Irresistível. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 14
Apenas uma garota.




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P.O.V. Renesmee.

Eu adoro que as pessoas gostem de mim e me amem, mas ás vezes isso é um saco!

Tipo, meu pai é super protetor, minha tia Alice adora me fazer de manequim, meu tio Emmett tá sempre tirando onda com a minha cara, minha avó sempre me paparicando, tio Jas adora ficar em volta de mim porque eu sou otimista. Os caras sempre me cercando, me cantando e me mandando coisas.

—O que foi?

—Nada.

—Que nada coisa nenhuma, tem alguma coisa ai.

—Ai Megan, é muito difícil ser eu.

—Eu sei amiga. Mas, porque?

—Todos estão sempre fazendo as coisas pra mim, meu pai nem me deixa tirar carta de motorista!

—Que chato. Talvez se você conversasse com ele e explicasse como se sente.

—Boa sorte, meu pai é muito turrão.

—Tenta.

—Tá. Vou tentar, mas não me responsabilizo se alguém sair ferido.

—Se quiser eu posso ir com você. Pra dar uma força.

—Tudo bem, seria ótimo.

—Vamos agora?

—Vamos. Antes que eu perca a coragem.

Megan e eu fomos á minha casa e quando chegamos eu falei:

—Pai, temos que conversar.

—Diga.

—Quero tirar a minha carteira de motorista.

—Porque? Podemos te levar e te buscar sempre que precisar!

—Mas não é a mesma coisa. Quero poder sair com as minhas amigas sem ter que ligar pro meu pai vir me buscar e me levar, poder ir ao shopping e dar carona ao invés de pegar.

—Mas...

—A menina tem razão Edward, ela está crescendo e quer ser independente.

—Isso! Obrigado vovó.

—Mamãe!

—Sua mãe tá certa querido. Temos que deixar ela crescer.

—Obrigado mãe! Viu? Você é a minoria!

—Tudo bem. Vamos marcar o exame.

—Aaaa! Que legal! Que legal!

—Meus parabéns amiga.

Toca a campainha e meu pai diz:

—É pra você filha.

—Eu sei.

Abro a porta e lá está o Sam com um buquê de flores lindo.

—Oi estranho.

—Oi. Aqui, trouxe pra você.

—Obrigado.

—Queria saber se você aceita sair pra jantar comigo na sexta á noite.

—Claro. Que horas?

—Te pego as sete.

—Fechado.

Dei um beijo na bochecha dele e ele ficou rosa.

—Tchau. Até sexta.

—Até sexta.

—Eu tenho um encontro!

Megan e eu demos as mãos e começamos a pular e dar gritinhos de felicidade.

—Adolescentes.

—Olha o monstro verde da inveja.

—Que inveja que nada.

—Sei.

—Cala a boca menina.

—Emmett! Olha a boca menino!

Nós gargalhamos. Meu tio um vampiro de 340 anos tomando bronca da mãe que o chama de menino.

—Qual a graça?

—Tio, você tem 340 anos e ainda toma bronca da mamãe.

—Isso não é justo.

A Meg é um demônio então ela sabe que somos vampiros e os Volturis não podem implicar com isso.

—Se me derem licença eu vou sair pra jantar.

—Ui! Algum criminoso vai morrer hoje.

—Vai sim.

P.O.V. Sam.

Não acredito que consegui um encontro com a Cullen!

—Dean! Dean!

—O que foi Sammy? Tá tudo bem?

—Eu tenho um encontro com a Renesmee Cullen!

—A híbrida?

—Sim.

—Sammy!

—Não está feliz por mim?

—Nós não nos misturamos com as abominações, caçamos elas.

—Você está com inveja.

—Temos um caso. Acho que é um demônio que mata criminosos.

—Então deixe o demônio matá-los. Não são inocentes.

—São seres humanos.

—Maus, estupradores, assassinos, ladrões.

—Você sabia?

—Claro que eu sabia Dean! Eu faço as pesquisas esqueceu?

—Então vamos matar o bicho!

—Ou podemos deixar ele se alimentar dos malvados e caçar os que matam inocentes.

—Qual o seu problema?

—No momento. Você.

—Porque?

—Devia estar feliz por mim e ao invés disso fica por ai caçando um demônio que sinceramente não merece ser caçado.

Aparece o Castiel.

—Sam tem razão. Essa moça é um dividida como você Sam, mas as fêmeas tem fome de carne humana.

—Como assim, como eu?

—Você é metade bruxo, metade demônio.

—O que?

—Você não sabia?

—Não. Tem certeza Cas?

—Absoluta.

—Sou adotado?

—Não. Sua mãe Mary era uma bruxa e o seu pai é...

—É?

—Lúcifer.

—O que? Sou filho do diabo?

—Sim.

—Minha mãe era uma bruxa?

—Dean, as bruxas são servas da natureza. É delas a função de manter o equilíbrio da natureza.

—Então porque minha mãe trepou com o diabo?

—Ela não sabia que era Lúcifer. Ele tomou a forma de John.

—Uau!

Isso foi esclarecedor.

—Porque?

—Porque o que?

—Porque foi esclarecedor?

—Porque eu faço coisas que não consigo explicar e quando estou com raiva ás vezes o meu rosto muda.

—Como muda?

—É feio demais. Meus olhos viram, ficam azuis. Quase brancos.

—Eu nunca vi isso.

—Claro que não. Se visse tentaria me assassinar.

—Tem como fazer isso parar Cas?

—Não. Ele é o que ele é.

—Ótimo. Meu irmão é um monstro.

—O que? Não sou!

—Você está sendo.... Irracional.

—Vai defender um demônio?

—O Sam é um híbrido. Ele tem consciência.

—Deus! Isso é uma merda.

—Você não manifestou nenhum poder?

—Tá falando comigo?

—Sim. Afinal, sendo sua mãe uma bruxa você também é um.

Que maluquice.

—Qual o nome dela?

—Megan Senson.

—Quantos anos tem?

—17. Ela estava na casa da senhorita Cullen quando você a chamou pra sair.

—Eu devia saber.

—Dean!

Meia hora de discussão depois conseguimos convencer o Dean a deixar a garota em paz.

Enquanto isso em um beco escuro...

P.O.V. Megan.

Me vesti como uma garotinha indefesa e fui dar uma voltinha por um dos becos de Seattle.

—Olha o que temos aqui. Uma gatinha.

—Fiquem longe de mim. Ou vão se arrepender.

—Calma gata, só queremos brincar. Vai ser legal.

—Sabe, devia ter ido embora quando teve a chance.

Avancei encima do desgraçado e comi as entranhas dele. Matei os outros também, só por diversão.

—Pronto. Minha fome está saciada e eu fiz do mundo um lugar melhor.

Quando voltei pra casa estava um trapo. Toda cheia de sangue, mas felizmente tirei as roupas sujas, tomei um banho, escovei meus dentes e me deitei.

Senti que estava sendo vigiada e ao abrir os olhos um rapaz apontava uma arma pra minha cabeça.

—Bom dia abominação.

—Isso é muito rude da sua parte.

Ele agarrou meu cabelo e sussurrou no meu ouvido:

—Eu sei o que você é demônio.

—Então sabe que me alimento de criminosos.

—Sei. Mas, se alimenta de seres humanos.

—Me solta.

—Boa noite, Cinderela.

Quando ele ia atirar em mim outros dois homens aparecem.

—Solta ela Dean!

—E se eu não soltar?

—Você. É o garoto que chamou a Ness pra sair.

—Sim. Solte-a Dean!

—Você a quer? Então toma!

Senti meu corpo cair no chão frio.

—Você tá legal?

—Sim. Obrigado.

—Sai daqui Dean! Nós combinamos que a deixaria em paz!

—Porque?

—Porque você nunca matou um inocente.

—Obrigado.

 


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