Tapiando o Destino escrita por caroline_03


Capítulo 26
um show de hotel!


Notas iniciais do capítulo

explicações no fim gente.



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[Maggie]

Assim que chegamos ao hotel (faltando apenas uma hora e meia para o show) corri para o banheiro tomar um banho, enquanto deixava Jackson apagado, dormindo de pernas e braços abertos e tomando toda a cama para si.

Deixei que toda a sujeira acumulada em meu corpo durante todo o dia fosse pelo ralo, tentando fazer o mesmo com o cansaço que se apoderava de mim também. Apenas mais algumas horas e cair na cama e dormir!

Isso, apenas dormir!-Disse a mim mesma.

É claro, se não fosse o fato de eu estar dividindo o quarto de um hotel com meu namorado. Sim, parece bobeira se você pensar que nós dormimos juntos praticamente todos os dias, mas ainda assim... MEU IRMÃO MAIS NOVO NÃO ESTÁ AQUI NO MOMENTO!

Fez careta para a espessa fumaça branca proveniente da água muito quente. Provavelmente minha pele estava toda vermelha, já que eu sentia todo meu corpo arder com a temperatura da água. Mas não fiz esforço para diminuir a torneira do quente. Continuei imóvel, sentindo a gostosa sensação de quase ficar sem ar e de todo seu corpo reclamar por isso.

Há muito tempo que eu não me sentia daquela forma. Na maior parte do tempo era fácil pensar em qualquer coisa. Não era como se ainda existisse um espaço a ser preenchido. Um pedaço de mim que me fora tirado. Apenas quando a dor era física eu conseguia me lembrar da sensação de estar perdendo o chão.

Mas nem sempre fora assim...

Um segundo depois eu estava de volta cinco anos atrás. Sentada na poltrona de papai assistindo a desenhos, enquanto Eric montava Lego no carpete. Eu podia me lembrar nitidamente do cheiro dos ovos e bacon de papai, assim como as panquecas que mamãe sempre fazia para nós.

Era uma manha nublada. Na noite anterior havia chovido muito, mas pela manha pouquíssimos raios de sol já se arriscavam a dar o ar da graça. Eu estava totalmente envolvida pelo desenho, nem sequer percebi quando meu pai se aproximou, trazendo com ele um prato com meu café da manha.

Tentei desesperadamente afastar as lembranças. O cheiro do shampoo que papai usava, a maciez como seu cabelo roçava em meu rosto enquanto ele distribuía beijinhos pelas minhas bochechas.

Sequei rapidamente todo meu corpo, enrolando a toalha na cabeça assim que terminei. Comecei a me vestir, olhando para o espelho, o que, no momento, foi um erro. Novamente eu me vi como a menina incapaz que pensei que fosse nos anos que se seguiram. Aquela que não poderia fazer nada nem sequer para proteger a quem amava. Aquela que esperava pela derrota novamente, toda vez que olhava em volta. Aquela que, provavelmente, não saberia seguir em frente.

Segurei o mármore da pia com força, fechando os olhos e respirando fundo, como se isso fosse controlar meus pensamentos mais impróprios.

-animada para ir buscar a Lucy na casa da vovó? –meu pai perguntara, como se a nova ratazana de meu irmão fosse praticamente um membro da família.

-posso levar veneno? –perguntei sorrindo de canto, sem desviar muito o olhar da TV.

-acho que seu irmão não vai gostar muito da idéia. –ele riu baixinho, dando mais um beijo em meu rosto. –tem certeza que não quer vir? Mamãe vai ficar fazendo o almoço e Eric... –ambos olhamos para meu irmão que destruía uma torre de pecinhas. –deixa para lá!

Ri um pouco, pegando uma almofada e colocando sobre o rosto para esconder o sorriso. Sacudi a cabeça, negando ir com ele até a casa da minha avó em um domingo de manha para uma visita rápida. Apenas para buscar o hamister de Eric.

-então, ta bom! –ele riu um pouco, se levantando do braço do sofá e ajeitando a camiseta branca com o short de corrida. –quando voltar, nós vamos caminhar, pode ser?

-está bem. –sorri um pouco, acenando enquanto ele ia caminhando pelo corredor.

E aquela era a última imagem que eu tinha de meu pai. Nada dos ternos e das roupas sérias. Nada de cabelo com gel, gravatas de cores opacas e sapatos sociais. Apenas meu pai, da forma como ele era sempre que chegava do trabalho ou nos fins de semana.

Apenas quando deixei um soluço escapar que percebi que estava chorando. Não tinha certeza de onde o nó na garganta tinha vindo. Deveria ser apenas mais um daqueles choros que vem do nada e aparentemente sem motivo e faz você chorar por horas a fio.

É, deveria ser isso.

-Maggie? –ouvi a voz de Jackson alterada do outro lado da porta. –Maggie, se você não abrir a porta eu vou arrombar!

-está tudo bem! –franzi a testa logo após dizer isso. Se eu não tivesse dito nada, talvez tivesse sido melhor. Pelo menos ele não teria percebido como minha voz estava falhando.

-Megan, eu vou contar até três! –Jackson disse depois de um segundo pensando. – um... –limpei o rosto. –dois... –respirei fundo. –três! –abri a porta bem ao tempo de vê-lo tomar distancia para arrombá-la.

-pronto. –resmunguei forçando um sorriso.

Jackson continuou parado onde estava olhando para mim com os olhos arregalados. Tentei sentir de fora para dentro qual era a minha situação, mas não gostei da resposta que obtive. Eu deveria estar um caco.

-Maggie. –Jackson suspirou dando um passo em minha direção e envolvendo minha cintura com seus braços. –ah, Maggie.

Desisti de tentar alegar que estava tudo bem. Ele estava vendo que eu não estava nada bem, mas ainda assim se manteve calado. Escondi meu rosto em seu pescoço e permiti que as lágrimas rolassem livremente, enquanto eu percebia o quanto seu perfume era semelhante ao de meu pai.

Senti um braço de Jackson atrás de meus joelhos e depois percebi que ele estava me carregando. Mantive meus braços ao redor de seu pescoço e o rosto afogado no vão que ali existia. Jackson só parou de andar quando finalmente chegou à cama e se sentou, ainda comigo em seu colo.

-shiu, está tudo bem. –ele sussurrou me balançando, quase como se me ninasse.

-como você sabe? –disse entre soluços.

-não sei. –ele sussurrou em meu ouvido. Sua voz não me despertou segurança, mas já me sentia bem melhor ao sentir que ele estava ali. –mas tente acreditar! Basta acreditar.

Assenti, fechando os olhos e encostando a lateral da cabeça em seu peito, ouvindo seu coração bater lentamente. Pouco a pouco a respiração foi se normalizando e eu sentia que os soluços estavam indo embora. Agradeci mentalmente, e me acomodei melhor entre os braços de Jackson.

Jackson começou a cantarolar baixinho e eu me deixei envolver. Ainda era estranho para mim o dom que ele tinha de afastar todas as sombras que ameaçavam me levar para baixo. Solucei, sentindo as últimas lágrimas indo embora assim como o nó na garganta.

(...)

[Jackson]

Maggie ainda dormia em meu colo. Eu olhava para a TV sem realmente ver o que estava passando na tela. Pensava, em um tempo não muito distante, em que eu acreditava que as lágrimas de Megan eram a cura do câncer que nunca ninguém encontrara. Por diversas vezes me perguntava se ela era feita de pedra, ou se tinha um cubo de gelo no lugar do coração.

Mas, no entanto, agora ela estava ali. No meio de meus braços parecendo tão indefesa quanto uma criança. Tão vulnerável e tão facilmente atingível que apenas tal pensamento fez com que eu apertasse meu abraço em sua volta. O telefone do quarto tocou e eu me apressei a atendê-lo para não acordá-la.

-oi, Jackson? –era a voz de Clara, que parecia estar rindo de alguma coisa.

-oi, sim... Diga. –falei sem desviar o olhar do rosto de Maggie.

-então... John está desmaiado. Estou tentando fazê-lo acordar para tomar banho há meia hora, mas ele nem sequer se mexe! Por sorte ele não está morto! Quer dizer... Mortos não roncam, certo? –ri um pouco sacudindo a cabeça.

-até onde eu sei não! –ri mais um pouco. –tente jogar água nele... Mas de qualquer forma, Maggie também está dormindo, mas diferente de você não estou disposto a acordá-la. –soltei um suspiro pesado, notando que as bochechas de Megan ainda estavam vermelhas.

-vocês brigaram outra vez? –sua voz parecia indignada, e parecia me repreender. Franzi a testa para o nada.

-é claro que não! –bufei. –já superamos isso, lembra?

-ah é...

-mas... Ela teve uma crise de choro agora a pouco. Se acalmou há pouco. – suspirei outra vez, mordendo o lábio inferior.

-outra vez? –a voz de Clara estava distante e chateada. –ah Jack... É melhor deixá-la dormir então. Vamos deixar o show para outra vez.

-seria bom. –murmurei tombando a cabeça na cabeceira da cama.

-tudo bem. Eu ligo mais tarde para saber como ela está!

-está certo.

Coloquei o telefone no gancho novamente e voltei o olhar para a TV. Fazia algum tempo que Maggie dormia, e, apesar de estar preocupado, não queria acordá-la e talvez despertar outra crise de choro.

Eu não sabia como funcionava a cabeça de Megan. Alguns dias ela estava totalmente bem e feliz, e nem parece que algum dia uma coisa terrível acontecera em sua vida. Nesses dias ela parece totalmente perfeita. Porem, muitas vezes a tristeza lhe chegava traiçoeiramente. Há algum tempo que eu não a via mais desse jeito. Na verdade, a última vez que me lembro, fora quando ainda brigávamos e eu a vira chorando no banheiro de sua casa.

Não percebi que ela agora se mexia lentamente, com a respiração mais rápida e a testa franzida. Olhei para ela com os olhos arregalados, esperando que ela acordasse assustada e começasse a me esbofetear. Era possível, já que estávamos falando de Maggie Fuller.

-hm... –ela gemeu se esticando. –quanto tempo eu dormi?

-pouco mais de meia hora. –dei de ombros sorrindo, procurando pelos olhos castanhos.

-MAS E O...

-perdemos! –ri de sua careta. –mas... Achei um canal que passa o show ao vivo!

-aposto que o Seu Madruga vai adorar saber disso. –nós rimos.

-ele não precisa saber. –dei de ombros. –está melhor?

-acho que sim. –fez careta outra vez. –acho que só estava cansada e acabei me sentindo fragilizada.

-acho que sim. –sorri fingindo cair em sua desculpa. –quer que eu peça alguma coisa para nós jantarmos enquanto assistimos?

-claro! –ela sorriu.

-ahn... –abri os braços, olhando para nossos corpos. Maggie arregalou os olhos e olhou para baixo, apenas agora se dando conta de que continuava em meu colo.

-EPA! –ela pulou para o lado. –desculpe.

Ri alto sacudindo a cabeça. Algumas coisas não mudam.

(...)

Nos sentamos para assistir ao show na TV, enquanto comíamos um prato de macarrão que haviam acabado de entregar no quarto. O incidente de mais cedo parecia estar totalmente esquecido, o que era uma coisa boa em minha opinião.

Mas ainda assim Maggie estava sentada do outro lado da cama, com espaço suficiente para outra pessoa deitar entre nós. Ergui uma sobrancelha e a puxei para mais perto, o que ela respondeu com olhos arregalados e ombros encolhidos.

-o que deu em você? –perguntei desconfiado, me ajeitando também enquanto a música agitada tomava conta do quarto inteiro.

-em mim? Nada! Absolutamente nada. Está tudo perfeitamente bem! É isso! Está tudo muito bem! –ela riu nervosa, tomando um longo gole de seu refrigerante.

-hein? -ri um pouco erguendo as sobrancelhas.

-é exatamente isso! Está tudo perfeitamente bem! Por que alguma coisa poderia me preocupar? Não, não! Tudo ótimo! –ela sorriu sem graça e eu pisquei os olhos duas vezes.

-tem alguma coisa te incomodando?

-não, é claro que não! –ela franziu a testa. –não tem nada me incomodando, nem mesmo o fato de eu estar dividindo um quarto de hotel com meu namorado! Não mesmo!

-você está incomodada em estar dividindo um quarto de hotel comigo? –continuei com a sobrancelha levantada.

-NÃO É ISSO...

Comecei a rir no mesmo instante, segurando a barriga e colocando o prato de macarrão para o lado para não manchar a cama de molho. Maggie me olhava assassinamente, enquanto eu ainda tentava parar de rir. Confesso que estava ficando difícil... Imagina só!

-Maggie... –mais gargalhadas. –você poderia me dizer, por que diabos...? –não consegui terminar a frase, estava limpando uma lágrima no cantinho do olho.

-eu, eu, eu, eu... –ela começou a gaguejar o que apenas fez a situação mais engraçada. –eu achei que...

-pelo amor de deus. –mordi a bochecha para não rir. –nós dormimos juntos praticamente todos os dias.

-mas Eric sempre está no quarto ao lado e...

-e você achou que iria mudar alguma coisa só por que ele não está aqui? –ergui uma sobrancelha, começando a entender seu lado. Ela assentiu ficando roxa.

-é...

-oras Maggie! –revirei os olhos. –eu posso ser incoerente, insuportável, anormal, sem vergonha e até mesmo um cafajeste, mas até onde me lembro ainda não virei estuprador. –revirei os olhos. –e nem pretendo...

-mas...

-ainda não entendeu que eu nunca vou te forçar a nada? –sorri de canto a olhando com carinho. Maggie ficou ainda mais vermelha olhando para o nada.

-mas eu não sabia...

-você é uma boba. –revirei os olhos rindo a abraçando pela cintura. –eu amo você, sua besta. Coloque isso na sua cabeça.

Maggie riu, sacudindo os ombros e agarrando meu pescoço enquanto distribuía beijinhos por todo o meu rosto. Ri um pouco com sua atitude, mas não fiz nada para impedi-la. Ela estava bem espontânea para alguém que acabara de quase morrer afogada no meio de lágrimas.

-você é o melhor namorado do mundo todo! –ela disse imitando a voz de uma criança. Ri alto outra vez escondendo o rosto em seu ombro.

(...)

[Maggie]

Finalmente, depois de um tour de engana trouxas e um show perdido, voltamos para casa. Segunda Clara, de manha cedo, quando estávamos indo embora, não fora nem um pouco difícil acordar John – o que minou minha intenção de jogar um balde de gelo nele – já que o mesmo acordara com o simples barulho da porta do banheiro sendo fechada. Também, não era para menos... Ele havia dormido mais de doze horas seguidas... E ninguém achou que ele estava morto, ou drogado, como aconteceu comigo...

Eu sou azarada... Só pode.

Jackson tentava explicar a Eric o que havia acontecido e o motivo de não termos comprado a maldita camiseta para ele. Não que eu tivesse a intenção de comprar uma, mesmo que tivéssemos ido ao show.

-Jack, depois você fala com ele... –John reclamou colocando as mãos nas costas. –vamos para casa vai...

-cara, você é chato de mais! –meu namorado reclamou revirando os olhos. –mas vou levar vocês embora... Pela Clara, e não por você!

-tudo bem, já é alguma coisa. –John deu de ombros, ignorando o olhar assassino de Jack estripador.

-nos falamos mais tarde. –Jackson me disse, me dando um beijo rápido.

Por: “nos falamos mais tarde” eu entendia: “Pulo sua janela essa noite, depois que eu sair daqui, para dormir abraçado com você outra vez”. É! Acho que eu e Jackson estamos nos dando muito melhor do que no inicio de toda essa história!

Clara deu um beijo em minha bochecha e John um tapa atrás de minha cabeça antes de irem. Minha mãe desandou a contar o que havia acontecido nas ultimas vinte e quatro horas em que estive fora.

-a Mercie veio aqui ontem brincar com seu irmão e... –“aham, brincar... Sei!” pensei, mas não disse em voz alta. Descobri com o tempo que minha mãe é mais feliz quando não sabe das coisas. –não vejo seus dois gatos desde que vocês saíram de casa ontem de manha, e, por sinal, nem o Frog...

-ih! Ferro. –falei alto de mais, o que fez com que ela erguesse uma sobrancelha para mim. –você sabe... Gatos, sapo... Não acho que é um bom sinal!

-ah, claro... –ela fez careta. –Simon ligou, e deixou recado.

-ah é? –franzi a testa. –e o que ele queria?

-queria saber se você sabe onde ele deixou o game-boy interplanetário com o joguinho do Sonic dele.

-não faço idéia! –falei de uma vez, sem sequer pensar.

-foi o que eu pensei. –ela parou na porta da cozinha, me olhando enquanto eu começava a subir as escadas. –e por sinal, sua avó ligou.

-a vovó? –sorri um pouco. –e o que ela disse? Ela vem nos visitar?

-em breve! –minha mãe sorriu. Apesar de tudo, a mãe de meu pai ainda era uma das pessoas preferidas de minha mãe. –mas ela pediu para você ligar para ela assim que chegasse em casa. –minha mãe fez careta por um segundo. –ela disse que é urgente.

Assenti sem dizer mais nada. Franzi a testa para o nada, subindo as escadas lentamente enquanto pensava no motivo de minha avó ter ligado justamente quando eu estava fora. E o pior... Pedisse para que eu retornasse a ligação urgentemente.

-bem, vai saber...


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Notas finais do capítulo

Gente, eu vou explicar porque eu estou demorando tanto para postar nos últimos tempos...

1-Minha vida está um inferno!
Algum tempo atrás eu descobri umas coisas que me deixaram muito mal e agora eu estou tentando deixar isso para trás, mas não esta sendo fácil.
vocês sabem, a gente nunca conhece uma pessoa de verdade até que sua confiança seja colocada a prova, não importa o tempo de convivencia. E eu descobri isso da pior maneira. descobri que confiança e consideração não são pesados por todos os lados.

2-o segundo semestre do cursinho está me matando! Tem pouco mais de 60 dias para o meu vestibular (acendam velinhas para mim! ++ HAHAHA)

3- Por causa do motivo "1" eu tenho ficado sem inspiração nos últimos dias. Eu tenho toda a história na cabeça, todos os capítulos perfeitamente montados, mas a coisa está meio grave aqui... Espero que ninguém nunca passe por isso! de verdade.

4- minha enxaqueca tem piorado a cada dia.

espero que vocês compreendão e tenham paciencia comigo. as coisas na Fic vão começar a mudar um pouco, vão se encaminhar para o final...

beijos a todos, e comentem! ++



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