O Chefe Da Minha Mãe escrita por Giolopes
__ Peça desculpas por ontem, Maggie... – ordenou minha mãe depois de alguns minutos que estávamos sentadas á mesa, tomando café caladas, mirei a garota ao meu lado, ela sorria contente, feliz por achar que seria o momento crucial para me humilhar.
__ Lamento, mas esperará por minhas desculpas, sentada, pois em pé cansará! – respondi pegando minha bolsa no chão e me retirando dali, pensei está livre de humilhação, mas vi movimentos atrás de mim e me virei encarando minha mãe com uma expressão tenebrosa.
__ Eu ainda sou sua mãe e ainda sou responsável por você, você ainda é sustentada por mim e mora em minha casa, me deve respeito, á mim e a sua irmã. – cuspiu na minha cara o quanto eu era dependente dela e da porcaria de vida que ela me proporcionava.
__Deixe-a, mamãe. Ela é uma, mal agradecida! – se intrometeu Carrie.
__ Cala boca, mal amada! – rebati tocando em seu ponto fraco, ela correu para cima de mim, mas fora impedida por minha/nossa mãe.
__ PAREM! – ordenou.
__ MAGGIE... DESCULPAS AGORA! – tornou ordenar.
__ Espere sentada junto com Carrie. – respondi saindo de casa e batendo a porta com força.
Sinto que o mundo está desabando na minha cabeça e essa sensação é uma das piores possíveis. Ai você respira fundo por que sabe que se cair uma lagrima, não vai parar de chorar!
***
__ MAGGIE... – o grito do Austin me fez despertar do ponto fixo no chão e dos pensamentos terríveis, tipo “sumir ou me matar”, eu precisava ficar longe de tudo e de todos. Fitei os rostos em minha frente, todos eles me encaravam preocupados.
__ Oi... – respondi e sorri fraco.
__ Você não disse nada o dia todo! – informou Jamie sentando-se ao meu lado e alisando meu cabelo, sorri para ele na esperança de fazê-lo mudar a expressão de seu rosto e ele retribuiu.
__ Chegamos á achar que tinha ficado muda. – completou Austin tentando cortar o clima tenso como sempre e rimos divertidos.
__ Pensar agora é pecado? – perguntei irônica.
__ Para você sim, amiga! – respondeu Frida sorrindo, era verdade eu nunca gostava de pensar.
__ Vocês são uns chatos, sabia?! – ironizei.
__ Também te amamos, agora vamos para aula! – disse Frida por todos.
__ Vão vocês na frente. – pediu Jamie e eles obedeceram.
__ Que foi? – perguntei me virando em sua direção.
__ Eu que pergunto... – rebateu.
__ Briguei com minha mãe, dei uma tapa em minha irmã e estou quase expulsa de casa. – comecei falando e vi o olhar do garoto mudar para assustado.
__ Se quiser, pode vim morar comigo! – brincou para descontrair.
__ Pensarei na ideia com carinho. – respondi me aproximando dele, sua mão tocou meu rosto me puxando para um beijo calmo e delicioso, sua língua traçou toda minha boca e quando o ar já se faltava, nos afastamos e fomos para sala.
***
Finalmente, as aulas acabaram e era hora de ir para casa! Eu poderia dizer isso se fosse bem vinda em minha casa, Frida foi embora juntamente com Austin e Jamie insistiu em me dar um carona, mas eu queria caminhar um pouco e refletir, então ele respeitou minha decisão e foi embora me deixando sozinha no portão da faculdade...
“Ocupado?” – Maggie.
“Para você, nunca!” – Max.
“Topa sumir comigo?” – Maggie.
“Oque você não me pedi meiga que não faço apaixonado.” – Max.
“Te espero em frente á minha casa.” – Maggie.
O que você não me pede meiga que não faço apaixonado?! Isso foi uma cantada?!
Caminhei em passos lentos até minha casa, entrei na mesma e coloquei algumas roupas na bolsa, não sabia muito bem oque faria mais me deu vontade de pegar roupas, tomei um banho rápido e vesti uma roupa quentinha, estava um pouco mais frio que o normal de Paris. Arrumei os cabelos, retoquei a maquiagem, calcei os coturnos, peguei minha bolsa, meu celular e sai de casa, encontrei Max trancando o carro...
__ Destranca... – falei sorrindo e ele me olhou de um modo galanteador, de cima á baixo, sorriu malicioso e destrancou me dando acesso á entrar e depois entrou também.
__ Para onde quer sumir? – perguntou assim que pôs o cinto de segurança e deu partida no carro.
__ Por que não me leva para conhecer sua casa? – perguntei e ele me olhou assustado, sorri debochada e ele assentiu mesmo surpreso.
Observava cada detalhe, cada paisagem que passava pelo vidro de seu carro, ele ficava tão lindo focado em algo, minha mão involuntariamente seguiu para seus cabelos e comecei acaricia-los, ele me olhou de relance e sorriu meigo, não tirei minha mão, deixei com que os carinhos acontecessem até chegarmos a sua casa, seus cabelos eram tão macios e lisos...
***
__ Essa é minha casa! – ele disse assim que terminou de me mostrar cada enorme cômodo, sem contar com a entrada da casa que era uma arraso, era uma mansão, eu estava perplexa.
__ Você mora aqui sozinho? – perguntei rodando o olhar pelo teto com um lustre enorme e lindo, eu me sentia numa dessas mansões de filmes.
__ Sim. – respondeu folgando sua gravata.
__ Quer beber algo? – perguntou indo até uma mesa com diversas garrafas de bebidas.
__ Está oferecendo bebida alcoólica á uma de menor. – respondi sorrindo.
__ Hoje você é maior de idade! – anunciou servindo-me uísque.
__ Não se esqueceu de me mostrar um cômodo? – perguntei assim que beberiquei do uísque.
__ Não. – respondeu retirando o terno e desabotoando os botões das mangas de sua camisa.
__ E onde dorme? – perguntei sorrindo debochada.
__ Quer conhecer meu quaro, querida Hudson? –perguntou malicioso.
__ Quero, querido Thompson! – respondi sorrindo e depois virei o copo de bebida na garganta.
__ Venha! – disse ele pegando minha mão e me puxando escadas á cima. Paramos em frente a porta do ultimo corredor e ele abriu dando-me visão de um quarto enorme, bem decorado, parecia que ele amava azul marinho, sua cama era enorme, cabia quatro de mim nela.
__ Caralho! – eu disse impressionada com tanto glamour e tanto refino, enquanto ele abria as cortinas das janelas, me dando visão de toda Paris e principalmente da torre Eiffel. Era lindo.
__ Gostou? – perguntou sorrindo e se sentando á cama.
__ Eu amei! – respondi me sentando ao seu lado.
Por um instante nossos olhos se encontraram e nos mantemos em silêncio, podia se ouvir nossas respirações ofegantes e descompensadas, até que ele quebrou todo o silêncio:
__ Falei com a Carrie! – disse e o encarei surpresa.
__ E? – perguntei.
__ Ela me contou da briga de vocês e da situação em sua casa. Quero que saiba que se quiser e precisar, pode vim morar comigo, vou gostar da sua companhia! – ele disse de modo meigo, eu odiava tanto esse garoto e agora nem sei mais oque sinto por ele.
__ Obrigada! – respondi olhando para meus pés.
__ Sobre o casamento... Ela usou bastante seu talento em atriz e fez seu drama, mas pedi meu tempo e ela meio que aceitou. – continuou, voltei a olha-lo e sorri com “talento em atriz”.
__ Um tempo? – perguntei.
__ É. Só para vê se consigo conquistar uma bela jovem que me conquistou, creio que sem querer, mas que conseguiu. – respondeu sorrindo e se levantando.
__ E quem seria a donzela que conquistara o coraçãozinho do Thompson? – perguntei sorrindo debochada e me levantando também, ele estava de costas para mim e não podia vê que por mais que sorrisse, não tinha gostado de saber que ele estava apaixonado por outra e eu não entendia isso em mim. E ele se virou com a expressão séria e nossos olhares se encontraram.
__ Quer mesmo saber? – perguntou e assenti.
Num ato totalmente inesperado, sua mão seguiu para minha nuca e a outra para minha cintura e meu corpo fora colado ao seu, nossos lábios foram selados em um beijo calmo, delicado e delicioso, sua mão seguiu de minha cintura para minhas costas, me colando mais ainda á ele, minha mão tocou sua nuca e a outra também envolveu suas costas, sua língua invadiu minha boca deixando tudo mais intenso e maravilhoso, meu corpo amoleceu e senti um desejo queimar dentro de mim, estava ficando realmente quente ali.
__ I-isso responde sua pergunta? – perguntou ofegante assim que descolamos nossas bocas, eu estava surpresa com tudo e em como ele beijava bem, engoli em seco e assenti sedenta de desejo, mordi o lábio inferior e sem esperar novamente fui puxada, colando novamente nossas bocas.
Não sei como, mais ele fechou a porta e caminhamos em passos lentos, aos poucos senti meu corpo ser deitado delicadamente sobre a cama e seu corpo se posicionar sobre o meu de modo com que não me machucasse, tudo isso sem descolar nossas bocas. Senti um volume pressionado contra minhas pernas e nossas bocas se separaram, ele seguiu para meu pescoço, depositando beijos quentes, mordidas no lóbulo de minha orelha, até que ele parou e me olhou preocupado.
__ Estamos indo longe demais. Acho melhor descermos! – disse tentando se levantar, mas não sei por que e nem que se passava em minha mente, que o segurei pela gola de sua camisa e puxei novamente, joguei-o na cama e sentei-me em cima de seu corpo beijando seu pescoço.
__ Maggie... Desse jeito não vou conseguir me controlar... – disse ofegante.
__ Não se controle! – respondi beijando seu lábio inferior e arrancando um gemido seu.
Senti meu corpo sendo, levantado aos poucos, suas mãos seguraram abaixo de minha bunda, envolvi minhas pernas em sua cintura e fui prensada na parede, ele arrastou meus cabelos e beijou meu pescoço, desceu os beijos até perto dos meus seios ainda cobertos, ele me sentou na cama e me ajudou a retirar minha blusa, desabotoei cada botão de sua camisa e observei sua barriga definida junto com seu peitoral de dar inveja.
Ele me deitou na cama e ficou por cima novamente, apertou meus seios por cima do tecido do sutiã, de modo sensual e apalpou minhas costas procurando o fecho, assim que achou, ele abriu deixando meus pequenos seios á mostra, sua boca sugou um deles enquanto sua mão acariciava o outro, eu já explodia de desejo e ele também, podia ver por sua calça.
Suas mãos seguiram para o cós de minha calça, abrindo o botão e o zíper, ele puxou a mesma me deixando apenas de calcinha e me levantei fazendo o mesmo com ele, sua ereção estava prestes a pular da cueca. Ele desceu seus beijos pela minha barriga, minha virilha e assim que retirou minha calcinha, sugou e beijou minha intimidade, eu chegaria ao ápice sem muito trabalho.
Ele pegou uma camisinha na gaveta da cômoda, retirou à cueca deixando á mostra sua ereção alterada e pronta para uso, vestiu a camisinha em seu membro e se deitou sobre meu corpo.
__ Se doer, você pede para eu parar, ok? – perguntou em sussurro em meu ouvido enquanto posicionava seu membro em minha intimidade.
__ Como sabe que e... – ele me interrompera.
__ Não é difícil saber que você é virgem, fico feliz em ser o primeiro! – disse e mordeu meu lábio, logo aprofundou num beijo e senti aos poucos ele entrando em mim, devagar e dolorosamente, mas continuava a ser bom.
Quando finalmente me senti rompida, ele estava totalmente dentro de mim, esperou uns minutos até eu me acostumar com a sensação e depois começou movimentos lentos e carinhosos, ele não jogava peso nenhum para cima de mim, beijava minha boca de forma selvagem, assim que sua língua invadiu meu corpo, suas estocadas começaram a acelerar, meu corpo estava em êxtase de prazer e não é difícil vê que o dele também, minhas unhas encravadas e suas costas enquanto eu me preocupava em morder seu pescoço, nossos gemidos sincronizados e nossas respirações ofegantes. Seu corpo cairá ao meu lado na cama, nós dois ambos suados, ofegantes e satisfeitos.
Levantei a cabeça para encara-lo e o vi sorrindo para mim, sua mão alisou meu rosto e com a outra ele puxara o cobertor nos cobrindo e depois me abraçou depositando um beijo em minha testa, eu me aconcheguei em seu peito e fechei os olhos. E que se foda a vida lá fora!
***
Abri os olhos sentindo a brisa tocar meu corpo, o cheiro do café de Paris ainda mais forte em meu nariz, um sol radiante entrar pela janela e um lado vazio da cama. Levantei-me procurando vestígio dele pelo quarto, alcancei sua camisa no chão e vesti, sai do quarto, perdida naquela enorme casa e dei de cara com uma mulher não muito velha e nem nova, aparentava seus quarenta anos e vestia um uniforme de empregada.
__ Com licença, pode me informar onde está o Max? – perguntei para a moça que me olhou estranho e depois assentiu.
__ Na cozinha. – respondeu e sorri como agradecimento.
__ Se me permite perguntar, quem é a senhorita? – perguntou, oh meu deus, ela deve está acostumada em ver Carrie aqui e com esses trajes.
__ Isso não lhe desrespeita, Maria! – eu ia responder, só não sabia oque, até Max responder por mim e de maneira bem grossa, ela assentiu sem graça e me olhou ainda estranho.
__ Me desculpe senhor. Mas estou acostumada a receber somente sua noiva! – disse.
__ Deve receber quem eu desejar trazer aqui. Só faça seu trabalho! – ele disse e ela assentiu sumindo no corredor, ele me olhou de cima á baixo e sorriu fraco.
__ Isso te trará grandes problemas, não? – perguntei vendo ele se aproximar, estava vestido somente em uma calça moletom escura e uma camiseta branca.
__ Nada que eu não possa resolver! – respondeu e depositou um selinho em meus lábios, pegou minha mão e me levou para cozinha.
__ Nossa! – falei assim que vi uma enorme mesa arrumada com varias comidas.
__ Mandei preparar enquanto você dormia. – disse me ajudando a sentar-me em uma cadeira e depois se sentando em outro de frente para a minha.
__ Meus pais devem está loucos... – falei assim que notei que havia dormido fora e não tinha avisado nada, ele sorriu e ao mesmo tempo assentiu.
__ Pelo menos, cumpriu sua meta. Sumiu por algumas horas! – disse me olhando meigo e assenti, suspirei pensando que minha rotina teria que voltar.
__ Tenho que ir para o colégio. – anunciei me levantando da mesa.
__ Tudo bem. Eu te levo. – disse se levantando e fomos para o quarto.
***
“Eu dormir em sua casa, ok?” – MAGGIE.
“Ok. Mais espera ai, onde você dormiu?” – FRIDA.
“Longa historia. Conto-te quando chegar.” – MAGGIE.
Eu já estava pronta, só esperava pelo Max em seu quarto, pensava em como teria que enfrentar meus pais e a bomba que eles jogariam sobre mim assim que adentrasse a porta daquela casa. Vi o rapaz sair do banheiro todo arrumado e seguimos para seu carro, era impressão minha, ou ele amava andar de mãos dadas?! Adentramos seu veiculo e em um piscar de olho estávamos no portão da universidade, ele desligou o motor e me fitou estranho.
__ Tchau. – eu disse dando um beijo em sua bochecha e abrindo a porta, mas senti seu braço me segurar e fui forçada á olha-lo.
__ Sobre não desistir de conquista-la, eu falei sério. Proporcionou-me a melhor noite da minha vida, Maggie Bernard. – disse se aproximando de meu rosto, segurando minha nuca e beijando meus lábios. Assim que nos separamos, eu não disse mais nada e simplesmente sai do veiculo entrando em minha universidade, sem olhar para trás.
***
__ Jamie? – chamei assim que o vi na porta da sala, ele não entrara parecia esperando alguém, concentrado em um ponto inexistente no chão, me fitou de forma aliviada e correu para me abraçar, retribui sem entender muito.
__ Nunca mais suma desse jeito. – ordenou segurando meu rosto com as duas mãos e depositando um beijo totalmente inesperado em meus lábios.
__ Jamie... Do que está falando? – perguntei o afastando, confusa.
__ Sua mãe me procurou ontem á noite, ela pensara que você estava comigo, não sabia onde você estava ela estava desesperada e acabou me deixando também, liguei para Frida e perguntei se ela sabia de você, mas ela não sabia e muito menos o Austin. Onde estava, Mag? – ele disse sem parar um minuto para respirar, arregalei os olhos ao lembra-me de onde estava, suspirei preocupada e engoli em seco antes de inventar uma bela mentira.
__ Por ai... Andando e procurando esquecer os problemas. – menti feio, mais bem feio mesmo.
__ Eu disse para me ligar se precisasse de algo, podia ter ido te buscar. – ele disse, seu tom protetor era fofo, ele se preocupava realmente comigo e enquanto ele morria de preocupação, eu me deitava com o noivo de minha irmã, um sentimento de culpa me possuía.
__ Eu só precisava ficar sozinha. – disse de cabeça baixa, por mais cruel eu não conseguia me arrepender do que fiz noite passada.
__ Está tudo bem? – perguntou levantando meu rosto sorri falso e assenti o abraçando apertado.
__ Ai está à fujona! – a voz do Austin chamou nossa atenção, ele vinha até nós juntamente com Frida que sorria tipo “me conta tudo logo, ou me mato de curiosidade”.
__ Ai está o sem noção! – rebati sorrindo e o abraçando assim que ele se aproximou só que simplesmente fui puxada pela minha cara amiga para longe dali, com a desculpa de “vamos ao banheiro comigo”.
***
__ Desembucha! – ordenou minha amiga assim que chegamos ao banheiro.
__ Transei com o Max... – disse rápido e seus olhos se arregalaram no mesmo momento.
__ Max, seu cunhado, noivo da sua irmã? – perguntou impressionada.
__ Sim... – resmunguei. No mesmo instante ouvi uma porta de uma cabine do banheiro se abrir e de lá revelando uma Isabella sorridente e com a cara sapeca.
__ Jamie adorará saber disso, não acha? – perguntou irônica, meus olhos e os de Frida a encararam de modo assustado e preocupados.
Agora estava tudo acabado, quem eu menos queria que soubesse iria saber e com certeza nunca iria me perdoar. Do nada me bateu um medo, sem mais nem menos. Esse medo apertou no meu coração o deixando pequeno demais.
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