She's The One escrita por belamalfoy


Capítulo 3
The Weird Letter


Notas iniciais do capítulo

Nossa, por Merlin! Só agora me dei conta de quanto eu demorei. Me desculpem, mesmo. Vou tentar fazer de tudo para postar os próximos capítulos o mais rápido possível.
Gostaria de agradecer a Malu Lerman Malfoy, a Melodychase e a Blue pelos comentários e também gostaria de agradecer aos 95 leitores! Obrigada seus lindooos.
Boa leitura! Aproveitem minha obra de arte *risos*



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– O QUE?!

– Aaaam, é... Está escrito o seu nome. – Disse ele meio confuso aproximando-se da água com a carta na mão.

– Me dá isso aqui. – Disse meio alterada pegando a carta de sua mão assim que sai da água por uma “escada” de pedra que eu fiz a 3 anos atrás.

No verso do envelope estava escrito: “Para Isabela Hunt, em seu quarto no segundo andar, dentro da escondida casa no lago Rethar, 1039, Newcastle, Inglaterra.” (N/A meu povo, esse lago não existe, mas vamos fingir que sim).

Passou pela minha cabeça a ideia de eu nem perder o meu tempo abrindo aquela carta esquisita, mas, como eu sou uma pessoa muito curiosa, abri.

“Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts

Diretor: Alvo Dumbledore

(Ordem de Merlim, Primeira Classe, Grande Feiticeiro, Cacique supremo, Confederação Internacional dos Bruxos)

Prezada Sra.: Hunt,

Temos o prazer de informar que V.Sa. tem uma vaga no terceiro ano da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Estamos anexando uma lista dos livros e materiais necessários.

O ano letivo começa em 1° de Setembro. Aguardamos sua coruja até 31 de Julho no mais tardar.

Atenciosamente,

Minerva McGonagall,

Vice-diretora”

Automaticamente minha boca ficou em formato de “O”, o que fez Alex rir.

– Foi você quem escreveu isso não foi? ENH? – Me alterei novamente e bati no braço de Alex – Me responde seu babaca!

– Não, não fui eu! – Disse ele levando as mãos ao rosto defendendo-se de meus tapas – Essa carta simplesmente chegou! Bela, você foi chamada, agora você tem que...

– Cala a boca! – Repreendi Alex – Você acha isso muito engraçado não é? É obvio que eu não fui chamada! Como poderia? Foi o próprio Dumbledore, o diretor, repito: o DI-RE-TOR de Hogwarts quem me mandou para esse fim de mundo. E agora você chega com essa cartinha idiota falando que fui chamada para Hogwarts? Sério?! HA-HA, Alex, HA-HA.

– Bela pense nisso... No fundo você sabe que essa carta não é falsa caramba!

Peguei minha mochila do chão com raiva, enfiei essa tal dessa carta dentro dela e peguei 3 facas de arremesso. Joguei-as na arvore atrás de Alex quase o acertando.

– Quem caça hoje é você! – Disse em um tom alto.

– Mas por quê? Eu não fiz nada! E outra, eu não sei como se faz isso. – Disse ele pegando as facas da árvore – O papai só ensinou a você!

– Se vira! – Gritei já caminhando em direção a casa.

Ouvi-o murmurar algum xingamento, mas não liguei. Corri o mais rápido que pude virando um grande lobo cinza. Ah! Esqueci de falar que há dois anos atrás Alex havia me ensinado o feitiço do animago.

Uma das únicas coisas que esse garoto fez de decente...

Corri até a casa para ver que palhaçada era essa... Como assim eu recebi uma carta de Hogwarts? Hogwarts é uma escola de magia para bruxos normais, e não para mim. Eu não sou igual a eles!

Alex P.O.V.

Quando Bela me jogou aquela carta eu achei muito estranho, já que eu não tinha mais nada haver com Hogwarts, a escola já tinha acabado para mim. Mas quando vi o verso... Ah, ai eu soube que com certeza aquela carta não era para mim... Era para ELA.

Sai do quarto imediatamente falar com meus pais para entender melhor isso, já que nunca foi esclarecido de que um dia Bela iria para Hogwarts.

– Mãe! – Gritei descendo a escada – Olha o que chegou para a Isabela. – Disse já na cozinha onde minha mãe enfeitiçava algumas esponjas para lavar a louça.

Ela pegou a carta de minhas mãos e suspirou dando um leve sorriso em seguida.

– Até que enfim né. – Falou ela com naturalidade entregando-me de volta a carta.

– Como assim “até que enfim”? Desde quando Bela iria para Hogwarts em algum momento da vida dela? – Perguntei confuso – Ela não é como nós.

– Meu filho, não é por que ela tem dons especiais que ela não é considerada bruxa. É claro que ela é, mas ela esconde o lado comum de sua magia e coloca para fora somente o que acha mais difícil. Por que sua irmã é assim, desde que se entende por gente, Bela nunca quis ser igual a todos e depois que esses seus poderes especiais tomaram vida, ela soube que realmente não era igual aos outros. Mas isso não a impede de entrar em uma escola de magia, pelo contrário, é muito bom que ela tenha contato com outros bruxos.

– Mas por que só agora? O primeiro ano dela deveria ter sido há dois anos atrás.

– Talvez Dumbledore tenha achado que só agora ela teria idade suficiente para tomar uma decisão sábia sobre esse assunto.

– Então, SE ela aceitar, ela simplesmente entrará no primeiro ano? Sendo que ela tem treze anos e os alunos do primeiro ano têm entre 10 e 11 anos?

– Se você nunca percebeu, o que falta na Isabela é prática, porque ela sabe a teoria de todas as matérias até pelo menos o quarto ano, e com certeza Dumbledore sabe disso. Então isso não será um problema. Mas se ela vai ou não, é ela quem decide. Mas tente convence-la a aceitar a vaga. – Disse ela me levando até a porta principal – Sério, é muito importante.

– Mãe. – Falei em um tom repreendedor – Por que é tão importante para você que ela aceite?

– Nada filho isso não é papo para você... – Disse ela abrindo a porta.

– Mãe! Eu já tenho 18 anos! Não quero mais que você e o papai me escondam esse tipo de coisa.

– Ok. Tudo bem. Eu falo. Mas só se você prometer não contar para a sua irmã.

– Mas por qu...

– Prometa!

– Ok, eu prometo.

– Ótimo. Há alguns meses atrás, o Ministério não vem mandando a quantia prometida, já que ainda trabalhamos para eles, mas estamos de licença por causa da situação da sua irmã. E ontem pela manhã eles mandaram uma carta dizendo que eles não vão mais mandar o dinheiro. E antes que você questione, sim, eles podem fazer isso. Então o único jeito de podermos pagar sua Faculdade e sustentar vocês dois aqui é voltando a trabalhar, mas com sua irmã aqui não podemos fazer isso. Esse é o motivo.

Meus pais estavam realmente em uma situação difícil. É obvio que se a Bela soubesse disso, ela iria aceitar a vaga sem nem mesmo pensar duas vezes, mas já que não pode saber, ela não vai aceitar muito fácil. Mas não custa nada tentar.

– Tudo bem mãe, eu vou tentar fazer o possível para convencê-la. – Saí pela porta da frente em direção à “Arena Sagrada da Isabela Hunt” para conta-la essa notícia mirabolante.

Bela P.O.V.

Assim que cheguei em casa, passei pela porta da frente e, ainda como animago, corri até o quarto do meu irmão para comparar a carta dele com a minha. Transformei-me em pessoa novamente e comecei a fuçar suas gavetas até que achei a carta. É, estava bem igual. Não que fosse difícil fazer uma cópia idêntica, mas, pensando melhor, Alex preguiçoso como é, não se daria o trabalho de fazer isso. Ok... Talvez, mas só talvez, essa carta realmente tenha vindo de Hogwarts, mas mesmo assim... Isso não tem cabimento nenhum!

Andei até o escritório de meu pai que era ao lado do quarto de Alex. Bati três vezes e ouvi um “Pode entrar”. Abri a porta e vi meu pai sentado em sua cadeira com os pés em cima da mesa lendo algum papel.

– Ô pai! – Falei botando meio corpo para dentro e ficando parada naquela posição.

–Fale. – Disse ele ainda concentrado no tal papel.

– Eu sou considerada uma bruxa? Assim... Como vocês?

– Claro que sim filha, alguns aspectos da sua magia são completamente diferentes da nossa, mas tudo o que nós conseguimos fazer você também consegue.

– Então eu posso ser chamada para uma escola de magia?

– Claro.

– Então seria bem comum se eu estivesse segurando agora uma carta e nela estivesse dizendo que eu tenho uma vaga em Hogwarts?

– Sim.

– E o que você diria se eu estivesse REALMENTE segurando uma?

– Não acredito! – Exclamou meu pai finalmente se tocando do que eu estava falando – Me mostra! Me mostra! Me mostraaa! – Disse ele levantando-se de sua cadeira e dando pulinhos na minha frente.

Que cena gay...

– Calma homem. Toma. – Falei entregando-o a carta.

– Filha! É uma grande chance para você! Parabéns! Você vai para uma escola de magia!

– Ei! Quem disse que eu vou aceitar sair do meu conforto e conhecer bruxos ingleses nojentos que se acham muito fodas? Nem pensar!

– Pense sim! Isso é muito importante para o seu futuro. E para o nosso também. Se você for para Hogwarts nós podemos sair do meio do mato e voltar para nossa casa em Brighton.

– Mas ela não havia pegado fogo?

– Sim, mas foi reconstruída. Ninguém te contou?

– Ninguém me conta nada nessa casa... Mas continuando: Ok, eu vou pensar. Vou tomar um banho agora, um bem demorado e vou pensar a respeito de eu ir para Hogwarts. Tudo bem?

– Tudo ótimo, mas pense direito!

– Vou pensar! - Disse já a caminho de meu quarto para tomar o banho mais demorado da minha vida. Longos pensamentos exigem longos banhos.

Desde que entrei no banho o assunto “Hogwarts” não saiu da minha cabeça. A esse ponto já era bem óbvio que eu realmente tinha uma vaga na escola. Mas para que ir? Eu não preciso aprender feitiços, poções, defesa contra as artes das trevas, etc. Eu já tenho minha própria maneira de me defender, tanto com instrumentos e tanto com minha magia própria. E o que vai mudar na minha vida aprender poções?! Mas, infelizmente, eu não estou sozinha neste mundo. Se eu ficar, todos ficam. Meus pais dizem que estão muito felizes aqui comigo, mas eu sei que não estão. Sei que o sonho deles é ter a vida antiga de volta: trabalhar como aurores, viver na grande mansão em Brighton, ter vizinhos mais simpáticos do que corvos que gritam em seus ouvidos, etc. Não posso obriga-los a viver em um lugar entediante pelo resto de suas vidas por causa dos meus mimos ou por que eu não gosto de tentar coisas novas. Eu preciso ir, por eles e por eu mesma. Eu tenho que parar de ser ridícula! Tenho que sair desse fim de mundo! Tenho que conhecer pessoas! Ter contato com o mundo bruxo! É lá que eu pertenço!

Terminei meu banho depois de me limpar e depois de repetir todos esses fatos e ideias mil e uma vezes na minha cabeça. Já que eu precisava ter consciência do que eu estava fazendo. Para eu saber que não estava cometendo um erro idiota. É... Eu não estava cometendo um erro idiota. Não mesmo.

Saí do banheiro, coloquei uma roupa qualquer e desci as escadas encontrando meus pais juntos assistindo TV enquanto esperavam o “caçador da família” *risos* voltar. Caminhei até mais perto e a televisão se desligou, fazendo-os prestarem atenção em mim. Preparei-me para falar sobre minha decisão enquanto encarava-os.

Tomara que eu não me arrependa disso...

– Eu pensei a respeito da minha ida para Hogwarts, o que o papai já deve ter te contado, mãe. E eu decidi que... – Dei uma pausa.

Continue! Seja forte! Você consegue! São só quatro míseras palavras, Isabela!

–... Eu vou para Hogwarts. – Falei decidida.

Assim que disse aquelas quatro palavras meus pais se entreolharam e deram um sorriso de orelha a orelha. Eles pareceram realmente muito contentes com a minha decisão, por motivos que eu não sei ao certo quais são. Ficamos conversando sobre o assunto até decidirmos começar a arrumar as coisas para o almoço já que Alex já deveria estar chegando.

Estava pegando os talheres na gaveta da cozinha quando ouvi um estrondo na porta. Era Alex. Ele estava todo encharcado e cheio de lama. Ele fechou a porta (lê-se bateu ferozmente), se arrastou até a cozinha e jogou violentamente um peixe minúsculo em cima da bancada da cozinha, onde eu estava. Não aguentei e dei uma gargalhada.

– Sério? – Ri – Um peixinho? - Ri mais ainda – Você acha que isso vai alimentar a sua família Alexander? – Gargalhei.

Ele me olhou com uma cara de raiva e me deu as costas gritando: “Não enche!”.

– Onde estão as minhas facas ô caçador profissional? – Ironizei.

– Não sei! – Falou ele raivoso já no segundo andar – Tomara que elas tenham explodido! – Disse ele batendo a porta de seu quarto e fazendo-me gargalhar novamente.

É hilário vê-lo nesse estado...

Subi para o meu quarto, peguei outras três facas no meu baú e fui em direção ao lago. Já que, aparentemente, Alex queria comer peixe hoje *risos*.

Aiai... Vou rir para sempre disso.


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram? Claro que gostaram! Desculpem-me pela minha mendigação mas ela é necessária: gostaria de pedir a vocês que comentem, favoritem, acompanhem e recomendem, pois isso ajuda muuuuuito na divulgação da fic.
Já que nós já estamos no TERCEIRO capítulo (contando com o prólogo) eu vou continuar com UMA linda e perfeita recomendação, isso porque eu sou mito boazinha rsrs.
Bjao e até os próximos capítulos!



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