P.O.V. Elijah.

Fiquei muito feliz quando ela decidiu aceitar a minha oferta e sair comigo. Esse encontro tem que ser especial, inesquecível. Ainda mais agora que a concorrência aumentou e tem mais homens disputando seu amor e sua atenção.

Ela chegou com um lindo vestido brilhante e sorriu pra mim.

—Oi. Como vai?

—Bem melhor agora.

Beijei sua mão fazendo-a ruborizar.

—Você está linda.

—Obrigado. Você também está.

—Obrigado.

Quando chegamos ao Restaurante ela ficou impressionada.

—Nossa! Se eu soubesse que viríamos a um lugar desse eu teria sei lá me vestido melhor.

—Você está maravilhosa.

—Obrigado.

P.O.V. Renesmee.

Foi tudo maravilhoso, ele me levou a um restaurante chique, puxou a cadeira pra eu sentar, nós tomamos vinho e comemos alguma coisa com nome francês que era uma delícia.

Na hora de irmos embora Elijah me levou até a porta e eu o convidei a entrar.

—Está tarde, não quero incomodar.

—Imagine. Minha família nunca dorme.

—Nunca?

—Nunca.

—Vem!

—Onde você estava menina! Eu to te ligando a mais de uma hora!

—Ai tia que paranoia!

—Fiquei preocupada!

—Eu avisei que ia sair com o Elijah e que não tinha hora pra voltar.

—Por isso mesmo. O cachorro tá enchendo a minha paciência.

—Ai tia, você dá muita trela pro Jake.

—Nessie! Onde estava? Está machucada? Ele te forçou?

—Jacob! Primeiro: Não te devo satisfações e segundo: O Elijah é um cavalheiro.

—Mas, Nessie...

—Não me chame de Nessie. Nunca!

Agarrei o pescoço dele.

—Entendeu?

—Tá.

—Ótimo.

—O que esse apelido quer dizer?

—Monstro do Lago Ness.

—E porque apelidar uma moça tão bonita e gentil assim?

—Porque eu matei a minha mãe. Quebrei-lhe as costelas, a coluna e causei o descolamento da placenta o que forçou meu pai a fazer um parto de emergência e a me tirar de dentro dela sem anestesia.

—Nossa! Isso deve ter doido.

—Não mais do que a transformação.

—Se me derem licença eu vou trocar de roupa e tirar a maquiagem.

P.O.V. Bella.

Passaram-se 10 minutos e ela não descia, comecei a ficar preocupada.

—Com licença. Vou ver o que há com ela.

Cheguei na porta do quarto e pude ouvi-la chorar.

—Querida, posso entrar?

—Não. Vá embora.

Decidi acatar ao pedido, afinal a última coisa que eu queria era machucá-la ainda mais.

—Jacob! Você é um homem morto!

—O que eu fiz?

—Eu sempre quis saber de onde ela tirava essas ideias de que tinha me matado e agora eu sei!

—Mas...

—Nada de mas! Fica botando minhocas na cabeça da minha menina! Não é culpa dela e fim de papo!

—O que está acontecendo?

—Jacob fica dizendo a Renesmee que ela me matou! Ela era um bebê inocente não tem culpa do que aconteceu.

—Bella eu...

—Saia! Agora Jacob!

P.O.V. Elijah.

O rapaz saiu e Isabella foi atrás de Renesmee.

—Vou conversar com ela.

Ela entrou no quarto e fechou a porta.

—Oi meu amor. Não chore.

—É verdade mamãe? O que o Jake falou?

—Claro que não meu bem.

—Mas, não temos fotos de você grávida. Porque?

—Porque eu não quis.

—Porque não?

—Eu estava inchada, com olheiras enormes, minha barriga estava grande e o resto do meu corpo estava magro.

—Mas você acabou de dizer que estava inchada.

—Olha, acontece que você era mais forte que eu. Quebrou três das minhas costelas e no fim da gestação quebrou a minha coluna.

—Então é verdade.

Ela voltou a chorar.

—Não amor. Você era bebê, não sabia o que estava fazendo.

—Me desculpe mamãe.

—Eu sei, eu sei. Vamos descer e comer alguma coisa.

As duas desceram as escadas abraçadas. O lindo rosto de Renesmee estava manchado de rímel e inchado.

—Olha só a minha arma secreta!

—Sorvete!

—E chocolate.

Elas passaram a noite comendo sorvete com chocolate ou quase isso.

—Eu te amo mamãe.

—Eu também te amo princesa.