Memory of the Future escrita por chrissie lowe
Notas iniciais do capítulo
Oláaa! Como vão vocês? Bem, como prometido, aqui está o epílogo de Memory of the Future, concluindo assim essa história que tanto gostei de escrever. Quero agradecer a todos que acompanharam ela até o fim e espero que gostem desse desfecho tanto quanto eu gostei, sinceramente falando uehuehuehue. Tenham uma boa leitura :)
Londres - 2509
Três anos haviam se passado desde a queda do Império Dalek. Tudo teve que ser reconstruído do zero. Foi um trabalho árduo, ainda mais devido os poucos recursos que eles tinham à sua disposição, mas todos trabalharam o máximo que puderam para reerguer o seu planeta.
Claire fora eleita presidente da Inglaterra. A população temia a instauração de uma monarquia, pois acreditavam que o poder concentrado na imagem de uma única pessoa seria algo arriscado a se fazer, mesmo com a existência de um parlamento, por isso, optaram pela república. Seu mandato estava quase no fim, mas ela não se sentia incomodada com isso, pois finalmente teria tempo para se dedicar à sua vida pessoal.
Além disso, ela havia acabado de descobrir que estava grávida.
Enquanto ao Doutor, ela nunca mais o vira desde aquele dia. Ele havia partido quase de madrugada, entrando na TARDIS para nunca mais voltar. Não que ele tivesse admitido isso, mas ela sabia que era a verdade. Ele jamais voltaria.
Exceto naquela vez.
Era madrugada. Claire e Eddie dormiam tranquilamente na aconchegante cama que haviam acabado de comprar. Do lado de fora, uma forte chuva despencava dos céus. Já chovia daquele jeito haviam dias, o que os obrigavam a ficar em casa quase o dia todo, uma vez que a acidez da chuva se encontrava em níveis alarmantes devido aos resíduos de radiação da tecnologia Dalek.
Claire deu um salto ao ouvir o som da TARDIS se materializando no lado de fora da casa.
Primeiro, ela achou que tudo não passava de um sonho. Não seria a primeira vez que o Doutor aparecia durante seu sono. Entretanto, com o coração batendo aceleradamente, ela se levantou e correu para a janela. Seus olhos se arregalaram ao se deparar com a caixa de madeira azul escondida entre as árvores do jardim.
Era ele. O Doutor estava de volta.
Ela abriu a janela. A água entrava no aposento, encharcando suas roupas e o piso de porcelana, mas isso não importava. Ela não se importava se a chuva era ácida demais para seu corpo ou se o vento gelado lhe cortasse o rosto. Ela tinha que ver o Doutor com seus próprios olhos.
A porta da TARDIS lentamente se abriu e o Doutor saiu, apesar de toda a chuva que caía. Usava o mesmo sobretudo marrom e os cabelos continuavam espetados, agora encharcados.
No entanto, havia algo de diferente.
Ele parecia cansado. Seu olhar era caído e pesado. Era como se tivesse envelhecido uns dez anos. Sua expressão era séria e causava uma impressão de dor em Claire. “Ele está sofrendo”, concluiu ela.
Ela sentiu pena do Doutor. Sabia que não era o melhor a se fazer, mas era algo que ela não podia evitar. O Doutor estava sofrendo e não havia nada que pudesse ser feito.
Porém, ela sorriu, pois ainda estava feliz em vê-lo depois de tanto tempo.
O Senhor do Tempo olhou para a moça na janela. Os cabelos loiros de Claire estavam ensopados e grudados em seu rosto também ensopado. Seu olhar era de comoção e ela sorria para ele. Um grande sorriso que parecia iluminar o quintal escuro e sem estrelas. Ela percebera a sua dor. “Não mudou nada”, pensou ele, satisfeito.
Ele sorriu de volta. Um sorriso fraco e forçado. Estava tão fraco que apenas o ato de sorrir lhe exigia uma força quase descomunal. Mas o esforço valia a pena, afinal, estava feliz em vê-la. Estava feliz em ver que as coisas pareciam estar em seu lugar.
Certificando-se de que tudo estava bem, o Doutor, então, entrou na TARDIS e fechou a porta.
– Ei! Espere! – Exclamou Claire apoiando-se ainda mais na beirada da janela.
Mas ele não voltou. Em poucos segundos, a TARDIS passou a emitir novamente o seu ruído característico e começou a se desmaterializar, até sumir completamente das vistas da moça.
Claire fechou a janela, desapontada por não ter conseguido falar com o Doutor. Ela não sabia, mas aquela seria a última vez que o veria. Pelo menos aquele Doutor alto, magro e de cabelos castanhos espetados que ela conhecera. Aquela era a sua última despedida e, em instantes, ele daria lugar a um outro Doutor. Seria a mesma pessoa, com as mesmas lembranças. Porém, com outro corpo, outra personalidade.
O Décimo Doutor deixaria de existir. Para sempre.
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Espero que tenham gostado! Quero deixar o meu muito obrigada a todos que acompanharam/favoritaram/comentaram essa fic. Fiquei muito feliz de ver a recepção positiva que essa história teve. É um pouco triste terminar uma fic, ainda mais essa, NO ENTANTOOO, [se vc gostou de acompanhar essa fic, leia essa parte é importante hue] estou trabalhando em uma segunda parte da história. É isso mesmo que vc leu, um Memory of the Future parte 2! Não posso prever ainda quando a postarei, pois as ideias da trama ainda estão engatinhando e quero me esforçar para escrever algo tão legal quanto essa parte.
Bom, fico por aqui. Agradeço mais uma vez a todos vcs, leitores do meu