O Diário de um Sonserino Gay escrita por Anonimus yaoi


Capítulo 2
Quase morro para comemorar o Natal


Notas iniciais do capítulo

Anonimus: Oi, volteeeei! Gostaria de agradecer à minha diva leitora (meu único comentário :'C ), a Lady Caady! Dêem uma visitada no perfil (ou seja lá o que for o negocinho pra você visitar as histórias dela. Eu não sei o nome daquela joça, me perdoem por ser essa ignorante '¬¬).
Adam: Como eu vim parar aqui?!
Anominus: Assim que postarmos esse capítulo, eu deixo você voltar para o almoço com os gêmeos.
Adam: Eu não volto lá nem morto!!
Anonimus: Ótimo! Significa que você vai ter tempo de narrar essa merda toda!
Adam: Eu não quero narrar nada! ~lê o roteiro~ Eu não vou contar sobre esse Natal! Nem fodendo!
Anonimus: Se não narrar eu chamo os dois aqui e faço ELES narrarem o capítulo, com direito a comentários livres e tudo! Acho que os leitores vão gostar de ouvir as opiniões dele sobre os seus mamil...
Adam: ~tapa a boca da Anonimus~OK, EU LEIO! Porra, nem acredito que vou fazer isso...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/595805/chapter/2

Bem, já contei como conheci Nado e Leo (Bernardo e Leonardo, pra quem não lembra), e como me meti em uma enrascada no primeiro dia em contato com outras pessoas. Agora, se você tem certeza que quer continuar, a culpa não é minha. Vá em frente e veja eu me meter em cada situação que faz seu xixi na cama quando criança parecer nada.

Primeiro vou explicar minha situação: eu já estava a alguns meses estudando junto com aqueles idiotas. Fui colocado na Sonserina, e pra mim não foi nada demais. Afinal, na minha família tem de tudo: corvinos, grifinórios, sonserinos e lufanos. Sangues-puros, mestiços, nascidos trouxas que foram adotados. E também temos gente de tudo quanto é orientação sexual: héteros, gays, lésbicas, bissexuais.

Não foi nenhuma novidade quando contei para a minha família que fui para a Sonserina. Nem quando disse que tinha me metido em algumas confusões: eles sabiam que algo assim aconteceria cedo ou tarde, já que sempre pareci estar rodeado de pessoas agitadas. Nem foi novidade quando disse que queria passar o Natal em Hogwarts. Os natais em minha casa sempre eram agitados, e gente que eu nem conheço ia ficar enchendo minha paciência perguntando "as aulas são fáceis?" "qual é seu professor favorito?" "ficou em qual quarto? Foi o mesmo que o meu?" etc.

Para meu sofrimento, quando os gêmeos souberam que eu ia passar o Natal na escola, eles resolveram avisar a família que iriam ficar comigo: "queremos proteger o nosso bebê pra ele não se meter em confusão". E justamente por causa daqueles filhos da puta eu me meti em confusão, olha que irônico! Um detalhe? Os dois foram para a Grifinória, e seus companheiros de casa não gostavam nada de mim. Tanto que não deixavam eles conversarem comigo nos tempos livres. Eu achava isso uma bênção, mas eles sempre arranjavam um jeito de escapar e ficar me arrastando.

Tivemos o costumeiro banquete de Natal, a diretora McGonagall fez o discurso de sempre... Amigos conversando e se divertindo, essa porra toda aí. O meu natal foi: duas pulgas irritantes andando em volta de mim e me deixando tonto, bombinhas na mesa da Sonserina que quase fizeram um peru ficar preso na minha cabeça ao sair voando da bandeja e um gato de tanga (nem pergunte, tenho calafrios só de me lembrar...).

A sala comunal da Sonserina estava vazia. Tirando eu, o resto dos sonserinos tinha algum jantar importante em família que não podiam faltar, e me deixaram no que seria o paraíso: tudo só para mim, ficando sozinho e em silêncio. Mas...

–Yo bebê! Olha quem veio fazer companhia! -gritou Leo, entrando e fazendo o maior estardalhaço, me fazendo cair da cadeira de susto e derramar chocolate quente na minha camisa branca.

–Porra! Que merda vocês estão fazendo aqui, caralho?! -perguntei puto da vida, tirando a camisa que queimava a minha pele.

–Olha a boca, bebê! Viemos fazer companhia. -falou Nado.

–É sim! Soubemos que nosso bebê estava sozinho, e não queríamos que ele se sentisse triste. -completou Leo, passando a mão no meu cabelo como se eu fosse uma criancinha.

–Eu esperava poder ficar sozinho mesmo! Quero paz no Natal. -reclamei, indo até a área dos dormitórios masculinos e, em seguida, até o meu quarto. Comecei a fuçar minha mala, procurando outra camiseta e algum casaco.

–Puxa, seus quartos são bem mais legais! Olha só, o tapete é mais macio também! - exclamou Nado para seu irmão retardado, deitando no tapete e rolando de um lado para o outro.

–Vocês têm vista para o fundo do Lago Negro?! Que injusto! Vocês não acordam com o sol na cara de manhã, nem tem que subir as escadas de noite, nem ouvir a ladainha dos quadros! -reclamou Leo, encarando a vista da janela.

–Pois é. A vista daqui não é ótima? -perguntei, esquecendo por um momento com quem eu estava falando. Sim, eu gostava de ver os sereianos pela janela, e de vez em quando um ou dois tentáculos da Lula.

–Nah... Prefiro a vista daqui... -disse Nado malicioso, me encarando ainda sem a camisa com tanta discrição e delicadeza quanto um elefante em uma loja feita de vidro.

–Hey! Para de me encarar, seu tarado! -berrei para o gêmeo mais novo, jogando um travesseiro na cara dele.

–Não é justo! O Leo tá vendo também e você não faz nada? -reclamou. Virei meu pescoço like a Samara e vi aquele desgraçado me comendo com os olhos. Corei como uma pimenta, e tentei esconder o que conseguia com a camisa e o casaco. (N/A: eu falo que é gay e nega...) (N/Adam: vai se fuder)

Fui chutando os dois para fora do quarto e coloquei direito a roupa. Quando saí, os dois estavam enfeitando a sala comunal com várias lampadazinhas, enfeites brilhantes e tal. Fiquei vendo eles arrumarem, e não percebi quando comecei a sorrir. Sabe, aqueles dois não eram tão ruins...

–Olha Leo! Nosso bebê sorriu!! Tá pensando no que?! -gritou Nado.

–Ow, ele ficou feliz por termos feito isso! Abraço em grupo! -gritou o mais velho, e os dois vieram me abraçar. Ok, retiro o que disse: eles eram irritantes, e queriam me matar sufocado.

–Ar... pre...isso...e...ar... -disse, tentando sair do meio do "sanduíche". (N/A: fala que não é gay, mas fica falando assim...) (N/Adam: sou bissexual porra! não gay!)

Blábláblá, eles falavam, eu ignorava... Até que chegou na parte que vocês querem (ou não) descobrir: sobre quando eu fui para a Floresta Proibida.

Como aconteceu: Leo teve a ideia de ir procurar um Espectro, e arrastou a mim e ao irmão junto. Ele dizia que um Espectro eram as lembranças de coisas que aconteceram nos Natais passados na Floesta. O que incluem morte, morte, morte, morte e adivinha? Mais morte. Era quando tudo o que aconteceu era recriado de forma fantasmagórica.

Totalmente meus planos de um Natal silencioso e sozinho.

Então, lá estávamos. Eu, Nado e Leo, só com varinhas que nem sabíamos usar direito (N/A: vô nem falar nada ¬¬), um pouco de madeira e cobertores. Os gêmeos ainda trouxeram marshmellows, chocolate quente e água. "Wow, eu NÃO vou acampar na Floresta!" foi o que eu pensei.

–Relaxa, bebê. Não vamos dormir na Floresta. É só para o caso de ficarmos com fome. -falou Nado, passando o braço pela minha cintura e me dando um meio-abraço de lado.

Resolvemos parar um pouco. De acordo com Leo, iríamos descansar ali. Ouvi o som de alguma coisa quebrando à distância, e resolvi ignorar. Leo e Nado empilharam a madeira e fizeram ela pegar fogo com algum feitiço aí. Ficou um pouco mais quentinho, mas ainda não era o suficiente, então peguei o cobertor (N/Leo: quer dizer OS. Deixou só um cobertor pra gente) (N/Adam: cala a boca.) e me enrolei feito um casulo. (N/A: afinal, é uma autêntica borboleta ;D) (N/Adam: se ferrar na puta que pariu).

Ouvi de novo algo se partindo, só que mais perto. Ignorei, afinal animal era o que não faltava naquele lugar. Leo e Nado ficavam contando histórias, e de vez em quando eu ria silenciosamente. Leo perguntou:

–Tá dormindo baby?

–Não sou seu bebê! Sou só um ano mais novo que vocês. Já é quase meia noite, estou cansado de tudo.

–Pode dormir, a gente te protege se alguma coisa acontecer... -disse Nado, sorrindo de leve.

–Tsc... Eu sou melhor protegendo vocês do que o contrário... -reclamei, ficando com os olhos pesados.

O estalo de algo partindo estava ainda mais perto. Intrigado, sentei, me desenrolei dos cobertores e peguei minha varinha.

–O que foi, bebê? Algo errado?

–Eu não sei... Eu tenho ouvido esse barulho, como se fosse alguma coisa se quebrando, se partindo o tempo todo. Algo como um galho, ou algo assim...

Os meninos se entreolharam e falaram em uníssono:

–O Espectro do Quebrador!

Me puxaram para trás de um emaranhado de arbustos, e me fizeram ficar abaixado. Sussurrei, nervoso:

–Como é, exatamente, o Espectro?

Leo, animado, respondeu:

–Um grupo de três alunos veio até esse lugar, na Floresta Proibida, e deu de cara com um assassino, conhecido como O Quebrador. Era muito comum esse homem torturar as vítimas quebrando pedaço por pedaço dos seus ossos e, por fim, o pescoço. –encarei os dois abismado, e perguntei descrente.

–Quer dizer que vocês trouxeram o número exato de alunos que morreu para o exato local em que um assassino vai ter a oportunidade de nos matar, e NÃO me avisou disso?!

–Ué, tem alguma coisa errada? –perguntou Nado, sem o menor pingo de noção.

Ouvi um barulho de passos, mas parecia abafado, como se fosse só um eco. Espiei por uma falha entre as folhas, e vi uma coisa... Traumatizante.

O Quebrador era um homem corcunda, a roupa em farrapos e manchada de sangue, tanto seco quanto recente, os cabelos eram alguns tufos amarelados pendurados. Os dentes eram poucos, tortos e podres. A pele estava mais para pendurada, e balançava quando ele andava. Parecia a minha tia-avó Cristhie, mas um pouco mais estranho.

–Pelo visto, alguém veio brincar... –falou o espectro, a voz ecoando, como se fosse falada através de um túnel.

Ficamos encolhidos em silêncio, sem falar uma palavra. Ouvimos o eco dos passos ficando mais forte, quando vimos os arbustos serem afastados de cima de nós e aquela cara feia ficar nos encarando, com o sorriso desdentado a mostra.

Pulamos de susto e formos nos arrastando rápido para longe dele. Ele se mexia devagar (N/Adam: Graças a Merlin!), então conseguimos nos distanciar razoavelmente dele. Ele andou para perto de nós, e Leo e Nado me colocaram atrás deles, empunharam as varinhas, como se quisessem me proteger. Ah, fala sério! Até parece que iriam conseguir me proteger de um coelho, quanto mais de um fantasma assassino...

–O que crianças estão fazendo sozinhas na floresta, a essa hora? –perguntou ele, sorrindo como um maluco psicopata (N/A: ele é um maluco psicopata, gênio ¬¬) (N/Adam: cala a boca, vaca) (N/A: tá de TPM agora é? Ui, ui!)

–Saia de perto, fantasma! –gritou Leo, fuzilando o fantasma com o olhar.

–É Natal... Que tal meu presente? –disse o fantasma, chegando perto de nós, sorrindo (ou tentanto). Senti que precisava fazer alguma coisa, antes que fôssemos mortos. Empurrei os meninos para o lado, passei entre eles, sussurrando:

Saiam daqui e voltem para o castelo... Lentamente... –eles me olharam como se eu fosse louco (N/A: você é louco. Quem enfrentaria um fantasma se tem até medo de coelhos?!) (N/Adam: cala a merda da boca, cacete!).

Andei até ficar entre o fantasma e os meninos, e comecei a falar, inventando qualquer coisa. Enquanto falava, sinalizei para os meninos que era para começarem a se mover.

–Então, você acompanha a novela “Assassino à primeira vista”? –ele me olhou, confuso- Eu acho que é a sua cara sabia? Fala sobre um cara, muito parecido com você, que matava geral. Aí ele conheceu um grupo de crianças, e não matou elas, porquê ficou com pena. –enquanto eu falava, eu ia andando devagar para trás. Olhei para meu relógio, e faltavam alguns segundos para meia-noite. Se eu enrolasse só mais um pouquinho, o resto do Espectro chegaria, e nós poderíamos fugir.

–Chega de conversa! –gritou- Está na hora de receber meu presente: três crianças cheias de ossos fortes para eu quebrar!

Só deu tempo de pensar uma coisa: fodeu. Fodeu. Fodeu. Fodeu! FODEU!

Sem que eu percebesse, o meu relógio apitou naquele barulhinho chato, indicando que era meia-noite. Nado jogou alguma coisa, parecida com uma bola de tênis em cima do fantasma, e ela explodiu, fazendo um clarão que cegou ao fantasma e a mim também.

Senti uma mão me puxando, me fazendo correr, e nem me importei. Qualquer coisa que me tirasse dali seria ótimo. Quando voltei a enxergar, já estávamos longe daquele lugar, agora andando mais calmamente para o castelo. Senti uma leve pressão na minha barriga. Comecei a andar mais rápido.

Quando chegamos perto da entrada do castelo, não conseguia mais segurar aquela sensação.

–Preciso ir. Tchau. –disse aos dois, e tentei sair correndo.

–Hey, como assim? Pensa que vai escapar? –perguntou Leo para mim, segurando meu braço.

–É isso mesmo! Você fica aqui com a gente! –exclamou o outro, me abraçando forte. A pressão na minha barriga aumentou. Porra, eu precisava ir correndo pra Sonserina.

–Me larguem, eu preciso ir! –Nado apertou mais forte ainda. Já era.

Senti alguma coisa molhada e quente escorrendo pela minha perna. Nado sentiu aquilo através da minha calça, porque perguntou:

–Você fez... xixi? –ambos os gêmeos explodiram em risadas. Porra, eles queriam o quê? Aquele Espectro era assustador pra caralho, eu achei que eu ia morrer ali! (N/A: maricona...)

Fui batendo o pé para a Sonserina, vermelho de raiva e vergonha, e nem percebi que os gêmeos começaram a me seguir. Entrei nos dormitórios, fui direto para o banheiro do meu quarto e tomei mais um banho. Dessa vez, tranquei a porta do quarto e a do banheiro com a chave e um feitiço de proteção. Não queria ser assediado por gêmeos malucos!

Ao terminar e sair do quarto, dei de cara com os gêmeos, sentados aos pés da árvore de natal e sacudindo diversos pacotes animados. Quando percebera a minha presença, gritaram em uníssono:

–Feliz Natal! –Então, para a minha surpresa, foram me abraçar de forma calma, e não me sufocaram. Entregaram-me ao mesmo tempo um pacote embrulhado em papel prateado, e quando eu abri vi que era um pequeno colar, com o pingente de uma serpente prateada. Era um colar muito bonito, embora tenha vido dos pestes.

–Obrigado.... Feliz Natal. – eles sorriram um para o outro, e me puxaram para que eu abrisse meus outros presentes. Ganhei a série de livros que eu queria dos meus pais, um kit de Poções de um dos meus irmãos (que foi para a Lufa-Lufa, mas é só um detalhe) ...Ganhei alguns presentes de meus colegas de casa, e observei os brinquedos malucos que os gêmeos ganharam andarem pela Sala, queimando, explodindo ou brigando uns com os outros.

Naquele Natal nos empanturramos todos, comemos incontáveis feijõezinhos (eles trapacearam, eu comi quase todos os sabores ruins da caixa!). Apesar do episódio desagradável do xixi, foi um feriado muito legal, mesmo estando com aqueles dois idiotas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Anonimus: Bem, foi tão difícil assim?
Adam: Claro que foi! Acha que gosto de lembrar disso?!
Anonimus: Shh, deixa de ser bichinha fresca ¬¬ Bem galerinha da paz, um comentário pro próximo capítulo (no mínimo), me ajudem dando opiniões de músicas (sem ser do One Direction, pelas cuequinhas rosa-choque de Merlin), dêem uma visitada na Lady Caady, ela escreve fanfics LINDJAS (AMO A FANFIC "THE HEIRESS" ) e merece muito reconhecimento viu galerinha?
Adam: Vou embora daqui...
L&B: Bebê!! Vamos voltar para o almoço, seu namorado estava contando quando vocês viajaram e você ficou preso no...
Adam: Chega!! Eu vou é pra casa dos meus pais! ~aparata~
L&B: Vamos atrás dele gente... Ele não escapa ~sorriem diabolicamente e aparatam~
Anonimus: Vai dar alguma merda. Enfim, é só isso! Valeu bruxinhos e bruxinhas! Beijão da Tia Anonimus ;*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Diário de um Sonserino Gay" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.