P.O.V. Elijah.

A família Cullen é uma família de verdade. Eles são um exemplo pra mim.

–Obrigado.

–Disponha.

Isso é estranho saber que tem duas pessoas na minha cabeça. Renesmee e seu pai.

–Na verdade, o meu pai não consegue ler seus pensamentos.

–Porque não?

–O dom dele não é potente o suficiente pra penetrar na mente de um original.

–Soube que você é metade bruxa. Verdade?

–Verdade.

–Eu não sabia disso não.

–Pois é querido, antes de você me transformar eu era uma bruxa.

–E não é mais?

–Não. Ou você é vampiro ou é bruxo nunca ambos.

–Mas, eu sou as duas coisas.

–Porque será?

–Acho que porque eu não fui transformada. Eu sou fruto de uma relação entre uma bruxa e um vampiro daí acabei pegando ambos os poderes.

–É uma interessante teoria meu bem.

–Obrigado vovô.

–Disponha.

Os olhos das meninas se perderam.

–Os Volturi estão vindo atrás da Ness.

–Porque?

–Querem que você entre pra guarda. Aro já sabe sobre seus dons.

–Ele que se dane. Não vou fazer parte daquela gangue.

–Vamos amar e apoiar você não importa o que decida.

–Eu sei mamãe.

Os tais Volturi eram muito esquisitos. Tinham olhos vermelhos como demônios. Os deles não mudavam como os meus eram assim constantemente e as roupas eram estranhas pra dizer o mínimo.

–Vejo que temos mais um integrante no seu clã Carslile.

–Eu sou Elijah Mikaelson e sou um original.

–Um original?

–Eu e meus irmãos somos os primeiros vampiros do mundo.

–Interessante.

–Voltem pra casa. Não estou a fim de servir a um assassino.

–Você também é uma assassina garota.

–Não sou não. Eu bebo sangue humano de bolsas de sangue e nunca matei ninguém.

–Mas vai.

–Não vou não. A vidente aqui sou eu vadia.

–Dor.

–Não entre na minha mente.

Rosnou Renesmee.

–Dor.

–Na minha mente não vai entrar.

–Jane!

–Mestre.

–Vamos testar a resistência mental do senhor original.

–Dor.

A dor era insuportável. Mas, de repente parou.

–Você não devia ter feito isso. Revertério!

A loira começou a gritar.

–Gostou? Acabo de jogar seus poderes contra você sua vadia nojenta!

–Querida! Olha o palavrão.

–Desculpe vovó não deu pra segurar.

–Agora vão embora. Está quase na hora da minha novela.

–Novela?

–Isso. E ninguém me faz perder a novela.

–Que coisa mais antiquada.

–Falou o cara com uma roupa do século passado e que tem trocentos anos de idade.

–Eu tenho 300 anos.

–Que seja.

–Arrumaram uma briga e nem me chamaram? Magoei.

–Rebekah!

–Que foi? Vocês sabem que eu adoro um barraco.

–Querida, você é das minhas.

–Tia Rose!