Percy Jackson - As Armas Sagradas 2 escrita por Rafael Ed Kepler


Capítulo 3
O Poder dos Derrotados, o Olimpo Mostra sua Força


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo. Amanhã (hoje), devo postar mais. Espero que gostem



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Os gemidos de surpresa voavam junto com a corrente de ar que passava ao meu redor. A surpresa no meio da calada da noite era algo imprevisível, se for ele, os deuses não poderão me ajudar tão cedo.

“Você sabe, Percy.” Disse Francis. “É ele.”

– Você disse que ele não encontraria a terra tão cedo! – gritei para meu companheiro de mente, causando a dúvida nos campistas próximos.

“Eu achei.” Ele respondeu. “Assim como César achou que Roma nunca cairia, mas ele errou, e eu também.”

Comecei a pensar, era ele, não restava dúvida agora, eu podia sentir sua presença daqui, uma presença antiga demais para um humano, mas nova demais para um monstro ou deus.

Comecei a correr em direção a ele, não poderia o deixar envolver os outros campistas nisso. Porém, no meio de minha corrida, reparei alguns passos me acompanharem. Annabeth e Grover estavam em meu encalço.

– Você não vai sozinho, cabeça de alga. – ela disse.

– Estamos juntos nessa, Percy.

Eu sabia que não podia leva-los lá... Mas sei também que não seria capaz de convencê-los.

– Certo... – falei. “Eu vou protegê-los.”

“Está sendo arrogante, Percy.” Disse Urano em minha mente. “Se você conseguir se proteger, já será muita coisa.”

Mas eu não estava aberto para conselhos. Estava rumando para o combate.

Ao chegar ao lugar onde estava a criatura, ele brincava com a cabeça de um dragão dourado nas mãos. Seu corpo deveria ter uns dois metros de altura, sua estatura era magra com alguns músculos destacados, o rosto tinha um rastro de barba mal feita, seu nariz era feio e gordo, havia diversas olheiras por baixo dos olhos castanhos cansados e não havia registro de cabelo em sua cabeça. Em tudo ele parecia um idoso humano... Um idoso alto... E musculoso...

– Os idosos alienígenas também sofrem de calvície? – perguntou Grover, contendo uma gargalhada.

Pois bem, o meu erro fatal começou quando eu ri da falta de pelos na cabeça de um alienígena idoso dezenas de vezes mais forte que eu.

O senhor de oitocentos anos de idade atravessou uns cem metros de distância em pouco menos de um milésimo de segundo, me atingindo um soco que me arremessou a uma distância equivalente a três campos de futebol. Eu parei no mar.

“Eu avisei para não ser tão arrogante.” Disse Urano. “Seus amigos serão mortos se você não se apressar agora.”

Com essas palavras em mente, convoquei todo o mar para me levantar e, congelando uma parte dele, me impulsionei e fiz todo o trajeto que fora arremessado com toda velocidade que meu corpo permitia.

Mas quando eu cheguei ao local novamente, havia doze deuses entre o alienígena e Annabeth e Grover. Os doze deuses do Olimpo.

– Essa guerra não é só sua, Jackson. – disse Ares. – Está na hora dos deuses mostrarem sua força.

Zeus ergueu seu braço acima da cabeça e, dos céus limpos, surgiram nuvens totalmente carregadas, uma destas tão carregada, desferiu um enorme raio que foi diretamente ao alienígena idoso. Antes de atingi-lo, em um ágil movimento, Poseidon evocou a água do orvalho da madrugada, que pairava sobre as folhas de grama no chão e, apesar de parecer pouco, conseguiu algo quase do tamanho de um pequeno lago e inundou o ser antes.

Quando o raio atingiu este, foi diversas vezes amplificado pelo poder condutivo da água, eletrocutando até o último membro de seu corpo. Ares, por sua vez, com sua lâmina incendiada, começou a ataca-lo, quando ele foi desviar do ataque, mãos cadavéricas surgiram do chão e prenderam os pés do alienígena, impossibilitando-o de saltar do golpe, o que o obrigou a parar a espada com as mãos, sim, você não leu errado, com as mãos.

Mas, foi nesse momento que Hermes surgiu as suas costas, com suas cobras, George e Martha, já enroladas por todo corpo do homem, o impossibilitando de se mover, Hermes então começou uma rajada de socos, quase invisíveis de tão rápidos.

Após as cobras cansarem-se, o homem rapidamente se desfez delas e destruiu as mãos esqueléticas que o prendiam no chão, foi nesse momento que Afrodite entrou em ação.

Ela começou a cantar, uma música tão bela, repleta de charme, encantando completamente o homem, mas, parecia não ter efeito algum em nós.

“Isso se chama Charme direcionado.” Explicou-me Urano. “Ela escolheu apenas o inimigo como alvo, apenas o esperado de minha filha.”

Eu ouvira essa história uma vez, Afrodite nascera de um dos pedaços de Urano, assim como a espada que portava no momento.

“Os olimpianos evoluíram muito.” Comentou Francis. “Teríamos mais dificuldades com eles agora.”

Hefesto jogou a frente do homem um pequeno botão, que criou pernas e correu até o homem encantado. Chegando ao seu encalço, passou a escalar por suas calças até atingir o lado esquerdo do peito, onde ele se alojou, com suas pequenas pernas já dentro do homem.

– Pronto. – disse Hefesto.

– Certo – disse Athena. – Agora o homem estará preso nesse estado por algum tempo. Pode parar de cantar, Afrodite.

Então a cantoria cessou. Tudo não passava de um plano da deusa da sabedoria, Athena.

– Agora, com ele imobilizado. – completou ela. – Já sabem o que fazer.

– Olimpianos, ataquem! – gritou Zeus, quando, em uníssono, todos os deuses partiram ao ataque.

Esse foi o maior erro dos deuses.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Mostrem suas opiniões!



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