Love Me Harder escrita por Amanda Vieira


Capítulo 4
Procurando um Emprego.


Notas iniciais do capítulo

Hey!

To de volta, ufa... Ser vestibulanda não é fácil, mas enfim, espero que gostem e nos vemos em breve.
Caso alguém se interesse em ler mais histórias sobre o casal BlackWater, é só acessar essa minha outra fic:
https://fanfiction.com.br/historia/697364/Let_Me_Love_You/



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 Dois dias haviam se passado. Hoje era o primeiro dia de Leah como garçonete num restaurante italiano, ela estava tão ansiosa, me fez ir junto com ela comprar roupas e tagarelou sem parar desde que soube que havia sido contratada.

 Ela acordou cedo e foi direto tomar banho, quando voltou ao quarto começou a surtar sem saber qual das várias peças de roupa que ela havia adquirido usar. Eu já não estava agüentando mais, então me levante, a puxei para mim e antes que falasse alguma coisa, tomei sua boca num beijo.

 Ela começou a querer protestar, mas a peguei no colo e a pressionei contra a parede. Quando desci minha boca para seu pescoço ela já estava rendida. Tirei sua toalha e a levei para a cama. Eu estava só de bermuda, que ela rapidamente tirou junto com a cueca. Abocanhei um de seus seios e ela gemeu arranhando minhas costas, sem demora a penetrei e ela gritou. A cama era pequena para nós dois, mas naquela hora estava ótima.

 A cada estocada Leah me arranhava mais e gemia, me deixando louco. Quando fui mais rápido ela gritou e se contorceu, logo chegando ao orgasmo e eu em seguida. Ficamos abraçados do jeito mais confortável que a pequena cama nos permitia.

 -Eu vou ter que tomar outro banho!- reclamou Leah, rocei meu nariz em seu pescoço e ela se contorceu.- Jake!

 -Você estava me deixando louco, Lee!- falei a olhando, ela sorriu.

 -Desculpa, estou nervosa.- falou baixinho, lhe dei um selinho e sorri de lado.

 -Sabe, já que você falou em banho, eu posso te levar pra tomar outro e garanto que você vai sair dele bem relaxada.- sugeri, ela riu.

 -Você é muito safado, Jacob Black!

 -E você gosta, lobinha.- provoquei. Dessa vez foi ela quem me puxou para um beijo e eu não perdi tempo, peguei Leah no colo e a levei para o banheiro.

 

 Uma hora depois Leah estava pronta. Incrível como ela conseguia ficar linda com as roupas mais simples, qualquer coisa ficava perfeito em seu corpo escultural.

 Eu estava fazendo um pequeno café da manhã com panquecas e suco, Leah sorriu e veio me abraçar, ela estava mais calma. Juntos tomamos café e eu a levei para o trabalho, depois fui andar pela cidade a procura de um emprego.

 Depois de mais ou menos uma hora andando por ai acabei encontrando uma oficina, não havia placa, mas resolvi entrar, afinal, não custava nada tentar. O dono era o único funcionário e após uma longa conversa, fui contratado. O Sr. Joseph era um homem de meia idade e muito simpático, fiz questão de começar na mesma hora, ele estava atarefado e não recusou a ajuda extra.

 Não precisei pedir sua ajuda, eu conhecia bem o oficio e tirei tudo de letra. Ele gostou do meu desempenho e conversamos algumas vezes, descobri que ele era casado, porem sua esposa não podia ter filhos. Contei que eu vinha de La Push e que havia chegado na cidade a poucos dias para começar minha vida ao lado da minha namorada, eu não encontrei outra forma de chamar Leah, ele falou que eu era um homem sortudo e concordei com ele.

 Na hora do almoço, sai para comer algo, eu queria ir contar a novidade para Leah, mas fiquei com medo de atrapalhar, então planejei uma surpresa para mais tarde.

 Quando voltei ao trabalho usei o telefone da oficina para avisa Leah de que não poderia ir buscá-la mais tarde, ela não entendeu muito bem minha desculpa, mas consegui disfarçar. Ás 17h eu baixava as portas da oficina e o Sr. Joseph trancava tudo. Depois que nos despedimos fui atrás do que eu precisava o mais rápido possível.

{...}

 

 Pov. Leah:

 Há muito tempo que eu não lembrava como era ser verdadeiramente feliz, sem ter que “manter as aparências” e ter de seguir ordens que eu não queria. Há dois anos que eu via minha vida inútil passar diante dos meus olhos e não havia nada que eu pudesse fazer para mudá-la.

 O engraçado era que eu encontrei a felicidade no lugar mais improvável. Jake era uma pessoa legal, um dos únicos que ainda me suportava na matilha quando era necessário, e também havia passado por muita coisa (não que eu me importasse com a vida daquela sonsa). O inesperado acabou sendo uma das melhores coisas que já me aconteceram.

 Agora eu estava vestindo o avental preto do meu novo emprego, numa cidade ao sul do pais, onde eu dividia a casa com... O que Jake é mesmo? Tecnicamente ele seria meu namorado, mas teoricamente nenhum de nós fez nenhum pedido... Enfim, eu dividia a casa com meu companheiro, que descobri me fazer muito feliz. Ninguém me dava ordens ou me obrigava á algo, eu era dona de mim mesma.

 O dia no restaurante foi ótimo. Pela manhã eu e um cara que também havia sido contratado recebemos as instruções de como tudo funcionava. O horário do restaurante tinha três picos: o café da manhã (o restaurante Italiano possuía uma área dedicada à confeitaria, onde os fregueses podiam comer doces, tomar chá, enquanto lia algum livro da estante ou usava o wifi para se conectar a internet), o almoço e o jantar. Os funcionários também tinham direito a comer qualquer uma das coisas que fosse servida no dia durante seu horário de refeições.

 O meu horário era diurno, eu cuidava principalmente do café da manhã e ajudava no almoço, ás 17h eu já estava liberada. O jantar dependia de uma equipe separada, pois era o horário “nobre” do restaurante.

 Após a orientação, eu e Nick (o outro novato), já fomos ajudar na limpeza e reorganização da confeitaria, o café da manhã estava no fim e tudo agora era preparado para o almoço. Daniel era nosso supervisor e orientador, ficaria disponível para nos ajudar durante esta primeira semana, então ele estava toda hora por perto.

 O trabalho não era nada difícil, eu só tinha que estar atenta aos clientes, equilibrar uns pratos e ajudar na limpeza, fora isso, nada demais, dava até para conversar algumas vezes. Ficava um pouco entediante no fim do almoço, mesmo assim o dia passou bem rápido e me senti satisfeita comigo mesma.

 Fui embora sozinha, Jake havia ligado e disse que não poderia vir, mas não entendi o porquê. O caminho até em casa era rápido, eu estava levando uns doces que haviam sobrado da confeitaria mais cedo, e apesar do dia ter sido um pouco cansativo, eu não podia deixar de me sentir feliz. Finalmente parecia que tudo estava se encaixando na minha vida novamente.

 

 

 Quando cheguei em casa, as cortinas estavam todas fechadas e nenhum som vinha de dentro, achei que Jake houvesse saído, mas quando abri a porta tive uma grande surpresa. O lugar estava iluminado pela luz de diversas velas, que haviam sido espalhadas pelo chão, no centro do cômodo, de modo a imitar um jantar japonês, estava uma mesinha de centro rodeada por almofadas. A mesinha estava arrumada elegantemente para um jantar a dois.

 -Jake?- chamou ela, ainda parada na porta.

 -Surpresa!- exclamou ele, vindo do quarto.

 Quando Jake se aproximou, ele estava com uma expressão radiante no rosto, me pegou no colo, fechando a porta atrás de mim e me beijou com paixão. Quando enfim me pôs de volta no chão eu estava meio zonza.

 -O que é tudo isso?- perguntei confusa.

 -É que eu queria comemorar... Consegui um emprego!- contou ele.

 Boquiaberta e sem palavras, me joguei de volta em seus braços. Ele me abraçou apertado e me girou no ar, soltei gritinhos de alegria.

 -Venha, vamos jantar antes que esfrie.- chamou ele, me puxando para sentar nas almofadas.


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