.

Minha primeira reação foi pular em cima dele e dar mais socos até que ele não pudesse mais dizer palavras estranhas, mas então me lembrei que o diretor estava ali olhando e provavelmente eu já estava em encrenca. Engoli em seco e sorri cínica.

-opa... Achei que fosse o fantasma. –sorri tentando ser meiga, e todos na roda da fogueira começaram a rir, inclusive Joseph.

Descobri que o nome do menino que eu soquei era John, e descobri também que ele provavelmente ficaria com o olho roxo, não que eu estivesse preocupada com isso. Joseph não me repreendeu por que disse que eu tinha feito por impulso e tentando me defender (e eu aproveitei para colocar essa desculpa na minha listinha de “como se safar de problemas”). Mas ainda assim, não estava mais com vontade de escutar histórias e então eu fui ver o que meu irmão ainda procurava na grama.

-ei baixinho, o que você perdeu? –ele não se virou para me olhar.

-o Frog, Maggie. Ele vai se perder se eu não achá-lo agora. –ele parecia estar a ponto de chorar, e foi só por isso que eu me ajoelhei e tentei ajudá-lo.

-que idéia foi essa de trazer seu sapo de estimação para cá? –perguntei tirando umas folhas do caminho.

-não podia deixar ele em casa sozinho com a mamãe. –fiz careta o olhando.

-é, tem razão. É capaz de quando voltássemos tivéssemos perninhas de rãs no jantar. –ri um pouco, mas logo percebi que a piada não tinha tido graça nenhuma para Eric. –tudo bem, desculpa. Às vezes esqueço que você é sensível.

-tudo bem... –ele tirou algumas folhas de seu caminho também e eu olhei para o céu, já temendo.

-se não acharmos esse bicho em pouco tempo, acho que teremos problemas. –Eric me olhou por um momento.

-como? –apontei para o céu. –droga, chuva agora não.

Começamos a procurar mais rápido e eu estava começando a me sentir uma idiota.

(...)

-aqui Eric aqui. –chamei pegando Frog nas mãos.

-ai, não acredito. Finalmente. –sorri e então olhei para John ainda com uma mão sobre o olho.

-Eric, você me emprestaria Frog só um pouquinho? –perguntei sorrindo, enquanto Eric começava a se afastar.

-você não vai machucar ele, vai? –neguei com a cabeça.

-é claro que não, só quero... Hm, apresentar ele a uns amigos. –ri um pouco e então nos afastamos.

[Jackson]

-cara, aquela menina tem uma mão pesada mesmo. AI! –John reclamou mais uma vez, colocando um pedaço de carne que Joseph tinha arrumado para ele no olho.

-ai, tá... Já pedi desculpa, como eu poderia imaginar que ela não ia ficar com medo? –disse correndo para a barraca, já que a chuva tinha começado.

-ótimo dia para um acampamento. –John reclamou outra vez, se ajeitando em seu saco de dormir. –eca... Acho que entrou chuva por algum lugar. –ele olhou em volta.

-como, se acabou de começar a chover? –perguntei indignado e secando meus cabelos em uma camiseta jogada.

-não tenho idéia, e olha... Suas coisas estão melecadas também. –olhei em volta e... MERDA!

-ah, que droga. –afastei a camiseta do rosto.

Antes que eu pudesse reclamar de outra coisa, um barulho começou a nos incomodar e John já tinha dado um pulo e estava quase se jogando para fora da barraca, com chuva ou não.

-cara, isso é barulho de sapo. QUE NOJO! –ele disse olhando em volta.

-calma, deve estar lá fora. –falei, mas a verdade é que eu não estava seguro disso também.

-ah é?! Então por que seu edredom está pulando? -olhei e ele estava certo.

-AAAAH, MAS QUE ÓDIO!

[Maggie]

Eu e Clara estávamos fofocando em nossa barraca, quando ouvimos um barulho estranhamente desconfortável. A principio ficamos preocupada por que afinal de contas, PODIA SER A NOSSA BARRACA RASGANDO, mas depois de ver que ainda estávamos secas e quentinhas, relaxamos e voltamos a nossos afazeres.

-tudo bem, você está na escola há uma semana, deve ter achado algum menino bonito, por favor né?! –Clara falou olhando para as unhas cor-de-rosa cumpridas.

-só pode estar brincando. –ri, tentando matar um mosquito que atacava meu braço.

-é sério. Olha só, Jackson Bennett? –arregalei os olhos. Estava quase perguntando se ela estava louca ou alguma coisa do tipo.

-o Jack Estripador? O que você bebeu? –ela riu um pouco e rolou para o lado.

-ele não é tão ruim... –ergui uma sobrancelha para ela e ela pensou um pouco. –tudo bem, ele é ruim sim, mas veja só...

Ela não conseguiu terminar sua frase, por que em seguida tinha um Justin e um Simon encharcados e tremendo de frio bem no meio de nossa “sala de estar”.

-o que vocês estão fazendo aqui?! E porque estão encharcados? –Clara perguntou se sentando.

-resolvemos dar um pulinho no lado, Clara. –Simon respondeu irônico. –nossa barraca rasgou e ficamos sem teto. –ele suspirou.

-ah, não. Espera aí um pouquinho gente... Nossa barraca é feita apenas para duas pessoas, não vai ter como ficarmos aqui os quatro. –Clara falou começando a se desesperar.

-e o que nós vamos fazer? Dormir lá fora? –Simon disse sacudindo a cabeça e jogando água para todos os lados.

-é uma boa idéia. –disse tentando descontrair. Simon bufou e depois sorriu fraco.

-nossa, mas vocês tinham que ver uma barraca laranja, cara... –ele disse olhando para Justin, que apenas assentia, é claro. –ela saiu voando e os meninos lá dentro tiveram que correr. Não sei o que vão fazer. –ri alto.

-eles não devem ter pregado direito no... –Arregalei os olhos começando a ficar desesperada de verdade. –que cor era a barraca?

-Laranja!

-quantos meninos estavam lá dentro? –ainda de olhos arregalados e tentando manter a calma.

-dois, eu acho... Por que está tão nervosa Maggie? –engoli em seco.

-ERIC! –e então eu saí da barraca, olhando para os dois lados tentando achar algum sinal do meu irmãozinho abobado.

A chuva forte mal deixava com que eu visse alguma coisa. Apenas uns pontinhos luminosos que eu pensei ser lanternas. Clara colocou a cabeça para fora e gritou para que eu voltasse para dentro, mas para dizer a verdade eu não estava pensando muito bem. Sabia que meu irmão estava com algum problema, por que ele sempre estava em problemas, mas sabia que eu precisava achá-lo.

-fiquem aí, eu só vou procurar meu irmão. –berrei de volta e a cabeça de Simon apareceu logo a cima da de Clara.

-quer morrer? Pula de um precipício, agora volta já aqui! –ele falou tentando parecer sério.

-ERIC! –berrei outra vez, apenas vendo a cabeça de Justin para fora também.

Comecei a correr para onde eu sabia que deveria estar a barraca do caçula da família, vendo que de fato a barraca laranja do Melocoton não estava mais lá. A barraca era do amigo de meu irmão, apenas para defender ele um pouco. Nunca soube por que a barraca era laranja e não roxa, mas...

Olhei em volta, atrás de alguma barraca próxima que Eric pudesse estar correndo. Corri para a primeira que vi e logo abri o zíper, dando de cara com um rosto verde e cheia de bobs no cabelo.

-Britanny, cadê meu irmão?! –olhei em volta e tudo o que vi foram as outras meninas na mesma situação que a primeira.

-é TIFANNY! REPETE TIFANNY! E COMO É QUE EU VOU SABER DO SEU IRMÃO?! FECHA ESSA PORCARIA JÁ SUA... –Fechei a lona, já basta eu ter que agüentar a minha TPM, a da Britanny, nem pensar.

Não muito longe tinha outra barraca e foi para lá mesmo que eu corri. Tropecei em alguns galhos de árvore, estava encharcada e tremendo de frio, ainda escutando os gritos de Clara e Simon, provavelmente teria uma pneumonia, mas não ia para a barraca sem saber do monstrinho.

Abri a lona da barraca e para a minha alegria geral, lá estava Eric coberto com edredons, segurando uma caneta e com os cabelos colados no rosto todo. Dei um berro de felicidade e pulei em cima dele, sem me importar por estar atropelando o outro menino, o amigo de Eric.

-você tá bem, você tá bem. –eu cantarolei, abraçando Eric e o sacudindo.

-ahn, é bom ver você também Maggie. –ele falou meio encabulado.

-achei que era hoje que eu perdia meu cargo de causadora de seus machucados. –não abri os olhos, continuei com a bochecha colada no topo de sua cabeça.

-é, com toda a certeza você foi a causadora de alguns. –ele suspirou e eu me afastei furiosa.

-nunca mais faz isso! Tem noção do que eu teria que contar a mamãe se alguma coisa acontecesse a você? –coloquei o dedo em sua cara, mas logo após o abracei novamente.

-sabe que eu adoro suas demonstrações de afeto, mas Maggie... Você tá me sufocando! –ele falou com a voz esganiçada.

-ops... Erro meu. –o soltei para só então perceber que tinha mais do que apenas eu e Eric naquela barraca.

Olhei em volta bem devagar, temendo quem foram os telespectadores do meu ataque emocional fraterno. Um menino pequenininho de cabelos escuros colados no rosto assim como os do meu irmão, me olhava com os olhos arregalados. Por um segundo sorri maliciosamente...

-BU! –falei me jogando um pouco para frente, o que fez com que o menino desse um pulo e se espremesse o máximo possível no cantinho da barraca. O que posso dizer? Sempre quis fazer isso.

Olhei para o lado mais um pouco e foi aí que eu quase saí correndo revendo a proposta de pular do precipício. John me olhava com uma sobrancelha levantada a boca entre aberta, seu olho estava vermelho ainda, mas ficaria pior. Não sabia se aquilo queria dizer que ele achava que eu era louca ou se estava tentando segurar a risada, mas para todos os casos olhei para a outra pessoa, que eu sabia que seria muito pior...

Jackson Bennett me olhava com uma caneca na boca, como se estivesse tomando e paralisou dessa forma. As sobrancelhas estavam arqueadas e olhos arregalados, ele estava mesmo surpreso em me ver ali, ou era o que?

-hm... Droga, desculpa. Barraca errada. –comecei a me levantar para ir para a minha, mas Eric segurou minha mão.

-senta já aí! E agora, quem é que vai ter que dar uma desculpa para a mamãe para sua pneumonia? –ele parecia bravo por algum motivo. –toma, enrola isso no cabelo para não ficar escorrendo e toma isso. –ele me entrou uma toalha e sua caneca.

-mas...

-Maggie, você já se mete em encrenca 365 dias por ano, então pelo menos esteja saudável em todas elas. –ele socou a caneca em minha boca.

-você vai ficar doente e depois... Eu sou a irmã mais velha.

-eu tenho bronquite e alergias respiratórias Maggie, não é nenhuma surpresa eu ir para o hospital. –ele me olhava feio, por um pequeno segundo eu vi refletido naqueles olhos claros a imagem do meu pai. ELE provavelmente estaria fazendo a mesma coisa que Eric agora.

-você saiu no meio da tempestade para procurar seu irmão? –John finalmente falou abaixando a caneca. Assenti e tomei um gole do... ECA! CHÁ VERDE!

-Maggie, acredita que Jackson achou o Frog. –Eric disse sorrindo e piscando um olho para mim.

-ah, isso é... Ótimo. -ri um pouco e senti minhas bochechas pegando fogo.

-é... Estava aqui me perguntando como ele veio parar aqui. –ele falou me fuzilando com os olhos.

-sapos têm pernas. –avisei de dentes trincados.

-mas não abrem zíper. –ele falou também entre dentes.

-devem ter deixado a barraca aberta. –apertei mais os olhos.

-BUUUUUUUUUUUUU! -o menino amigo de Eric gritou.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAH! –todos nós berramos juntos e pulamos, enquanto o pirralho gargalhava.

-filhos, para que tê-los? –John disse suspirando.

-bem, eu vou voltar para minhas acomodações com lic... –avisei tentando me levantar outra vez.

-senta já aí! –Eric e Jackson falaram juntos.

-pelo menos espera a chuva passar, não quero ser acusado de sua gripe. –Jack Estripador falou com um sorriso cínico no rosto.

-mas...

-Agüenta aí noiva do Chuck. Vamos jogar alguma coisa até lá. –John disse pegando na mochila um baralho.

Parei para pensar por um segundo... Eu deveria começar a berrar por ser chamada de Noiva do Chuck? Enquanto pensava em palavrões a chuva piorou... É, fica para a próxima.

Enquanto eles tentavam me ensinar a jogar truco, eu procurava pelos malditos pernilongos. Com toda a certeza, se um daqueles me mordesse eu podia montar neles e berrar “Aiô, Silver”, por que com toda a certeza eu poderia sair voando.

-meu deus, isso não são mosquitos, são vacas com asas. –John disse matando um com a mão.

-são apenas as fêmeas. –o amigo de Eric falou. –sabia que você pode ser picado apenas por pernilongos fêmeas, por que... –ergui uma sobrancelha.

-ahn... Acho que vou lembrar disso da próxima vez que for mordida por um. –tentei parecer simpática, mas estava assustada. O QUE DÃO PARA ESSAS CRIANÇAS COMER AFINAL?!

Mais algumas cartadas, mais mortes e picadas. Estava começando a pensar se deveria mesmo me preocupar ou não. Vai saber o que esses bichos não transmitem? Coloquei uma mão no bolso do casaco e senti... A MINHA SALVAÇÃO! Tinha esquecido que tinha colocado o repelente no bolso na hora de ir para a fogueira, mas agora agradecia por ser tão avoada. Tirei do bolso e comecei a passar...

-isso é... –John começou, apontando para minha mão.

-... Repelente infantil? –Jackson completou me olhando como se não acreditasse.

-tenho alergia aos de adultos e depois... Esse é o único que tem o cheirinho de uva. –e quando percebi tinha quatro meninos em cima de mim tentando roubar meu lindo repelente.

-SAI PRA LÁ, SAI JÁ PRA LÁ CAMBADA DE AMEBA! –berrei, mas foi inútil. O tubinho já tinha voado de minha mão.

Depois de finalmente alguns minutos, todos saíram de cima de mim, me deixando cuspir os cabelos e tudo o que tinha entrado juntos.

-cavalheirismo não foi preservado nem nesse fim de mundo. –falei me levantando.

-não tem porque ser cavalheiro nos dias de hoje Megan, não existe mais Ladys como antigamente. –novamente o amigo de Eric abriu a boca.

-ORAS! –coloquei a mão na cintura, mas logo outra coisa chamou minha atenção. –ESPEREM, escutem isso.

-não to ouvindo nada. –John falou como se eu fosse louca.

-ISSO É ÓTIMO! -dei um pulo e abri a lona, já La fora. –se amanha tiver um fiozinho de cabelo a menos nessa cabeça oca – apontei para a cabeça de Eric. –eu quebro o seu nariz. –direcionei meu olhar para o Jack Estripador e ele colocou a mão no nariz assentindo.

Sorri vitoriosa e corri para minha barraca. A final, estava frio...

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Notas finais do capítulo

geeeeeeeeente, espero que gostam do Cap! ++ hihihihihi
comeeeentem por favor!!! beeeeeeeeeeeeeeijos



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