Love Me Harder escrita por Amanda Vieira


Capítulo 8
Descontraindo.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas!
É o seguinte, minha criatividade evaporou e por vezes eu tentei escrever esse capitulo que eu tinha planejado completamente diferente. Hoje eu coloquei umas musicas românticas e mudei de tática, deixo pra fazer o planejado em algum momento mais pra frente. Peço desculpas também por que eu esqueci de responder os comentários do capitulo anterior e caramba, já faz mais de um mês! Desculpem, eu ando muito afobada e com uns bloqueios criativos horríveis, espero que melhore... Se alguém tiver alguma ideia brilhante pra mim acrescentar nos próximos capítulos, fale agora e sempre.
Acho que é isso, comentem.. Bejuu, Mands.



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 -Alô?

 -Oi... pai.

 -Jake?— perguntou depois de alguns minutos.

 -É, sou eu.- respondi.

 -Como você esta?

 -Estou bem e o senhor?

 -Aliviado por poder falar com você. Leah disse que estava bem, mas ela sempre soube mentir quando queria.— falou ele, me fazendo rir.

 -Ela disse a verdade dessa vez.- garanti.

 -Me conta como é isso, filho, ainda não fui capaz de entender.— pediu Billy.

 -Foi de repente, simplesmente aconteceu e foi á melhor coisa da minha vida!- respondi.- Eu e a Leah temos muito em comum e descobrimos que somos felizes juntos, a gente tem até uma casa...

 Perdi a noção do tempo enquanto falava com Billy no orelhão, só paramos quando fui avisado que haviam acabado os créditos, então me despedi e voltei para casa. Comecei pelo básico e quando vi, estava endeusando Leah. Billy parecia satisfeito, também disse que Rachel gostaria de marcar a data do casamento, mas que queria esperar para quando eu estivesse pronto para voltar e estar presente.

 -Rachel quer que sejamos padrinhos.- falei.

 Leah me encarou, de braços cruzados.

 -Falei que ia conversar com você e que dava noticias em breve.- apressei-me em dizer.- Você não precisa ir...

 -Não é isso, Jake. É só que não posso voltar agora, não agora que estamos indo tão bem aqui!- desabafou ela.

 -Amor, não precisamos ir agora. Rachel ainda precisa fazer os preparativos e se bem a conheço, levará uma eternidade.- falei, indo abraçá-la.

 -Está bem, me dê um tempo para pensar.- pediu ela, sorri.

 -Tudo o que você quiser.- respondi, ela também sorriu.

[...]

 Sexta à noite. Depois de uma semana de trabalho exaustiva, decidi que era hora de eu e Leah termos um primeiro encontro de verdade, o que nos faria relaxar e aproveitar a noite. Ela preferia ficar em casa, mas consegui convencê-la, e graças a Deus por isso, pois agora eu podia admira sua beleza num visual incrível.

 -Você disse que iríamos a um restaurante country, acho que estou de acordo.- falou.

 -Você esta maravilhosa!- exclamei.

 Eu tinha optado por calça jeans, tênis e camisa xadrez vermelha com preto. Beijei Leah e a puxei pra porta antes que eu resolvesse fazer a festa ali mesmo.

 -Vamos.

 Caminhamos até o restaurante que ficava a algumas ruas de casa. Fiquei preocupado que os pés de Leah doessem por causa do salto, mas ela parecia muito bem, quase saltitante. Além do mais, ela dificilmente não fala quando algo a esta incomodando. Quando chegamos o lugar estava calmo, várias pessoas jantavam e a musica ambiente era baixa e calma. O recepcionista nos indicou uma mesa pra dois num canto e fomos nos sentar.

 O lugar era rústico, quente e tinha um aroma de comida no ar de dar água na boca. Leah pareceu gostar, sentou-se de frente pra mim e sorriu.

 -Parece ótimo, Jake. Espero que a comida seja também e que venha logo, pois estou faminta.- falou, me fazendo sorrir.

 Começamos a conversar e logo chegou um garçom com os cardápios.

 -Tudo parece delicioso, não consigo decidir!- exclamou Leah, analisando o cardápio.

 -Vou pedir algo diferente de você, ai podemos provar dois pratos.- falei, ela concordou.

 Depois de alguns minutos chamei o garçom e fizemos nossos pedidos, ele disse que logo estaria pronto.

 -Então.- falou Leah, chamando minha atenção.- Vão precisar de mim no sábado. Vai ter algum evento sei-lá-o-que e os funcionários da manhã vão fazer extra pra ajudar.

 -Você vai trabalhar a semana toda e ainda querem que vá no sábado?- perguntei, ela suspirou.

 -Eu vou ganhar mais por isso.- falou ela.

 -Mas Leah, você já esta cansada por ter trabalhado a semana toda, imagina tendo que ir no sábado!- reclamei.

 -É um dia só, Jake, não custa nada.- insistiu ela.

 -É desnecessário.- falei.

 -Você sabe que precisamos do dinheiro.

 -Não, nós não precisamos.

 -Claro que sim, ou você não quer trocar aquela cama minúscula por uma de casal descente?- retrucou ela, bufei.

 -Não quero que você trabalhe mais do que o necessário.- repeti, então o garçom chegou com nossos pratos e fomos provar a comida de cheiro maravilhoso.

 -Pois eu já confirmei que vou.- avisou ela, não respondi.

 Comemos em silencio. Eu sei que não temos dinheiro e que no final do mês, quando recebermos nossos salários temos que usar pra fazer compras no supermercado e pagar contas como aluguel, luz e água, mas ia sobrar alguma coisa e não queria que Leah se esforçasse mais só pra conseguir mais dinheiro que poderíamos juntar aos poucos. Sim, eu queria trocar aquela bendita cama (e muitas outras coisas), mas estávamos conseguindo dormir bem até agora, podíamos esperar mais um pouco.

 -Esta bem, você faz o que acha que deve, só quero que saiba que eu não concordo.- falei por fim, ela quis protestar, mas continuei.- Não quero que você faça mais que o necessário, vou te apoiar em qualquer decisão que você tomar pois é isso que um namorado deve fazer, mas não quero que se canse muito e saiba que podemos conseguir fazer tudo o que queremos só vai demorar um pouco.

 -Namorado? Então você é meu namorado?- perguntou sorridente, ergui os braços.

 -Sério que você só prestou atenção nessa parte?- reclamei, ela riu.

 -Não, eu ouvi tudo o que disse, agora faz o favor de responder o que te perguntei.- falou ela.

 -Sim, eu acho que sim. Você tem sugestão melhor pra definir o que somos?- respondi, o sorriso dela aumentou.

 -Não, acho que namorados esta bom.

 Sorri, peguei a mão de Leah que estava na mesa e beijei.

 -Quer dançar?- perguntei. Enquanto saboreávamos a comida outras pessoas que já estavam no restaurante há algum tempo foram pra pista de dança, onde uma banda começou a tocar musicas ao vivo. Leah olhou pra pista de dança e pra mim de olhos arregalados. Sorri e levantei, ela resistiu por um momento e então levantou, nervosa.

 Juntos fomos até a pista de dança, ficamos de frente um pro outro e com as mãos em sua cintura dei um beijo no alto da testa de Leah. Então abracei ela e começamos lentamente a nos mover. Era apenas um “dois pra cá, dois pra lá”, mas logo Leah pegou confiança e quando vi já estávamos rodopiando e girando, dando passos por toda a pista de dança. Mais pessoas se juntaram á nós e quando começou uma musica que todos conheciam, fizemos fileiras e começamos passinhos que todos sabiam. Leah ria, girava, balançava o corpo, dava um pulo e um gritinho mudando de posição.

 Em outra música fomos trocando de par até rodar toda a pista e voltar pros braços um do outro. Uma música só nós dois e voltamos pra fileiras, outra rodada de passinhos e gritos animados e palmas ritmadas. Depois de um tempo Leah foi ao banheiro e eu voltei para a mesa, pedi uma jarra de água gelada pra mim e Leah, o lugar era um pouco abafado e havíamos dançado bastante, água seria um ótimo refresco.

 -Esse lugar é ótimo.- elogiou Leah, sentando na outra cadeira e se servindo de um copo d’água.

 -Também gostei. Podemos voltar sempre que você quiser.- falei, ela assentiu.

 Ficamos um tempo sentados, descansando. O jarro de água foi esvaziado rapidamente e então Leah levantou e me puxou de volta pra pista. Feliz segui ela e começamos a dançar, agora já estávamos confiantes e dançávamos livremente.

 Quando já era quase meia-noite decidimos voltar pra casa, estávamos exaustos e muito felizes.

 -Esse sapato já esta me irritando.- falou ela, quando saímos no restaurante.

 -Eu posso te carregar.- sugeri.

 -Não sei se da pra fazer isso com essa saia.- falou, analisando a roupa que eu adorei a noite toda. Puxei seus braços e coloquei em meu pescoço, minhas mãos desceram até sua bunda e ela agarrou meu pescoço no momento em que eu a ergui do chão.

 -Jake!- ela gritou, eu ri.

 -Agora já sabemos, como ficou?- brinquei.

 -Esta mostrando minha bunda pra todo mundo.- respondeu ela, rindo.

 -Então temos que ir logo pra casa.- falei, correndo pela rua. Ela gargalhou, me abraçando mais forte, enchendo meu peito de alegria, sorri feliz e corri pra casa.


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