O Chefe Da Minha Mãe escrita por Giolopes


Capítulo 34
Desespero!!


Notas iniciais do capítulo

Tenho duas noticias. Uma ruim e outra boa.
A ruim é que a Fanfic está chegando ao fim. E a boa é que já estou planejando postar outra.



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Eu não conseguia acreditar que ela pudesse ir tão longe. Só pode ser engano, eu não nasci dessa mulher. Mães não fazem isso nem com as piores filhas do mundo! Uma mãe omissa, que nunca passou uma noite em claro ao ao meu lado, que nunca cuidou de meus machucados, nunca me deu um beijinho pra sarar, e com certeza nunca me levou dia após dia a escola e nunca se preocupou com as notas que eu tirava ou nem ligava para as amigas com quem eu saia.

Porque uma dor de ser odiada mata, mina a alma e faz adoecer, mínguam os sentimentos mais profundos e deixam cicatrizes enormes.Podemos ouvir de qualquer pessoa um “eu te odeio!” Menos de uma mãe.

–- Por que está fazendo isso? – pergunto chorosa.

Ela continua rindo sarcasticamente.

–- Não chore querida. – ri alto. -- Se bem que não há ninguém notando sua falta. Advinha onde Max está? – debocha.

–- O que você fez com ele? – grito.

–- Eu? Nada. Jamais machucaria o pai do meu neto e meu futuro genro. – diz.

–- Onde ele está? – exaspero tentando me soltar das amarras.

–- Com certeza ao lado da Carrie observando-a segurar o filho deles nos braços. – responde.

–- Ela deu á luz? – pergunto surpresa.

–- Sim. E advinha?! Max nem se lembra de você nesse momento. – ri.

Ela se afasta e um homem surge na porta do espaço. Ela cochicha algo em seu ouvido e sai. O homem fecha a porta e se aproxima sorrindo.

–- Agora somos somente eu e você... – diz num tom ameaçador.

PVD MAX

Ele dormia quietinho no berçário. Carrie estava ao meu lado observando-o do vidro. Apesar do parto corrido, ela havia se recuperado bem.

–- Ele é sua cara... – diz a garota fitando-me sorrindo.

–- Como vamos chama-lo? – pergunto.

–- Martin! – ela responde.

–- Bonito nome... – sorrio.

O silencio paira e então me lembro de Marisa.

–- Sua mãe demorou. – digo.

–- Deve está se embananando toda com as coisas. – responde.

–- Hm... Vou ligar para casa. – digo.

Ela assente e me afasto discando o numero de Maggie. Chama e ninguém atende, o que é bastante estranho. Ligo para o telefone fixo de casa e depois de três toques, Júlia enfim atende.

–- Júlia, onde está Maggie? – pergunto.

–- Sr. Thompson aconteceu uma coisa... – diz nervosa.

–- O que? O que aconteceu, Júlia? – pergunto já afobado.

–- Todos nós fomos dopados e a Sr. Thompson fora sequestrada. – responde.

No mesmo instante, meu coração dá um pulo e deixo o celular cair no chão. Carrie chama-me e se aproxima perguntando oque havia acontecido, mas eu engasgo, mal consigo falar...

–- Carrie, aqui estão às coisas! – a voz de Marisa soa atrás de nós. -- O que houve? – pergunta notando o clima.

–- Maggie fora sequestrada... – digo.

–- Oh meu Deus! – grita Carrie.

–- Tem certeza? Ela não está fazendo cena por que Carrie teve o bebê? – pergunta Marisa.

–- Por que só pensa o pior da sua filha?! Ela nem sabe que Carrie deu a luz. – exalto.

–- Não vamos nos preocupar com isso agora. Provavelmente, os sequestradores ligaram para pedir resgate. – diz Marisa.

Impressionante como ela se preocupa com a filha.

–- Mãe, dessa vez não. Isso é realmente sério. – diz Carrie.

Parece que ser mãe fez bem a ela!

–- Eu não vou ficar aqui esperando, vou procura-la. – digo.

–- Eu vou com você! – diz Carrie me surpreendendo.

–- Mas e o bebê? – pergunta Marisa.

–- Ele está sobre cuidado das enfermeiras. – responde Carrie.

Marisa parece assustada com a reação de Carrie.

PVD MAGGIE

Ele se negou a me dar água ou comida. Tinha apertado às amarras e acertado alguns socos em meu corpo vingando tudo pela minha mãe. Capanga miserável! Eu sentia o gosto de sangue em minha boca e sentia meus olhos querendo se fechar...

–- Não feche os olhos, vadia! Ainda não está na sua hora... – grita forçando-me abrir os olhos.

–- Por favor, por favor, pare... – imploro.

–- Só quando sua mãezinha mandar. – debocha.

–- Quanto ela te pagou para isso? Eu posso pagar o dobro, mas me solta. – peço.

–- Sabe, se eu tivesse uma mãe dessas, eu não hesitaria em meter bala na testa dela. – ignora-me.

Fecho os olhos novamente e ele bufa irritado, chutando minha perna.

PVD MAX

–- Por que está me ajudando? – pergunto para garota sentando ao meu lado no carro.

–- Dar á luz me fez ver o que realmente é sentimento. Maggie é minha irmã, querendo ou não e apesar dela ter me tirado a galinha dos ovos de ouros, eu ainda tive tempo de ganhar de presente meu pequeno ovinho, que me fez ver oque é amar... – responde sem fitar-me.

Estamos no estacionamento do hospital, dentro do meu carro.

–- Lá está ela! – diz a garota logo em seguida.

E então vejo Marisa deixando o hospital olhando para os quatro cantos e adentrando seu carro.

–- Siga-a. – diz Carrie.

–- Acha mesmo que ela tem haver com isso? – pergunto.

–- Sim. E agora ande logo! – responde.

Ligo o motor do veiculo e sigo o carro da mulher.

***

Ela entra em uma estrada de chão, rodeada de somente mata. Espero ela se afastar um pouco antes de segui-la para ela não notar. E então ela para o carro em frente a um galpão abandonado e velho. Desce do carro e olha em volta. Paro atrás das arvores e desço juntamente com Carrie. Marisa bate na porta velha e um homem forte abre, ela adentra o espaço e fecha a porta.

–- Vamos! – chama Carrie se aproximando do local.

PVD MAGGIE

–- Então queridinha... Com sede? – pergunta minha mãe derramando toda água no chão.

–- Por favor... – imploro.

–- Você nunca mais verá o sol nascer, baby! – diz chamando o homem com o dedo.

O homem se aproxima e retira da cintura, uma arma.

–- Pena que não conhecerá seu sobrinho. É a coisa mais linda e vai ser a coisa mais rica desse mundo. Assim que Carrie pegar de vez o Max... – sorri sarcástica.

Olho-a decepcionada e amedrontada. O homem aponta a arma para mim e sorri.

–- Faça o que tem de fazer... – diz minha mãe.

O homem assente e destrava a arma.

PVD MAX

–- A policia já está chegando! – diz Carrie.

–- Eu não vou conseguir segurar... Ele vai mata-la! – respondo ofegante vendo por um buraco na parede o homem apontar a arma para Maggie que está toda machucada.

–- Não vai não... – Carrie diz apontando para as viaturas que chegam acionadas.

PVD MAGGIE

–- DROGA! – grita minha mãe quando ouve as sirenes.

–- Vamos sair daqui... – diz o homem.

–- ABAIXE ESSA ARMA! – vejo os policiais adentrando o espaço juntamente com Max e Carrie.

–- Eu to fora! – grita o homem jogando a arma no chão e correndo para os fundos do espaço.

–- Pegue ele! – grita um policial para outros que vão atrás do mesmo.

–- Sr. Marisa você está presa! Mãos para cabeça. – diz o policial.

Meu peito se enche de alegria. Estou livre! Vejo Max se aproximar devagar, mas antes dele chegar até mim. Vejo minha mãe sorri, se abaixar e pegar a arma nas mãos.

–- Não fiz isso tudo para acabar assim... – diz antes de atirar.

–- NÃO! – grita Max.

E então minha vista se embaça e meu peito dói. Sinto-me tonta e caio com cadeira e tudo no chão. E a ultima coisa que vi antes de fechar os olhos fora o sorriso da minha mãe, sorriso de vá para o inferno filhinha!

(...)A esperança seria a maior das forças humanas, se não existisse o desespero. - Max Thompson.


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