Love Me Harder escrita por Amanda Vieira


Capítulo 7
Sábado.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!
Eu to doente -_- e com problemas na escola, então, aproveitei pra postar esse capitulo rapidinho e acho que não vou voltar por alguns dias.
Novamente estou muito feliz com os comentário do capitulo anterior, estou motivada com essa fic apesar de tudo. Estou seguindo por uma linha um pouco diferente do planejado, mas estou confiante e gostando do resultado, espero que você também.
Fiquem á vontade para falar comigo, adoro "discursar" com vocês.

Sexta é meu aniversário! EHHHH

P.s. alguém vai na Bienal do Livro de SP? vou dia 28, se alguém quiser me conhecer prometo que não mordo... =D



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 No sábado de manhã as palavras de Leah ainda martelavam em minha cabeça. É claro que ela tinha razão, não é sempre assim com as mulheres? O fato é que eu não estava pronto pra admitir isso e principalmente, fazer o que ela havia dito. Então, quando acordei sozinho na cama, eu sabia exatamente o que ela tinha ido fazer. Sentia-me frustrado, eu era um lobo de 2m que não conseguia fazer uma simples ligação.

  Leah chegou logo, ela parecia feliz, mas isso mudou quando me viu. Ergui os braços em sinal de rendição e dei um sorriso amarelo. A essa altura eu já estava um pouco envergonhado pela minha atitude e tenho certeza de que se tivéssemos outro móvel em que fosse possível passar a noite, com certeza eu teria sido mandado para ele.

  -Como foi?-perguntei finalmente. Ela me olhou e suspirou, fechando os olhos com força.

  -Complicado.-respondeu. -Muita gritaria e acusações a principio, mas no final todos pareciam aceitar, exceto Sam, é claro.

  -Sam? Que história é essa de Sam?-questionei irritado.

  -Ele estava lá quando liguei para casa de mamãe, fez um escândalo até Seth o colocar para fora.-explicou. -Sue disse que estava bem, disse que na mesma hora em que soube o que tinha acontecido sabia que eu estava fazendo o melhor para mim. Falou que não era pra acreditar muito na palavra de Billy, pois ele estava sofrendo muito mesmo jurando que não.

  -Você falou com ele?

  -Ele disse que está com saudades... Mas que teria feito o mesmo, se tivesse chance, com sua mãe.- contou ela, olhando para os próprios pés, sem graça.

  Sorri e fui abraçá-la.

  -Então temos à bênção de Billy, já podemos casar senhorita Clearwater futura Black.-falei.

  -O que? -gritou ela, gargalhei.

  -Calma, ainda não é à hora... Quem sabe em um momento mais adiante.

  -Jake, está me assustando. -falou, a voz falhando.

  Ri ainda mais e a puxei para um beijo apaixonante.

 

 

 Casa dos Mikaelsons

 —Querida?- chamou ele, aparecendo na cozinha.- Como vai o jantar?

 -Ficara pronto no horário, querido, não se preocupe.- respondeu a mulher, ajeitando os cabelos ligeiramente grisalhos presos num coque bem feito no alto da cabeça.

 -Ora, querida, não estou duvidando de suas capacidades culinárias, só quero saber se precisa de ajuda.

 -Saia já da minha cozinha, Joseph. No ultimo jantar, em que tivemos seu amigo Peter como convidado, você tentou me ajudar e acabamos tendo que pedir comida num restaurante mexicano!- ralhou a mulher, ameaçando o marido com uma colher de madeira.

 -Está bem, vou arrumar a sala de jantar. Qual de suas porcelanas quer usar?- cedeu ele, a mulher relaxou.

 -A de flores, querido, obrigada.- falou Katherine, com um sorriso amigável.

 Joseph riu e balançou a cabeça, enquanto a mulher voltava a preparar a comida.

 

 

 Pov Jacob.

 Leah contou com mais detalhes seu telefonema para La Push durante à tarde, ela parecia feliz com o apoio demonstrado por sua família e eu também fiquei. Prometi que em algum momento eu ligaria para Billy e ela pareceu ficar satisfeita, mas eu sabia que ela voltaria a insistir no assunto se eu demorasse muito.

 Às 18h, Leah já começava a se arrumar, após uma deliciosa sessão de sexo no banho, é claro. Eu fiquei andando de cueca pela casa, enquanto ela usava todo o espaço que precisava pra ficar (se é que isso é possível) ainda mais incrível, e isso incluía o quarto e banheiro.

 Como Leah ganhava muitas gorjetas e algumas bem generosas (estou começando a desconfiar desses clientes!) conseguimos comprar uma pequena tv e um sofá de dois lugares num tom de verde musgo. Não que tivéssemos extremamente confortáveis e satisfeitos, mas por enquanto, íamos com calma, aos poucos conquistando aquilo que precisávamos e em breve, poderíamos optar por algo que nos agradasse alem de apenas proporcionar conforto e eu sabia exatamente qual era esse móvel.

 Às 19h Leah apareceu pronta no meio da sala. Ela estava simples e elegante, belíssima!

 -Lee, você esta maravilhosa!- exclamei, indo para perto dela, que sorriu. Me aproximei mais e sussurrei no seu ouvido.- Quando voltarmos, querida, você terá a certeza de que não podia ter escolhido vestido melhor.

 -Jake, comporte-se!- ronronou ela.

 Pressionei Leah contra a parede mais próxima e ela gemeu, tomei sua boca num beijo selvagem e ela logo retribuiu apertando os músculos dos meus braços e arranhando minhas costas. Mas de repente, fui jogado do outro lado da sala.

 -Mais tarde, querido.- falou ela, sorrindo ofegante.

 -Esta bem, amor, mais tarde.- concordei, com um sorriso malicioso no rosto.

 -Vai logo se arrumar, temos que ir.- falou ela, rindo.

 Caminhei para o quarto, dando um tapinha na bunda grande de Leah ao passar.

 -Jake!- protestou ela.

 -Oh, me desculpe, mas é impossível resistir a você, delicia.- falei, abraçando-a por trás.

 -Temos que ir!- exclamou, me dando uma cotovelada.

 Rindo fui me vestir. Em meia hora estávamos batendo à porta dos Mikaelsons.

 

 

 -Ora, vejam só vocês! Entrem, entrem.- saudou Joseph.

 -Boa noite, Joseph.- cumprimentei, apertando sua mão e adentrando a casa.

 -Olá, prazer vê-lo novamente.- cumprimentou Leah.

 -Ora, moça bonita, o prazer é todo meu. Fique a vontade.- respondeu Joseph.

 A casa era bonita, a construção assim como sua decoração era antiga, mas muito reconfortante, como a casa de uma vó que você sempre visita aos fins de semana. Nos sentamos no sofá, enquanto Joseph servia um vinho tinto.

 -Katherine vem logo, esta verificando se fiz tudo certo na sala de jantar.- disse Joseph, brincalhão.

 -Ela precisa de ajuda? Posso fazer qualquer coisa sem problema.- ofereceu Leah.

 -Não se preocupe, minha cara, ela só esta sendo meticulosa.- disse ele.

 -Ora, querido, quero que nossos convidados sejam recebidos na mais perfeita ordem.- falou Katherine, adentrando a sala no exato momento.- Sejam bem vindos, é um prazer recebê-los.

 -Obrigada.- respondeu Leah.

 -Você deve ser a bela moça de que tanto ouvi falar!- exclamou Katherine, vindo analisar Leah mais de perto.- Ora, devo dizer que eles não fizeram jus à sua beleza. Você é um homem de muita sorte, Jacob.

 -Sou mesmo, Leah é uma mulher incrível realmente.- falei, Leah pareceu sem graça e apertei sua mão de leve.

 -É um prazer conhecê-la, Katherine, obrigada por nos convidar.- falou ela.

 -É com grande alegria que recebemos vocês aqui, minha querida, espero que não sejamos entediantes para vocês.- disse Katherine.

 -De jeito nenhum!- falamos eu e Leah ao mesmo tempo, Katherine riu.

 -Você tem razão, Jos, eles são nossa versão mais jovem.- disse Katherine, alegre.- Venham, o jantar esta pronto.

 A sala do jantar era pra dizer o mínimo, magnífica! Detalhes em dourado, porcelanas antigas e valiosas. Eram coisas antigas, mas de grande valor material e sentimental, fiquei muito feliz por estar ali e Leah parecia sentir o mesmo.

 -Como a casa de você é linda, espero ter algo parecido no futuro.- falou ela, de repente.

 -Obrigada, querida.- falou Katherine, orgulhosa.- Perdoem-me a indelicadeza, mas, Joseph me contou um pouco sobre a situação de vocês e eu fiquei curiosa para saber como vocês estão vivendo.

 -Bem, não é o melhor do mundo, mas conseguimos uma casa alugada e alguns móveis, eu tinha uma reserva e conseguimos nos virar, agora que estamos trabalhando vamos melhorando tudo aos poucos.- respondeu Leah.

 -Se precisarem de qualquer coisa não hesitem em nos falar. Gostaria de conhecer a casa de vocês qualquer dia.- disse Katherine.

 -Espero que seja possível, em breve.- respondeu Leah.

 O jantar seguiu agradável, conhecemos um pouco mais sobre o outro e rimos bastante. No final, comemos uma deliciosa sobremesa e Leah convenceu Katherine a deixá-la ajudar com a louça. Às 23h eu e Leah voltávamos para casa.

 -É uma pena que eles não puderam ter filhos.- disse Leah, enquanto caminhávamos.

 -Eles são boas pessoas, teriam sido ótimos pais sem duvida! –concordei.

 Ficamos em silencio por alguns instantes, até que Leah parou de repente.

 -Você quer ter uma família, Jake?- perguntou, olhando para o chão. Respirei fundo e puxei seu queixo para que me olhasse.

 -Não é algo que eu pense com freqüência, mas ao virmos pra cá, termos começado a construiu essa vida, juntos. Bem, eu espero que possamos tentar, algum dia, se você quiser. Eu gostaria de ensinar um garotinho a jogar beisebol. – falei, ela sorriu.- Pode ter demorado, mas eu percebi que é você Leah, mais que qualquer coisa, acima de um maldito imprinting, foi minha escolha e a melhor coisa da minha vida, ter vindo pra cá com você, porque eu te amo.

 Ela pareceu surpresa, mas logo pulou em cima de mim.

 -Eu também te amo, seu idiota.- exclamou ela, me beijando.

 -Vamos logo para casa, preciso te mostrar o quanto você esta incrível com esse vestido.- falei, beijando seu pescoço.

 -Jaaaake...


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