The Endless Winter. escrita por PandaRadioativo


Capítulo 2
Capítulo II


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, espero que gostem!
*...*



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– Real Senhora, peço que aceite esta espada, feita com a mais pura prata, folhas da nobre Árvore de Prata e os mais belos diamantes de toda a Nárnia Real.

Ripchip de ajoelhou na frente de Lúcia, que pegou a espada como que se fosse de vidro e a observou por longos minutos.

– Que linda, Ripchip! Aceito como um dos mais nobres presentes que uma Rainha possa ter.

A espada era realmente muito bonita. Mais bonita até que a de Pedro, outrora usada contra a Feiticeira. No punho haviam folhas de prata, pequenas e delicadas e algumas cravejadas e diamantes, nas mesmas proporções de tamanho e delicadeza das folhas.

Ripchip cedeu à um abraço apertado de Lúcia enquanto Pedro colocava a espada da irmã em uma bainha branca com um grande

( mas delicado ) L bordado em vermelho. Quando Lúcia soltou Ripchip, Pedro lhe entregou a espada e juntos seguiram para uma das salas de Cair Pararvel reservadas à treinos com espadas e outras armas.

*

Quando Pedro e Lúcia entraram no Pavilhão de Treino, todos os reverenciaram, menos Eustáquio e Caspian, que estavam em um duelo acirrado. Eustáquio tinha melhorado muito desde o Peregrino, do Fim do Mundo e da Ilha de Ramandu, isso ninguém que esteve com ele nessa época podia negar. Após golpes e mais golpes, quando todos já tinham se levantado, a espada de Caspian voou, quase acertando Pedro. Eustáquio havia ganhado o duelo.

Ambos se ajoelharam em sinal de respeito para com Pedro e Lúcia.

– Parabéns Eustáquio. – Disse Pedro. Lúcia sorriu. Caspian buscou a pesada e agora os dois iriam duelar. Rei e Rainha. Narnianos se reuniram ao redor de Caspian e Lúcia.

– Quanto tempo que não duelamos, não Lúcia?

– Com certeza...

Enquanto ambos lembravam do tempo de Miraz e a viagem à bordo do Peregrino, como o anterior, este foi um duelo acirrado e demorado, mas nenhum dos dois parava ou demonstrava cansaço.

Até que, com um único golpe, Lúcia rasgou uma das mangas da camisa de Caspian e cravou a espada do mesmo no chão ( que, nesta parte do Pavilhão era feito de espuma, para não haver machucados ) e sorriu. Caspian se ajoelhou na frente de Lúcia, discretamente tentando tirar a espada do chão. Não conseguindo, pois mesmo sendo de espuma, o chão era denso, ele se levantou, também sorrindo.

– Vejo que a senhorita gostou da espada feita por Trumpkin e seus companheiros.

– Até você sabia, Caspian?

Lúcia colocou a espada de volta na bainha e se juntou à Caspian em outra tentativa de retirada da espada, só que, quatro mãos trabalham melhor que duas, portanto, juntos, tiraram a espada de Caspian.

– Vamos. – Chamou Pedro. – O almoço logo deve ser servido, não é bom chegarmos atrasados no almoço.

Todos se animaram. Eustáquio estava verde de fome. Jill que estava do outro lado do Pavilhão treinando pontaria com arco e flechas saiu correndo e se juntou à multidão de Nárnianos.

*

Em uma mesa longa, haviam muitos pratos e comidas coloridas e chamativas. Em uma ponta, Aslam os esperava. Cada um tomou seu lugar de costume e castiçais foram acesos com um rugido que Ele deu. Haviam risadas e conversas. Lorde Digory e Lady Polly contaram lhes, mais uma vez, da Criação e como, acidentalmente, trouxeram Jadis de Charn através de uma espécie de portal em uma floresta, a Floresta Entre Dois Mundos.

Lúcia colocou a cabeça sobre sua mão e brincou com um pedaço de torta de morangos silvestres. Ela não estava com a mínima vontade de come-la, mas ao mesmo tempo sentia uma vontade enorme de come-la. Olhou para Aslam que parecia rir de histórias contadas por todos ao redor da mesa. Lúcia ouvia pessoas chamando-a, mas o som parecia distante... Até que despertou de devaneios que nem se lembrava.

– Desculpe, o que foi?

– Aslam perguntou se estava se sentindo bem, Majestade. – Disse Ripchip. Lúcia sorriu, mas sem convencer a nem metade dos presentes.

– Só estou com um pouco de dor de cabeça. Me deem licença.

Lúcia se levantou, caminhando diretamente para seu quarto. Ao fechar a porta e se virar de frente para a cama, encontrou uma rosa de gelo sobre ela. Ao lado, um bilhete em um papel branco e tinta preta:

“Querida Rainha Lúcia,

Um presente de um fantasma do passado,

Imperatriz Jadis de Nárnia.”

Lúcia amassou o papel, lançando-o para fora da janela de seu quarto, junto com a rosa de gelo.

Pensou muito se contava ou não desse fato para Pedro ou se levava o acontecido diretamente à Aslam. Por fim, decidiu não contar nada, simplesmente deitou-se na cama e novamente se perdeu em pensamentos, que não foi capaz de lembrar quando acordaram-na para a ceia.

Ela odiava esquecer as coisas e ficava nervosa quando isso acontecia, principalmente com pensamentos que julgava serem importantes.

Passou a ceia inteira em silêncio. Se perguntavam se estava bem, ela sorria e respondia afirmativamente. Quase Não riu das piadas de Tumnus e conversou apenas consigo mesma, comentando estratégias ou lembrando coisas boas de suas antigas aventuras.


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