A garçonete chegou com os pratos largando a salada com peixe em frente a Sakura e o macarrão no de Gaara. Deu uma piscadela com os longos cílios pintados e saiu rebolando deixando os dois amigos sorrindo debochados.

- Você conquista uma mulher muito fácil Gaara. – Sakura sorriu debochada.

- Não é minha culpa se sou extremamente sexy. – O ruivo passou a mão pelo tórax definido.

Ambos riram alto e começaram a comer.

- Você é sempre assim? – Perguntou olhando o ruivo a sua frente.

- Depende do que quer dizer. – Sorriu travesso.

- Como um adolescente. – Sorriu. – Cheio de si e maroto.

- Acho que normalmente sim. – Sorriu de canto colocando uma grafada de espaguete na boca.

- Você é do tipo que as garotas gostam de curtir mas não levar a serio. – Comeu a salada pensativa.

- e você rosada é muito direta. – Ergueu os olhos da comida observando a expressão levemente aborrecida do amigo.

- Oh desculpe. Esse é um péssimo hábito meu. – Sorriu sem graça. – Mas não quis ofender. É que de repende lembrei-me da Ino.

- Por que diz isso? – Falou arqueando uma das sobrancelhas.

- Ah sei lá, talvez seja bobagem da minha parte.

- Não entendo Sakura.

Sorriu mentalmente ao pensar em quanto o ruivo podia ser curioso.

- Você é muito curioso ruivinho. – Sorriu irônica.

- ah, vamos lá rosinha me conte.

Observou-o quase pular da cadeira e teve certeza de que talvez o seu sexto sentido feminino estivesse certo.

- É que você me pareceu a Ino, só que na versão masculina.

- Você acha? – Gaara estava com a expressão seria. – Não me vejo parecido com aquela loira burra.

Sorriu travessa ao perceber o quanto o garoto podia ser inexpressivo.

- Você é cheio de si, assim como ela. E acabo de confirmar que consegue ser curioso como ela. Acho que vocês dois são tão parecidos que chegam a combinar. Apesar de ser bem mais antissocial do que ela. – Falou colocando a mão perto do rosto como se estivesse pensativa.

-Certo você me assusta. – sorriu sem graça. – Lhe convidei para sair e você acaba de me jogar para cima da Ino?

- Ei somos amigos! – Sorriu sincera. – Não disse que queria algo a mais com você.

- Droga e eu aqui achando que iria rolar um sexo esta noite. – Sorriu malicioso.

- Gaara seu pervertido! – Sorriu ficando vermelha.

- Aí por isso gostei de você. – Sorriu o ruivo. – Consegue ser mulher e ao mesmo tempo é ingênua como uma flor.

- Ah e eu achei que meu nome fosse por causa do meu cabelo. – Riu-se.

- Oh não mesmo. – Ria Gaara. – E, além disso, ainda tem um senso de humor ótimo.

- Oh obrigada ruivo.

Voltaram a atenção a comida, deliciando-se.

- Sabe de uma coisa Sakura?

- Fale. – A incentivou enquanto terminava o seu prato.

- Você é uma ótima pessoa e gostaria muito de ser o seu amigo, apesar de realmente querer algo mais do que isso.

- Oh me desculpe se em algum momento lhe fiz pensar em outra coisa a não ser amizade.

- Não Saki, você não fez. Mas te achei tão especial que não poderia deixar de pensar em um romance com você.

Acariciou a mão dela que estava sobre a mesa.

- Oh Gaara queria poder amá-lo. – Sorriu sincera. – Não sabe como és maravilhoso apesar do seu jeito meio moleque.

- Eu sei. Mas você já está apaixonada não é? – Olhou-a serio. – Pelo Sasuke, não é mesmo?

Sentiu seus olhos ficarem embaçados pelas lagrimas reprimidas.

- Eu...

- Não precisa falar nada rosada. Vejo isso nos seus olhos. – Acariciou a mão novamente.

- eu não sei se é certo Gaara. – Falou confusa.

- Não mandamos no coração. – Sorriu otimista. – Sasuke é um homem bom apesar de ser meio distante. Sempre foi uma ótima pessoa, mas tem um passado triste como o seu.

- O que quer dizer?

- Você pode confiar em mim.

- Não sei se seria legal ficar falando dos meus problemas, afinal estamos aqui para nos divertir. _ Sorriu triste.

- Se isso lhe ajudaria a sentir-se melhor. – Falou encorajando-a.

- Nunca falei disto com ninguém Gaara. – Suspirou. – Não gosto que as pessoas tenham pena de mim.

- Não tenho pena de você Saki. Quero ser seu amigo, apenas isto.

- Certo. – Sorriu feliz. – Você está certo.

- Claro que estou. Geralmente sou um homem com uma ótima consciência e muito perceptivo.

- Oh como é modesto!

Sorriram.

- Que tal irmos até a praça aqui em frente e então conversamos? – Gaara sorria amigável.

- Seria ótimo.

Levantaram e o ruivo largou sobre a mesa o dinheiro da conta. Saíram rumo a praça, sentando-se em um dos bancos brancos em meio ao verde das arvores e plantas.

- É lindo aqui.

- Sim. – Sorriu o ruivo.

- Me deixa calma. – Sorriu para ele.

- Agora podemos conversar e pode ir com calma. Temos todo o tempo do mundo.

Observou o ruivo se recostar no banco virando-se levemente para o lado em que estava sentada.

- Certo. – Suspirou. – Quando era criança fui embora com a minha mãe.

- Essa parte da historia em conheço.

- Imagino. – Sorriu triste. – Só não sei até que ponto é verdade o que conhece. Bem mas isso não vem a calhar. – virou o rosto para a praça observando as poucas pessoas que caminhavam pelo local.

- Fui mandada para um colégio interno. – Sorriu amargamente. – e nunca saí de lá.

- como assim? Você ainda esta neste colégio?

Olhou-o antes de responder.

- Sim. Dou aula lá.

- Oh, mas por que não foi para outro local já que, pelo seu tom de voz, não parece muito feliz em estar lá?

- Não é tão simples. – suspirou. – Simplesmente nunca tive outro local para onde recorrer ou voltar.

- Mas sua mãe morava na Inglaterra, certo?- ele se desencostou e ficou ereto.

- Sim, mas aconteceu algumas coisas que não me deixavam voltar a minha casa. – Suspirou voltando a atenção as árvores. – Quando estava na adolescência fui proibida de voltar a casa de Dara, minha mãe.

- Por que? – O ruivo se remexia ao seu lado.

- Gaara. – Encarou-o olhando-o fixamente. – O que lhe falar não poderá sair daqui.

- Pode contar comigo nunca faria algo para lhe machucar. – Os olhos verdes dele brilhavam em curiosidade.

Seria a primeira vez que falaria com alguém sobre o que aconteceu naquele fatídico dia. Não sabia se era certo, mas o ruivo fora gentil e atencioso, um grande amigo. Fora a pessoa mais parecida com um amigo que já tivera em sua vida. Precisava desabafar e contava com ele para ajuda-la com este segredo sofrido.

- A escola nunca foi das melhores, então quando chegavam as datas para ir para casa eu praticamente saia correndo. – Sentiu os olhos encherem-se de lagrimas. – Adorava minha mãe e tinha ressentimentos por meu pai não participar de minha vida. – suspirou. – Nunca tinha noticias de Yoko e Dara fazia questão de me mostrar o quanto ele era despreocupado em relação a sua filha única.

- Discordo disto Saki. – Gaara a interrompeu. – Sempre o vi falar de você com tristeza por estar longe.

- Bom isso não importa agora. – Olhou para o ruivo sorrindo enquanto pequenas lagrimas corriam por seu rosto alvo. – Naquele dia quando voltei para casa minha mãe apresentou o seu mais novo namorado. – Sorriu triste. – Ela me apresentara vários antes deste. Ele era mais novo do que ela o que me deixou inquieta, mas Dara parecia tão feliz. Ambos saíram de casa e acabei ficando só e o homem chegou. – suspirou deixando um pequeno soluço sair.

- Sakura, por favor, se te faz sofrer não pense nisto.

Encarou-o e viu a tristeza nos olhos do amigo.

- Não! – foi quase um grito. – Agora preciso ir até o fim por mais humilhada que fique. Nada é pior do que passei. – Olhou-o triste. – Ele tentou me estuprar Gaara, enquanto minha mãe estava fazendo compras. Bateu-me. – fechou os olhos fortemente e a voz já estava tremula. – E quase conseguiu se não fosse Dara ter chegado mais cedo.

- Oh Deus Saki.

Gaara abraçou-a enquanto chorava descontrolada em seu ombro.

- este homem é um monstro.

- Mas minha mãe é pior do que ele. – Falou em meio aos soluços. Afastou-se dos braços fortes do amigo. – Ela não acreditou em mim. – olhou-o.

- Como é? – Podia ver o olhar incrédulo do outro.

- Minha mãe não acreditou em mim. Ela achou que eu estivesse provocando seu namorado.

- Oh Saki. – Gaara abraçou-a novamente. – Agora entendo o que te fez ter este olhar tão sofrido.

Sentia a cabeça do ruivo em cima da sua enquanto acariciava suas costas com as mãos fortes. Ele a abraçava e transmitia segurança, não era o mesmo que sentia nos braços de Sasuke, mas era algo mais fraternal.

- Não se preocupe não deixarei nada de mal lhe acontecer.

- Obrigada Gaara. – Saiu dos braços fortes e sorriu para o amigo.

- Não me agradeça. Faço isso por que sou seu amigo. – sorriu. – Pode contar comigo.

- Sempre. – Sorriu tímida.

- É isso aí, sempre. – Olhou-a simpático limpando com as mãos as lagrimas. – então quando sua mãe morreu é que veio para cá?

- Sim. Encontrei o endereço de meu pai em meio às coisas dela.

- hm.

- Dara nunca me disse que mantinha contato com Yoko. – suspirou cansada.

- sua mãe não era muito confiável.

- Sinceramente acho que não, mas era minha mãe e a única pessoa que se preocupou comigo. Do seu modo é claro.

- Sei. E o que irá fazer? – Perguntou o ruivo curioso.

- Eu? Nada eu acho. Daqui alguns dias irei embora e pelo menos sei aonde meu pai mora. Quero conseguir o perdão dele e quem sabe poder vir passar o natal aqui. – Sorriu com os olhos brilhando pelo sonho.

- Não irá contar estas coisas ao seu pai?

- Não mesmo. – Falou decidida. – Não quero que Yoko saiba disto ou sinta pena de mim. Quero que ele me ame como sua filha e que possamos ser uma família esquecendo o passado.

- Entendo, mas discordo. Seu pai tinha que saber como foi sua vida.

- Ele não deu atenção antes e já o perdoei por isso mesmo sem ele me pedir perdão. Fui largada pelos meus pais, Gaara. Aprendi a me virar sozinha e sofri, mas não quero guardar ressentimentos ou relembrar tristezas.

- Você é praticamente uma santa Saki. – Sorriu o ruivo fazendo-a sorrir junto.

- Engraçadinho.

- Ah tinha que fazer algo para anima-la.

- Obrigada ruivinho, pica-pau. – Sorriu brincalhona.

- Certo algodão doce. – Puxou os cabelos rosados.

- Ai, não teve graça.

Ambos riram amigavelmente e continuaram conversando. Pela primeira vez podia sentir-se mais aliviada ao dividir seus segredos com um amigo.

Estacionaram em frente a casa e pode perceber que as luzes estavam apagadas.

Provavelmente todos estão dormindo, pensou.

Olhou para o amigo ao seu lado e sorriu. O viu sair do carro e acompanhou-o, saindo pelo seu lado.

- Agradeço pela noite Saki. – Gaara falava tranquilo e sincero.

- Eu é que devo agradecer. – Sorria tímida. – Você me escutou e ajudou. – Suspirou olhando para os pés.

Gaara aproximou-se da amiga passando as mãos pelos braços claros desta.

- É para isso que servem os amigos.

Levantou o olhar e admirou-se nos olhos verdes escuros do ruivo.

- Obrigada. – Sorriu. – Você é uma ótima pessoa.

- Não é bem o que dizem por aí. – Falou sem graça, passando as mãos pelos cabelos rebeldes.

- Oh claro, você é do tipo galanteador não é mesmo? – Sorriu zombeteira.

- Ou quase isso. – Suspirou fingindo aflição.

- Oh coitadinho do Gaara. – Falou rindo marota.

- Ah garota você não tem a menor graça. – Fazia-se de bravo.

- E você não tem senso de humor.

Ambos sorriram amigavelmente e se abraçaram. Sentiu o ruivo aperta-la em seus braços como se não quisesse perde-la. O ruivo era lindo e muito querido, uma pessoa que daria a vida por aqueles que ama. O estimava depois daquela noite de conversas e lamurias, mas infelizmente não podia corresponder aos sentimentos que começavam a invadir o amigo.

Inclinou a cabeça tentando sair do abraço, mas o ruivo simplesmente tomou-a em um beijo. Correspondeu apesar do susto, lembrando-se de como ele fora gentil. Dando-se conta da grande besteira que estavam fazendo afastou-se dando dois passos para trás.

- Desculpe Sakura. – O ruivo falou ainda com o brilho no olhar e nos lábios.

- Não. – Olhou-o meio aborrecida. – Tudo bem, mas isso não foi certo.

- É eu sei, mas não pude resistir. – Suspirou e passou as mãos pelos cabelos. – Estou desculpado?

- Só se me prometer não fazer isso de novo. – Sorriu amigavelmente.

- Prometo. – Gaara ergueu as mãos para cima.

- Boa noite ruivo. – Sorriu.

- Boa noite rosada. – Sorriu amigavelmente.

Virou-se entrando pela porta da frente e encostando-se nela. Escutou o carro distanciar-se e suspirou. A casa estava escura o que a fez tatear as paredes até encontrar o caminho para o corredor. Parou no inicio da escada, que estava parcialmente iluminada pela luz do luar que entrava pela janela, retirando as sandálias e segurando-as nas mãos. Subiu devagar tentando não acordar ninguém. A única coisa que gostaria naquele momento era da sua cama e uma boa noite de sono. Ainda sentia os olhos vermelhos e um pouco ardentes devido ao choro em excesso.

Abriu a porta do quarto entrando na penumbra. Ficou de frente para o talhado de madeira fechando-a devagar e retirando em seguida a blusa verde jogando-a a um canto do quarto. Abriu o primeiro botão da calça. Saiu procurando pela parede o interruptor de luz. Acendeu-o e virou-se em direção a cama. Levou um susto que a fez soltar um pequeno grito abafado pelas mãos que agora estavam em sua boca.

- Oh Deus. – Falou ainda em choque.

- Nunca me viu rosadinha?

- Sasuke o que esta fazendo aqui? - falou tentando acalmar o coração.

As mãos desceram automaticamente ao peito como se quisesse acalmar o coração que batia descompactado. Só então percebeu que estava sem blusa e com a calça aberta. Fechou o botão da calça e passou os braços em torno de si para cobrir os contornos dos seios que transbordavam pelo sutiã rendado negro.

Olhou assustada para o moreno que estava sentado em sua cama com as costas escoradas na cabeceira. Engoliu em seco ao perceber o sorriso de canto que este lhe lançava e como seu olhar a cobria. Não pode deixar de notar o quanto Sasuke estava imponente. Seus cabelos estavam bagunçados e levemente molhados, provavelmente acabara de sair do banho. Vestia apenas uma calça de moletom cinza escura, deixando visível seu tórax musculoso e marcava suas pernas torneadas.

Fechou os olhos tentando concentrar-se em algo que não fosse o homem másculo a sua frente. Respirou duas vezes e voltou a abrir os olhos. Sasuke agora sorria ainda mais e maliciosamente.

Observou-o levantar da cama e parar a sua frente. Automaticamente virou-se de costas para ele.

- Esta com medo de mim Haruno?

A voz máscula e maliciosa fez com que Sakura tremesse.

- Sasuke o que está fazendo no meu quarto? – Sua voz saiu tremula apesar de tentar soar normalmente.

- Estava lhe esperando. – Suspirou o moreno.

Sentiu o alito do moreno em sua nuca e estremeceu, não de medo, mas de puro desejo.

- Não poderia me esperar na sala como qualquer anfitrião? – Falou dando um passo a frente para se afastar.

- Estava na sala quando você chegou. Vi quando se despediu do Gaara. – Estava serio o que fez a voz sair gélida.

Trancou o ar nos pulmões e soltou-os de uma vez ao perceber que não respirava. Sabia do que o moreno estava falando e era a forma como o ruivo se despedira dela.

- Não exatamente o que viu, mas não foi o que está pensando Sasuke. – tentou se explicar o que foi em vão.

- Ah não? – Ele sorriu irônico passando a mão pela coluna desnuda dela.

- Sasuke. – Suspirou ao sentir o arrepio passando pelo corpo.

Olhou para os lados procurando onde havia jogado a blusa que tirara ao entrar no quarto. Achou-a no canto próximo a si. Afastou-se do moreno em passos rápidos inclinando-se e pegando a blusa do chão, vestindo-a em seguida.

- Você é rápida garota. – Sorria o moreno.

Já composta virou-se e encarou-o.

- Acho melhor sair do meu quarto.

- Não antes de realizar o que vim fazer. – Ele encarava-a serio novamente.

- Sasuke, o que exatamente está... – Não pode terminar o raciocínio, pois o moreno já estava com ela nos braços.

 - Quero que me diga uma coisa...

- Hm. – Engoliu em seco observando a expressão dura na face de Sasuke.

- Qual beijo é melhor?

- O que? – Estava incrédula.

Empurrou-o tentando livrar-se dos braços que a prendiam, mas foi em vão já que o moreno era mais forte.

- Você não vai se livrar de mim rosinha. – Sorriu de canto. – Quem beija melhor?

- Não irei responder a isso. – Suspirou esforçando-se mais uma vez para afasta-lo. – É ridículo!

- Não na minha opinião.

- Sasuke quer parar! – as mãos estavam espalmadas no peito do homem e empurravam-no sem sucesso.

- Quer parar de se debater? Que irritante! – Suspirou, mas o sorriso malicioso ainda era visto nos lábios. – É só você me responder que a soltarei.

Encarou-o mais uma vez revirando os olhos.

- Você esta sendo pior do que minhas alunas mais encrenqueiras.

- Hm. Talvez você precise avivar a memória.

- Do que esta falan...

Não pode terminar a pergunta já que Sasuke a tomou em um beijo ardente e apressado. Suas pernas tremiam e por um momento achou que não fosse aguentar-se de pé. Sentiu-o aperta-la ainda mais contra si e não resistiu em toca-lo com suas mãos. Acariciou o pescoço e subiu as mãos para os cabelos negros deixando-se levar pelo beijo. Puxou as mexas que estavam entre seus dedos escutando-o gemer seu nome em meio ao beijo. Separaram-se por alguns segundos para respirar, voltando a se beijarem.

O moreno mordia o lábio inferior da rosada o que a fazia gemer. Não estava mais se contendo de desejo. Prensou-a contra a porta e sentiu-a arquear levemente as costas. As mãos desceram até o quadril jovem o que a fez suspirar. As mãos da garota agora estavam em suas costas arranhando e apertando. A queria, mas não daquele jeito. A faria sua, mas com muita calma e até ela pedir que a tomasse.

Desprendeu-se encostando a testa na dela.

- Estou louco por você Haruno, mas não irei tomá-la aqui e agora.

- Sasuke. – Suspirou a rosada.

- Acho que nem preciso mais da resposta. – Suspirou por fim encostando o nariz no pescoço e cabelos da rosada.

- Você não tem limites Uchiha.

- Não mesmo. – Sorriu beijando levemente aquele pedaço de pele exposto. – Voce não sabe o quanto me tenta ainda mais entrando daquele jeito e fazendo um pequeno show para mim.

Ela o empurrou para distanciar-se.

- Idiota! Eu não sabia que você estava aqui. – Ela estava vermelha só não conseguia saber se era devido ao beijo ou a raiva.

Soltou uma gargalhada olhando-a raivosa daquele jeito.

- Você fica linda assim. – Passou os dedos pelo rosto belo da garota.

- Não vejo a menor graça Sasuke.

- Tudo bem então. – Falou rindo e afastando-se dela. – Antes de ir tenho que te informar uma coisa.

- Fale. – Suspirou a rosada.

- Esteja pronta amanha às nove horas. Irei lhe levar em um lugar. –Sorriu galanteador.

Abriu a porta devagar parando antes de fecha-la.

- Boa noite flor.

A porta foi fechada e o silencio predominou novamente na casa.