Sob a Máfia escrita por Deih


Capítulo 36
35


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas, bom eu perdi o capitulo, desanimei e me deu bloqueio. Isso é, o capitulo esta pequeno porque dele nao sairá mais nada. Vou tentar adiantar o proximo e fazer bem maior!



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EDWARD

—Certo, vou considerar seu silencio como ódio reprimido e vontade de atirar na minha cabeça mesmo sabendo que essa é a parte real de toda a nossa história. Você poderá colocar isso para fora em breve, mas agora eu preciso realmente que confie em mim.

—Que ideia brilhante. –Resmungou se sentando em suas pernas. –Eles vão te matar ou a policia irá te pegar.-Me encarou. –Sua vida real vai ser posta a publico.

—Ela parou de fazer sentido quando você saiu dela. –Tentei sentir meus braços.

Respirou fundo.

—Quer que eu me sinta culpada?

Sorri.

—Quero que me diga como se sente.

—Como me sinto? Bom, eu me sinto uma completa idiota, uma coisa sem vida esperando alguém entrar nessa sala e matar nós dois e não ter feito nada e nem resolvido nada. Vamos morrer como duas incógnitas e eu não quero morrer sem antes matar o verme que acabou com a minha vida e com qualquer possibilidade de ter uma a seu lado. –Ela estava de pé arrastando suas correntes em minha direção. –Quero mata-la como ela matou meu filho e minha vida, porque tudo desabou quando ela chegou. Por culpa dela... Rose e Emm estão mortos, por culpa dela você quase me matou...

—Não... eu não te mataria.

—Mas ela conseguiu me matar e agora todos acham que estou morta. –Ela estava chorando, seus joelhos desabaram a minha frente.

—Não mais. –Seus olhos me encaravam embaixo da cortina castanho de seus cabelos. –Você vai sair daqui e tudo vai voltar ao normal.

—Por que você acha isso? –Sua voz estava controlada. –Como acha que vou ficar bem lá fora?

—Porque já providenciei tudo. Mas preciso que confie em mim... nunca te quis nessa vida mas sei que aprendeu o bastante para ir ate o fim. Posso dizer que... me sinto orgulhoso por manter seu coração batendo.

Se afastou voltando a seu posto.

—Qual é o plano?

Senti um peso sair das minhas costas ao ouvir suas palavras.

—Eles te usaram para chegar até a mim, mesmo achando que Phill tem um interesse a mais com isso tudo.

—Ele tem.-Cuspiu.

—Mais um motivo para ele ser o ultimo que irei matar.

—Contanto que não toque em Heidi, ele é todo seu.

Eu queria rir disso, mas era mais luxuria e orgulho por vê-la assim – e era a primeira vez que me sentia assim.

—O cerco lá fora está se fechando, você os entregou e nos entregou. –Se encolheu. –A polícia começou as operações e dados estão rolando, os que estão com ele é um numero único e eu tenho certeza disso. Mais cedo ou mais tarde eles virão ate aqui decidir nossas vidas e a minha não tem outro caminho. Eu só preciso fazer com que eles trabalhem de acordo com os meus comandos.

—Como?

—Confiando em mim.

—Desiste. –Bufou.

—Não, ainda não.

—Onde entro nisso tudo?

—Você não entra.

—EDWARD! –Gritou.

—Você não está nos meus planos.

—Então não tem um plano. Você não vai sair por ai atirando neles sozinho! Eles vão te matar! –Gritou. Seu silencio seguinte foi a prova de que havia falado demais.

Pisquei algumas vezes.

—Fico feliz por saber que ainda se preocupa comigo.

—Infelizmente ainda me preocupo e ainda quero atirar em você.

—Você já atirou e fugiu.

Deu de ombros.

—Eu sinto muito, mas eu disse que a tiraria daqui sem danos.

—Já sofri muitos.

—Não quero mais nenhum. A polícia vai chegar aqui.

—Não vai.

—Vai, eles sempre chegam. Então o plano para você é: Você esteve sob a mira de James, seu casamento era um plano dele para trazê-la para cá e obriga-la a trabalhar para facção antes de virar uma máfia, porque sabia muito sobre a polícia. Mas James descumpriu regras e foi morto e você sequestrada, passou todo esse tempo sob a mira do ex policial federal Phill Collins. Você não vai precisar dizer mais nada, nem mais nem menos. O resto do processo você sabe como é. Apenas um sequestro.

Sua respiração era alta quando se virou a mim novamente.

—E você?

—Eu vou me virar.

—Como, Edward?

—Da minha forma.

—Isso é algum plano suicida?

Sorri.

—Não será da maneira mais educada que vou conseguir te tirar daqui.

—Por que não tentamos isso juntos ao invés de tentar ser o herói?

Respirei fundo.

—Não é questão de heroísmo. Quando chegar a hora você vai ver que todos os planos que fizermos será inútil. Eu preciso saber exatamente onde estamos. Eles não me deixaram ver.

—Eu não sei o que isso é realmente, algum tipo de sala de controle. –Bella sussurrou. –Tem um corredor aí fora, e homens por todos os lados. Nunca estamos sozinhos.

—Isso eu sei.

—E como vamos fazer?

—Eu preciso ver mais do que eles me deixaram ver. Depois vamos começar a agir.

—Quanto tempo?

—Uma semana. Provavelmente vão nos separar, então não me importo que me insulte ou coisa do tipo na frente deles. Foi justamente por esse motivo que me colocaram aqui, eles querem vê-la me odiar então está livre para isso.

Deu de ombros.

—Jasper está sentindo sua falta.

Sorriu.

—Felix também.

—Eu sinto a falta deles também. –Sua voz estava tão baixa que eu não sabia se era pela minha cabeça doendo novamente ou se ela realmente estava falando baixo.

O silencio se arrastou e eu não aguentei segurar mais, meus olhos queriam se fechar.

BELLA

Eu queria gritar e avançar, e soca-lo e sorrir tudo ao mesmo tempo. Me sentia doente ao mesmo tempo assustada. Não como da primeira vez, pior, muito pior. Seu corpo estava pendurado por seus braços e sua respiração era baixa. Edward simplesmente apagou metade do seu rosto estava inchado e avermelhado e podia apostar que por baixo da sua roupa estava bem pior se ele tiver levado uma bela surra.

Por mim.

Sim, por mim.

Queria me aproximar e falar tudo o que estava engasgado, ele se abriu e só ouvi verdades. Mas metade de mim estava gritando para recuar – eu tinha cheiro de medo. Eu mesma sentia isso, medo de dar um passo e descer um penhasco, mas minha vida dependia dele agora –ou pelo menos eu queria acreditar nisso. Edward estava ali, abrindo mão de toda sua vida por mim.

E não era totalmente por culpa, eu sabia que não.

Mas estava sendo muito fácil para quem andou por caminhos muito difíceis. Phill não iria nos deixar sair vivos e estávamos sozinhos. Seriamos a diversão se nada desse certo e ele sabia disso tanto quanto eu.

A porta se abre e um dos homens de Phill está dentro, ele sorri ao vê-lo desmaiado e o chuta. Isso faz com que eu avance, mas ele puxa minhas correntes me fazendo cair novamente.

—Hora de dar um passeio. –Avisa.

Estão todos reunidos no estacionamento onde havia carros – da última vez que me deixaram sair. Phill sorriu para mim como se eu fosse realmente algo agradável a ele. Os rostos presentes são todos que eu conheço.

—Olá Preciosa. Como passou sua noite?

—O que acha que está fazendo?

Gargalhou.

—Vou te dar a chance de acertar suas contas.

—Devo dizer, obrigada?

—Talvez. –Se aproximou segurando minhas mãos. –Eu vou deixa-la acabar com ele lentamente. Mas agora preciso que me dê informações importantes.

Me afastei.

—Quero saber onde estão os outros? Ele disse, não é?

Neguei.

—Tire isso dele.

—Eu sei onde eles estão. –Heidi falou. –Mas só digo se me deixar vê-lo. –Ela tinha um sorriso perturbador.

Avancei para ela, mas Phill me segurou antes que eu pudesse dar mais do que dois passos. Esperei meus pés se ajeitarem para lhe acertar com uma cabeça e seu corpo cambalear para trás. Estava tão perto de pega-la, mas estava no chão mais uma vez. Um peso pressionava meu corpo no chão.

—Me solte!

—Vou tentar ser bem claro com você. A polícia está mais perto do que pensávamos, Edward Cullen está com a gente, porem ele não é a grana e o poder de boca fechada! –Gritou. –Precisamos do resto da família, entendeu?

—Eu não sei onde eles estão! Eu não me importo.

—Espero que mantenha essa palavra quando pega-los e matar um a um. Será um prazer reproduzir suas palavras.

—Por que não o mata logo, já que o tem em mãos?

Gargalhou.

—Por que as coisas não funcionam assim, eu não quero só a cabeça dele. Eu quero cofres, senha, cargos e poder. Ele vai me dar isso por bem ou por mal.

—Você é um idiota! –Senti o chute em minha costela. –Você nunca vai ter o que ele tem.

—Eles virão para o meu lado. Mas eu preciso me certificar de que nada vai estar fora do lugar. A guerra só termina quando todos estiverem destruídos.

—Nos vemos no inferno então.

—Talvez. A leve de volta e o acorde. Esse será sei castigo, vou fazê-lo ir a seu limite. O avise se ele dormir, ela morre. Lentamente.

Cuspi em seus pés.

—Você ainda perceberá que o certo é estar ao meu lado.

—Eu não tenho um lado.

—Mas terá. Pensa bem e tire isso dele, será para o bem de todos.

Ou não.


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