{No planeta Sletty}

Kay escorada no pequeno muro da torre do castelo, observando a paisagem tão pequena e as pessoas na cidade parecendo formigas, até que sente alguém tocar em seu ombro.

– Oi? – Weliv pergunta.

Kay com seus olhos em lagrimas o abraça com tanta força, dando para ver o seu medo crescendo das raízes da alma. Ela suspirar e coma a soluçar um choro dolorido e apavorante. Weliv a abraça fortemente, tentando consola-la.

– Kay está tudo bem?

Ela o solta e ainda soluçando.

– Eu não aguento mais quero voltar para casa, quero ter minha vida de volta, quero ter minha amiga de volta. Me desculpa está falando dos meus...

Weliv interrompem as palavras de Kay dando lhe um beijo quente e apaixonado, seus rostos se conectam. Ambos se beijam por alguns minutos, Weliv coloca suas mãos no rosto de Kay que olha fixamente nos olhos dele.

– Não sei como aconteceu, mas eu te amo.

Ambos ficam se olhando até que Kay sorrir e o beija. Ambos se abraçam fortemente.

– Eu sei que você não me ama. Weliv diz olhando nos olhos dela.

– Sabe? Acho que o que sabe é o que não tenho certeza.

Weliv a olha com ternura.

– Então um romance não teria problema?

– Está me pedindo em namoro? – Kay pergunta já sabendo a resposta dá outro beijo nele suavemente, sorrindo diz – Sim, quero ser sua namorada.

Na entra para o topo da torre encontra-se Entil, parado observando a sena com o olhar calculista.

– Um casalzinho... tão sem futuro!

Enquanto isso...

Anny e Nilton chegam ao castelo de Stella, usando uma capa preta como disfarce. Ambos entram no castelo se passando por voluntários para transportar armas nos veículos flutuantes, alegando terem sido chamados por Stella, pois o estoque de armas estava em falta para os novos soldados, o chefe da guarda do portão estranha pois não estão utilizando veículos flutuantes para esse tipo de tarefa.

– Mas, não vamos utilizar esse tipo de transporte. - O chefe fala com um tom grave.

Nilton tenta encontrar uma desculpa rapidamente.

– Então fale isso para a rainha... De qualquer maneira vamos ficar, a rainha nos chamo e estamos muito cansados para voltar hoje.

O chefe desconfiado acaba deixando eles entrar, Anny esta um pouco assustada, nem se atreve olhar para o chefe Zuny Cuvorty que está uniformizado, com uma armadura preta, reforçada em aço batido, um senhor de mais ou menos 150 anos, pele parda, cabelos loiros e olhos castanho escuro.

Ao entrarem ambos retiram a capa enfiando-a em um tambor que está encostado na parede próximo as escadas de pedras cinza. Eles colocam uma cólera justa no pescoço e ao aperta um botão vermelho que se encontra na coleira de ferro ficam na aparência de soldados.

– Sabe onde fica o quarto dela? – Nilton pergunta para Anny que está em uma aparência de uma mulher de cabelos lisos e presos estilo rabo de cavalo e uma boina preta na cabeça, pele morena, fardada com um uniforme branco com detalhes pretos e uma bota de plástico preto.

– Não faço a menor ideia.

– E como vamos encontrar?

– vamos começar subindo as escadas e batendo em porta por porta. – Anny afirma confiante.

Nilton olha para a parede e dá um sorriso debochado.

– Já viu o tamanho desse castelo, demoraremos dias para encontrar... Tenho uma ideia melhor vamos jogar o verde para colher o maduro com os soldados. Eles adoram falar sobre a vida dos patrões.

– E como você sabe disso? – Anny pergunta o olhando sorrateiramente.

– Eh, vamos!

Ambos sobem a escada indo na direção do alojamento dos soldados. Ao chegarem, todos olham desconfiados.

– Quem são vocês? Novos recrutas? - um soldado de cabelos e olhos castanhos de pele parda pergunta.

– Sim, somos. – Nilton responde sorrindo.

Enquanto Anny só observa. Todos relaxam e reiniciam suas atividades, bebendo e jogando. O alojamento é grande com um pequeno bar para abastecer os soldados com comida e bebidas, uma outra escada onde leva para os quartos de cada soldado. Quartos simples mais confortáveis, a parede cinza e o piso marrom-claro, mesas e cadeiras de madeira polida, o balcão de base de madeira e mármore na parte larga de cima.

Ambos os primos sentam em um banco redondo alto de madeira polida e pedem uma bebida sem álcool. Nilton puxa assunto com o homem atrás do balcão, especulando sobre a guerra e comentando o que acha dela.

Um homem alto e um pouco gordo do rosto enrugado e cansado, usando uma camiseta cinza e uma calça preta com um avental branco amarrado na cintura larga.

– Nossa sou fiel a minha rainha não a essa tal de Sletty que só trouxe problemas para nosso planeta. Minha irmã disse que ela deixa as coisas espalhadas pelo quarto, se não consegue deixar o próprio quarto organizado imaginar o planeta. – O homem comenta para Nilton.

– Como sua irmã limpa o quarto dela? Deve ser difícil encontrar. – Nilton afirma

– Sim ela trabalha a pouco tempo como limpadora. Não é difícil encontrar o quarto dela fica na ala sete, numero 489 e só seguir os números que não tem erro. Pensando bem ela disse que já entro no quarto errado uma vez... Isso por falta de atenção.

Nilton e Anny sorrir.

– De fato é só ter atenção. – Anny comenta.

Outro plano...

Sletty, Turns e Weldano caminham em um tonel escuro e úmido, com tochas de foto para iluminar o caminho que e feito de escada de pedra levando para o subterrâneo. Eles não estão no planeta Wincrovam, estão em outro plano onde apenas Lobivam e Weldano conseguem ir. E como o olimpo dos condenados, feito diz a lenda por uma policia espacial para prender apenas pessoas com poderes incontroláveis, mantendo o equilíbrio. Já mais alguém conseguiu fugir a não ser que alguém autorizado o tirasse.

Agora é apenas um plano abandonado que o rei de Wincrovam adquiriu posse, passando para Lobivam após sua morte. E Weldano consegue entra por ter praticamente sido um filho para o rei e seus poderes ajuda.

Após a escada acabar se encontra uma porta grande banhada em ouro, com uma pedra no centro.

– Esperem! Não tem como entrarem comigo, só se querem inicia uma confusão grande e o nosso plano será descoberto. – Weldano explica.

– E como conseguira entrar? – Turns pergunta.

– Já fiz isso uma vez, mas fui descoberto e deu um trabalham para escapar. Tive que matar todos os guardas que me viram e lutar com o guardião, que não é nada amigável. Eu plano é ficar na aparência de Lobivam e passar sem ser percebido, mas se vocês forem comigo será difícil não ser percebido.

– Esta tudo bem, vai e não demore! – Turns ordena.

Sletty apenas fica imóvel olhando direto para a pedra no centro da porta, enquanto Weldano materializa um portal na porta. Pois para abrir a porta é necessária uma chave que só Lobivam tem.

Turns e Sletty ficam na escada e senta no degrau. Ele pensativo olha sua mãe.

– Sletty me diga o que sentiu quando me abandonou e Sofy? Assim você ainda não fez isso, mas irar fazer. – Turns diz friamente e lagrimas caem de seus olhos.

Ele abaixa a cabeça e quando vai inicia mais uma frase para e percebe que ah algo de errado com Sletty, que esta chorando sangue e olhando para a pedra da porta. Seu filho se assusta e se aproxima dela rapidamente sacudindo-a e gritando seu nome.

Sletty não responde. Ela fica como se estivesse sonhando acordada. Turns entra na frente de seus olhos impedindo-a de olhar para a pedra. Então o símbolo em sua mão começa a brilhar.

– Não, agora não. Tinha me esquecido disso? - Diz Turns apavorado.

Ele pega a mãe no colo e aperta o botão de tele transporte, indo para o inicio da caverna. Pois apenas Weldano e Lobivam consegue sair e entrar, sem eles ambos estão preso.

– E agora? – Turns grita apavorado.

Ele coloca Sletty no chão da caverna. E apenas a observa flutuar pegando fogo e seus olhos caindo lagrimas de sangue.