Percy Jackson - As Armas Sagradas 2 escrita por Rafael Ed Kepler


Capítulo 4
A Decisão de Percy


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novo e, como de costume, curto... Mas eu não consigo criatividade para deixá-los maiores... Portanto, tentarei postar outro hoje ainda. Espero que gostem.



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Quando os deuses atacaram o inesperado aconteceu. O homem olhou calmamente para eles, até se aproximarem, como se ainda estivesse encantado. O que não era a realidade.

Ele esquivou de cada tentativa de ataque dos deuses, como se todos estivessem em câmera lenta, logo após isso, com um longo salto, afastou-se de todos eles.

– Por que estão me atacando? - questionou. Ele falava de uma forma estranha, como se fosse uma espécie de telepatia, sua boca não se mexia, mas ouvíamos claramente o que ele dizia. – Não estou aqui para lutar.

– Não? – perguntou um Ares surpreso, provavelmente mais pelo fato da agilidade do homem ser muito além do esperado.

– Não. Vim aqui destruir a morte, apenas. – ele disse, com singela sinceridade. – Vocês não são os Shines. Vim apenas perguntar se sabem onde eles se encontram.

– Se não veio aqui lutar... Por que atacou o garoto? – questionou Zeus, apontando em minha direção.

– Ele riu... da minha... Careca... – respondeu ele... Constrangido?

– Ah... – exclamou Zeus, com um olhar reprovador em minha direção.

– Os Shines estão no fundo do oceano. – disse meu Pai.

– Oh, sério? – perguntou o senhor. – Você me ajudaria a encontra-los?

– Claro! Siga-me. – disse Poseidon, se retirando do local junto do homem.

– Mas... O que aconteceu aqui? – perguntou Grover.

– O pai de Percy tentará ganhar tempo. – disse Annabeth.

– Exatamente, filha. – disse Athena. – Meu plano falhou por um erro de anatomia. O coração dele fica em outro lugar, não no lado esquerdo do peito, como os humanos. Talvez eu consiga descobrir enquanto Poseidon o guia por todos Oceanos, assim poderemos tentar novamente.

– E se ele não tiver um coração? – perguntei.

– Então não há qualquer esperança para você. – Respondeu Athena.

– O... Que quer dizer, Mãe? – questionou Annabeth.

– Ficou muito óbvio agora que ele está atrás apenas do garoto. – disse ela, por fim. – Ele não tem qualquer assunto a tratar com nós, deuses olimpianos, ou mesmo com Meio Sangues. O assunto dele é exclusivamente com você, Percy Jackson.

– Então... Vamos deixa-lo morrer, simplesmente? – perguntou Annabeth. – Sem nem tentar ajuda-lo?

– Não me entenda mal, filha. Eu disse que tentarei descobrir onde fica o coração desse homem, assim poderemos derrota-lo. – explicou Athena. – Pois, assim como com os Shines, nosso poder de combate se provou baixo demais para com ele. Se não descobrir onde fica seu coração, tentarei pensar em outros planos, mas é o máximo que podemos fazer.

– Exato. – concluiu Zeus. – Essa batalha provou-se não ser nossa. Se Athena não conseguir formular um plano de combate contra esse ser, estará por conta própria semideus.

Os deuses então sumiram, deixando-me sozinho com Grover e Annabeth. Minha mente viajava, eu nunca imaginei que ele fosse ser tão poderoso. Sua velocidade era simplesmente inacreditável, sua força muito maior do que qualquer outra que eu já havia visto.

Ao perceber meu estado emocional, Annabeth e Grover me deram um abraço conjunto.

– Vai ficar tudo bem, Cabeça de alga. – disse Annabeth. – Sempre estarei contigo.

– Sim. – respondeu Grover. – O trio está unido novamente. Vamos acabar com esse alien careca, Percy, ou eu nunca mais comerei latas novamente!

Com esse consolo, eu sorri. Era bom me sentir amado. Mas eu já havia aprendido a lição da primeira vez.

– Não. – falei. – Zeus e Athena estão certos. Esta luta é minha.

– Se é sua luta, é minha também. – disse Annabeth irritada. – Quando vai entender isso?

– Não tente carregar tudo sozinho, Percy. – disse Grover. – Nós estamos aqui para te ajudar nisso.

– Vocês não podem... – eu disse. – Quando os Shines chegaram, sabe? Quando eu percebi que havia perdido tudo, eu entrei em desespero. Mas meu pai me mandou uma mensageira, uma sereia, quando ela assumiu a forma de vocês, eu senti minhas pernas tremerem e isso me deu forças pra poder continuar.

“Então, com vocês e todos meus amigos e parentes que amo em mente, eu treinei duro e consegui o poder que eu precisava pra proteger vocês. Mas isso teve um preço. Agora vocês não podem mais me acompanhar, não há mais trio... Não há mais acampamento. Não posso arriscar a segurança de vocês. Não mais.”

Foi nesse momento que me ajoelhei e as lágrimas que eu tanto lutava para manter escondidas, irromperam em meu rosto.


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Notas finais do capítulo

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