My Secret Past | Dramione escrita por Isabelle Munhoz


Capítulo 6
Capítulo 6 - I did nothing wrong


Notas iniciais do capítulo

Hey geeente



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– Malfoy pode pela’mor de Merlin calar a boca? – gritei durante a aula de poções enquanto eu tentava me concentrar em fazer o NOSSO trabalho e o loiro ficava flertando descaradamente com a garota da Sonserina ao nosso lado.

– Quanta educação você tem, Granger. – ele resmungou e se virou para olhar em minha direção. – Eu só estava conversando com um amiga.

– Amiga... Sei. – resmunguei.

Pelo canto do olho o vi dar um sorriso cínico.

– Ciúmes?

Levantei a sobrancelha.

– De uma doninha? – repeti. – Nunca!

Voltei a minha atenção já irritada novamente para meu caldeirão achando que o loiro aguado iria finalmente ter um pouco de simancol e me ajudar com nosso trabalho. Mas quando Malfoy é o retardado em questão eu nunca deveria esperar algo dele já que só fez virar e voltar a conversar com a Sonserina que flertava antes. Imbecil!

Amaldiçoei Gina na minha mente.

Já fazia mais de um mês que eu havia descoberto que Malfoy que chamara Dobby para nos ajudar e por um momento até pensei que nossa relação iria melhorar um pouco. Não seria ódio eterno. Mas os ataques de ciúmes de Ron estavam cada vez piores e achei melhor começar a ignorar Draco para o bem estar mental do meu namorado – e até meu. Claro que o Sonserino não gostara nem um pouco quando o máximo que eu falava era sobre o trabalho e começou a fingir que eu não existia também.

Ai a situação já estava complicado e adicione uma Ginevra Weasley preocupada com seu novo melhor amigo Blásio Zabini – e deixo destacado aqui que Harry Potter – namorado da ruiva – não gosta nem um pouco dessa amizade. Gina começou a me falar como seu amigo Blás estava preocupado com o melhor amigo, vulgo Malfoy.

– Você tem que admitir, Mione, que Malfoy não esta sendo mais o mesmo desde a guerra. – a ruiva comentara uma noite para mim enquanto eu arrumava meu material para o dia seguinte.

– Passamos por uma guerra, Ginny, ninguém é o mesmo. – repeti mais para mim do que para ela.

A ruiva sentou na cama a minha frente.

– Ele nem esta mais te irritando! Eu sempre achei que o passa tempo preferido dele era te estressar!

E claro que depois de Ginny me falar como Blásio que era o melhor amigo estava preocupado com o loiro aguado eu claro que comecei a me preocupar com ele também. Não me entendam errado. Ainda não perdoei aquela doninha por tudo que me fez... Mas tivemos uma história eu admitindo isso ou não, e acho que parar de me preocupar com ele é praticamente impossível.

Com isso nos dias seguintes comecei a observar Malfoy com uma distancia segura para Ron não perceber. E com isso notei. Draco vivia pelo canto sozinho, sempre que Zabini e Nott apareciam Draco saia, não conversava com ninguém e não atraia atenção para si mesmo! Ai claro que fiquei ainda mais preocupada. Quando Draco Malfoy não queria atenção para si próprio? Aquele era o cara mais egocêntrico que eu já tive desprazer de conhecer.

Qualquer um no mundo bruxo sabe como eu gosto de tomar as rédeas da situação então no momento que eu percebi que Malfoy parecia mesmo em depressão tivemos sorte por eu não ter ido atrás de Blásio para criar um clube de autoajuda para Malfoy. Mas eu não podia ficar quieta podia? Apesar de tudo eu não queria o seu mal. Então uns dias depois da conversa com minha querida ruiva Weasley, na aula de poções eu ficava de olho em Malfoy que estava quieto no seu canto enquanto tínhamos que terminar logo nossa poção para fazer o relatório.

– Pode fazer alguma coisa? – resmunguei.

– Agora esta falando comigo? – ele contra atacou. – Granger pode parar de tanta bipolaridade, não sei como o Weasley agüenta isso.

– Alguém acordou do lado errado da cama hoje. – eu disse. – E não meta Rony na conversa, Malfoy.

– Sempre defendendo o namoradinho. – Draco falou amargamente.

Ignorei.

– Não vai falar comigo? – ele continuou. – Granger, Granger pode parar de me ignorar?

– Não vou parar de te ignorar enquanto não voltar a ser o Draco Malfoy que eu conheço. – não sei de onde tirei coragem mas falei isso.

– E eu não sou o Malfoy que você conhece? Sou o que então? Um fantasma?

Assenti.

– Um fantasma. – concordei. – Uma lembrança distante do Draco Malfoy que conheci no primeiro ano. Já se olhou no espelho? Esta horrível, andou dormindo? Comendo? Conversando com alguém que não fosse você mesmo? Malfoy se liga, Zabini esta preocupado com você e deixou a minha melhor amiga preocupada também, isso mostra como tem algo errado.

Ele me jogou um olhar irritado.

– Então esta aqui me irritando por que a ruiva Weasley esta preocupada comigo? Por favor, só precise admitir que você quer ver o antigo Malfoy pra conseguir voltar a me odiar. – Draco cuspiu essas palavras me magoando.

Realmente eu não sabia como estávamos discutindo tanto e ninguém ao redor parecia estar notando, afinal estávamos no meio da aula de poções.

– Admita, você só quer poder voltar a me odiar novamente. – Malfoy falou novamente.

– Tem algo errado entre vocês, Malfoy e Granger? – Slughorn apareceu enquanto Draco estava parando me olhando esperando uma resposta.

Eu via o fogo dentro de seus olhos cinzentos e sabia que se eu desse a resposta que ele estava esperando Malfoy faria de tudo para me odiar também. Então eu suspirei e disse:

– Sim Malfoy, pode por favor voltar a ser o imbecil que era para eu poder voltar a te odiar. – seu rosto estava vermelho. – Assim posso parar de sentir pena de você e seguimos com a nossa vida.

Doeu em mim falar aquilo só que fora necessário. Nessa hora Slughorn já estava mais perto de nós, toda a sala nos olhava curiosos e pelo canto do olho vi Ron querer vir em minha direção mas Harry segurava seu braço.

– Aconteceu alguma coisa? – o professor perguntou.

– Não professor... – comecei a falar. Mas Draco tinha que causar uma cena. Ele pegou seu material brutalmente.

– Vou fazer o que você quer então, Granger. – Malfoy disse. – E nunca ouse falar novamente que tem pena de mim.

Naquele dia ele saiu da sala antes mesmo da aula terminar. Todos ficaram estáticos nos olhos surpresos e o professor mandou Malfoy voltar o que não aconteceu. Provavelmente ganhou uma detenção na época mas não sei dizer.

Passei o resto da manhã me sentindo a pior pessoa do mundo. Eu sabia que o loiro estava magoado e o que mais queria era ir atrás dele e desmentir tudo que disse mas me controlei. No final eu estava completamente certa, algumas horas depois da nossa pequena discussão eu estava sentada com Harry e Rony, enquanto conversava com Gina no salão comunal começou a ouvir sussurros por todas as mesas mas tentei não me importar, ao decorrer dos anos aprendi que sempre iria estarfalando de mim.

Só que ver a ruiva ao meu lado arregalar os olhos me fez pensar que tinha algo errado. Virei-me para ver o que todos olhavam e lá estava Draco Malfoy. Mas não o Draco que eu encontrei na aula de poções e sim o antigo Draco.

Seu cabelo loiro estava todo bagunçado que deixava aquele ar sexy em seu rosto. A gravata estava frouxa como antes, na verdade todo o uniforme parecia diferente de um jeito mais... Como posso dizer? SEXY PRA CARALHO. Ele estava entrando no salão comunal com Crabbe ao seu lado, o que eu pensei que nunca mais veria depois da morte de Goyle. Draco estava com aquele sorriso arrogante no rosto que fazia anos que não via desse jeito.

O castelo todo parecia ter parado para ver sua entrada “triunfal”. Para chegar a mesa da Sonserina Malfoy teria que passar por mim, e assim que estava ao meu lado disfarçando piscou para mim e logo virou o rosto como se eu não existisse.

Devo admitir que não estava esperando ver o antigo bad boy tão rapidamente. Ele sentou na mesa das cobras e começou a conversar com uma garota lá que antes o ignorava agora parecia completamente pronta para dar se ele quisesse. Que cadela.

E foi assim que acabamos onde estamos hoje. Na aula de poção um irritado com o outro e eu me controlando para não pular no pescoço da cadela que ele estava flertando. Ciúmes? Eu falei serio que não estava com ciúmes. Mas acho que tem uma regra implícita no termino de todos os relacionamentos: não ficar flertando com outra na frente da ex, e Malfoy estava desrespeitando ela.

Fico mexendo a poção tentando acalmar. Em minha mente já contei até mil mas mesmo assim eu só quero jogar acido sulfúrico na cara daquela doninha que se acha.

– Me passe o frasco com suco de mandrágora. – pedi sem olhar para ele e estendi a mão. Logo senti o vidro e abri rapidamente jogando o conteúdo dentro do caldeirão.

Voltei a mexer e algo estranho começou a acontecer. A fumaça que subia levemente antes começou a subir demais me fazendo começar a tossir. Olhei no livro que dizia que caso fosse feito errado teria essa reação. Comecei a olhar desesperada todos os ingredientes para ver o que fiz de errado ai vi o frasco com o suco de mandrágora.

Levantei o olhar e vi Draco conversando com uma garota da Sonserina muito próxima de seu rosto. Procurei o professor para ver se ele não estava notando aquela pouca vergonha mas Slughorn estava do outro lado da sala conversando com Harry.

– Malfoy seu idiota! – xinguei-o.

Ele se virou para mim com um sorriso arrogante nos lábios.

– Que foi, Granger? – seu olhar foi para a fumaça que saia exageradamente. – Acho que você errou a poção.

– Se passasse menos tempo prestando atenção falando com essas vadias e me ajudando no lugar não teria dado o frasco errado. – falei irritada.

– Não jogue a culpa em mim. – ele deu de ombros.

– Mas a culpa é sua! – gritei atraindo olhares. – Estou cansada de você Malfoy, não me ajuda, só me irrita e fica ai com essa... Argh! Realmente pode explodir que seria melhor.

– Você que pediu o antigo Malfoy de volta, Granger. – ele disse revirando os olhos.

– Eu havia esquecido como é irritante o antigo Malfoy. – eu disse.

Senti uma mão no meu braço e virei para ver Rony nos olhando irritado.

– Algo errado, Mione?

– Nada que é da sua conta, Weasley. – Draco falou naquele tom enjoado que sempre falava com um dos Weasley’s.

– Malfoy pode parar de irritar a minha namorada. – Ron disse já com o rosto vermelho. – Já estamos cansados dessa sua arrogância, doninha.

Eu estava me acalmando já.

– Não lembro da conversa ter chegado na favela, Weasley, então se não quiser levar um soco pode se retirar. – Draco falou e eu notei que as coisas estavam ficando serias.

– Eu só não bato em você Malfoy por que não quero levar detenção justo agora que vamos pra Hogsmeade. – Rony falou com uma calma que me surpreendeu, pegou meu braço e começou a me puxar. – Vamos, Hermione, não precisa continuar aqui.

– Ron... – comecei mas fui interrompida.

– Ela não vai a lugar algum, cenoura,não terminamos a nossa conversa. – Malfoy disse jogando um olhar irritado para o meu namorado. - Agora pode ir embora.

A mão do Ron segurava meu pulso fortemente e eu depois teria que olhar para ver se não ficara marca.

– Ron... – chamei mas ele nem se virou para mim. – Malfoy...

Nenhum dos dois olhava para mim.

– Vamos, Hermione. – Rony falou coma voz dura e me puxou para longe.

Eu deveria ter percebido o que aconteceria mas foi tão rápido que não tive tempo de pensar direito. Rony me puxava para longe de Draco que deve ter ficado muito bravo e veio para cima do meu namorado dando-lhe um soco no rosto.

Só vi Ron dobrar o corpo e colocar a mão no rosto enquanto tentava ir pra cima de Malfoy mas o segurei. Não sei de onde eu consegui forças para segurar o ruivo mas consegui e vi Nott segurando Draco.

– O que diabos vocês estão fazendo? – Slughorn perguntou.

– Esse maluco me deu um soco. – Rony reclamou.

– Quem começou? – Slughorn olhava para nós esperando uma resposta.

Fiquei com a boca fechada. Eu me sentia mal em falar que Malfoy deu o soco em Rony já que o ruivo viera aqui com certeza atrás de uma briga, e me sentia mal em querer proteger Draco se meu namorado era Rony.

– Foi o Malfoy. – Simas falou vindo para o lado de Ron.

Droga Simas.

– Senhor Malfoy, pra sala da Minerva, agora. – o professor mandou.

Draco revirou os olhos, deu de ombros e sem me olhar pegou seu material e saiu provavelmente indo para a sala da diretora.

***

– Você também foi procurar briga, Rony. – Ginny falou na manhã seguinte.

Depois da aula de ontem Rony foi para a enfermaria e eu simplesmente sumi. Minha cabeça estava cheia demais e eu sabia que acabaria brigando com ele se nos encontrássemos. A culpa estava me matando e eu não conseguia entender o que estava sentindo.

Quando falei para Malfoy voltar a ser o antigo Malfoy não quis dizer o galinha retardado e sim aquele Draco... Notei que eu queria o Draco que só eu conhecia. Aquele que no tempo livre fugia para passar comigo na sala precisa e que passávamos horas conversando e rindo. Eu queria aquele Draco de volta, mas infelizmente eu nunca teria.

Por isso fiquei boa parte do tempo na biblioteca só voltando para a Grifinória quando estava com sono.

– Agora esta defendendo o Malfoy, Ginny? – Rony resmungou.

– Não estou. – ela respondeu. – Mas você que começou e no final ficou impune por que não deu o primeiro soco, agora ele nem vai poder ir em Hogsmeade hoje com a gente.

– Bem feito. – o ruivo disse. – Ele estava brigando com a Hermione. – e se virou para mim. – E você? Não vai dizer nada?

Eu sabia que ele estava bravo comigo por que eu não o defendi.

– Eu poderia ter me cuidado. – respondi. – Não precisava dar uma de macho alfa pra mostrar quem manda.

Ron revirou os olhos.

– De nada por te ajudar. – falou isso e pela primeira vez levantou da mesa no salão comunal sem ter terminado de comer e foi embora.

Olhei para Ginny que estava prestes a levantar e seguir o irmão quando Harry segurou seu braço como se dissesse que ele mesmo ia e em seguida levantou e seguiu seu melhor amigo.

– Eles devem nos encontrar no vilarejo. – Gina falou para mim como se eu tivesse perguntado.

– Duvido que Ron queira me ver. – respondi dando de ombros.

– Ele ta muito bravo mesmo. – a ruiva concordou.

– Eu não fiz nada de errado. – queixei-me.

Ela levantou uma das sobrancelhas.

– Ele só ta magoado por que achou você iria defende-lo e isso não aconteceu.

– Por que ele não estava certo! – resmunguei.

– Mas ele foi lá te ajudar, Mione, entenda o platelminto do meu irmão. – Ginny falou.

– Teria sido horrível se eu tivesse ficado do lado de Malfoy, coisa que eu não fiz. – lembrei-a.

Gina assentiu.

– Eu te entendo Mione, mas também entendo o Ron. – a ruiva suspirou. – Vocês poderiam ser mais calmos, sempre brigando, assim estão me estressando também.

Concordei internamente. Eu não conseguia entender por que sempre brigávamos tanto. Quando começamos a namorar eu realmente pensei que pelo menos nossas brigas iriam diminuir mas acho até que aumentaram. Rony sentia ciúmes de tudo, até do ar que eu respirava e ficava bravo quando eu não tinha esse ciúmes incontrolável.

– Melhor irmos pegar a carruagem. – a ruiva disse se preparando para levantar. – Prometi a Luna que a encontraríamos no três vassouras ainda agora de manhã.

***

– Meu pai disse que os tornassauros são parecidos com dinossauros só que são todos herbívoros. – Luna falou enquanto eu tomava mais um gole na minha cerveja amanteigada.

– Se esses tornassauros existissem mesmo Luna não acha que já teríamos visto eles? – Gina argumentou. – Tipo... Eles são enormes, alguém já teria os visto.

Olhei para minha melhor amiga tentando dizer com o olhar que com Luna não se argumenta. Se ela acredite em algo deixe-a acreditar.

– Por que eles são invisíveis. – A loira respondeu.- É por isso que ninguém os viu ainda.

– Nem os sentiu... – Gina olhava completamente descrente. – Mas afinal, como vai o Neville?

Luna deu de ombros.

– Não sei.

Gina e eu nos entreolhamos.

– Vocês... – comecei mas Ginny completou:

– Terminaram?

– Nunca estivemos realmente juntos. – a loira disse. – Na verdade concordamos em continuar amigos... Mas vocês sabem, se um dia terminar não tem como continuar amigos.

Meu estomago se revirou.

– Mas mudando de assunto. – ela continuou. – Eu ouvi que Malfoy bateu ontem em Rony, é verdade?

Gina assentiu e eu me remexi desconfortável na cadeira.

– E foi por causa da Mione? – Luna perguntou de novo.

– Não foi por minha causa. – esclareci. – Apenas... Malfoy e eu estávamos brigando e Rony foi me defender e os dois começaram a brigar e deu nisso.

Luna olhou ao redor.

– É por isso que Rony não esta aqui? Esta com detenção?

Gina me jogou um olhar negou com a cabeça.

– Só Malfoy ficou com detenção, Ron e Harry foram comprar doces eu acho.

– Estranho. – Luna as vezes não percebia que estava sendo bem inconveniente. – Mas falando em Malfoy, ele parece ter voltado ao normal não? Ouvi umas garotas do meu dormitório dizendo que iriam atrás dele pra ver se rolava alguma coisa.

– Também ouvi umas coisas assim das Lufanas. – Gina concordou.

Realmente Hogwarts estava infestado de garotas retardadas que não viam que Malfoy só iria usá-las e depois as descartar.

– Mione? – ouço Ginny me chamar.

– Oi?

Ela balançou a cabeça em direção a porta e me virei para ver Ron e Harry entrando. O ruivo parou ao me ver e ficamos nos encarando por alguns segundos.

– Vai lá falar com ele. – a ruiva praticamente me empurrou.

Tentei me equilibrar e suspirei. Talvez eu estivesse sim um pouco errada na situação e fui em sua direção enquanto Harry dava um empurrão em Ron e se distanciava de nós. Logo parei em sua frente e nenhum dos dois não falava nada.

– Ron... – comecei ao mesmo tempo que ele falava:

– Hermione.

Nós dois sorrimos.

– Desculpe, estou sendo muito ciumento.

Assenti.

– Esta sendo sim.

– É que eu gosto muito de você, Mione.- ele respondeu dando um sorriso envergonhado.

– Eu também...

Porem não tive tempo de terminar o que iria dizer já que ouvimos um grande barulho como se algo estivesse explodido. Como reflexo pelo tempo de batalha Ron e eu já estávamos com nossas varinhas em mão correndo para fora do três vassouras quando vi.

Quase marchando em nossa direção vinham pessoas vestidas como comensais da morte. Ron e eu nos entreolhamos com as varinhas apontadas e logo Harry e Gina se juntaram a nós.

– Comensais. – Gina fora a primeira a falar. – Droga, uma luta vai estragar a minha tarde.

A vontade de sorrir veio mas não era o momento. Só Ginevra Weasley mesmo para manter o bom humor no meio de uma batalha. Alguns alunos já batalhavam e logo nós estávamos no meio também. Eu não poderia dizer quem eram esses comensais só que eram muitos para poucos alunos e professores que estavam lutando, que tinham aptidão para lutar.

Vi ao longe Slughorn lutar bravamente contra dois comensais. Harry estava mais longe também lutando e Ginny, Luna, Ron também. Enquanto eu duelava eu me lembrei da batalha de Hogwarts e algumas feridas foram abertas no meu peito novamente. Mas não era hora para me distrair.

Estupefaça. – lancei o feitiço e o comensal aparatou antes de ser atingido.

Eu estava prestes a correr em direção a Harry quando vi Ron correr na minha direção.

– Hermione, se abaixe.

Sem questionar eu fiz o que me fora pedido e o vi jogar um feitiço que acabara atingindo um comensal que estava atrás de mim. Ron salvou minha vida mais uma vez. Ele correu até mim e pegou minha mão e juntos corremos em direção a Harry.

– O trio de ouro. – comensal que combatia Harry falou quando chegamos. – Sempre juntos.

– Quem é você? – Harry gritava procurando respostas.

– Viemos apenas dar um recado. – o comensal o ignorou. – O lorde pode ter caído, mas vocês cairão com ele.

E com isso o comensal balançou a mão e em seguida aparatou. Olhamos ao redor e vimos o exato momento onde os comensais que estavam lutando começaram a aparatar deixando alunos machucados e cansados para trás. Mas pelo menos por enquanto o que eu podia ver estavam todos bem.

– Vamos para o castelo. – Harry falou olhando para nós. – Temos que falar com a Minerva.


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Notas finais do capítulo

Esse cap. n teve parte no passado pq... pq sim okay?
O que acharam?
Gostaram?
Review?
ATé o proximo