She's The One escrita por belamalfoy


Capítulo 2
The hunt


Notas iniciais do capítulo

Demorei? Muito. Eu sei, me desculpem. Maaaaas, agora que eu voltei, APROVEITEM!
Boa leitura! ❤



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Acordei 09h30min morrendo de fome e, estranhamente, um dos meus travesseiros estava jogado no chão perto da porta. Bizarro. Levantei e andei como um zumbi até minha cômoda para separar uma roupa para ir “caçar”. Bom, sobre isso, eu tenho coisas a revelar. Sim, eu caço, mas isso é só faixada, pois foi a única coisa que eu consegui pensar para encobrir o fato de eu querer treinar, já que o mercado mais próximo era a 52 milhas de distância e nós precisávamos de alimento. Oque eu treino? Bom, já que meus pais desistiram de tentar entender e controlar meus poderes (que sejam abençoados os poderes de Merlin por isso), eu posso eu mesma tentar entende-los que, com oito anos de prisão domiciliar, eu consegui. Então, todo dia eu fico o dia inteiro na floresta treinando. Mas como somente Alex sabe sobre meu treinamento diário e meus pais acham que eu estou só caçando, meu pai me ensinou uma coisa que ele chama de treinamento de “Defesa e Ataque Forte” que se baseia em arremesso de facas e estrelas, mil e uma técnicas de luta e arco e flecha, para eu poder caçar e me defender de sei lá oque que ele acha que tem na floresta me observando. Por que eu treino escondido? Meus pais acham meus poderes muito perigosos e incontroláveis e não gostam que eu mexa com eles, digo, me proíbem de mexer com eles. Maaaaas, como eu cago e ando para o que eles pensam e proíbem, eu treino. Pois eu quero me testar, saber os limites dos meus poderes e, até agora, não achei limites.

Depois de separar a roupa e a mochila com os utensílios para caça, deixei-os em cima da cômoda e sai do quarto. Assim que saí, meu tornozelo foi agarrado por um ser pequeno, peludo, com olhos verdes e garras.

– Bom dia, Tom. – Falei bocejando e pegando o gato mais fofo e carinhoso do mundo no colo.

Desci as escadas, coloquei Tom no chão perto de seu prato de comida e caminhei até a mesa da sala, onde minha família estava sentada tomando café da manhã. Como estava com preguiça, nem me sentei, simplesmente peguei um prato e fui colocando coisas nele.

– Bom dia mãe, pai, Alex. – Falei distraída e com sono pegando um bolinho de cima da mesa.

PARA TUDO! ALEX?! O que esse garoto está fazendo aqui?! Ele não deveria estar em Hogwarts?!

– ALEX?! – Gritei surpresa – O que você está fazendo aqui? Fugiu de Hogwarts?! – Ele riu.

– Não maninha, o ano letivo já acabou. – Disse ele levantando-se e me abraçando.

É o que dá ficar presa em uma casa por oito anos seguidos sem ter contato com o mundo de fora, você perde a noção do tempo... Mas sem comentários.

– Quando você chegou? – Perguntei saindo do maravilhoso abraço do meu irmão (eu estou falando sério).

– Ontem, mas, pelo visto, você já estava dormindo.

– Como assim “pelo visto”?

– Eu tentei entrar no seu quarto, mas quando abri a porta, você jogou violentamente um travesseiro na minha cara.

Ah... Por isso tinha um travesseiro jogado no chão, está explicado.

Terminei de encher meu prato com comida e caminhei (lê-se: me arrastei) em direção a cozinha para pegar meu café. Com alimento em mãos, subi as escadas novamente e entrei no meu quarto. Coloquei o prato e a caneca de café em cima da minha mesa, que fica abaixo da janela e puxei uma cadeira para sentar. Em cima da mesa tinha 1 milhão de livros que eu já li, sobre magia (estou presa, mas preciso aprender pelo menos o básico que os bruxos comuns aprendem nas escolas de magia), sobre contos mágicos e até mesmo livros trouxas (porque Shakespeare é tudo) e também tinha um porta retrato da minha família. Vou falar um pouco deles para vocês: meu irmão, Alexander Hunt de 18 anos, em Hogwarts era um Grifinório. Na infância, nós éramos melhores amigos, fazíamos tudo juntos, qualquer encrenca em que eu me metia ele estava ao meu lado, agora, mesmo passando pouco tempo juntos, ainda somos bem próximos; minha mãe, Cleopatra Hunt de 38 anos, quando jovem era uma Sonserina. Trabalha como aurora do Ministério, bom, trabalhava, já que meus pais foram obrigados a viver para mim nessa casa no meio do nada, mas não se apavore, o Ministério manda uma quantia específica que eu não sei qual é (mas parece ser bastante dinheiro) dadas as circunstâncias. Antes de virar aurora, minha mãe era professora de Herbologia em uma escola de magia na Grécia, mas fez a Academia de Aurores e seguiu essa carreira, pois o salário era melhor; meu pai, Aaron Hunt de 38 anos também trabalhava para o Ministério, mas ele era o subchefe auror. Minha mãe sempre fala que ele não era um auror normal, pois enquanto os outros aurores do grupo usavam apenas varinhas para defesa e ataque, ele usava facas e estrelas de arremesso e, raramente, arco e flecha (já que era difícil de carregar) e ainda técnicas de luta, além da varinha. Quando jovem, ele era o apanhador da Grifinória, o que fez dele muito bom com a vassoura, então, quando completei 10 anos, ele começou a me ensinar voo em sua antiga vassoura (e eu sou muito boa nisso por sinal). Todos falam que eu sou igual ao meu pai (na aparência), mesmo eu achando que as únicas coisas que eu tenho de semelhante a ele, são o cabelo castanho, fino, oleoso e liso com ondas, os olhos azuis e as covinhas nas bochechas. As sobrancelhas eu peguei da minha vó, assim como Alex, já que meus pais mal têm sobrancelhas. O resto eu peguei da minha mãe, como por exemplo, a orelha, o formato do rosto e os peitos, o resto do corpo eu acho que é meu originalmente, já que sou baixa (e a minha família inteira é alta), com coxas grossas, bunda e belas curvas (em modéstia parte, é claro). Mas acho que isso é devido ao treinamento de “Defesa e Ataque Forte” que meu pai me dá desde os sete anos.

Terminei de comer, bocejei e me arrastei até o banheiro. Tomei um banho e fiz minha higiene pessoal. Saí do banheiro e caminhei até a cômoda para pegar a roupa que havia separado. Assim que terminei de me vestir peguei a mochila com os equipamentos e abri a porta para sair, até que ouvi algo batendo na janela. Era uma coruja, e estava com uma carta no bico. Joguei minha mochila no chão e caminhei até a janela e a abri. Assim que abri, a coruja entrou no meu quarto, jogou a carta em cima da minha cama e foi embora.

– Tchau coruja. Foi muito bom te ver também! – Ironizei.

Peguei a carta de cima da minha cama e vi que tinha o símbolo de Hogwarts, onde meu irmão estudava até ontem (já que esse foi seu último ano).

Que ótimo. Acho que eu comecei a parecer com o meu irmão nesses últimos minutos, sério. Essa carta não é pra mim não, coruja.

Peguei minha mochila do chão e fui até a porta ao lado, onde é o quarto do meu irmão. Nem bati, entrei e ele estava deitado na cama lendo um livro. Joguei a carta e ela voou até sua cara. Ouvi um “Ei! Que isso?!” ignorei, fechei a porta novamente e fui a caminho da minha querida floresta.

Sai pela porta principal e dopei com umas 3 ou 4 vassouras varrendo folhas e frutas caídas no chão, sendo que uma das vassouras estava lutando com uma pequena frutinha que estava dentro de um buraquinho e ela não conseguia tira-la dali. Vi uma luz (provavelmente vinda de uma varinha) tirando a frutinha do buraco para a vassoura poder continuar seu serviço. Percebi que vinha da varinha da minha mãe, que estava colhendo algumas frutas e legumes de sua horta e cuidando de suas preciosas ervas mágicas.

Continuei caminhando até sair do jardim de minha casa. Andei até mais para dentro da floresta a caminho do meu cantinho: uma bela cachoeira com um amplo espaço plano que eu uso de “arena” para o meu treinamento mágico. Cheguei à “arena”, o lugar mais incrível de toda a floresta (em minha opinião), já que, depois de tantos anos, parte de minha magia ficou concentrada ali, fazendo daquele lugar muito especial para mim.

Decidi começar o treinamento na água. Na água, eu não treino, é simplesmente prazeroso sentir toda aquela magia tomando conta de mim, sentir aquela boa vibração enquanto o poder corria em minhas veias.

Cheguei perto do “laguinho” na cachoeira, joguei minha mochila em uma pedra perto de mim, tirei o short e a camisa que usava ficando de biquíni. Mergulhei de cabeça na água que tem mais ou menos 1,50m de profundidade que, para uma pessoa de 1,60m como eu, é ótimo.

Virei-me de costas para a cachoeira e me preparei para trabalhar com a água. Ergui mais ou menos um metro de água, fazendo uma coluna e comecei a movê-la. Ela se enroscava e, enquanto eu fazia vários movimentos com os braços, ela acompanhava. Até que eu fiz ela se erguer mais ainda, era uma imensa coluna d’água. Mergulhei e a soltei, fazendo com que ela caísse na água com toda a força sobre as minhas costas submersas.

Isso que é hidromassagem natural... Aaah que coisa boa...

Voltei á superfície ouvindo algo chamando o meu nome.

– Bela, essa carta não é para mim, ela é para você. – Disse Alex assim que tirei minha cabeça de debaixo d’água.

– O QUE?!


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Notas finais do capítulo

Gente, ates que vocês perguntem, eu não coloquei foto da personagem principal pelo simples motivo de eu querer que vocês usem a ampla e maravilhosa imaginação de vocês para imagina-la. Sessão Mendigação: Gostaria de pedir a vocês que comentem, favoritem, acompanhem e recomendem, pois isso ajuda muito na divulgação da fic e me faz muito muito muito feliz ❤
Continuo com DOIS lindos e fofos reviews... Bjs e até os próximos capítulos

(o link da casa é esse: http://www.stylemotivation.com/wp-content/uploads/2013/10/22-Amazing-Lake-Houses-7.jpg) hihi