O Chefe Da Minha Mãe escrita por Giolopes


Capítulo 33
Sucuri x Centopeia!




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–- Marisa? – digo assim que consigo enxergar quem é a mulher. – O que faz aqui?

–- O que?! Não me chama mais de mãe? – pergunta fingindo ofensa.

–- Não acha que ficaria muito estranho eu chamar minha funcionaria de mãe?! – debocho.

–- Eu deveria ter lhe dado uma lição enquanto ainda podia... – ameaça.

–- Deixe de rodeios. Por que mandou chamar-me? – pergunto.

–- Vim defender os direitos da minha filha. – sorri irônica. – Ora Maggie, nós duas sabemos que assim que Max ver o filho dele pela primeira vez e ver como se parece com ele, fruto de um noivado feliz com sua irmã, você deixará de fazer diferença... – fingi cara de triste.

–- Você consegue ser mais falsa que Carrie. É como dizem que por trás de um aprendiz de jiboia sempre há uma sucuri... – sorrio debochada.

–- Pena que você se tornou somente uma centopeia... – rebate.

–- Pena que Max prefere as centopeias... – pisco.

No mesmo momento o sinal soa pelos corredores e ameaço sair do banheiro. Ela segura meu braço violentamente e me faz encara-la.

–- Estou avisando Maggie Bernard, se não sair do caminho, passaremos por cima de você. – bufa.

Puxo meu braço e passo as mãos pelos cabelos.

–- Para você... – sorrio. – É Sra. Thompson! – saiu do banheiro.

***

Não deveria, mas não consigo. Ela tende em me atingir. Quando lembro de que ela é minha mãe e que é o sangue dela que corre em minhas veias, que foi ela que precisou de aparo numa cama de hospital enquanto me dava à luz. Cutuco com o garfo, a comida em minha frente e ouço um pigarreio ao meu lado...

–- Está tudo bem? – pergunta Max.

–- Sim... – sorrio falso.

–- O combinado era sem mentiras, lembra?! – diz.

Suspiro e assinto.

–- Minha mãe esteve no colégio hoje... – digo.

–- O que ela foi fazer lá? – pergunta.

–- O de sempre. – largo o garfo. – Vangloriar a filhinha favorita e me ofender...

–- Mag, não a deixe te abater... – pedi.

Assinto querendo acabar com o assunto e me levanto da mesa, subindo para o quarto.

Naquela noite. Eu não fui uma boa esposa para Max, dormi sem encara-lo muito. As palavras de minha mãe se repitam em minha mente - você deixará de fazer diferença – por mais que eu acreditasse que isso fosse mentira dela, ela tinha conseguido o que queria... Atingir-me!

Dois Meses Depois

As coisas pareciam está melhorando, o que para mim era estranho. Carrie completando seus sete meses de gravidez, estava os dois meses inteiros sem aprontar absolutamente nada e minha mãe não me procurou durante todo esse tempo, só a via na empresa de relance. Max e eu estávamos bens casados e meus amigos continuavam na mesma, só havia mudado o fato de Jamie ter descoberto sobre a noite que Austin teve com Isabelle, mais como ela estava totalmente enganada, ele nem se importou e deu graças a Deus por ela está se interessando em outras pessoas.

Como eu disse que eu e Max estávamos bens. Nesse momento ele havia acabado de acordar e fez o trabalho de me acordar também com seus beijos em meu pescoço...

–- Quanta energia para uma manhã fria... – resmungo entre o beijo.

–- Eu quero você! – diz bastante rouco e sexy.

Sorrio e mordo os lábios. Ele sela nossos lábios em um beijo urgente, desesperado e quente. Tiro sua camisa e ele em resposta tira toda minha roupa.

–- Quero logo você rápido. – sussurra.

Então lá estava eu, totalmente pelada, deitada na cama indefesa, com ele me devorando com os olhos e um olhar que misturava desejo e perversão. Enquanto olha, ele tira o resto de sua roupa, até ficar pelado. Aquela sensação, aquele olhar… Eu estava começando a perceber que ele tinha algo oculto na cabeça, alguma ideia safada que eu mal podia esperar pra ver. Tudo que conseguia pensar era ele em cima de mim na cama, pressionando o corpo sob o meu, me possuindo.

Sobe em cima de mim, e percebo todo o seu corpo em contato com o meu principalmente seu tórax sob meus seios, pressionando firmemente. Com as duas mãos, ele pega em volta do meu pescoço e queixo, direcionando meu rosto e meu olhar para ele. Aquele olhar… Estava me deixando maluca… E molhada. Sinto-o me rasgando, abro as pernas o máximo que posso. Ali estava ele, me penetrando forte e fundo, num movimento ritmado, nem muito forte, nem muito devagar. Sinto todo ele dentro de mim, entrando e saindo, sem absolutamente nenhum desconforto.

Eu o viro na cama, ficando por cima. Eu começo descendo os meus beijos para o seu pescoço, chupo bastante aquela área sensível. Eu começo a descer os meus beijos, pelo seu tórax e abdômen, arranho levemente seu abdômen sarado antes de começar a passar a língua por ele todo. Pego o seu membro com as minhas mãos e aperto ele de leve, fazendo-o gemer.

–- Mag... – geme.

Começo a fazer movimentos de vai e vem com a mão. Ele contrai o abdômen e começa a apertar os lençóis e então o abocanho. Sem paciência e tremendo de prazer ele me puxa para cima, me fazendo sentar sobre seu membro e encaixar minha intimidade no mesmo. Ele coloca suas mãos no meu quadril, me dando impulso e geme o meu nome.

P.O.V MAX

É muito melhor vim trabalhar depois de ter uma manhã louca com sua esposa gostosa e linda. Ainda fico vendo seus lábios sendo pressionados numa combustão de prazer, seus olhos azuis escondidos por estarem fechados e seus seios pulando enquanto ela senta sobre mim. Meus pensamentos voltam aos papeis em minha mesa quando ouço uma batida na porta e logo depois Marisa entrando em minha sala, desesperada...

–- É um pouco cedo... – ela arfa. – Mais Carrie, entrou em trabalho de parto! – diz.

Levanto-me assustado e corro até ela.

–- Onde ela está? – pergunto desesperado.

–- No elevador... – responde.

Saiu da sala correndo e vou até o elevador, onde Carrie está sentada ao chão, escorrendo uma agua por suas pernas e gritando de dor. Desesperado pego ela em meus braços e aperto o botão do elevador...

–- Marisa venha comigo! – digo.

Ela assente, aflita e corre para dentro do elevador antes que as portas se fechem...

***

Eu estava realmente sentindo pena da Carrie, pelo estado dramático dela. Nosso filho nasceria de sete meses. O médico pedia para ela empurrar e dizia que já podia ver a cabeça do bebê. Marisa havia ido a casa pegar tudo necessário para o bebê e Carrie. Enquanto a mesma apertava minha mão e gritava fazendo força...

–- Carrie respire... – peço. – Você consegue!

Ela me escuta e providencia uma respiração cachorrinho. Toma folego e empurra mais vezes...

Logo o choro escoa pelo quarto, me dando a visão de uma coisinha tão pequena e ensanguentada, ao mesmo tempo tão linda e inocente... Carrie sorri para mim e aperta ainda mais minha mão, aliviada.

POV MAGGIE

As portas do elevador se abrem e o silencio toma conta da minha casa. Olho em volta e está tudo escuro.

–- Júlia? Max? – chamo.

Sem resposta vou até a cozinha. Está vazia. Um barulho escoa no andar de cima e vou até o mesmo. Olho nos quartos de hospedes e nada. Abro a porta do meu quarto e jogo a bolsa no chão. Mãos me agarram com força ao mesmo tempo em que um pano recobre meu nariz e tudo se apaga...

***

Meu subconsciente grita e meus olhos se abrem com dificuldade. Meu corpo doe e minha cabeça também, eu me sinto confusa e levemente tonta. Olho em volta e vejo paredes velhas, misturadas às teias de aranhas, uma cama velha e quebrada, uma mesa grande e empoeirada. Onde estou? O que estou fazendo aqui? Como vim parar aqui?

–- Eu te disse que se não saísse do meu caminho, eu passaria por cima... – uma voz soa e uma silhueta aparece em minha frente.

(...) Nunca ouviu falar sobre a lei do mais forte, querida?
Acho que isso funciona quando o assunto
é uma sucuri
e uma centopeia. - Marisa Bernard.


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