O Chefe Da Minha Mãe escrita por Giolopes


Capítulo 35
The End...


Notas iniciais do capítulo

Bom, gente chegamos ao fim da Fanfic. Mais não fiquem tristes!
Beijos



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Abro os olhos e fito o teto branco. Minha cabeça dói de tão confusa. Respiro fundo e sinto uma pontada em meu peito. Solto um muxoxo e ouço um barulho ao meu lado. Giro a cabeça e lá está Max, me olhando aliviado e preocupado. Ele se levanta da poltrona onde está sentado e vem até mim, sorrindo. Pega minha mão e beija...

– Como se senti? – pergunta. Como eu senti falta de sua voz!

– Vou sobreviver... – sorrio. – O que aconteceu?

– Não se lembra de nada? – pergunta.

E então algumas coisas voltam como uma bomba. Silêncio, minha mãe, galpão abandonado, aquele homem me torturando, arma, Max, Carrie, tiro e os malditos olhos satisfeitos de Marisa.

– Está tudo muito bagunçado... – digo. – Marisa? – pergunto.

– Presa! – responde.

– Meu peito dói bastante... – reclamo.

– É por que você tomou um tiro, tivemos sorte que não atingiu nenhum órgão seu. – diz.

– Parece que vai ter que me aturar mais um pouquinho. – brinco.

– Com prazer! – sorri depositando um selinho em meus lábios. – Há alguém que quer se desculpar contigo. – informa.

– Quem? – pergunto.

Ele pede calma com a mão e abre a porta do quarto, coloca a cabeça do lado de fora e depois volta. Ela adentra o quarto, sorrindo e linda como sempre. Carrie?

– Escolhi um péssimo momento para me redimir, não é? – diz.

Max nos deixa á sós. Ela se aproxima.

– Mag, eu não espero que me perdoe por tudo que fiz. Mas, vou tenta assim mesmo. – sorri. – Bom... Eu deveria me comportar como a irmã mais velha e querer seu melhor sempre. Mais não foi isso que fiz! Eu me perdi completamente quando vi que eu não era tão perfeita assim, que eu não era tudo que eu imaginava e mais ainda que eu pudesse ser trocada por minha irmãzinha. – seus olhos se enchem de lagrimas. – A minha ambição acabou comigo, a minha fome por dinheiro, por luxo, por comando. Eu não deveria ter feito tudo isso contigo, deveria ter te protegido da nossa mãe e ter evitado tudo isso! – ela limpa a lagrima que escorre. – Ser mãe me deu noção do que realmente importa na vida. Que é viver... – funga. – Viver sem limites e sem se preocupar com o quanto de dinheiro outra pessoa tem, se preocupar em conquistar o seu próprio futuro. – segura minha mão me fazendo chorar. – Me perdoa... – pede.

Eu respiro fundo e sorrio.

– Sabe Carrie, eu sempre senti falta da minha irmã mais velha. É claro que te perdoo. – digo.

Ela sorri enxugando as lagrimas e me abraça.

(...)

Havia se passado uma semana desde tudo. Meus amigos me paparicavam como nunca. E eu descobrira que finalmente Austin e Isa estavam se acertando. Frida e Jamie comemoravam seus cinco meses de namoro. Eu havia conhecido meu sobrinho, que era a coisa mais linda do mundo. Os olhos de Max e o nariz de Carrie. Eu estava me recuperando bem do tiro que havia levado, mais havia uma coisa que eu queria muito fazer...

O taxista estaciona em frente à delegacia criminal de Paris e desço. Pago ao motorista e caminho para dentro do espaço.

– Posso ajuda-la? – pergunta o delegado assim que adentro sua sala.

– Gostaria de visitar Marisa Bernard. – digo.

– E quem seria a senhorita? – pergunta.

– O motivo de ela estar presa...

Ele assente e pede para que um policial me leve até a sala privada de visitas. Sento-me na cadeira, esperando-a e enfim ela surge na porta. Vestida num macacão laranja e com as mãos algemadas.

– Ora, ora... – sorri. – Vejo que não fiz meu trabalho bem feito.

– Pois é. – sorrio de volta, - Não conseguiu acabar comigo, mamãe! – debocho.

– Prometo que na próxima eu capricho... – ironiza.

– Vamos direto ao ponto... – suspiro. – Diga-me qual o real motivo por ter feito tudo aquilo comigo.

Ela arqueia as sobrancelhas e sorri.

– E o que acha que seria o real motivo, querida?

– Não sei... Diga-me. – sorrio cínica.

– Ok. Eu só queria acabar contigo e fazer Carrie achar que ficaria com Max... – responde.

– E ela ficaria? – pergunto.

– Só se fosse no mundo dos mortos. – diz sorrindo e me assustando.

– O que quer dizer com isso? – pergunto.

– Eu iria acabar com Carrie também. Eu sou a pessoa que merece ficar com Max! – diz.

O que?! Ela era apaixonada pelo Max?

– Impressionada, bebê. – ironiza. – Pois veja o quanto uma mulher vai por amor...

– Você é uma psicopata. – grito.

– Está no sangue da família, querida. Logo será como eu.

– Eu nunca serei como você. – me levanto.

– Maggie... – chama-me. – Reze para eu não sair daqui... – diz. – Ao contrario, acabarei contigo.

Dito isso, me aproximo dela e balanço a cabeça tentando negar minha ação. Minha mão se levanta num impulso e alcança seu rosto num tapa.

(...)

Um ano depois.

GRAVIDA? – grita Max.

– Sim... – sorrio.

– Oh Maggie. Você não poderia me dar coisa melhor... –me pega nos braços e me gira no ar.

– Eu te amo... – digo assim que estou no chão.

– Eu te amo! – responde selando nossos lábios.

– Eu também amo vocês... – brinca Carrie com Martin no colo.

Nove meses depois.

– Vamos Maggie, você consegue... – diz meu pai.

Faço força e respiro fundo. Max não conseguira chegar ainda, então meu pai entrou comigo de companhia.

– Vamos lá garota... – diz o médico.

Sinto como se eu estivesse me rasgando inteira e enfim sinto o alivio...

PVD MAX

– Onde está a Maggie? – pergunto para Frida que está na recepção do hospital.

– Lá dentro... – responde apontando para porta final do corredor.

Corro em direção à mesma, desesperado e escuto a coisa mais bonita do mundo. O choro do fruto do meu amor com Maggie. Mas, uma vez eu estava sendo pai...

(...) E daqui para frente, seremos felizes para sempre! - Max Thompson.


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