Bem-vinda à América! escrita por Gabi Torquato


Capítulo 4
Romance no fim do dia.


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo ficou grandinho, e espero que todos os outros fiquem mais ou menos assim. Agora que a Chloe está na escola, terei assunto. Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/594993/chapter/4

Não achei que iria ficar tão nervosa. Acordei horas antes do necessário e só consigo andar de um lado para o outro. O tempo está passando e eu ainda não decidi o que vou vestir. Cada vez mais estou achando que irei vomitar.

"Calma Chloe, você já passou por isso, lembra?" pensei

Sai para fazer algo na cozinha e Carla já estava acordada. É, ela mora comigo, esqueci de citar isso.

– Caiu da cama? - ela perguntou - Meu Deus, você está com olheiras!

Claro, como se eu precisasse de mais um motivo para ficar desesperada. Eu me lembro sobre como o primeiro dia na França foi glorioso, mas claro, eu tinha apenas 12 anos. Já na Suíça, não foi tão bom assim...

– Eu não sei o que vestir. - disse

– E o uniforme? - ela perguntou

Olhei para ela incrédula. No primeiro dia, usar uniforme em uma escola onde seu uso não é 100% obrigatório?

– Nada de uniforme. Preciso de uma roupa com pelo menos duas das cores da escola. - respondi - Vou faltar, você pode conseguir um atestado falso para mim? Estou muito doente!

Carla balançou a cabeça e revirou os olhos.

– Tome seu café que depois eu te ajudo. - ela disse, trazendo para mim um prato de waffles. - Já estava esquecendo, tem um café na esquina da rua da sua escola.

– Ai meu Deus, você é maravilhosa! - falei, largando minha comida e indo abraçá-la .

Depois do café e de um banho, fiquei sentada na minha cama enquanto Carla remexia meu closet.

– Quais são as cores? - ela me perguntou

– Azul, amarelo e branco. - respondi desanimada. Eu não tinha nada que pudesse usar com essas três cores .

– Bom, como é primeiro dia, você deve usar as três. É bom para causar boa impressão. - ela falou enquanto jogava roupas para lá e para cá dentro do closet.

Eu estava achando que a tentativa dela foi falha, até que ela apareceu segurando várias roupas.

– Eu sou incrível, eu sei. - ela disse

Ao experimentar as roupas, eu confirmei que ela realmente é incrível. Embora eu tenha gostado...

– Ficou muito...

– Wow! Eu sei, mas é seu primeiro dia e você precisa ir linda, mas não tão extravagante. - ela disse orgulhosa de si mesma

– Muuuuuuuuuuito obrigada, Carla. -agradeci

– Tudo bem, tudo bem. Richard vai chegar já, já. - ela disse

– Richard?- perguntei confusa

– Sim, seu motorista. - ela respondeu

– Eu tenho um motorista? - perguntei mais uma vez

– Sim, foi isso que acabei de dizer. - ela falou, revirando os olhos

Alguns minutos depois, o tal Richard chegou.

– Já disse para ele passar no café. Tenha um bom dia, Chloe. - Disse Carla

–Obrigada, um bom dia para você. - Falei entrando no carro

– Olá Richard. - eu disse envergonhada

Ele deu um aceno de cabeça como cumprimento. Meu motorista é um rapaz moreno, alto, com seus 30 e poucos ou 40 anos, e aparentemente calado.

No silencio do carro, o nervosismo se apoderou de mim novamente. Repreendi a mim mesma, eu já havia passado por isso e passaria mais uma vez, normalmente e com calma.

Passamos na cafeteria para eu pegar um café, e o lugar era aconchegante e com um café gostoso. Fiz uma nota mental para ir ali sem estar no caminho da escola.

Então chegamos. A Legacy Academy tem um prédio imenso, para suas turmas femininas e masculinas, que são relativamente separadas e que se encontram apenas no horário do almoço. Porém, pela olhada rápida que dei no folheto, as turmas podem se encontrar em certas aulas.

Eu desci do carro com minhas pernas tremendo. Havia algumas pessoas na entrada e como o clichê deve existir, é claro que elas olharam. Acho importante frisar que de cima a baixo, aliás.

Passei pela entrada e senti olhos nas minhas costas. Ótimo, eu fui bem notada.

Novatos iam de um lado para o outro, bem perdidos. Me pergunto se eu pareço tão patética quanto. É, é claro que pareço.

Andei até o auditório, onde todos os alunos deveriam estar para o momento inicial. Decidi me sentar ao lado de uma menina loira de olhos meio cinzentos que estava sentada sozinha.

– Com licença, eu posso? - perguntei

– Claro. - ela disse sorrindo.

Ficamos sentadas em silêncio durante um bom tempo enquanto os outros alunos chegavam e sentavam, animados. Garotas gargalhavam, meninos assobiavam e eu me sentia cada vez mais deslocada.

"Chloe, se você se sentir deslocada, você será deslocada.", pensei

Os diretores (são um homem e uma mulher) entraram no local, então todos se sentaram e ficaram calados. Dei uma olhada no lado dos rapazes, e meio que minha boca caiu com o que vi.

Os dois caras do Central Park estavam lá. Enquanto eu olhava, o tal Christopher olhou ao redor e me viu olhando. Ele levantou a sobrancelha em forma de questionamento, como se perguntasse "Você aqui?". Espera, isso significa que ele me reconheceu, assim como seu irmão, que na verdade eu só acho que é irmão. Virei a cara, ficando constrangida não sei porque, então olhei para o palco onde os diretores estavam se preparando para falar.

A primeira a falar foi a diretora Meryl.

– Bom dia queridos alunos e alunas. Aos nossos veteranos, bem-vindos de volta. Aos nossos novatos, sejam bem-vindos à família da Legacy Academy e aproveitem cada segundo aqui. Estamos todos muito felizes por receber vocês...

E assim foram uns 15 minutos falando sobre regras e sobre como é importante ser exemplar. O diretor foi breve, e não acho que seja importante registrar suas palavras. Ele é mais como um auxiliar da diretora Meryl para cuidar dos meninos da escola.

Fomos pegar nosso horários e no meu havia um erro.

– Francês? Eu escolhi alemão. - eu disse para a mulher

Eu sabia pouco menos que o básico em alemão e queria me aprofundar na língua.

– Senhorita McLaggen, eu sinto muito pelo erro, infelizmente eu não posso fazer nada em relação a isso. - disse a mulher de óculos que estava entregando os horários. Para ser sincera, ela não parecia sentir muito. - Mas não fique triste, francês é a língua do amor. Quem sabe essa aula não lhe trás sorte?

Ela disse isso com uma falsa animação e piscando o olho? What?? Fiquei boquiaberta.

– Eu já sei falar francês. - eu disse entediada.

– Que tal avançar seus conhecimentos? - ela disse.

– Avançado, senhora. Francês avançado. - eu disse, irritada. Quando fico irritada meu sotaque inglês fica bastante forte, porque não consigo controlar. Imagine uma ruiva inglesa bem irritada.

Pessoas na fila reclamavam.

A mulher piscou.

– Talvez eu possa fazer algo sobre, mas por enquanto a senhorita terá que assistir as aulas de Francês. Sinto muito. - ela disse - Próximo.

– Obrigada. - resmunguei.

Ao me virar para sair, percebi que o tal Christopher estava logo atrás de mim, o próximo da fila. Parei um segundo. Ele sorriu para mim e acenou a cabeça em cumprimento. Eu tentei dar um sorriso e sai.

Ele deve ter ficado assustado.

Por ironia, a primeira aula era o maldito francês. Fiquei um pouco perdida procurando a sala, mas finalmente achei. Havia algumas pessoas dentro, inclusive a menina loira. As cadeiras estavam em circulo, e sentei a uma cadeira de distância da garota loira, não queria ser invasiva, mas fiquei perto porque ela era o mais próximo de um conhecido.

Algum tempo depois, o sinal tocou e a professora entrou. Ela é alta e magra, com cabelos pretos presos em um coque alto, parecendo exalar elegância e possivelmente é uma nativa. Quando ela falou "bonjour" eu confirmei que ela era.

– Me chamo Madeleine. Como hoje é o primeiro dia de vocês em busca da aprendizagem da língua do amor, eu irei falar em inglês mesmo. Mas não se acostumem, meus bens! - disse a francesa. - Agora quero que vocês se apresentem um por um e respondam três perguntas: Qual seu nome, de onde é e por que escolheu aprender francês. Vamos lá, queridinhos!

Nesse momento, a porta abriu e dois meninos entraram e é obvio que não preciso dizer quem são. Suspirei, assim como todas as meninas. Claro que não pelos mesmos motivos. Elas suspiraram querendo dizer "Que lindos!" ou qualquer outro sinônimo, eu quis suspirar dizendo "Sério? Que sorte!", de forma bem irônica.

– Sinto muito, professora. Houve uma confusão nos nossos horários. - disse Christopher, e então andou até a cadeira do lado oposto da minha, estávamos frente a frente. Nos olhamos por um momento e então desviei os olhos. O que está acontecendo comigo?

Observei seu irmão andar até duas meninas, que tinham aberto espaço para ele se sentar entre elas. Ele andava de maneira devagar, como se dissesse "Eu sou dono de tudo, inclusive do tempo. Está tudo bem.", egocentrismo exalando de si, quase dá para tocar e sentir o cheiro. Revirei os olhos.

– Vocês terão que responder qual seu nome, de onde é e porque escolheu aprender francês. - disse a professora para eles

O primeiro foi o Christopher.

– Christopher Lightwood, eu não vim de lugar nenhum, estou onde sempre estive. E escolhi francês porque talvez isso me traga sorte. - pode ser paranoia, mas juro que vi ele olhando rapidamente para mim nessa última parte.

"Foco, Chloe. Foco!"

A próxima foi uma garota chamada Whitney, com um cabelo loiro tão oxigenado que ele entregava a si próprio dizendo que é falso. Ela estava mascando chiclete de um jeito bastante exagerado, e jogava seu cabelo a cada 2 segundos. O próximo foi o garoto número dois.

Ele sorriu antes de falar, aquele meio sorriso que entrega que você não é boa pessoa.

– Nathaniel Lightwood e eu vim de um lugar onde todos gostariam de estar. - ele disse, enquanto as meninas davam risadinhas - E escolhi francês para me comunicar com as francesas, embora para isso eu só precise de uma única língua.

A professora Madeleine fez careta em desgosto.

Um por um, todos falaram sobre si. Registrei o nome de pouquíssimos.

Chegou a vez da garota loura, ela se chama Lola e veio de Washington, falou meio tímida.

Eu sou a próxima.

Demorei alguns segundos para falar, todos olhavam para mim, mas por fim encontrei a voz.

– Chloe McLaggen, - eu disse. Alguém perguntou "Como nas empresas McLaggen?", não respondi. - Vim de Londres e eu não escolhi francês. Foi um engano.

– Não acha importante aprender francês? - perguntou a professora com um pouco de irritação. Olhei para ela.

– Acho importante aprender todas as línguas possíveis, e é por isso que gostaria de aprender alguma outra, já sei francês. - respondi sorrindo

– Très bien! - ela disse

A aula de francês passou voando, assim como todas as outras, e logo estávamos no horário do almoço. Sai com todos os outros em direção ao refeitório, enquanto as pessoas pegavam a fila para comprar o almoço, eu fiquei parada observando as mesas. Todos pareciam se conhecer enquanto sentavam em seus lugares e eu me perguntei onde iria me encaixar. Balancei a cabeça e dei meia volta.

No meio do corredor eu me encontrei com o Christopher. Por que estamos sempre nos esbarrando? Ele parou, então eu parei também.

– Você sabe que está indo para o lado contrário, né? O refeitório é exatamente de onde você está vindo. - ele disse, apontando para o caminho.

Fiquei vermelha. Quer dizer, mais do que eu já sou naturalmente. "Aja naturalmente, Chloe. Você não é assim." Sorri para ele.

– É claro que sei, mas não estou querendo almoçar aqui. Pesquisei alguns restaurantes por aqui, vou experimentar um a cada dia e depois elegerei um oficial. - falei, como se fosse a coisa mais incrível do mundo.

Ele arqueou a sobrancelha. Eita que coisa mais linda, mais cheia de graça! Ok, foco.

– Que interessante. - ele disse, andando até mais perto de mim. - Eu não estava querendo almoçar aqui, posso te acompanhar?

Abri minha boca para falar, mas não consegui. Minha cara deve ter sido muito esquisita, já que ele voltou atrás.

– Ou não, você quer ficar sozinha, entendi. Desculpa. - ele disse, já saindo e passando por mim.

Finalmente consegui me tirar do meu estado de imobilidade e virei para chamá-lo, não queria ser indelicada.

– Ei, - eu disse, e ele olhou com um sorriso escondido. - eu posso apreciar uma companhia.

Saímos da escola e fomos a um restaurante que fica a poucos metros.

– Então, nunca fomos apresentados oficialmente. - eu disse, olhando para ele.

– Não seja por isso. - ele parou no meio da rua e me deu a mão. - Sou Christopher Lightwood, e você?

Eu ri dele.

– Chloe McLaggen, prazer em conhecê-lo, Christopher. - respondi

Ele acenou a cabeça em concordância. Prazer em me conhecer, hein?

Estamos sentados um de frente para o outro, em silencio. Me pergunto o que me levou a estar em um restaurante com um garoto lindo que mal conheço, e que eu havia, horas antes, odiado o azar de estar com ele na mesma aula de francês. Ele se ofereceu para vir comigo, e eu não poderia dizer não. Ele não parece ser tão ruim quanto seu irmão, mas lembro-me dele rindo da piada do irmão no Central Park. Porém, posso julga-lo apenas por isso? Não, não posso. Tenho que tentar formar uma outra forma dele na minha mente.

– Então, Londres? - ele disse, tirando-me de meu devaneio.

– Sim. - respondi

– Mas seu sotaque é meio esquisito, não é totalmente inglês. - Christopher falou.

Ele reparou? Sorri com isso.

"Não, você não pode sorrir com isso. Se controla!"

– Morei por algum tempo na França e na Suíça, meio que aconteceu uma mistura. - falei

– Ah sim, bem internacional. - ele brincou

– Um pouco! - respondi, também brincando

A comida chegou, o que foi muito oportuno, porque eu estava sem assunto.

Na volta, conversamos sobre algumas coisas.

– Sabe, depois do dia no Central Park, me perguntei quando iria encontrar novamente. - ele falou.

O que????? Ele pensou em mim? Queria me encontrar de novo? O meu eu interior deu pulinhos, não sei porquê.

– Sério? - perguntei, tentando conter esse sentimento esquisito.

– Sim. Não sei, mas eu achei você interessante, queria te conhecer. - ele disse, olhando para mim. Sim, agora eu derreti.

–Agora terá a chance. - eu disse, jogando o meu sorriso mais brilhante para ele. Estou flertando? Talvez.

– Além do mais, não são todos os dias que encontramos inglesas ruivas e lindas. - Christopher falou isso tão rápido e baixo que eu quase não entendi. Fui salva de responder porque alguém gritou seu nome e veio até nós.

– Onde você estava? - perguntou Nathaniel para Christopher, e logo depois olhou para mim. - Você de novo? Não tinha uma outra pessoa, Christopher?

Ignorei-o por completo, e olhei para Christopher.

– Infelizmente, eu encontrei a pessoa errada depois do Central Park. Um pena não ter sido você. Até mais! - dei um tchauzinho fofo e sai, mas não antes de olhar com minha maior cara de desprezo para Nathaniel. Sabe quando você percebe imediatamente que não se vale o esforço para tentar ir com a cara de alguém? É esse o caso.

**

As aulas após o almoço passaram um pouco mais devagar, mas não foram exatamente uma tortura. Os olhares na sala, nos corredores e as palavras "Empresas McLaggen" é que foram torturantes. Perdi a conta de quantas pessoas foram se apresentar para mim e me convidar para sentar com eles no almoço. O segredo é esse: Tenha uma gorda conta bancária e você será aceita em todas as mesas da escola. Nada de ser aceita por ter um bom papo, nem nada do tipo.

As aulas acabaram e eu fui me arrastando até a saída, onde Richard já estava me esperando. Cheguei em casa exausta!

– Como foi a primeiro dia? - perguntou Carla, quase antes de eu abrir a porta.

– Foi bom. Mil e um convites para o almoço, acredita? Parece que sou popular. - brinquei

– Essa garota é um arraso! - Carla falou, fazendo uma dancinha de comemoração. Que foi uma cena muito bizarra, então eu ri até minha barriga doer.

Assisti televisão pelo resto do dia, e quando estava prestes a dormir, meu celular começou a tocar. Meu coração disparou quando olhei a tela. Era o Charlie.

– Oi. - ele disse quando atendi

– Oi. - respondi

– Tudo bem? Fiquei sabendo que hoje foi o seu primeiro dia.

– É sim, foi. Tudo bem comigo, e com você?

– Bem. - ele respondeu. Sua voz estava esquisita, ansiosa.

Eu estava para falar algo, mas ele falou antes de mim.

– Chloe, eu não sei o que está acontecendo. Sei que isso não é algo para se falar pelo tefelone, mas eu sinto sua falta. Eu sinto muito a sua falta, e não apenas como amigo.

Ok, eu perdi o folego, minhas mãos começaram a suar e borboletas voaram por todos os lados no meu estomago. Fiquei sem palavras, então havia apenas silencio na nossa ligação.

– Eu estraguei tudo, não é? - ele disse, depois de algum tempo.

– Eu também senti sua falta, Charlie. - eu disse, minha voz quase um sussurro, e eu estava esperando que ele ouvisse. - E esperei muito que você dissesse sentir a minha assim.

Ouvi ele suspirando de alivio no outro lado da linha.

– Eu gosto de você, Chloe. - ele disse, sua voz carregada de emoção. Embora com quilometros de distancia, eu me arrepiei.

– Eu também gosto de você, Charlie. - respondi - Até mais, boa noite.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Estou apressada e não irei falar muito.
Enfim, espero que gostem e comentem. Aaah, ia esquecendo! Vou tentar postar na quarta e no sábado, ok? Beijoos!
p.s: Outra vez, novamente... Comentem! ♥♥♥
p.p.s: O look do primeiro dia: http://www.polyvore.com/primeiro_dia_de_aula_da/set?id=150279300



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Bem-vinda à América!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.