Tapiando o Destino escrita por caroline_03


Capítulo 22
Para toda gata, existe um gato...




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[Jackson]

E as aulas finalmente começaram... Bem, finalmente é apenas uma maneira de dizer, já que ninguém estava ansioso para acordar cedo novamente. Quando desci para tomar café, minha mãe balbuciava novamente alguma coisa sobre “o filhinho único dela estar namorando e blábláblá”.

Ri baixinho e peguei um pedaço de pão para comer, enquanto tentava achar alguma coisa para vestir que não fossem pijamas... Bem, eu já estava bem acordado, já que na noite anterior eu havia pulado a janela do quarto de Megan para passar a noite com ela. Digamos que escalar paredes é um bom exercício se você está pensando em quebrar o pescoço pela manha.

De qualquer forma joguei o pijama para um lado, dando uma mordida no pão, e peguei uma calça jeans e uma camiseta qualquer, rezando para que não esfriasse ao longo do dia. O que é que eu estou falando? Estamos em BeeVille! No TEXAS!

Parei em frente ao espelho e quase caí de costas.

“Megan:

15/09”

-AH-MEU-DEUS! –deixei escapar quase em desespero.

Tudo bem, não era nada muito grave, afinal de contas ainda tinha dois dias para achar um presente para dar a ela... Isso sem contar em achar alguma coisa que pudesse fazer com ela mais família e amigos.

Respirei fundo e procurei meu celular no bolso do Jeans, graças a deus, o encontrando um segundo depois. Tinha apenas uma pessoa que poderia me ajudar com isso... E, se ele ainda me considerava amigo dele, era bom que ele atendesse o celular em cinco, quatro, três...

-OI Jack! –DROGA! ERREI!

-Eric! –sorri sozinho. –e aí, como está?

-ah, meu deus... O que você fez?

-como assim: “o que eu fiz”? –franzi a testa. –eu não fiz nada... Ainda.

-bem, você está me ligando as sete da manha de uma quarta-feira... Você fez alguma coisa, ou está planejando alguma coisa... –ele parecia pensativo de mais para alguém que acordara alguns minutos antes.

-na verdade... –respirei fundo. –queria saber se vocês já têm planos para o aniversário da Maggie.

-por um acaso ainda não. –ele bufou. –alguma coisa em mente?

-hm, na verdade... Achei que você pudesse me dizer isso. –cocei a cabeça atrás de alguma coisa mais convincente, mas confesso que minha imaginação não estava indo muito além naquele dia.

-droga! –ele bufou. –vou pensar em alguma coisa e te falo quando chegar ao colégio. –ele bocejou.

-você está bem? –perguntei erguendo uma sobrancelha e olhando em volta no quarto.

-estou, é só que o namorado da minha irmã pulou DE NOVO a janela durante a noite. Sabe como é... –arregalei os olhos e estaquei. –Ei, Jack? Eu to brincando... Jack?!

-Eric, fala que você está brincando com a minha cara! –murmurei ainda em choque.

-na verdade, não estou não, sinto muito. –podia quase ouvir ele dar de ombros. –eu não sou burro, nem cego e nem surdo, sabia?

-mas...

-relaxa, minha mãe nem sonha. –ele riu. –ou se sabe, prefere se fazer de desentendida.

-mas...

-vou continuar fingindo que não sei de nada. Relaxa. –ele riu e então desligou o telefone. Fiz um bico colossal e fechei o celular, o guardando no bolso outra vez.

Bem, de uma coisa eu estava certo: Eu tinha o melhor cunhado que o mundo já viu.

(...)

Eu estava saindo da aula de francês com a Maggie quando Eric se aproximou. Aparentemente ele tinha alguma aula de matemática no andar do ensino médio, já que ele parecia estar bem tranqüilo. Maggie ergueu uma sobrancelha para ele.

-o que diabos está fazendo aqui? –ela perguntou segurando minha mão com um pouco mais de força.

-indo para minha próxima aula é claro. –ele revirou os olhos. –por sinal, você não deveria estar fazendo a mesma coisa? –o baixinho apontou com o dedão para a sala de biologia e Maggie fez careta.

-tem razão. –bufou e se virou para mim. -vejo você depois?

-é claro. –sorri mordendo o lábio inferior.

-ótimo! –ela riu e me deu um selinho, correndo para a sala, já que o professor já fazia careta.

Quando olhei para Eric ele fazia careta, com uma mão na cintura enquanto a outra ele segurava os livros que teria que usar em sua próxima aula. Pisquei um olho para ele e comecei a conduzi-lo pelo corredor.

-e então? Teve alguma idéia baixinho? –perguntei olhando em volta.

-então, eu andei falando com a Clara e ela disse que Maggie falou que estava pensando em fazer nada. –deu de ombros. –o caminho está livre se estivermos pensando em fazer algo...

-nada é? –ergui uma sobrancelha. –talvez seja melhor se nós conseguirmos pensar em alguma coisa... Rápido.

Eric parou no meio do corredor, olhando para o chão com a testa franzida e um leve bico nos lábios. Ergui uma sobrancelha para sua imagem tão imóvel e comecei a pensar se talvez ele não estivesse vendo alguma coisa que pudesse nos impedir.

-já comprou um presente para ela? –ele perguntou voltando a me olhar.

-ainda não, estava pensando em comprar depois. –dei de ombros, coçando a nuca e sentindo o gelo da correntinha que ainda pendia em meu pescoço.

-depois quando? –ele revirou os olhos. –vocês vivem juntos, nunca vai conseguir um tempo para comprar algo sem que ela desconfie.

-mas...

-vamos agora. –ele pegou no meu braço me carregando para as escadas.

-Eric Fuller matando aula? Em que universo paralelo eu estou? –brinquei olhando se nenhum inspetor estava vendo que estávamos fugindo.

-aula de artes. –ele revirou os olhos. Bem isso explica por que ele estava passeando pelos corredores do ensino médio. –não vou morrer por isso.

-tsc, tsc, tsc, que decepção Eric. –fiz e ri alto, recebendo um olhar fulminante vindo dele.

-para de falar e vamos de uma vez.

(...)

-agora só me diz que você tem uma boa idéia. –falei dirigindo pelo “centro” de Beeville.

-essa cidade não tem NA-DA! –ele bufou me fazendo rir. –se tivéssemos pensado um pouco antes eu poderia fazer pedido pela internet, mas agora... –ele sacudiu a cabeça suspirando. Franzi a testa para o nada e olhei no relógio do carro.

-olha, ainda são dez horas... –murmurei olhando para a rua. –se sairmos daqui agora, podemos chegar a Austin até o meio dia e meio e então voltamos.

-AUSTIN? –ele arregalou os olhos. –Por que ir para Austin quando podemos ir para San Antonio que é uma hora mais perto?

-San Antonio é apenas uma hora e meia daqui... –pensei por um segundo. –vai se ferrar muito em perder o restante das aulas?

-qual é? –ele revirou os olhos. –eu estou passado desde o bimestre passado!

-ah... ta. –revirei os olhos. –realmente muito legal!

-ta tanto faz. –ele sacudiu as mãos. –agora temos que nos focar em Megan...

-tudo bem... Começa a falar. –o olhei com o canto dos olhos, percebendo a sobrancelha levantar minimamente.

-o que quer dizer? –ele parecia confuso, o que fez com que um sorriso escapasse por meus lábios.

-você disse que o namorado dela pulou a janela hoje outra vez... –comecei o olhando cuidadosamente. –o que mais você sabe?

Entrei na rodovia, olhando Eric com cuidado. Ele franziu a testa e olhou pela janela o que fez com que meu corpo tremesse. O QUE ESSE MENINO SABIA, MEU DEUS? Bem, nada de muito grave, mas vai saber o que a imaginação fértil não faz...

-bem, eu sempre desconfiei que vocês, hm, você sabe... Estavam enrolando a todos nós desde o começo. –ele deu de ombros e eu franzi mais a testa.

-como assim?

-todas aquelas brigas e confusões. –ele riu baixinho. –sempre achei que era por que estavam tentando esconder que já estavam juntos. –eu fiz careta.

-Eric, a nossa primeira briga foi no dia em que vocês entraram na escola. –sacudi a cabeça. –como isso seria possível?

-eu vi o jeito que você a olhou naquele mesmo dia na secretária. –ele deu de ombros olhando pela janela outra vez. –eu posso ser novinho... Mas sou um menino! –ri alto com essa revelação.

-sinto informar baixinho, mas nossas brigas não eram um disfarce. –ri mais uma vez. –nós nos odiávamos de verdade.

-quando foi que isso mudou? –ele ergueu uma sobrancelha, mas não parecia estar confuso ou... Bravo. Parecia simplesmente abismado.

Ri um pouco olhando a estrada se estendendo até a linha do horizonte. O que eu poderia dizer? Eu mesmo já havia parado para pensar sobre aquilo e nunca achara uma resposta suficientemente convincente para mim, quanto mais para Eric que era espero. Dei de ombros virando a cabeça para ele.

-não sei.

-sabe de uma coisa... –ele começou sorrindo. –seja lá o bicho que te mordeu, eu gosto dele. –nós rimos. –prefiro você a algum outro sem cérebro que ela provavelmente acharia! HUNF!

-hm, vou levar isso como um elogio. –nós rimos outra vez.

[Maggie]

Ergui uma sobrancelha olhando em volta.

Tinha alguma coisa errada, eu podia sentir isso.

John estava sentado tranquilamente ao lado de Clara, enquanto Justin e Simon pareciam ter algum tipo de discussão por olhares. Bem, vai entender essas duas criaturas. Corri meus olhos por todo o refeitório e nada de Jackson ou meu irmão. Isso fez com que alguma coisa dentro de mim congelasse.

Não é que eu não confiasse em meu namorado ou em meu irmão... É só que eu não confiava no fato dos dois terem sumido exatamente no mesmo instante. Entende o que eu digo? Qual é? O histórico dos dois juntos não é muito confiável se quer saber de uma coisa...

Em primeiro lugar: O acampamento. Tudo bem, não fora exatamente proposital o fato de Eric ter corrido para a barraca do Jack Estripador, mas entenda uma coisa... Quando tudo parece certinho de mais, desconfie! Tem alguma coisa errada.

Segundo: meu encontro com Bryan. Não posso reclamar, já que eu fui “salva”, mas de qualquer forma... Não era minha intenção que o menino ficasse com um galo na cabeça causado pelo meu irmãozinho se você quer saber.

E, em terceiro lugar: Quando descobri que meu fantasma da ópera era na verdade, ninguém mais ninguém menos do que meu arquiinimigo Jackson Bennett, e então Eric fez o favor de espalhar para deus e o mundo que estávamos namorando. Nada me tira da cabeça que fora um plano maquiavélico para me irritar, mas tudo bem...

-desembucha... Cadê meu namorado e meu irmão? –perguntei a John, que apenas ergueu uma sobrancelha para mim.

-como é que eu vou saber? –deu de ombros. –a última vez que vi seu irmão foi... Não faço idéia e Jackson na primeira aula, já que temos calculo juntos.

-Clara? –ergui uma sobrancelha.

-nem olhe para mim. Eu vi Eric no intervalo da primeira aula, mas foi só... Depois ele saiu correndo por aí. –deu de ombros. Olhei para Simon e Justin que negaram com a cabeça.

-tudo bem, isso está ficando estranho. –murmurei tirando o celular do bolso.

Para: Jack Estripador (amor)

De: Maggie.

Onde DIABOS está você? Por acaso Eric está junto? Só para ter certeza... Não quero arrancar as orelhas dele sem motivos.

Beijinhos, Maggie.

[Jackson]

-sempre tão controlada. –murmurei rindo e guardando o celular no bolso outra vez. –tudo bem, vai... Aonde vamos primeiro?

-a um shopping! –Eric falou como se fosse obvio.

-espera aí, eu não tenho idéia do que comprar, sabe disso, certo? –falei erguendo as mãos para o ar. Eric revirou os olhos.

-Jack, eu conheço a Maggie há mais de doze anos, eu devo saber um pouquinho sobre ela. –deu de ombros. –por isso...

(...)

-ah, legal... –Assenti. –você quer dar uma chinchila para a sua irmã?

-bem, ele é fofinho e pequeno... –ele sorriu. –Maggie vai adorar.

-e desde quando a Maggie trocou de nome para: “Eric”? –ergui uma sobrancelha sorrindo de canto.

-tudo bem, talvez ela não vá mesmo aproveitar uma chinchila, mas não tem como negar que é muito fofo. –ele sorriu cutucando a bola de pelos pelas grades da gaiola.

-é, se você gosta de bolas de pelo. –dei de ombros rindo. –vamos, acho que eu tive uma idéia...

-por favor, não me diga que está pensando em dar uma aliança.

-não. –bufei. –não ia adiantar...

-AH MEU DEUS! VOCÊ JÁ FEZ ISSO... Mas então, cadê a sua? –ele ergueu uma sobrancelha. –AAH, VOCÊ ESTÁ TRAINDO MINHA IRMÃ!

-EU TO O QUE?! –gritei o olhando abismado. Qual é? Como alguém consegue tirar tantas conclusões de uma meia frase? –Eric, não surta. –revirei os olhos lhe mostrando a corrente. –e sua irmã tem um anel no dedão, se você ainda não percebeu... E aquele anel era meu.

-ahn... ta. –ele parou colocando as mãos no bolso do jeans. –eu sabia o tempo. –ele sorriu sem graça. –estava apenas brincando! Hihi

-é claro que sim. –fingi uma careta.

-agora me fala... O que você estava pensando? –ele piscou aqueles olhos azuis em minha direção.

-estava pensando em...

-olha só, a Megan odeia quando as pessoas lhe dão...

(...)

[Maggie]

-Jackson respondeu a mensagem? –Clara perguntou enquanto íamos para a aula de artes, onde Jackson deveria estar, mas, aparentemente, ele tinha fugido da escola... Com meu irmão.

-não. –dei de ombros, chateada.

-deve ter acontecido alguma coisa. –Clara sorriu para mim. –sabe que ele não iria levar o Eric direto para inferno.

-às vezes tenho minhas dúvidas. –ri baixinho. –tem certeza que não sabe de nada? –ergui uma sobrancelha. –algum plano ou coisa do tipo? –Clara engasgou.

-O QUE?! Não é como se estivéssemos pensando em fazer uma festa surpresa para você, já que seu aniversário é daqui dois dias. Sabe como é, não somos amigos tão bons assim e para dizer a verdade, eu nem me lembro que dia é seu aniversário! Maggie, quantos anos você tem mesmo? –ela falou tudo rápido de mais, de forma que eu não tinha certeza se tinha entendido tudo.

-como é?

-hm... Nada! –ela sorriu. –agora vamos para a aula!

-cada dia que passa mais me convence que você é estranha. –ri baixinho.

[Jackson]

-e ela também...

-ERIC! –ele me olhou assustado. –pelo amor de deus, faz mais de duas horas que a gente ta andando pelo shopping e ainda não achamos nada. –bufei frustrado.

-talvez devêssemos ligar para a Clara... Ela deve ter alguma idéia. –ele disse se sentando em um baquinho e apoiando os cotovelos nos joelhos, depois apoiando a cabeça nas mãos.

-se eu conheço bem, Clara deve estar com a Maggie. –suspirei.

-mas que droga. –ele bufou. –John nem pensar?

-John mal sabe o que dar para a própria namorada, como ela vai saber o que dar para a minha? –ri m pouco passando a mão no cabelo.

-talvez a chinchila não esteja tão fora de cogitação. –ele disse jogando a cabeça para trás e olhando para o teto.

É ISSO!

Pulei sacudindo os braços de felicidade. Olhei no relógio de pulso e ainda eram duas da tarde... A aula deveria estar acabando naquele mesmo instante, o que me levava a pensar que talvez Maggie pudesse estar querendo me fuzilar ou me jogar pela janela naquela noite. Vai saber...

-Eric, eu deveria ouvir mais vezes o que você diz. –sorri o olhando de canto.

-bem, isso é obvio... Mas, por quê? –ele ergueu uma sobrancelha me estudando cuidadosamente. Alguém fala para o baixinho que ele não pode ler minha mente?! Obrigada.

-chinchila. –sorri abertamente o puxando novamente para a loja de animais.

-piro?! Ela vai te dar “chinchiladas” pelo resto de sua vida. –ele berrou tentando me parar.

-não estou falando de uma chinchila, bobinho. –revirei os olhos parando em frente à vitrine da loja.

-então, o que isso tem a ver com chinchila? –ele ergueu uma sobrancelha para mim.

-chinchila é um animal. –continuei sorrindo.

-ah, que bom que você me avisou... Achei que fosse um de dos meninos perdidos. –ele bufou cruzando os braços sobre o peito. Revirei os olhos rindo.

-e toda a chinchila tem um “chinchilo”, certo? –a pergunta era retórica, mas é claro que Eric não ia se contentar.

-ERRADO! MUITO ERRADO! Toda chinchila fêmea tem seu chinchila macho. –ele sacudiu a cabeça. – caramba Jack... Achei que você fosse mais esperto. –trinquei os dentes para ele. –brincadeirinha, brincadeirinha... hihi

-VOLTANDO... –o fuzilei com o olhar. –por que seria diferente com gatos?

-por que gato é um substantivo masculino que é possível no feminino? –ele chutou dando de ombros.

-estou falando dos casais outra vez...

-ah... Claro. –ele assentiu. –o gato tem a gata... E?!

-“e” que a Maggie tem a gata...

-e você o gato? –ele começou a dar risada. Revirei os olhos outra vez.

-ESTOU FALANDO DA LILY, ANIMAL! –bufei jogando as mãos para o alto.

-ah... Acho que estou começando a entender. –ele engoliu em seco. –que deus nos ajude.

 (...)

[Maggie]

Clara estava tentando –inutilmente, devo ressaltar –me animar com o fato de que meu namorado e meu irmão tinham sumido. Afinal... Onde um menino de dezoito anos e mais um de doze poderiam se enfiar? Fala sério! Não tem muitos lugares abertos durante o dia (nem durante a noite) em BeeVille.

-eles podem ter... –Clara deu de ombros. –tudo bem, não tenho idéia.

-tenho certeza que deve existir uma explicação lógica... Apenas não estou a achando. –suspirei mudando o canal da TV.

-seu irmão é certinho de mais para matar aula... Não consigo imaginar ele pulando os portões da escola para “marginalizar a cidade”. –Clara deu de ombros fazendo careta. –minha imaginação não vai muito além, desculpe.

-não tem problema. –sorri fraco para ela. –está com fome?

-estou. –rimos.

-então vamos para a cozi... –a campainha me cortou. –JACKSON!

Praticamente rolei escadas a baixo... Na verdade não, mas certamente faria se não corresse o risco de quebrar meu pescoço e ainda tivesse certeza de que aquilo me levasse até o andar inferior mais rapidamente. Soltei um suspiro pesado diante da porta e a abri com força.

Ergui uma sobrancelha ao ver meu irmão com o rosto todo arranhado e sorrindo amarelo. Ia começar a fazer a pergunta crucial: “O QUE DIABOS...?”, mas então vi Jackson, parado logo atrás dele, sorrindo da mesma maneira e os arranhados se estendiam por todo o braço. Pisquei os olhos varias vezes.

-vai adiantar alguma coisa se eu perguntar o que aconteceu com vocês? –perguntei franzindo a testa. Clara parou atrás de mim e deixou um som de surpresa escapar.

-não. –eles responderam juntos sacudindo a cabeça.

-ótimo. –suspirei. –entrem, vou fazer alguma coisa para comermos.

-você não vai perguntar aonde eles... –Clara começou, agitando os braços na direção dos dois culpados.

-não, eles iriam mentir mesmo. –dei de ombros. Jackson e Eric arregalaram os olhos e Clara começou a rir, tendo que se apoiar na parede.

-para de rir. –Jackson sussurrou para ela pelo canto da boca.

-desculpa, mas... –gargalhadas. –parece que um gato fez um ninho em seus cabelos. –mais gargalhadas.

Eric e Jackson engoliram em seco novamente e trocaram um olhar nervoso, depois direcionaram o olhar em minha direção. EU HEIN! QUE GENTE MAIS ESTRANHA!

-Muito engraçado Clara. –Jackson bufou abraçando minha cintura. –realmente muito engraçado. –ele sorriu, me dando um selinho rápido, enquanto eu ouvia o som enjoado vindo de meu irmão.

É... Essas coisas acontecem.


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Notas finais do capítulo

Ai, tentei postar esse capítulo mais cedo, mas não deu muito certo! :T Bem, vou tentar explicar por que... Gente, uma amiga minha ficou fora durante um ano e ela chegou nessa quarta feira... O capítulo estava quase pronto na quarta, mas como ela chegou eu acabei ficando com ela e não terminei o cap...
Bem, desculpem de verdade e espero que tenham gostado! ++ HUSDHDIAHISHDAIDASHIUDSHUI
Gente, desculpe por não responder todos os reviews e tal, mas é que fica meio complicado para mim, mas eu juro que leio todos e eu sinto uma puta falta de cada uma quando vocês não comentam :T sério! Sinto um carinho enorme por todas vocês! ++


Beeijos meninas, muito obrigada e comentem...



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